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Por João Nassif 22/11/2017 - 14:05 Atualizado em 22/11/2017 - 15:00

Das seis Confederações que compõe a estrutura da FIFA a Oceania é que teve o número menor de países participantes de uma Copa do Mundo.

Dos seus atuais 11 filiados apenas a Nova Zelândia disputou a fase final de dois Mundiais. O primeiro foi em 1982 na Espanha quando pelo sorteio caiu no grupo da seleção brasileira e o segundo em 2010 na África do Sul. Nesta Copa a Nova Zelândia foi eliminada invicta na primeira fase com três empates contra a Eslováquia, Itália e Paraguai.

Nova Zelânida na Copa de 1982 (WordPress.com)

A Nova Zelândia jogou no total seis partidas nas Copa que disputou. Não venceu nenhuma, empatou três e foi derrotada nas outras três.

A Austrália, país que geograficamente pertence ao continente da Oceania a partir das eliminatórias para a Copa do Mundo de 2010 passou a fazer parte da Confederação Asiática de Futebol. 

Depois de derrotar Honduras na repescagem intercontinental a seleção australiana disputará pela quinta vez a fase final de uma Copa do Mundo na Rússia em 2018.

Foi eliminada na primeira fase em 1974 na Alemanha, em 2010 na África do Sul e em 2014 aqui no Brasil. Em 2006 na Alemanha conseguiu ultrapassar a fase de grupos e foi eliminada nas oitavas de final pela Itália.

A Austrália disputou 13 jogos em todas as Copas com duas vitórias, três empates e oito derrotas.

 

Por João Nassif 22/11/2017 - 08:35

Depois de passar dois anos jogando na elite do futebol brasileiro o Criciúma retornou à série B em 2015 e de lá para 2017 oscilou suas campanhas com poucas perspectivas de acesso. É normal que quando começa a competição sempre existe a esperança de retorno que acaba caindo por terra pela falta de um planejamento mais consistente e profissional.

O campeonato de 2016 foi o que apresentou melhor rendimento, pois foi mantido o técnico e o Criciúma terminou na oitava colocação a sete pontos do G-4. Roberto Cavalo que havia assumido no final de 2015 quando houve a mudança na direção do clube fez uma série B consistente e só não foi mais longe pela falta de recursos para qualificação do elenco.

Presidente Jaime Dal Farra (Foto: Criciúma EC)

Em 2015 o Criciúma terminou a série B na 12ª colocação com 49 pontos, 16 atrás do quarto colocado, posição parecida com a atual. Faltando apenas uma rodada o Criciúma atingiu 48 pontos em 12ª lugar que poderá ser mantido em caso de um simples empate em Pelotas na partida final.

Os números comprovam a oscilação das campanhas, mas são definitivos por não deixarem qualquer margem de possibilidade de acesso.

As perspectivas não são otimistas pelo discurso do presidente que sempre frisa a dificuldade financeira que pelo teto salarial divulgado impossibilita investir em qualidade. Existe o risco do clube ficar refém de empresários pela inexperiência do comando do futebol. Empresários que já estão sugerindo técnicos para 2018. 

Nos próximos dias saberemos qual o verdadeiro objetivo do presidente para a próxima temporada.
 

Por João Nassif 21/11/2017 - 14:25 Atualizado em 22/11/2017 - 15:35

As repescagens em eliminatórias servem para complementações das seleções que irão participar das Copas do Mundo.

Esperanças e sonhos são sentimentos que se misturam nos países que almejam a classificação que se confirmada levam ao delírio torcedores, imprensa e toda a população da seleção vencedora.

Peruanos em festa pela classificação para o Mundial-2018 (Foto: globoesporte.com)

O último país classificado para o Mundial-2018 que será disputado na Rússia foi o Peru, treinado pelo argentino Ricardo Gareca que derrotou a Nova Zelândia na repescagem intercontinental. 

A vitória peruana foi por 2x0 e agora você ouvirá o primeiro gol do jogo marcado por Jefferson Farfán e narrado por um locutor chileno.

 

Por João Nassif 20/11/2017 - 15:45 Atualizado em 22/11/2017 - 15:00

Nas 20 edições das Copas do Mundo disputadas até agora foram realizados 836 jogos com a marcação de 2.379 gols. A média é de 2,85 gols por jogo.

