O ex-deputado federal Jorge Boeira acaba de oficializar sua desfiliação do PP.

Ele fez o comunicado oficial durante reunião da executiva estadual do PP com prefeitos e deputados.

A próxima decisão de Boeira deve ser sua filiação no PSB para encaminhar candidatura a governador.

A saída de Boeira do PP confirmou o que foi projetado aqui na semana passada.

Agora desfiliado do PP, o ex-deputado Boeira deverá participar da reunião estadual da Frente de Esquerda, que acontecerá no dia 16, quinta-feira, em Criciúma.   

 

 

  

A operação realizada hoje pela Polícia Civil em Urussanga, comandada pelo delegado Ulisses Gabriel, teve como alvo principal o grupo político ligado ao prefeito afastado Gustavo Cancelier.

Foram afastados das funções três vereadores, todos ligados ao prefeito afastado - os vereadores Bonetinho, presidente da Câmara, Taliano, vice-presidente, e Fabiano.

Como o presidente e vice da Câmara foram afastados, o primeiro secretário, Beto Cabeludo, assume o comando da Câmara.

Os servidores da prefeitura que foram afastados de suas funções também foram nomeados ou tem relações próximas com Cancelier.

A operação é desdobramento de investigações de irregularidades e ilicitudes que vem sendo encaminhadas desde maio de 2021 no âmbito da fundação municipal de meio ambiente.

Trata-se de mais um duro golpe no grupo político do prefeito Gustavo Cancelier. Nos bastidores já está sendo retomada a discussão sobre a possibilidade de a Câmara de vereadores encaminhar processo de cassação do seu mandato.

Urussanga vai terminar o ano como começou - com polícia na prefeitura.

Mas, desta vez, a polícia civil também fez operação na Câmara de vereadores.

A opertação de hoje cumpriu mandados de busca e apreensão em duas secretarias municipais (agricultura e educação), diretoria de licitações e fundação de meio ambiente, em residências de empresários e servidores publicos, em empresas prestadoras de serviços  e em gabinetes da Câmara de vereadores.  

 

 

Estamos entrando num período delicado, difícil e de final de ano. Agora chegam as festas e confraternização.

Não é que não podem fazer eventos, mas há regras que precisam ser respeitadas. 

O que não pode é fazer evento que reúna aglomeração e agora, fim de ano as festas proliferam.

No fim de semana chamaram atenção festas realizadas em Laguna e Balneário Gaivota, realizadas de uma forma como não podem acontecer. Todo mundo aglomerado e nada de máscaras.

 

 

Por onde andavam os fiscalizadores do Governo do Estado, será que as regras só valem para alguns?

As imagens são impressionantes, parece que é outro mundo. Detalhe que foram eventos privados, com alvarás concedidos pelo município!

Ouça o Editorial completo na íntegra: 

Araranguá, 1988, eleição para prefeito. Histórica.
O que aconteceu naquela eleição, a cidade jamais esquecerá.

Neri Garcia, MDB, funcionario do Banco do Brasil, era o favorito.
Dau Guizzo, PDS, dono do cartório, o adversário.

Nei era tão favorito que Dau, antes de sair candidato, tentou ser vice dele.
Mas, o MDB estava tão seguro que foi com chapa pura.
O vice de Neri foi Paulo Cesar Maciel da Silva, um grande empresário, sócio da maior construtora.

As primeiras pesquisas indicavam vitória de Neri por algo em torno de 2 mil votos de vantagem.
Para a cidade, considerando o colégio eleitoral, uma “goleada".

Neri era o típico “boa gente”. Bem relacionado, simpático, filho que toda mãe queria ter.

Dau, um jovem, 36 anos, filho mais novo do maior político da história da cidade e do Vale. O ex-deputado Afonso Guizzo.
O maior “patrimônio" de Dau era o legado do pai e o sobrenome.

Mas, o que ajudava, também incomodava.
As pesquisas mostraram que o sobrenome Guizzo enfrentava algumas resistências, exatamente pela “continuidade”. Sempre os mesmos.

Entrou em campo o outro grande vencedor daquela eleição. Everaldo João.
Foi o marqueteiro, produtor e chefe da campanha.

