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* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por João Nassif 11/02/2019 - 07:28

Não foi a vitória dos sonhos do presidente Jaime Dal Farra que queria uma goleada de 4x0, mas o importante foi vencer e estancar uma crise que poderia trazer danos irreparáveis na campanha do Criciúma na temporada. Era primordial derrotar um adversário dos piores no campeonato e ficar próximo da zona de classificação. A vitória alivia a pressão pelos maus resultados e deixa o time mais confiante para jogar em Santarém na quarta-feira abrindo a participação na Copa do Brasil.

BARBADA
Em momento algum o Criciúma foi molestado pelo Metropolitano que além de penúltimo colocado tem o pior ataque do campeonato. Sem vitória e com apenas dois gols marcados em sete jogos o time agora treinado por Abel Ribeiro é forte candidato ao rebaixamento. Sem ataque e com uma defesa horrorosa dificilmente irá se sustentar na primeira divisão.

BENDITA BOLA PARADA 
O filme vai se repetindo, sem maiores arroubos de investimento o Criciúma tem sobrevivido das bolas paradas. Foi assim na série B do ano passado com o técnico Mazola Júnior e Doriva que não é bobo nem nada repete a receita. Ontem um gol de falta e outro num cruzamento de escanteio, o estreante Platero subiu sozinho para marcar seu gol. Dos cinco que o time fez até agora, três foram produtos da bola parada. 

DESCASO IMPUNE
As tragédias se repetem por absoluta falta de respeito que muitas pessoas têm pelo ser humano. O descaso alcança proporções que fogem ao entendimento e vidas humanas são simples números que valem somente para estatísticas. E os poderosos, canalhas por natureza se escoram em um judiciário que protela punições da mesma intensidade das tragédias, gerando a impunidade que é bem explorada por bons advogados. Este é o nosso Brasil!

MÍDIA COMPANHEIRA
Tenho acompanhado no twitter alguns repórteres e comentaristas que após a tragédia no Ninho do Urubu se apressaram em eximir, num primeiro momento, o clube de qualquer responsabilidade até que sejam apuradas as circunstancias do incêndio que vitimou os 10 garotos da base do Flamengo. Tudo bem, tudo tem que ser apurado, mas fosse um clube de pequeno porte que trancafiasse seus atletas num container com a porta de saída trancada, certamente o enfoque seria outro.  

CONVERSINHA MOLE
Sempre nas tragédias os responsáveis vêm à público declarar solidariedade às vítimas e proclamar que tudo tem que ser bem apurado. Com o presidente do Flamengo não foi diferente, diferente foi o CEO do clube, Reinaldo Belotti, afirmar eu as instalações eram consideradas confortáveis rebatendo a afirmação do Corpo de Bombeiros de que os containers eram um “puxadinho”. Mesmo sendo um clube do tamanho do Flamengo tudo tem que ser bem apurado e os responsáveis punidos exemplarmente. 

MEMÓRIA
11/02/2010 – “NORDESTÃO”

Fazia tempo que eu não comentava um jogo em situação tão difícil como ontem em Imbituba. Estava com o Joel num palanque estreito e que balançou o tempo todo em razão da ventania. Dava a impressão de estarmos num bote em alto mar. Depois de dois jogos sob intenso calor no HH, enfrentar o vento em Imbituba foi como sair de um inferno e entrar em outro. São situações que somente o rádio proporciona.

Por João Nassif 10/02/2019 - 08:28

Continuando a falar sobre o tênis, hoje aqui no Almanaque da Bola vou destacar os Grand Slam que são os torneios mais importante do esporte tanto em termos de pontos no ranking mundial, como nos valores em dinheiro e principalmente na atenção do público.

Em cada temporada são quatro torneios chamados em Grand Slam, o Australia Open, Roland Garros, Wimbledon e US Open que são disputados nesta ordem. O primeiro e o último são jogados em quadras duras, de concreto, asfalto ou acrílico, Roland Garros é jogado no saibro e Wimbledon na grama.

O maior vencedor entre os homens no Australia Open é o sérvio Novak Djokovic com sete títulos e entre as mulheres a inglesa Margaret Court venceu 11 vezes o torneio ainda na era amadora dos Grand Slam.

Margaret Court

Quem mais venceu em Roland Garros foi o espanhol Rafael Nadal com 11 títulos e entre as mulheres a maior vencedora foi a norte-americana Chris Evert com sete conquistas.  

Em Wimbledon o maior vencedor é o suíço Roger Federer que venceu na grama em oito oportunidades. Martina Navratilova com nove títulos é a maior vencedora entre as mulheres nas quadras de Wimbledon.

Finalmente no US Open, tivemos vários tenistas norte-americanos vencendo o torneio na era amadora. Na era moderna os maiores vencedores entre os homens são também dois norte-americanos Jimmy Connors, Peter Sampras e o suíço Roger Federer com cinco títulos cada um. 

Na era moderna as norte-americanas Chris Evert e Serena Williams são as maiores vencedoras com seis títulos.
 