A Alemanha foi a seleção que mais jogou, nos 18 Mundiais que disputou 106 jogos e marcou 224 gols tendo também o ataque mais positivo da história. Sua média de gols é de 2,11 gols por jogo.

A seleção brasileira disputou todas as 20 Copas, realizou 104 jogos marcou 221 gols atingindo a média de 2,13 gols por jogo.

Copa do Mundo na Suíça (Imagem: futbox.com)

O Mundial com a melhor média de gols foi o de 1954 na Suíça, em 26 jogos foram marcados 141 gols o que dá 5,4 gols por jogo de média.

O de pior média de gols foi o de 1990 na Itália, em 52 jogos foram marcados apenas 115 gols com média de 2,21 gols por jogo.

Em números absolutos as Copas do Mundo de 1998 na França e a de 2014 no Brasil foram as que tiveram o maior número de gols marcados, 171, ambas em 64 jogos com média de 2,67 gols por jogo.

 

Por João Nassif 19/11/2017 - 17:05

Há muitos anos o então presidente da comissão de arbitragem da CBF, Armando Marques, classificou o árbitro Héber Roberto Lopes de arrogante e nariz empinado e o colocou na geladeira por erros clamorosos cometidos no campeonato brasileiro.

O árbitro paranaense que hoje é contratado pela Federação Catarinense tem um histórico horroroso no futebol brasileiro e deve ser o que mais ficou fora das escalas em todos os tempos. Seu currículo tem uma invejável coleção de absurdos cometidos com o apito na boca.

Héber Roberto Lopes (Foto: Futebol Bahiano)

Se ficar aqui enumerando os erros, alguns fatais para os clubes prejudicados, a coleção demoraria a ter fim. O último ocorrido na penúltima rodada do campeonato da série B é outro imperdoável. A anulação de um gol do Goiás quando o jogo contra o Internacional estava empatado é de uma ousadia própria de quem tem a benção dos dirigentes da CBF para continuar apitando pela impunidade que faz parte do modus operandi que impera no país.

Pior é que interpelado após o jogo pelo técnico do Goiás disse que pediria desculpas pelo erro cometido. A sorte do Goiás é que o descenso estava definido e o time já havia escapado do rebaixamento.

Por isso peço encarecidamente ao Rubinho Angelotti, presidente da Federação Catarinense, que rompa o contrato com este elemento, caso contrário poderemos ter um campeonato estadual manchado em sua credibilidade. 
 

Por João Nassif 19/11/2017 - 14:20 Atualizado em 22/11/2017 - 14:59

As eliminatórias funcionam como uma pré-copa, pois define os países que irão disputar a fase final da Copa do Mundo.

Atualmente são 32 seleções divididas na primeira fase em oito grupos de quatro passando para as oitavas de final as duas melhores colocadas em cada grupo.

O sorteio é feito em dezembro do ano anterior à Copa e a FIFA estabeleceu como critério a obediência ao ranking de seleções da entidade. No próximo dia 1º será realizado o sorteio e as 32 seleções serão colocadas em quatro potes para definição dos grupos que farão parte da primeira fase do Mundial-2018.

Alemanha 1ª colocada no ranking da FIFA

No pote 1 estarão os cabeças de chave, pela ordem do ranking, Alemanha, Brasil, Portugal, Argentina, Bélgica, Polônia, França e Rússia que mesmo não fazendo parte da elite do futebol mundial, como anfitriã será cabeça de chave.

No pote 2, obedecendo a colocação no ranking estarão Espanha, Suíça, Peru, Inglaterra, Colômbia, México, Uruguai e Croácia.

Ficarão no pote 3, Dinamarca, Suécia, Islândia, Costa Rica, Tunísia, Egito, Senegal, Irã.

E no pote 4 as classificadas em piores posições no ranking, Marrocos, Sérvia, Nigéria, Austrália, Japão, Panamá, Coréia do Sul e Arábia Saudita. 

 

Por João Nassif 19/11/2017 - 07:25

Numa tarde/noite de sábado chuvosa em Criciúma o jogo no Heriberto Hülse que se anunciava decisivo para o Ceará, mesmo antes de seu início se transformou num simples amistoso. Com o encerramento dos jogos da tarde o time cearense confirmou o acesso e foi à campo apenas para cumprir tabela. E se comportou como tal.