Ele concluiu que as áreas de influência de Afonso Ghizzo já estavam naturalmente com Dau. Não precisava usar o sobrenome.
Everaldo decidiu então usar apenas o apelido. Dau. 
E assim foi em todo o material de campanha. 

Guizzo foi usado apenas com os correligionários, à boca pequena.
A vitória consagrou Everaldo.

Mas foi uma eleição disputada casa a casa, voto a voto.
No dia da eleição, a cidade virou praça de guerra.

Na apuração, uma urna de Mato Alto foi anulada. Tinha mais votos do que eleitores cadastrados.

No final, vitória de Dau por apenas 54 votos. Foi 37,63% votos para Dau, 37,39% para Neri.

O MDB passou a ver a urna do Mato Alto como “salvação da lavoura”.

Os emedebistas faziam contas e mais contas, e apostavam tudo que iriam virar a eleição naquela urna.
O pessoal do PDS dizia que a diferença iria aumentar.

Disputa passou a ser feita no judiciário. A cidade parou até a decisão em última instância.
Decisão final: impugnação da urna foi confirmada. Vitoria de Dau sacramentada.

A partir dai, entraram em campo os operadores da pacificação. Era preciso acabar com aquela clima de guerra. A cidade precisava retomar a vida normal.

Mas, quando surgiram sinais de resultado da “operação”, e as primeiras bandeiras brancas eram hasteadas, veio a campanha de out door que foi como jogar álcool na fogueira.

“Desejemos a todos 54 votos de Feliz Natal e Próspero Ano Novo”.

Mais de uma centena de placas em todos os cantos da cidade.
Por onde andasse, encontraria pelo menos uma.

Para o pessoal PDS, apenas uma “brincadeira”. Uma mensagem que consideravam “bem humorada”, aproveitado o fato do momento.

Para todo o MDB, foi uma provocação desrespeitosa. Coisa de quem ao invés pacificação, queria era tripudiar.

A cidade dividiu de vez.

Dias depois, Dau assumiu a governo. Mas não foi para a prefeitura. 
Fez diferente de novo.

Instalou provisoriamente o seu governo no colégio Murialdo, de uma congregação religiosa, o maior da cidade.
Enquanto isso, mandou dedetizar o prédio da prefeitura.

O pessoal do MDB ficou mais indignado ainda. Entendeu que foi mais uma provocação.

Dau aproveitou para determinar limpeza geral, lavação e pintura do prédio.

Um dia qualquer da semana, os trabalhadores estavam lavando as escadarias do Paço. 
Era sujeira de anos. 
Estavam lá empenhados, esfrega e esfrega.
Até que um cidadão contribuinte, passando no outro lado da rua, gritou:

- “Ei, ei, olha aqui ó”.

O pessoal que estava na limpeza queria terminar de uma vez e não estava interessado em qualquer tipo de conversa.
Mas, ele continuou chamando, e de tanto insistir, um deles parou.

- “Fala meu, estamos trabalhando”.
- “Estou vendo, mas não adianta”.
- “Como assim, não adianta? O que não adianta, e por que?”.
- “Não adianta limpar aí fora, a sujeira está lá dentro”.

O cidadão disse o que queria, e seguiu o seu caminho. E a conversa correu a cidade em minutos.
Foi mais lenha jogada na fogueira.
Um aditivo “graúdo" no ambiente de guerra. Que continuou por muito tempo.
Uma eleição que tem capitulo certo (ou capítulos) na história política da cidade e da região.

O PSD não fará amanhã um evento de apresentação de candidatos, será de fechamento de ano, confraternização, mas deverá ter na proporcional, nomes como o deputado Júlio garcia. Ele deve tomar a decisão na virada do ano, mas deve ser candidato à reeleição. Para federal, somente o Ricardo Guidi.

O partido define também a majoritária tem três pré-candidatos: Raimundo Colombo, Napoleão Bernardes e João Rodrigues. O PSD conversa ainda com Gean Loureiro e abre conversas com outros partidos como o MDB. Fez reunião com a bancada e conversou ontem com a executiva do PP. Tanto para o MDB quanto para o PP, o PSD abriu conversa sobre a majoritária. Com o MDB, a conversa parece dar mais liga. Há operadores importantes trabalhando a possibilidade de fazer uma composição.