Por João Nassif 09/02/2019 - 11:52

A propósito da edição nº 49 estar sendo disputada em Criciúma vou destacar no Almanaque da Bola de hoje o Banana Bowl que é um torneio de tênis da série juvenil da ITF (International Tennis Federation) e da Confederação Sul-Americana de Tênis.

Foi criado em 1968, durante o congresso do campeonato sul-americano em Caracas, na Venezuela. O nome Banana foi sugerido por Alcides Procópio, então presidente da Federação Paulista de Tênis, que gostaria de criar uma versão tropical do Orange Bowl. "Já que copiamos tudo dos Estados Unidos e eles têm o Orange Bowl, então nós teremos o Banana Bowl", disse Procópio em 1998, ao lembrar da criação do evento.

Ganhadores do torneio em Criciúma-2018-categoria 18 anos

No início o nome soava estranho, mas já apareciam participantes e, em 1970, saiu o primeiro torneio oficial. No começo apenas jogavam sul-americanos mas, em 1976, apareciam os primeiros mexicanos e estadunidenses. Como o peso da competição ganhava força, vários tenistas que fariam sucesso começaram a participar, casos de John McEnroe, Ivan Lendl, Gabriela Sabatini e Gustavo Kuerten.

Até 2007 o torneio contava com pontuação Grade A n o ranking mundial juvenil e desde então passou a ser Grade 1, a segunda maior pontuação da ITF. Foi criado em São Paulo e não tem sede fixa e já passou por várias cidades entre elas as catarinenses Florianópolis, Blumenau, Gaspar, Itajaí e Criciúma que recebe o torneio pelo terceiro ano consecutivo. 

Desde sua primeira edição em 1969 o Banana Bowl não foi disputado apenas em 1993 devido a problemas financeiros da Confederação Brasileira de Tênis. 
 

Por João Nassif 09/02/2019 - 07:52 Atualizado em 09/02/2019 - 07:52

O poeta disse que vivemos num país tropical, abençoado por DEUS e bonito por natureza. Alguém afirmou que DEUS depois de abençoar o Brasil, para equilibrar colocou por aqui uma das piores espécies do ser humano. Ambos têm razão, o poeta e esse alguém. Se DEUS nos abençoou e nos livrou de catástrofes que assolam povos dos quatro quadrantes da Terra como terremotos, tsunamis e afins, por aqui de tempos em tempos somos abalados por tragédias que são obras exclusivas de pessoas sem o mínimo de escrúpulos quando se trata de zelar pelas vidas alheias.

FIZERAM A TRINCA
Somente este ano que está praticamente começando três catástrofes abalaram o país por causas mais diversas, mas que poderiam ser evitadas houvesse um mínimo de cuidado por parte dos responsáveis. Brumadinho, Rio de Janeiro e por último o CT do Flamengo, tragédias que ceifaram centenas de vidas.

JÁ TE VI
Em Brumadinho a corrupção e o descaso são a marca da forma como funciona a relação empresa/poder público. Propinas, falta de fiscalização e o empurrar com a barriga são marcas desta relação espúria onde agentes públicos são cooptados para garantir os lucros exorbitantes de empresas que não dão a mínima para prevenir catástrofes que pela segunda vez chocou o mundo. Lembram-se de Mariana?

DE ESTACIONAMENTO À ARMADILHA
No Ninho do Urubu, pelas informações de um garoto que sentiu na pele o perigo, o fogo começou no ar condicionado de um dos quartos do alojamento e rapidamente se espalhou pela ala dormitório do Centro de Treinamentos. A informação é que não havia o exigido laudo do Corpo de Bombeiros e mesmo assim a obra foi concluída e habitada. O local era para ser um estacionamento. Os dirigentes do Flamengo que lamentam a tragédia terão que ser responsabilizados por não respeitarem a lei.

GOVERNADORES NA CADEIA
O dilúvio que caiu sobre o Rio de Janeiro é pura obra do incontrolável. Agora tantas vítimas que habitam em zona de risco são produtos de um crescimento desenfreado, de construções que não obedecem às normas de segurança pela falta de fiscalização do poder público. O Estado fecha os olhos e permite que a cidade vá crescendo por onde a população entende e o risco de catástrofes é iminente, mesmo com o imponderável.  

FALA MUITO!!!
Ah! E hoje tem Criciúma. Estou curioso para saber se Abel Ribeiro, novo técnico do Metropolitano irá usar na preleção os arroubos do presidente do Criciúma na última quarta-feira.

MEMÓRIA
09/02/2009 – “DESVIO DE FOCO”

Enquanto o time do Criciúma vai fazendo esta boa campanha no estadual, algumas pratas da casa viraram alvo de especulações sobre possíveis negociações. Jogadores como Lima e Mateus passam por excelente momento, são titulares absolutos e é normal que o assunto negociação seja constante nos noticiários. O clube está administrando a situação com ponderação, pois sabe melhor que todos o que representa revelar jogadores que pela força da lei não garante o vínculo por muito tempo. Quase sempre jogador revelado na base quando sobe vem com salário pequeno e por consequência a multa não é grande. Quando o clube se dá conta que o contrato do atleta está chegando ao final tenta um reajuste para aumentar a multa rescisória. Só que o jogador, orientado pelo procurador não aceita e aguarda o final do contrato para ficar livre.