O Criciúma com Grizzo no comando interino apresentou novidades com alguns garotos ganhando oportunidade, mas foi novamente sofrível em se tratando de qualidade e apesar da entrega de muitos não conseguiu jogar o mínimo para ganhar o jogo contra um time anestesiado pelo sentimento de missão cumprida.

O gol do Criciúma, como sempre, foi resultado de uma bola parada e o Ceará marcou num contra-ataque, aliás no único lance em que verdadeiramente buscou o gol. 

Além do fraco futebol a noite ficou marcada pela falta de público que não fosse a boa presença do torcedor do Vozão seria o pior da história do Heriberto Hülse em jogos oficiais. Torcedores que vivem outra temporada frustrante sem esperanças de um futuro diferente.

Lance do jogo Criciúma x Ceará (Foto: Fernando Ribeiro/Criciúma EC)

Alguns extrapolaram nesta frustração com ataques verbais à três jogadores numa manifestação absolutamente sem sentido que machucou os atingidos e que coloca em dúvida a continuidade destes atletas no clube. 

São jogadores com contrato, o goleiro Luís ídolo da maioria dos torcedores não merece o carimbo de mercenário, Diego Giaretta faz o que pode improvisado numa lateral e o volante Barreto, prata da casa, pode cometer alguns excessos, mas sempre mostrou dedicação quando entra em campo.

O incidente após o jogo no pátio do estacionamento do Heriberto Hülse, num bate-boca flagrado pelo Jotha Del Fabro, entre o presidente e um torcedor mostra um dos motivos que afugentam as pessoas do estádio.

A falta de planejamento que é a marca desta gestão faz do Criciúma um time comum e os resultados são apenas consequência da forma como o futebol está sendo administrado. 
 

Por João Nassif 18/11/2017 - 19:26 Atualizado em 22/11/2017 - 14:59

Em 1998 foi disputada a 16ª edição da Copa do Mundo e a França foi o país anfitrião. Pela primeira vez o torneio teve a participação de 32 seleções.

O formato do Mundial com 32 seleções perdura até hoje, mas a FIFA sinalizou que a partir de 2026 a Copa do Mundo será disputada por 48 seleções.

Ao longo da história a FIFA foi moldando os regulamentos de acordo com o número de filiados distribuídos pelos continentes e sob a tutela das Confederações que compõe a estrutura da entidade que comanda o futebol mundial.

São seis Confederações a saber:

UEFA – União Europeia de Futebol com 55 países filiados.

CONMEBOL – Confederação Sul-Americana com 10 países filiados.

CONCACAF – Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe com 35 países filiados.

AFC – Confederação de Futebol da Ásia com 45 países filiados.

CAF – Confederação Africana de Futebol com 53 países filiados.

OCEANIA – Confederação de Futebol da Oceania com 11 países filiados.

São, portanto 209 países que hoje compõe o conjunto de Federações espalhadas pelo planeta. Todos à exceção da Rússia, país sede disputaram as eliminatórias para o Mundial-2018.

 

Por João Nassif 17/11/2017 - 14:17 Atualizado em 22/11/2017 - 14:59

O Mundial de Futebol em 1958 foi o sexto disputado na história. A fase final teve a Suécia como pais anfitrião e a participação de 16 seleções de acordo com o padrão imposto pela FIFA. 

O regulamento dividia as 16 seleções em quatro chaves com os dois primeiros passando para as quartas de final. Somente os vencedores seguiriam adiante até a partida final.

Este formato durou até a Copa do Mundo de 1970 disputado no México.

Para os Mundiais de 1974 e 1978 disputados na Alemanha Ocidental e na Argentina, respectivamente, ainda com 16 participantes a primeira fase continuou da mesma forma que as edições anteriores.

Seleção argentina no Mundial de 1978 (Foto: Globo.com)

Quatro grupos de quatro seleções com a classificação das duas primeiras.

A mudança foi que as oito classificadas seriam distribuídas em apenas dois grupos com quatro seleções e somente as primeiras colocadas disputariam a decisão. Alemanha e Holanda fizeram a partida final em 1974 e em 1978 o confronto foi entre Argentina e Holanda.

Depois da Copa do Mundo de 1978 a FIFA promoveu nova alteração no formato de disputada aumentando para 24 o número de seleções participantes.

Amanhã falo deste novo regulamento e de nova mudança ocorrida a partir de 1998.