O MDB que está perdendo Dário Berger. A permanência dele ficou inviabilizada, principalmente depois da entrevista que deu na Som Maior. Antídio Lunelli tem dificuldades para consolidar a candidatura. Por isso, há esta operação de alguns integrantes para fechar com o PSD e com Gean Loureiro, podendo ter o Gean como candidato a governador, Carlos Chiodini de vice e o Raimundo Colombo ao Senado. Para isso, a conversa do PSD precisam avançar com o MDB. Com o PP, a conversa existe, mas é mais difícil. É cada vez mais provável o Esperidião Amin como candidato a governador. 

Na quinta-feira tem a reunião da Frente de Esquerda e a possibilidade de Boeira participar e oficializar a entrada no PSB. Se ele oficializar a saída do PP na segunda-feira, pode participar da reunião de quinta já como pré-candidato a governador.

O processo seletivo para contratar médico-professor para a UFSC de Araranguá é de R$ 5,8 mil, é um terço do que paga Nova Veneza, Forquilhinha, menos de um terço que Criciúma vai pagar a partir de janeiro. Por isso que os processos seletivos dá licitação deserta. qual é médico que vai deixar de trabalhar neste municípios para dar aula em Araranguá para ganhar um terço disso. Está fora da realidade, assim vai continuar faltando professor. Já tem turmas sem aula e se a faculdade não se atualizar, o curso vai correr risco. 

Eu comecei o ano e vou terminar o ano falando da BR 285, da Serra da Rocinha! 

Alertei desde o início que a obra iria parar por falta de verba e políticos daqui nada fizeram, pois bem… a obra parou. 

Foi retomada seis meses depois e agora está andando, mas vai parar de novo porque os recursos são suficientes apenas para até o final de março. 

Essa BR é importante para o crescimento e desenvolvimento do Sul catarinense.

Ouça o áudio completo na íntegra:

O Tribunal Regional Federal decidiu hoje aceitar pedido do Ministério Público Federal e prorrogar as medidas cautelares que mantêm afastado dio cargo o prefeito de Urussanga, Gustavo Cancelier, PP.

O prefeito foi afastado em 20 de maio por decisão da Justiça Federal, atendendo pedido da Polícia Federal e do Ministério Público no âmbito da Operação Benedetta, que apura desvio de recursos federais repressados para a prefeitura de Urussanga.

TRF decidiu por unanimidade aceitar o pedido do MPF e prorrogar as medidas cautelares.

Os advogados do prefeito devem recorrer da decisão de hoje, mas já tem um pedido no Superior Tribunal de Justiça para que seja permitido o retorno ao cargo. 

Como o recesso do judiciário começa nos proximos dias, é provável que o prefeito continue afastado pelo menos até 2022.

 

  

 

O que pode se dar no caso do Morro do Céu? Uma cronologia rápida e resumida, mostra que no mandato do ex-prefeito Anderlei Antonelli (2005-2009), fez a desapropriação da área e criou um parque ambiental.  

A desapropriação foi feita mas não foi paga nem naquele mandato, nem nos outros. Gerou uma ação judicial, o município perdeu  na justiça em todas as instâncias e virou um precatório.

Ao invés de negociar o pagamento, a Prefeitura Municipal decidiu desfazer o negócio… uma decisão unilateral. Em fevereiro, o prefeito Clésio Salvaro encaminhou um projeto de lei e os vereadores aprovaram na Câmara de Vereadores.

Anulando então a desapropriação feita por Antonelli e devolvendo a área aos proprietários que não aceitaram. 

Ouça o áudio completo na íntegra: 

O senador Dário Berger, MDB, fez o ataque mais duro ao comando estadual do partido e sinalizou objetivamente para a possibilidade de se filiar no PSB para ser candidato a governador em 2022.

Ontem, dia do seu aniversário, Berger foi homenaegado pela direção nacional do PSB com um bolo onde estava escrito "Parabéns senador, seja bem vido".

A foto foi publicada nas redes sociais.