Tags: DEUS

Por João Nassif 08/02/2019 - 12:02

A Recopa Sul-Americana, cujo nome oficial é CONMEBOL RECOPA foi disputada pela primeira vez em 1989 entre o campeão da Copa Libertadores da América e o campeão da Supercopa dos Campeões da Libertadores por serem os dois torneios mais antigos da América do Sul.

Com o término da Supercopa dos Campeões em 1998 a Recopa neste formato foi encerrada. Voltou a ser disputada em 2003 entre o campeão da Libertadores e o campeão da Copa Sul-Americana.

A primeira edição em 1989 foi vencida pelo Nacional do Uruguai, campeão da Libertadores de 1988 que derrotou o Racing da Argentina, campeão da Supercopa também de 1988.

No primeiro formato três brasileiros conquistaram a Recopa. O São Paulo foi bicampeão em 1993/1994, o Grêmio em 1996 e o Cruzeiro em 1998.

No formato atual o maior brasileiro vencedor da Recopa é o Internacional campeão em 2007 e 2011. Santos, Corinthians, Atlético Mineiro e Grêmio venceram uma edição cada um.

Grêmio campeão da Recopa em 2018

Juntando as duas formas em que a Recopa Sul-Americana foi disputada o maior vencedor é o Boca Juniors campeão em 1990, 2005/2006 e 2008.
 

Por João Nassif 08/02/2019 - 07:59

Meu time é muito bom, vamos golear no próximo jogo, no mínimo quatro gols e se ficar no meio a zero nem precisa dar os três pontos. E tem mais, com este time maravilhoso vamos ficar entre os quatro no catarinense, alcançar no mínimo a quarta fase da Copa do Brasil e o acesso para a série “A” será uma barbada. Pode ser no bar do Zeca ou no bar do Vá que um torcedor fanático do Criciúma roubou a cena e chamou atenção de todos que estavam presentes. 

A VERDADE
A preleção do presidente Jaime Dal Farra ao plantel do Criciúma na tarde de quarta-feira foi totalmente fora de propósito. Que o dirigente cobre do grupo de jogadores pelos maus resultados é totalmente compreensível, agora os termos em que a cobrança foi feita é que entendo fora do tom. Que o Criciúma vencer qualquer jogo é obrigação ainda mais no Heriberto Hülse, agora dizer que tem potencial para golear é outra história. Exigir classificação também faz parte, mas dizer que não existe a mínima chance de ficar fora do G-4 tem grande distância. E todo o resto que a matéria de A TRIBUNA de ontem publicou escancara o lado torcedor e o pouco equilíbrio de quem teria que ter a postura de um dirigente.

JUSTIFICATIVA
O fato de expor publicamente uma cobrança que normalmente é feita no vestiário serve como desculpa pelo mau planejamento e falta de investimento na qualificação do time. Ficou claro que o presidente culpou os jogadores pelos maus resultados no campeonato. Sempre procuro preservar o profissional, se não tem a capacidade que se supõe o jogador é o menos culpado por uma má campanha. Foi trazido por alguém com poder no clube e este alguém é que tem que ser cobrado com veemência. Vir à público mostrar indignação é uma forma de justificar a incompetência.

JEC AGONIZANTE
Impressiona de forma negativa a queda vertiginosa do Joinville, outrora o todo poderoso do futebol catarinense. Depois de quedas sucessivas no campeonato brasileiro, da elite em 2015 até a série D que jogará este ano e pelo que vem mostrando dificilmente irá se sustentar na menor divisão do futebol brasileiro. Parece um caminho sem volta. A fase é tão feia que o Joinville conseguiu ser eliminado pelo Atlético Cearense na primeira fase da Copa do Brasil. O time ainda não venceu um joguinho sequer na atual temporada.

AS COTAS SALVAM
A CBF aumentou num pequeno percentual as cotas para a Copa do Brasil de 2019. Todos os 80 clubes que participam da primeira fase têm garantido R$ 525 mil. Os 40 que disputarão a segunda fase receberão mais R$ 625 mil. Exemplo, o Atlético Cearense que eliminou o Joinville já garantiu uma receita de R$ 1.150 milhão. Não fosse a cota, o time da capital Fortaleza teria um enorme prejuízo. O público contra o JEC foi de 253 torcedores e a renda de R$ 522,00. 


MEMÓRIA
08/02/2008 – “PROGRAMAÇÃO DUPLA”

O próximo jogo do Criciúma será em Brusque e está marcado para domingo às 18h10min para atender as emissoras de televisão. O pay-per-view está com grande adesão na cidade e por isso a TV tem preferência na definição dos horários dos jogos do campeonato catarinense, principalmente os que envolvem o Criciúma. Por isso sugiro que no próximo domingo às três da tarde, aqueles que tiverem televisão por assinatura que não deixem de assistir à final da Copa das Nações Africanas que está sendo jogada em Gana.
 