 

Por João Nassif 16/11/2017 - 14:10 Atualizado em 22/11/2017 - 14:58

O primeiro Mundial de Futebol em 1930 foi disputado por apenas 13 seleções, pois muitos países não aceitaram o convite feito por Jules Rimet, presidente da entidade.

A FIFA decidiu que os próximos Mundiais seriam disputado por 16 países.  

O segundo em 1934 na Itália, contou com 16 seleções e pela primeira vez foram disputadas partidas eliminatórias com desistência de vários países inscritos. 

O terceiro em 1938 foi disputado na França por 15 seleções e também teve vários países que apesar de inscritos não jogaram as eliminatórias pré-copa. A Áustria que havia se classificado não participou, pois havia sido anexada pela Alemanha de Hitler.

O quarto Mundial disputado no Brasil em 1950 voltou a contar com apenas 13 seleções, pois Escócia, Turquia e Índia que passaram pelas eliminatórias resolveram não participar.

Uruguai bi-campeão mundial em 1950 (Foto: Mochilero.tur.br)

A quinta Copa do Mundo em 1954 na Suíça foi novamente disputado por 16 seleções e a brasileira pela primeira vez disputou jogos eliminatórios. Enfrentou e derrotou duas vezes a seleção do Chile.

A partir do Mundial de 1958 a FIFA estabeleceu um padrão com as 16 seleções divididas em quatro chaves com os dois primeiros passando para as quartas de final. Somente os vencedores seguiriam adiante até a partida final.

Amanhã vou descrever o formato e a participações a partir da Copa do Mundo de 1958.

 

Por João Nassif 15/11/2017 - 22:19 Atualizado em 22/11/2017 - 16:14

A seleção brasileira teve dificuldades para superar as eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 1994 nos Estados Unidos.

Numa chave com outras quatro seleções jogando em turno e returno o Brasil jogou as primeiras quatro partidas fora de casa vencendo somente a Venezuela. Empatou com Equador e Uruguai e foi derrotado pela Bolívia. Neste jogo a seleção brasileira foi derrotada pela primeira vez em toda história das eliminatórias.

O Brasil venceu em casa todos os jogos do returno. A reação começou com vitória sobre o Equador e na sequencia uma goleada por 6x0 em cima da Bolívia. Depois vitórias contra Venezuela e Uruguai.

Raí depois do gol contra a Bolívia em 1993 (Foto: Diário de Pernambuco)

A vitória sobre os bolivianos no Recife começou com um gol de Raí, então capitão da seleção.

O gol foi narrado desta forma por Galvão Bueno da Rede Globo. 

 

Por João Nassif 15/11/2017 - 10:25

O discurso dado pelo diretor de futebol do Criciúma Emerson Almeida deixa em alerta toda comunidade do futebol de Criciúma e região.

Deverá ser efetivado como diretor executivo e ontem após o empate contra o vice lanterna do campeonato falou como tal já definindo alguns conceitos para a temporada 2018.

Antes anunciou a saída do técnico Beto Campos que foi antecipada por novamente não ter conseguido vencer um time já rebaixado.

Seguiu dizendo, por exemplo, que haverá dispensas após o dia 24, data do encerramento da série B e que a avaliação do elenco será feita pelo novo técnico que deverá ser contratado até o final deste mês. 
Quem irá decidir sobre os integrantes da barca, o clube ou o técnico?

Sobre o preparador físico, Márcio Correa ficará ou não? O Criciúma tem intensão da continuidade, mas dependerá do novo técnico que poderá exigir seu preparador de confiança.

O Emerson disse também que se julga preparado para o cargo, pois trabalhou com vários executivos e fez curso de gestão de futebol na CBF. Será suficiente para encarar um cargo que hoje é fundamental na montagem de uma equipe de trabalho num clube com ambições? Tem relacionamento, conhece jogadores, sabe onde prospectar qualidade com orçamento curto? 

Diretor Emerson Almeida (Foto: Globo Esporte)

Ficará nas mãos de empresários, inclusive de alguns que sempre estão rondando o CT? Como já é funcionário do clube ficará no cargo somente para não carregar ainda mais a folha mensal de pagamentos com a contratação de um especialista?

Faço todos estes questionamentos, pois entendo que o Criciúma com um investimento modesto pelas palavras do próprio presidente teria que ser mais ousado se realmente desejasse retomar a hegemonia em Santa Catarina e buscar o acesso para a série A em 2019.