Hoje cedo na rádio Som Maior ele disse:

"O cachorro entra na igreja porque a porta está aberta. Pois, se o MDB fechar as portas para minha candidatura ao governo, eu vou para onde as portas estão abertas para mim, e no PSB as portas estão abertas faz tempo", afirmou.

Mais adiante, acrescentou: "Eu fui convidado para entrar no PSB, as coisas estão caminhando, vamos buscar o entendimento".

As afirmações do senador durante toda a entrevista foram sempre duras com a direção do partido. 

Ele disse que está percebendo que está sendo mandado embora do MDB e disparou:

- "O MDB está negando as suas origens. A sua tradição, a sua história e a sua bandeira. Virou um partido clientelista, e corporativista, como jamais vimos outros partidos. Virou uma grande corretora. Vende apoio, vende a sua imagem, vende a sua história. Isso é muito ruim para o MDB e para a democracia. O partido está praticando o que de mais velho existe na politica que é o toma-lá-dá-cá. E eu não posso compartilhar com isso".

O senador fez críticas diretas à direção do partido pela  forma como está sendo conduzido o processo, afirmou que as candidaturas de Antidio Luneli e Celso Maldaner ao governo são "candidaturas denorex" e que estão preparando para vender o MDB para o Governador Moisés. 

- "Está na hora de colocarmos os pingos nos is. As candidaturas do Antidio e do Celso são candidaturas denorex, que parece que é, mas não é. São candidaturas para compor uma chapa majoritária, mas não para ser protagonista principal. Até porque em todas as pesquisas e nas regiões por onde eu passo, as candidaturas deles não exixtem. É traço. Então, entendo que as candidaturas deles são como uma cunha que colocaram para vender o partido. O MDB tem que decidir o que quer. Dentro da atual circunstância e da conjuntura de momento  eu sou o melhor candidato do partido, mas se o MDB não quer que eu seja o candidato, se quiser vender o partido para o Moisés, que me digam na minha cara, porque não vou me submeter a nenhum jogo sujo e rasteiro".

Por fim, o senador Dário garantiu que vai oficiar ao partido que vai esperar uma definição sobre candidatura ao governo do estado até o dia 20. 

A entrevista deixou duas impressões muito evidentes.

Primeira - que o senador está fazendo o caminho de saída.

Segunda - que é candidatísimo ao governo em 2022. Pelo PSB.  

 Abaixo o audio da entrevista que eu e Upiara Boschi fizemos com o senador hoje na rádio Som Maior. 

Estamos indo para o final do ano e deveríamos ter só coisas boas para falar, mas não! 

Agora temos essa história de cortes de verbas federais para as obras em Santa Catarina.

O Ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, disse que o corte são manobras orçamentarias e que não vai cortar nada.

Em condições normais, daríamos o assunto como encerrado. No entanto, se trata de Tarcísio, o mesmo que já deu cinco prazos para a conclusão da BR-285, na Serra da Rocinha. 

Os últimos dos anúncios foi neste ano.

Ele também disse que se precisasse tirar recursos de outro Estado para terminar, ele tiraria. Naquele momento a obra estava parada e só foram retomadas quase meio ano depois. 

Ouça o aúdio completo na íntegra: 

Se for feito um levantamento sobre tudo que falei durante o ano, certamente a BR-828, da Serra da Rocinha, está no topo dos três assuntos mais falados.

Primeiro porque a obra poderia parar por falta de recursos, depois porque acabou parando e depois porque levou seis meses para ser retomada. 

E agora, já sabemos que não há recursos assegurados no orçamento da União em 2022, para conclusão da obra. 

Para caminhar até dezembro, ainda tem, mas após… não!

Ontem (segunda-feira, 6), o Governo Federal cortou via portaria, R$ 40 milhões para rodovias do Estado e já cortou para as federais também. 

Ouça o áudio completo na íntegra: 

Preocupa o corte das verbas do orçamento da União para 2022 nas rodovias de Santa Catarina, inclusive na BR-285 na Serra da Rocinha.

Ouvi dizer que estava resolvido porque o que faltava seria contemplado com as emendas parlamentares, mas isso é uma possibilidade, porque primeiro tem que aprovar as emendas, se o presidente não vetar. Há um caminho longo até garantir os recursos para a BR-285. Os R $10 milhões previstos da União são suficientes. Continua o sinal de alerta para a Serra da Rocinha. 