Por João Nassif 07/02/2019 - 12:37

Saindo da frequência de ser disputada de quatro em quatro anos, a Copa América foi disputada em 2016 em comemoração ao centenário do torneio tendo os Estados Unidos como país anfitrião.

No início apenas algumas seleções da América do Sul participavam do torneio que teve como vencedoras as seleções da Argentina, Uruguai e Brasil. Somente em 1939 é que houve um vencedor fora deste trio, o Peru venceu quando sediou o torneio.

Com o correr dos anos às seleções sul-americanas foram incorporadas outras que não pertencem à CONMEBOL e hoje quem disputa são as 10 do continente mais duas convidadas de outras Confederações.

Na Copa América do Centenário por ser um torneio comemorativo, além das sul-americanas foram seis seleções convidadas, todas da CONCACAF: Estados Unidos, Costa Rica, Haiti, Jamaica, México e Panamá.

As 16 seleções foram divididas em quatro grupos com a classificação das duas primeiras de cada grupo para as quartas de final. Daí em diante, semifinais e final Além da decisão do terceiro lugar.

A seleção brasileira foi eliminada na primeira fase com apenas a vitória sobre o Haiti por 7x1, o empate em 0x0 com o Equador e a derrota por 1x0 para o Peru.

Na decisão do terceiro lugar a Colômbia derrotou os Estados Unidos por 1x0 e na final o Chile se tornou campeão. Empatou com a Argentina em 0x0 no tempo regulamentar e na prorrogação e venceu nos pênaltis por 4x2.
 

Por João Nassif 07/02/2019 - 11:10

Thiago Ávila *

3º SEBASTIAN VETTEL

Se você me disser que Vettel não passa de um piloto mediano que ganhou quatro títulos com carro bom, vou ter que te dizer que não sabe de nada sobre Seb. Primeiro que em 2009, em seu ano de estreia na Red Bull, já venceu fácil seu companheiro Mark Webber, e ainda ficou na frente de Barrichello, que durante metade da temporada, tinha um carro superior ao do alemão. Depois que em 2010, fazendo uma temporada cheio de erros e bobagens de principiante, teve uma reação fantástica na reta final e levou o caneco quando menos se esperava. E me desculpe, mas não existe piloto ruim que, mesmo com carro bom, vence NOVE corridas consecutivas, como ocorreu em 2013. Vettel pode não ter ganho nada ainda com a Ferrari, mas botou a equipe de volta na briga pelo título, e, apesar de toda pressão sobre ele, ainda é um dos principais nomes para conquistar o penta em 2019.

2º LEWIS HAMILTON

Nada tenho a dizer sobre o Seu Hamilton. É fantástico. Faz voltas perfeitas como Prost, é magnífico como Senna, destrói todos os seus rivais como Schumacher. Mas tem um porém: teve um hiato incomodador entre 2009 e 2013. Tudo bem, o carro não era lá grandes coisas, mas ficar um tempo longe de disputar o título fez ele perder um pouco a confiança. Hamilton é melhor que Vettel, mas não consegue bater de frente com um nome dessa lista...

1º FERNANDO ALONSO

Esse é um gênio das pistas, um cara tão perfeito que faz uma carroça brigar por pódio. Não ganhou nenhum título nesse período, não por incompetência, mas por nunca ter a máquina certa à disposição. Entre 2010 e 2013 foi o principal rival de Vettel, conseguiu três vice-campeonatos e botou Felipe Massa para comer poeira o tempo todo. Em 2014 fez, talvez, sua melhor temporada na carreira, com uma Ferrari ridiculamente ruim, chegando em sexto no campeonato e tendo destaque na excelente corrida da Hungria, onde vinha liderando até três voltas do fim. Por fim, se transferiu a McLaren, no projeto com a Honda, e fez milagre colocando o terrível carro na décima posição. Continuando seus milagres, fez 50 pontos este ano e enfim encerrou sua carreira com apenas dois títulos.

* Estudante de jornalismo da PUCRS

Por João Nassif 07/02/2019 - 07:32

Com a iminente saída do zagueiro Nino para o Fluminense, a reposição se dá em dose dupla. Derlan e Federico Platero já estão com as situações regularizadas e a comissão técnica fará a opção para a estreia destas atletas. Não conheço, por isso não posso opinar, só espero que não sejam como dezenas de outros que vieram, jogaram pouco, não entregaram o esperado e rapidamente foram embora.

ESTRANHEZA
Agora o que fica estranho é que o Derlan foi liberado por falta de espaço no Fluminense que leva um zagueiro mais que titular do Criciúma. Como entender esta lógica? O futebol tem situações que mexem com nosso imaginário e somente o tempo é que pode responder esta e muitas outras questões.

BANANA BOWL
É um dos principais torneios de tênis do mundo para a categoria infanto-juvenil e que tem Criciúma como sede pela terceira vez seguida. Esta é a 49ª edição do torneio e terá novamente como a Sociedade Recreativa Mampituba. O evento vale pontuação para o ranking mundial da International Tennis Federation (ITF) e tem entrada gratuita.