Não vejo no Jaime Dal Farra, pela limitação financeira e no Emerson Almeida pela inexperiência uma dupla que possa fazer em 2018 um Criciúma diferente desta temporada.  
 

Por João Nassif 14/11/2017 - 19:25 Atualizado em 22/11/2017 - 14:58

No Mundial de 1994 disputado nos Estados Unidos, Alemanha e Espanha caíram pelo sorteio no grupo C, portanto se enfrentaram na primeira fase.

A Alemanha já era tricampeã mundial e a Espanha ainda corria atrás de seu primeiro título que somente viria em 2010 na África do Sul.

Espanha em 1994 (Foto: Efeito Fúria)

Em 1994 o confronto entre as duas seleções europeias teve como palco o Soldier Fields em Chicago perante mais de 63 mil espectadores no dia 21 de junho.

A partida terminou empatada em 1x1 sendo que o gol que abriu a contagem foi marcado pelo espanhol Goikoetxea aos 14 minutos do primeiro tempo. 

A narração deste gol você ouvirá agora na narração de Luiz Carlos Jr.

 

Por João Nassif 13/11/2017 - 14:28 Atualizado em 22/11/2017 - 14:58

Estou em plena contagem regressiva para o Mundial-2018 e o assunto de hoje é eliminatórias sul-americanas.

A seleção brasileira que participou de todos Mundiais já realizados disputou apenas 12 edições das eliminatórias sul-americanas.

Foi convidado para disputar a primeira Copa em 1930, se classificou nas duas seguintes por desistência dos adversários e foi anfitrião no Mundial de 1950, o quarto na história. 

A primeira participação foi para a V Copa do Mundo de 1954 na Suíça e a classificação foi conquistada com duas vitórias sobre o Chile.

Seleção brasileira nas eliminatórias de 1954
Em pé da esq. para a dir.: Djalma Santos, Brandãozinho, Pinheiro, Nílton Santos, Veludo, Bauer
Agachados: Julinho, Humberto, Baltazar, Didi, Rodrigues (Foto: Gazeta Esportiva) 

Como campeão dos Mundiais anteriores não disputou eliminatórias para a Copa de 1962, 1966, 1974 e 1998. Pela alteração do regulamento da FIFA, mesmo tendo sido campeão em 2002 teve que jogar as eliminatórias para a Copa do Mundo de 2006 na Alemanha. A partir de 2002 os campeões devem obrigatoriamente disputar as eliminatórias para o Mundial seguinte. 

No total a seleção brasileira disputou 110 jogos valendo vaga para a fase final das Copas do Mundo com 68 vitórias, 30 empates e apenas 12 derrotas. Marcou 240 gols e sofreu 70.

O Brasil jamais perdeu um jogo valendo pelas eliminatórias contra a Colômbia em 12 jogos, contra o Peru em 11 e contra a Venezuela em 16 partidas.

 

Por João Nassif 13/11/2017 - 08:05

Thiago Ávila*

Capacete especial, nome estampado na logo da Martini, festa na arquibancada lotada de Interlagos, lágrimas na Williams... Foi isso que aconteceu na despedida de Felipe Massa da F1 ano passado. É... essa despedida foi em vão quando Nico Rosberg anunciou sua aposentadoria logo após o título. Com Bottas substituindo o alemão, não sobrou opções para a equipe de Grove a não ser trazer o brasileiro de volta.

Mas dessa vez a despedida, que não teve nada de tão especial, vai resultar em sua aposentadoria definitiva na categoria – pelo menos é o que se espera – e já na próxima corrida poderemos ver Robert Kubica em ação pela primeira vez desde 2010. E esse adeus foi mais gostoso que o da primeira vez, fez sua melhor corrida no ano.

Felipe Massa (Foto: Motorsport.com)

O final de semana começou parecendo que veríamos mais um ano de hegemonia das Mercedes na pista brasileira, com domínio total sobre os treinos livres. Mas o que não acontecia há mais de um ano tinha que acontecer no Brasil, Hamilton erra na curva do Laranjinha e bate o carro na primeira volta do Q1. Hamilton largando em último e Valtteri Bottas fazendo a pole, Vettel fica em segundo.

Logo na largada, Vettel assume a ponta e põe o finlandês pra comer poeira. No fim do pelotão, Hamilton dá show e vai ultrapassando um por um como se estivesse na janela de um ônibus dando tchau para os pedestres. Massa também vinha bem, brigando por posições com Pérez e Alonso.