Um ano e meio depois do fechamento da Serra do Rio do Rastro para fazer o trabalho de contenção das encostas, agora a boa notícia: termina a interdição na quinta-feira. Mas vem a notícia que daqui a  pouco fecha de novo para fazer a obra de recuperação do pavimento. Porque não fazer tudo de uma vez só?
O MDB estava em um clima tenso. O ex-governador Eduardo Moreira até falou na Som Maior que poderia sair um candidato da reunião de hoje, mas foram mantidas as prévias para fevereiro. Em princípio continuam os três pré-candidatos que continuam fazendo mobilização. Se antes disso se entenderem, cancela a prévia. Se foram mantidas, faz as prévias. Na reunião não se falou na filiação do governador Carlos Moisés.
 

Oficialmente, o MDB decidiu na reunião da sua executiva estadual com a bancada de deputados estaduais, agora à tarde, manter as prévias que estão marcadas para o dia  19 de fevereiro.

Em principio, a única possibilidade de não realização de prévias é no caso de  os três candidatos do partido ao governo do estado  (Celso Maldaner, Dário Berger e Antídio Lunelli) cheguem a um entendimento. Os três estavam na reunião.

Dos deputados estaduais, estavam Mauro de Nadal (presidente da Assembléia), Ada de Luca, Valdir Cobalchini e Volnei Weber. 

Durante a reunião foi apresentado o mapa das candidaturas da sigla a deputado estadual e federal, bem como o projeto de mobilização partidária com eventos previstos a partir de 22 de janeiro.

 

O comando do PSDB catarinense ainda aguarda o posicionamento oficial do ex-deputado Gelson Merísio sobre sua candidatutra ao governo em 2022.

Em privado, Merísio tem sinalizado que deve desistir da candidatura, principalmente pela vitória de João Doria nas prévias que definiram o candidato a Presidência da República.

Considerando que a desistência de Merísio é a tendência, começam a ser feitos movimentos no ambiente do partido por outra candidatura ao governo.

Um dos movimentos, com a digital do prefeito Clésio Salvaro, de Criciúma, é na direção do governador Carlos Moisés, ainda sem partido.

Moisés tratou da sua filiação no Podemos e no Republicanos, mas bateu na trave. Principalmente no Podemos.

De outro lado, ele tem dado a entender (e já teria dito em conversas reservadas) que não pretende se filiar no MDB, nem no PP, porque são os maiores partidos do estado, e sua intenção é contar com apoio dos dois na eleição. Seja no primeiro turno, ou no segundo.

A possibilidade de filiação no PSDB teria agradado Moisés.

Para o prefeito Salvaro, a operação também evitaria pressão sobre ele para aceitar a candidatura, que seria inevitável a partir da confirmação a desistência de Merisio.

A propósito, Salvaro deve assumir a presidência estadual do PSDB em abril e coordenará a campanha dos tucanos em 2022.

 

Vamos começar a semana com duas questões em pauta. Primeiro um ponto positivo em Balneário Rincão, com a chegada do Papai Noel. As nossas praias do litoral estão de parabéns.

Mas a sujeira e a poluição continuam! Sábado, 4, houve um mutirão de limpeza no Arroio do Silva e região, por exemplo, e tiraram até sofá dentro do rio Araranguá. 

Isso é um tiro no pé, um gol contra. Mais cedo ou mais tarde, vai se voltar a quem joga a sujeira. Essa água vai para os mares!

A segunda pauta é que o Governo de Santa Catarina vai investir em R$ 10 milhões para construção de um novo batalhão do Corpo de Bombeiros Militar de Criciúma. 

Mas é no mesmo lugar de antes, onde é um local impróprio e apertado. Já foi falado em levar para Avenida Centenário e é pior ainda. Os Bombeiros têm que ir pra um local tipo Via Rápida.

Ouça o áudio completo na íntegra: 

A história vencedora de Manoel Luiz Farias, o Neném do Varandas, não tem apenas começar cedo, trabalhar muito, acreditar nos sonhos, surpreender, superar, vencer crises, ser movido por ousadia e coragem.
Tem muitos casos que fogem ao roteiro tradicional. Como a “guerra contra as garotas”.