O TORNEIO
Conversei com Alexandre Farias, presidente da Federação Catarinense de Tênis e organizador do torneio que confirmou a presença de atletas de 38 países nas chaves masculina e feminina. As maiores delegações são os Estados Unidos, França, Espanha, Argentina, Canadá e Brasil. Os jogos pré-classificatórios começaram ontem e irão até amanhã. Sábado começam os classificatórios e a partir de segunda, dia 11 até dia 16, acontecerão os jogos da chave principal com os 48 melhores do mundo nas chaves masculina e feminina.

AS FERAS
No feminino a francesa Diane Perry como cabeça de chave nº 1 e a norte-americana Hurricane Tyga Black cabeça de chave nº 2. No masculino o espanhol Nicolas Alvarez Carona é o cabeça de chave nº 1 e o francês Arthur Cazaux é o cabeça de chave n 2. Os principais jogadores brasileiros são: Nathan Rodrigues 37º, Pedro Boscardin 90º e Bruno Oliveira 109º do mundo. Ana Luiza Cruz é a melhor brasileira que estará no Banana Bowl, ela é a 117ª do mundo.

ACREDITEM SE QUISER
O Banana Bowl movimenta a cidade em vários segmentos, só para citar dois, hotelaria e gastronomia. São mais de 200 pessoas entre atletas, dirigentes e equipe de apoio, que ficam por aqui por mais de uma semana. A Prefeitura Municipal de Criciúma não disponibilizou um misero centavo para um torneio desta magnitude. E não é somente a receita dos impostos que engordam o cofre da Prefeitura, a cidade por ser anfitriã do evento é destaque na mídia de todo planeta.   

MEMÓRIA
07/02/2007 – “RESPEITO EXCESSIVO”
Faço este comentário para decifrar o comportamento do técnico Gelson da Silva na preparação do time para o jogo de domingo em Brusque. Apesar de ter enfrentado um dos times de pior rendimento no campeonato, começou com os tais três zagueiros e três volantes. Justificou antes do jogo que tinha informações do adversário e por isso toda esta preocupação defensiva. Entendi que não foi somente em função do Brusque, convenhamos, mas muito também pela baixa qualidade do time que tem em mãos. E com outro componente, o Criciúma historicamente encontra dificuldades no Augusto Bauer e o técnico se propôs a acabar com esta sina.
 

Por João Nassif 06/02/2019 - 13:29

Durante muitos anos a seleção brasileira principal enfrentou em jogos amistosos times nacionais e estrangeiros, combinados e muitas vezes seleções estaduais como forma de preparação para as Copas do Mundo que se aproximavam.

Alguns jogos chamam a atenção, seja pelos resultados ou pelas dificuldades que um time com os melhores jogadores do Brasil encontrava para superar a pegada e força de vontade dos adversários.

Querem saber? Para o Mundial de 1950 a seleção brasileira que perderia a decisão para o Uruguai em pleno Maracanã penou para derrotar uma seleção gaúcha por 6x4. Ainda às portas da abertura da Copa outra vitória difícil contra uma seleção paulista por 4x3.

Em 1970, pouco antes de viajar para o México a seleção empatou em 1x1 com o modesto time do Bangu do Rio de Janeiro.

Na preparação para a Copa de 1974 na Alemanha, já na Europa o time treinado por Zagallo empatou em 1x1 com o Estrasburgo na França e sofreu para vencer por 3x2 uma seleção formada jogadores do Sudoeste da Alemanha Ocidental.

Por último depois de perambular por gramados da Ásia e Europa a seleção brasileira que foi à Copa da Argentina em 1978 disputou dois amistosos aqui no Brasil contra seleções estaduais.  

Empatou os dois jogos, 0x0 contra a seleção pernambucana em Recife e 2x2 contra os gaúchos em Porto Alegre. Neste jogo a seleção se despediu do Brasil para se tornar terceira colocada no Mundial. Terminou o torneio invicta e veio com a marca de campeã moral. 
 

Por João Nassif 06/02/2019 - 10:00

Thiago Ávila *

7º MAX VERSTAPPEN

Esse menino tem apenas 21 anos e já tem uma das maiores torcidas da F1. Seu jeito marrento e suas atitudes polêmicas, ao estilo Nelson Piquet e até seu pai Jos Verstappen, vem dando certo ao showbusiness da F1. Fora isso, o estilo de pilotagem ousado e muito agressivo, à lá Nigel Mansell, colocou o holandês na Red Bull logo no seu segundo ano na categoria (com direito a vitória na estreia!). Max também impressionou a todos no GP do Brasil em 2016. No meio a uma chuvarada sem fim, ele saiu de 11º e chegou em terceiro, lembrando Ayrton Senna.

6º DANIEL RICCIARDO

Mais um que iniciou a sua trajetória durante esse recorte de dez anos, e que, logo após duas boas temporadas de Toro Rosso, foi promovido a substituto de Mark Webber na Red Bull. Para surpresa de muitos, ainda venceu o, na época, recém tetracampeão Sebastian Vettel, terminando em terceiro no campeonato. Dois anos mais tarde, agora companheiro de Verstappen, o sorridente australiano venceu mais duas disputas diretas contra o companheiro e só perdeu este ano, quando o holandês fez sua melhor temporada.