Vettel conquista sua terceira vitória em Interlagos, a primeira da Ferrari desde 2008, com Bottas foi o segundo. Hamilton ainda brigou com Raikkonen pela última vitória no pódio, mas ficou no quase.

Massa foi o sétimo, perdendo apenas para as Ferraris, Mercedes e Red Bulls

O resultado garante alemão da Ferrari na segunda posição do campeonato e o finlandês da Mercedes com a corda no pescoço, realmente não era nada de se esperar de um substituto de Rosberg, uma segunda metade medíocre.

Felipe Massa fez muito pela Formula 1. Quase foi campeão em 2008, um dos principais responsáveis por colocar a Williams no patamar das cinco melhores equipes. Não conquistou as glórias que o torcedor brasileiro tanto deseja, mas deve ser respeitado pela carreira de muito sucesso, não é qualquer um que consegue correr numa categoria dessas por 15 anos. 

Obrigado, Felipe.

*Estudante de jornalismo na PUCRS
 

Por João Nassif 12/11/2017 - 16:15

24 anos, cinco temporadas na principal categoria da Moto Velocidade, quatro títulos mundiais. Esse é Marc Márquez, o ídolo da geração pós-Rossi.

A temporada 2017 começou com um reflexo de 2016, Maverick Viñales, o Mavecão, fez uma bela estreia pela Suzuki e conseguiu uma vaga na fortíssima Yamaha. Com três vitórias nas primeiras cinco corridas, o espanhol se figurou como um dos favoritos ao título. 

Sua estrela parou de brilhar depois de um péssimo desempenho na Catalunha, e dali começou o renascimento da Ducati de Andrea Dovizioso. O experiente italiano de 31 anos venceu duas corridas seguidas e assumiu a liderança do campeonato com quatro pontos de diferença para Viñales.

Mas foi na Alemanha que começou a reação do até então tricampeão Marc Márquez. Depois de fazer uma corrida sólida, manter a primeira posição até o final e ver seus adversários chegarem mais atrás, o piloto da Honda assumiu a liderança do campeonato. Após duas vitórias consecutivas e disparar na frente, na Áustria Márquez sentiu o gosto amargo da vitória escapando no final e um novo rival surge: Dovizioso.

A partir dali, só deu Márquez e Dovi, uma briga intensa pela liderança do campeonato, foram três vitórias para o italiano contra duas do espanhol. Até chegar na Austrália, onde Andrea tem problemas na largada e termina em 13º, o #93 faz sua parte e chega na frente. Dovi conquista uma vitória na Malásia e deixa a decisão para a corrida de Valencia, 21 pontos separam os dois.

Tetra campeão Marc Márquez (Foto: SporTV)

Última corrida do campeonato. Para Dovizioso tirar o título de Márquez, precisava vencer e torcer para que o espanhol terminasse abaixo do 11º lugar, algo muito improvável. Para piorar, o piloto da Honda fez a pole, enquanto a Ducati teve que se contentar com um nono lugar no grid.

Dovi faz uma largada sensacional e pula pra quinto, mas seu companheiro Jorge Lorenzo fecha a frente dele e não o deixa passar por 22 voltas, desrespeitando às ordens da equipe. O italiano se vê com esperanças quando Márquez erra na curva e Lorenzo cai da moto, mas dura pouco, já que abandona a prova em seguida. O novo tetracampeão mundial ainda consegue terminar a corrida em terceiro e vai pra comemoração.

Realmente... O ano de 2017 foi sensacional pra quem gosta de esportes a motor.

Valeu, Márquez e Dovi!

Por Thiago Ávila, estudante de jornalismo na PUCRS

Por João Nassif 12/11/2017 - 09:54 Atualizado em 22/11/2017 - 14:57

Uma Copa do Mundo começa alguns anos antes com a disputa das eliminatórias que são divididas por continentes com vagas estabelecidas para a fase final que normalmente é jogada em um único país sede. A exceção foi na edição de 2002 quando Japão e Coréia do Sul foram os países anfitriões. 

Um total de 209 países participaram das eliminatórias para o Mundial-2018.
Para a fase final da Copa do Mundo de 2018 na Rússia o país sede tinha participação garantida enquanto as outras 31 vagas foram divididas da seguinte forma:

Mapa das Confederações 

1)    ÁFRICA – 05 vagas diretas.