Neném tinha aberto o Varandas, década dos anos 90, no centro de Criciúma, ao lado do Banco do Brasil, local estratégico. Movimento ótimo, clientes de A a C.
Como diferencial, era o último a fechar, entrava madrugada adentro.

Isso chamou a atenção. Por várias razões, e interesses.

Numa noite qualquer, parou uma van na frente, desceu um grupo de mulheres, que se espalhou pelo restaurante.
Em princípio, apenas mulheres bonitas, bem arrumadas.
Mas, não demorou muito para ficar evidente que eram “garotas de programa”, enviadas ali para tirar vantagem do sucesso do Varandas.

Neném ficou agoniado.
Ao mesmo tempo em que elas iriam consumir, e fazer consumir, poderiam afugentar boa parte da freguesia.
Além disso, dariam uma “marca” ao local, que ele não queria.
E a partir daí, travou-se uma das suas mais difíceis batalhas.

Neném decidiu barrar a entrada das garotas.
De repente, no meio da noite, saia do balcão, esbaforido, a passos largos, toalha branca no ombro (ou na mão), e ia retirando as garotas.

Veio o movimento de reação.
A “chefe" das garotas acionou advogado.
Era muito conhecida na cidade pela “casa" que mantinha na região do bairro Primeira Linha, onde recebia empresários graúdos e algumas das principais autoridades.

A “empresária da noite" sustentava que a atitude de Neném era preconceituosa e cravada de ilegalidade. 
Como se tratava de local público (aberto a todos), ele não tinha o direito de “selecionar" o acesso.
E agora?

A empresária tinha a seu lado um dos principais advogados da cidade. Que, para servir a sua cliente, sustentou bem a tese sob ponto de vista jurídico.

Mas, o advogado também era amigo do Neném (e cliente do Varandas). Decidiu, por isso, trabalhar por um entendimento.
Começou sustentando aos dois, que é sempre melhor um acordo razoável, ou até um mal acordo, do que uma briga de desdobramentos imprevisíveis, com prejuízos certos para ambos.

De um lado, estava o Neném tentando “blindar” o Varandas, o negócio da sua vida. 
Do outro lado, a empresária da noite, buscando ampliação da área de atuação para as suas "profissionais do sexo".

Teve boletins de ocorrência registrados na polícia, denúncias no Ministério Público, Polícia Militar acionada várias e várias vezes, processos judiciais.

Mas, o advogado insistia (e acreditava) no acordo.

Depois de muito insistir, começou a colocar frente a frente, no seu escritório, Neném e a empresária da noite.
A primeira conversa foi para cada um colocar o que estava entalado na garganta. 
Tipo lavação de roupa suja. 
Cada um disse tudo o que queria e pensava.
Nenhum sinal de acordo. Mas, era o previsto.
O objetivo era “quebrar gelo”.

A partir da segunda reunião, começaram a conversar.

Ela: “Mas Neném, eu que levo clientes pra ti, eu preciso trabalhar e colocar a meninas pra trabalhar, estás ganhando dinheiro nas minhas costas, deverias me agradecer”.

Ele: “Não, não. Não é assim. O restaurante tem um nome, uma marca, eu construí um nome, minha família está lá dentro”.

Ela: “O teu restaurante é o único no mundo que tem garotas de programa jantando numa mesa, e ao lado tem famílias, com pais e filhos também jantando, e todos convivendo sem problema nenhum”.

Ele: “Vocês podem ir lá jantar, não tem problema, o que vocês não podem é acertar programa no meu restaurante. Faça isso lá fora. Não posso proibir que vocês entrem para jantar, mas não posso admitir que namorem ali e acertem os programas ali. Isso causa constrangimento. O casal ou a família que vê isso, nunca mais vai volta”.

Ela: “Aponte uma situação de constrangimento que tenha sido criada por uma das meninas que vão lá”.

Ele: “Os clientes quando reclamam, reclamam pra mim. Mas, muitos simplesmente vão, não voltam mais, e lá fora falam para amigos e parentes, e isso vai minando minha freguesia”.