5º JENSON BUTTON

O inglês já começa estes dez anos com um excelente título em 2009, pilotando a surpreendente Brawn GP, superando seu companheiro Rubens Barrichello e a jovem promessa da época Sebastian Vettel. Em seguida, Jenson foi para a McLaren, para fazer uma dupla dos sonhos com Lewis Hamilton: a experiência e a juventude. Por mais que tenha perdido duas vezes para o jovem britânico, Button viveu seu auge em 2011, chegando em segundo lugar no campeonato e batendo, além de seu companheiro, Fernando Alonso e Mark Webber, que na época era companheiro de Vettel na Red Bull. Com a saída de Hamilton para a Mercedes, Button massacrou os substitutos Sergio Pérez e Kevin Magnussen, em 2013 e 2014, respectivamente. Em final de carreira, agora na nova parceria McLaren-Honda e ao lado de Fernando Alonso, Button teve duas temporadas fracas, com carros ruins, mas não pode se tirar todo o mérito de campeonatos anteriores.

4º NICO ROSBERG

O campeão de 2016 fez uma carreira de grande destaque e sempre muito focado nos objetivos. A começar com o 2009 fantástico, de Williams, que o colocou em sétimo colocado, há 34 pontos em relação ao seu companheiro Kazuki Nakajima. Foi para a Mercedes no ano seguinte, onde ‘arregaçou’ o lendário Michael Schumacher por três anos consecutivos (vamos dar um arrego ao Schumi, ele só fez isso para pagar uma ‘dívida’ a Mercedes). Ao lado de Lewis Hamilton, vimos uma disputa intensa dentro e fora das pistas. Rumores dizem que Nico era um ótimo acertador de carro e Lewis queria ‘roubar’ essas informações. Não é à toa que em 2014, duas equipes foram formadas dentro da Mercedes, um tentando esconder informações do outro. Rosberg foi líder de poles no ano, mas Hamilton venceu mais vezes. O 2015 foi mais tranquilo para inglês, mas em 2016, o alemão entrou fundo no objetivo de vencer o campeonato e exigiu o seu máximo para conquistar. O esforço e a pressão foi tanta que encerrou a carreira semanas depois.

* Estudante de jornalismo da PUCRS

Por João Nassif 06/02/2019 - 07:50

Ao longo destes 19 anos do século XXI o futebol catarinense teve uma mudança substancial na supremacia dos clubes que se envolvem nas competições estaduais e nacionais. Avaí, Figueirense são constantes no posicionamento enquanto o Joinville que começou o século como forte concorrente foi perdendo espaço que foi ocupado com qualidade pela Chapecoense. O Criciúma não consegue retomar um lugar que já ocupou tempos atrás. Com uma pequena pesquisa podemos fazer um histórico da participação destes cinco clubes ao longo de todos estes anos.

ASCENÇÃO E QUEDA
O Joinville foi o primeiro campeão do século em 2001, aliás, bicampeão pois já havia conquistado o título em 2000. Foi o último título de um time que havia conquistado 10 títulos em 12 campeonatos, de 1976 até 1987. Passou por altos e baixos, saiu de uma série “D” em 2010 e numa trajetória fulminante chegou à elite em 2015. Da mesma forma como subiu veio morro abaixo e hoje está novamente na quarta divisão do futebol brasileiro. Seu espaço entre os grandes do estado foi ocupado pela Chapecoense.

O MELHOR
No século passado o Verdão do Oeste foi campeão apenas em duas oportunidades, em 1976 e 1996. Demorou mais de 10 anos para recuperar o título, sendo vitorioso em 2007 e depois em 2011 derrotando duas vezes o Criciúma na decisão. Foi bicampeã em 2016/2017 e só não conseguiu o tri por ter sido derrotada pelo Figueirense na decisão do ano passado em plena Arena Condá. No campeonato brasileiro sua subida foi vertiginosa, depois de passar pela série “D” em 2009 foi subindo de divisão, alcançou a elite em 2014 e de lá até agora permanece na primeira divisão do futebol brasileiro. É hoje o grande time de Santa Catarina.

TIGRE FERIDO
O Criciúma que no final dos anos 1980 e até metade da década seguinte dominou o futebol do estado, a partir de seu último título no século XX transformou-se numa verdadeira gangorra em nível nacional com acessos e quedas que escancararam a falta de um projeto consistente para retomar a hegemonia estadual. Tanto nos campeonatos catarinenses como nos campeonatos brasileiros. Nos estaduais ganhou apenas dois títulos no século, em 2005 e 2013. Em se tratando de campeonato brasileiro tem ficado no entra e sai da série “A”, com tempo maior de permanência na “B”, com direito à algumas passagens pela “C”. Perdeu o trem da história.