2)    ÁSIA – 04 vagas diretas e um quinto país tendo que disputar repescagem com uma seleção da CONCACAF (Confederação da América do Norte, Central e do Caribe).

3)    EUROPA – 09 vagas diretas e mais quatro disputadas numa repescagem pelos oito melhores classificados da primeira fase.

4)    CONCACAF – 03 vagas diretas e um quarto país tendo que disputar repescagem com uma seleção asiática.

5)    OCEANIA – Um país classificado para disputar repescagem contra uma seleção da América do Sul.

6)    AMÉRICA DO SUL – 04 vagas diretas e um quinto país tendo que disputar repescagem com uma seleção da Oceania.  

 

Por João Nassif 11/11/2017 - 14:40 Atualizado em 22/11/2017 - 14:57

A seleção brasileira classificada com larga antecedência para o Mundial de 2018 fez nesta sua campanha inédita várias vítimas, principalmente seus mais tradicionais adversários. 

Venceu o time de Lionel Messi por 3x0 jogando no Mineirão em Belo Horizonte e conseguiu um resultado fantástico sobre o Uruguai em pleno Estádio Centenário em Montevideo.

A goleada por 4x1 foi de virada com uma atuação de luxo do volante Paulinho, talismã do técnico nesta campanha vitoriosa. Paulinho marcou três gols consolidando a virada.

Comemoração de gol no Estádio Centenário ( Foto: UOL Esporte)

O outro gol brasileiro, o terceiro na goleada foi marcado por Neymar e seguramente um dos gols mais bonitos de toda eliminatórias.

Foi narrado em diversos idiomas por locutores de várias partes do planeta e você ouvirá agora com toda fleugma britânica esta obra prima assinada pelo principal jogador da seleção brasileira. 

 

Por João Nassif 11/11/2017 - 07:50 Atualizado em 11/11/2017 - 07:52

O Criciúma em Natal foi o retrato do Criciúma na temporada. 

Contra o ABC, lanterna e virtualmente rebaixado o time foi impotente e só não foi goleado pela falta de qualidade do time potiguar que fez um segundo tempo suficiente para vencer um jogo que em caso de derrota o colocaria matematicamente na série C.

A situação poderia estar bem pior não fosse algumas vitórias conquistadas muito mais por erros gritantes dos adversários do que pela qualidade dos jogadores e do próprio time que nunca deu a confiança de um campeonato sem sobressaltos. 

"" Quero minha dignidade de volta"

Tudo pela falta de um planejamento consistente, pela troca de técnicos e diretores de futebol, pelas contratações sem resultado, enfim uma série de equívocos que marcaram a temporada que vai chegando ao fim de forma melancólica.

Não tenho vontade e muito menos poder para projetar um 2018 diferente. Tenho apenas a convicção que os responsáveis devem rever seus conceitos e procurar uma nova maneira de fazer futebol e devolver o respeito ao clube perdido nos últimos anos.

E que os torcedores continuem fora das arquibancadas do Heriberto Hülse, como vem acontecendo neste campeonato, até que sintam disposição e vontade dos dirigentes em formar um time que faça a torcida lembrar o refrão criado por Carlinhos Lacombe: “Criciúma! Criciúma! Nosso Clube de Amor, Alma, Garra e Coração!"      
 

Por João Nassif 10/11/2017 - 14:55

A seleção brasileira passou em primeiro lugar em sua chave na fase inicial da Copa do Mundo na Espanha em 1982.

Venceu a União Soviética na estreia por 2x1, derrotou a Escócia por 4x1 no segundo jogo e fechou a fase goleando pro 4x0 a Nova Zelândia.

Pelo regulamento se classificaram 12 seleções que foram divididas em quatro chaves com três seleções em cada uma sendo que somente o primeiro colocado seguiria adiante no Mundial.

Os adversários do Brasil na segunda fase da Copa foram Argentina e Itália.

Eder cobrando a falta que resultou no gol de Zico contra a Argentina em 1982 (Foto: anotando fútbol)

O primeiro jogo da seleção brasileira foi contra a Argentina no Estádio Sarriá em Barcelona. 

O Brasil venceu com tranquilidade por 3x1 e o placar foi inaugurado com este gol de Zico que você ouve agora na narração de Osmar Santos da Rádio Globo de São Paulo.

 

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