Conversas e conversas, mas sem fumaça branca.
Nenhuma perspectiva de acordo.
E quase todas as noites, o Neném ficava “espantando" as garotas.

Até que um dia, Neném sugeriu: “faz um local pra ti, aqui no centro, que seja até mais reservado”.
E deu-se a luz.
A empresária alugou um imóvel também na área central, próximo do Varandas, e se deu muito bem.
E o Neném consolidou seu restaurante.

Manoel Luís Farias, o Neném do Varandas, que viveu 64 anos, e deixou muitas histórias para se contar.

O jornalista e colunista Upiara Boschi, da rádio Som Maior, costuma dizer que uma entrevista com Eduardo Moreira nunca passa em branco. Sempre gera "notas" para as colunas de politica, e muitas "manchetes". Hoje,  isso se confirmou.

Eduardo Moreira, agora diretor do BRDE, deu entrevista no estúdio da Som Maior e fez declarações fortes, que já estão gerando "notas" e devem produzir desdobramentos políticos.

Ele admitiu que o MDB pode ser vice do governador Carlos Moisés na eleição de 2022, no caso de Moisés se filiar em outro partido, desde que não seja o PP.

Mas, também afirmou que apoia a filiação de Moisés ao MDB para encaminhar a sua candidatura a reeleição.

Aproveitou para reclamar do comando do partido no estado, que, no seu entendimento, não está conduzindo bem o processo para definição do candidato a governador.

Por causa disso, inclusive, ele cogitou que os deputados estaduais podem não participar da reunião da executiva, na segunda feira, em Florianópolis.

Do BRDE, Eduardo Moreira destacou que a região sul é a que tem menor volume de operações com o banco em Santa Catarina.

As eleições estão chegando e com ela, as grandes campanhas. A discussão do voto regional para fortalecer e representar a política da cidade/região.

Votar e ajudar a eleger o candidato de outras regiões a fortalece, deixando mais frágil onde vivemos. Faz sentido!

Onde há maior representação da nossa localidade, maior a possibilidade do governo em olhar para a nossa cidade.

E, uma coisa é certa: os deputados unidos pelas regiões deveriam se reunir para tratar de pautas de consensos e definir novos encaminhamentos do que está pendente.  

Sempre que eles se unem, é gol de vitória! Um deles, o mais recente, é o Centro de Inovação em Criciúma. 

Ouça o áudio completo na íntegra: 
 

O ex-deputado estadual Cleiton Salvaro definiu agora à noite sacramentar sua saída do PSDB e filiação no PL.

Ato de filiação foi marcado para o dia 9, quinta-feira, com a presença do senador Jorginho Mello, presidente estadual do PL e candidato a governador.

O empresário Henrique Salvaro, tio de Cleiton, participou da tomada de decisão e estará no ato de filiação.

Cleiton confirmou também que apoairá a candidatura do ex-prefeito Márcio Búrigo a deputado estadual.  

 

O deputado federal Daniel Freitas tem a  intenção de seguir o caminho de Jair Bolsonaro e ir para o PL. Tem a  intenção de conversar com o presidente e com Jorginho Mello. É por aí que ele deve solidificar a sua decisão.

Sempre ligado ao Bolsonarismo, vem de uma eleição consagradora em 2018. Um campeão de votos.

Há reações que estão se consolidando. Pelo que ouço e recebo, estas reações na região Sul do estado de sua filiação no PL não estão sendo superadas, a não ser que o Jorginho Mello diga que tem que ser. Mas será que ele vai fazer isso? Daqui a pouco ganha um candidato  e perde outro, não é uma situação fácil de resolver. Talvez se torne mais fácil de se resolver com ele indo para o PP, mas será que o Jorginho vai estar com o PP? É cada vez mais difícil. Isso deve se revolver em dez dias.

O secretário de Estado da Infraestrutura, Thiago Vieira, me afirmou que nos próximos dez dias, se o governador Carlos Moisés não vir à região, ele virá para lançar as obras da duplicação da rodovia Criciúma/Cocal do Sul/Urussanga e a última etapa do Anel Viário de Criciúma. Antes do dia 15 de dezembro o assunto estará resolvido.