RIVALIDADE COM SUPREMACIA
O domínio maior no campeonato estadual é do Figueirense que conquistou oito campeonatos e oscilou bastante entre as séries “A” e “B” do campeonato brasileiro. O mesmo vale para o Avaí na gangorra da competição nacional. Em Santa Catarina apenas três títulos no século XXI com direito à um bicampeonato em 2009/2010, sendo campeão também em 2012. Sem muitos arroubos vão se equilibrando na própria história.

MEMÓRIA
06/02/2006 – “RECORDE”

Costa do Marfim e Camarões fizeram uma decisão histórica em jogo válido pelas quartas de final da Copa da África. Foram 24 cobranças de pênaltis e em nenhuma delas os goleiros tocaram na bola. Por ironia do destino, os dois principais jogadores em campo protagonizaram as cobranças finais. O atacante Samuel Eto’o, camaronês do Barcelona chutou para fora sua segunda cobrança e Drogba, atacante do Chelsea definiu a classificação da Costa do Marfim. Apesar dos goleiros, foi a decisão mais longa e emocionante da história recente do futebol.

Por João Nassif 05/02/2019 - 12:29

Em 1981 foi disputada pela primeira vez a 3ª divisão do futebol brasileiro, torneio denominado de Taça de Bronze.

As 24 equipes envolvidas no torneio foram divididas em 12 grupos de dois times que em caráter eliminatório deixaram apenas 12 vivos na competição.

O mesmo valeu para a segunda fase quando os 12 sobreviventes foram novamente divididos, agora em seis grupos cujos vencedores foram para a terceira fase que constou de dois grupos com três times em cada um.

Os dois primeiros colocados de cada grupo decidiram o título e apenas o campeão foi promovido para a segunda divisão em 1982. 

A final foi jogada entre o Olaria do Rio de Janeiro e o Santo Amaro de Pernambuco. O time carioca foi o campeão, venceu em Marechal Hermes por 4x0 e foi derrotado no Arruda em Recife por 1x0. 

Olaria com o troféu da Taça de Bronze

Mesmo campeão o Olaria não disputou a 2ª divisão no ano seguinte, pois foi rebaixado no campeonato carioca, sendo substituído pelo Americano de Campos dos Goytacazes.
Santa Catarina teve dois representantes na Taça de Bronze de 1981, o Figueirense e o Joaçaba. 

O Joaçaba foi eliminado pelo São Borja do Rio Grande do Sul na primeira fase depois de empatar como visitante em 0x0 e ser derrotado em casa por 3x1.

O mesmo São Borja eliminou o Figueirense na segunda fase do torneio. No Scarpelli o Figueirense venceu por 1x0, mas foi derrotado por 3x0 como visitante.

Na primeira fase o Figueirense havia eliminado o Matsubara do Paraná, pois venceu fora de casa por 1x0 e empatou em 0x0 em Florianópolis.  
 

Por João Nassif 05/02/2019 - 10:00

Thiago Ávila *

A internet abriu o ano de 2019 com uma brincadeira muito interessante chamada #10YearsChallenge – o desafio dos dez anos, traduzindo – onde as pessoas relembram fotos, momentos e a evolução, comparando como eram em 2009 e como estão hoje em 2019.

Partindo dessa ideia, resolvi montar uma lista dos dez melhores pilotos de Formula 1, fazendo esse recorte de dez anos. Os critérios utilizados para a escolha da lista foram os desempenhos contra companheiros de equipe, títulos, seus principais rivais e como se saíram frente às dificuldades (ou qualidades) do carro. SPOILER: Não há nenhum brasileiro na lista.

10º SERGIO PÉREZ

O mexicano da Racing Point/Force India começou sua jornada em 2011, formando na Sauber com Kobayashi uma das duplas mais agressivas em termos de pilotagem, na época. Nesse tempo, Sergio faturou três pódios e uma vaga na McLaren no ano seguinte. Fazendo a temporada mais fraca de sua carreira, Pérez foi apenas 11º e foi dispensado. Ganhou uma chance na Force India, onde, ao lado de Nico Hulkenberg, pôs a equipe no top-5 dos construtores, além de vencer por duas vezes a disputa contra o companheiro. Nesse período, Sergio acumulou oito pódios em 152 corridas.

9º KIMI RAIKKONEN

Os últimos dez anos da carreira do ‘homem de gelo’ é marcada por pilotagens menos agressivas do que em sua era de McLaren e a primeira passagem pela Ferrari. O finlandês ficou dois anos de fora da F1 até voltar a Lotus, em 2012, num retorno sem grandes expectativas por parte dele. Na equipe inglesa, Kimi conseguiu duas vitórias e chegou a ficar em terceiro logo na sua temporada de volta. Os bons resultados o levaram a Ferrari em 2014, onde o deixaram à sombra de Alonso, num primeiro momento, e Vettel, por quatro anos. Raikkonen voltou a vencer em 2018 e conseguiu o terceiro lugar na classificação final.

8º VALTTERI BOTTAS

Se você começou a acompanhar F1 ou voltou a assistir nessas duas últimas temporadas, pode ter a sensação que esse finlandês não é nada demais, é medíocre, está totalmente à sombra de Hamilton. Mas sugiro a vocês acompanharem os anos do finlandês de Williams, entre 2014 e 2016, principalmente as corridas da Austrália, Áustria e Abu Dhabi em 2014; do Canadá, Grã-Bretanha e Rússia em 2015; e Rússia, Canadá e Itália em 2016. O finlandês também deixou Felipe Massa no chinelo por três anos consecutivos. Se a imprensa diz que Valtteri é medíocre, então Felipe é muito pior que isso... Bottas fez por merecer seu espaço na Mercedes, e se ele ainda continua lá, mesmo com resultados ruins, é porque Toto Wolff ainda acredita que ele possa colher bons frutos, ou você acha que Barrichello na Ferrari também era ruim?

* Estudante de jornalismo da PUCRS

Por João Nassif 05/02/2019 - 07:57

Os mais otimistas irão dizer que a campanha deste ano é superior à de 2018 e que com todos problemas enfrentados no campeonato passado o Criciúma escapou do rebaixamento e terminou num honroso quarto lugar. Na sexta rodada em 2018 o Criciúma ostentava a lanterna com apenas quatro pontos conquistados, uma única vitória, três gols marcados e sete sofridos. Os números são parecidos, a diferença está na pontuação, são seis pontos atualmente produtos de duas vitórias e o sexto lugar na classificação. Cá entre nós, são dois momentos ridículos vividos por um time que já foi referência em Santa Catarina.

TEMPO PERDIDO
Abdicar do catarinense e entrar com força na série B do campeonato brasileiro pode ser a estratégia montada pela direção do clube. Esperar que terminem os campeonatos estaduais pelo país para filtrar jogadores que possam qualificar o time é uma forma de fazer futebol. Posso não concordar, por isso mostro meu desagrado, mas ao mesmo tempo, como não tenho nada com isso faço apenas meu dever como comentarista que tem compromisso com muitos ouvintes e leitores. Gostaria que tudo fosse levado mais a sério no entendimento do que o Criciúma representa para milhares de torcedores que aos poucos vão se afastando e perdendo a ilusão na espera por dias melhores.  

MOEDOR
Tenho sempre afirmado que os campeonatos estaduais são distorções inseridos no calendário do futebol brasileiro. Ocupam datas que poderiam ser melhor utilizadas para uma pré-temporada mais eficiente e com outro formato aliviariam clubes e atletas desta infinidade de jogos ao longo do ano. E mais, são verdadeiros moedores de treinadores, pois quando não são alcançados resultados imediatos estes profissionais são simplesmente descartados. Outros vêm e ocupam os espaços vagos e se não derem respostas imediatas também são crucificados. Em seis rodadas do catarinense já foram demitidos três técnicos. Paulo Baier do Brusque, Silas do Tubarão e Mabília do Metropolitano. O Doriva que fique esperto, se não ganhar no sábado poderá ser o próximo a ser moído.

MONOPÓLIO NO ESPAÇO
Com a forte entrada da Fox e do Facebook no mercado do futebol a Globo perdeu o monopólio dos jogos da Libertadores para este ano. Até 2018 a emissora mandava e desmandava na tabela do torneio tendo à sua disposição duas partidas em seu horário nobre das 21:45hs nas quartas feiras podendo escolher as praças que receberiam as imagens destas partidas. Agora com a forte concorrência terá direito a apenas uma partida que terá que ser exibida para todo o país. A Globo já declarou preferência para a transmissões dos jogos de Flamengo e Palmeiras, portanto estados como  Minas Gerais e Belo Horizonte poderão ficar sem ver suas equipes na grade da emissora.

MEMÓRIA
05/02/2003 – “RESERVAS”

Reposição é o que não falta para o técnico Abel Ribeiro. O Criciúma tem hoje dois jogadores para cada posição e mesmo sem três titulares poderá apresentar um time qualificado para o jogo do final de semana em Ibirama. Acima de qualquer esquema tático, será muito importante o espírito de luta. O jogo será num gramado de dimensões reduzidas o que exigirá uma pegada muito forte. Depois de ficar com dois jogadores a menos e segurar o Figueirense que buscava o empate, o grupo do Criciúma mostrou de novo garra e motivação, entrou de vez no campeonato e poderá com a mesma vontade conquistar a primeira vitória fora de casa.

Por João Nassif 04/02/2019 - 11:58

No Almanaque de hoje vou terminar de contar um pouco das Copas do Brasil, torneio que teve início em 1989 e neste ano será disputada sua 31ª edição.

O Cruzeiro é o maior vencedor com seis títulos, o primeiro foi em 1993 e o último em 2018 quando inclusive venceu pela segunda vez consecutiva.

O Grêmio vem em segundo com cinco títulos conquistados. O time gaúcho foi campeão do primeiro torneio em 1989 e venceu pela última vez em 2016.

Cruzeiro e Grêmio são os que mais vezes foram finalistas da Copa do Brasil. Cada um participou de oito decisões.

Flamengo, Corinthians e Palmeiras venceram a competição em três oportunidades. O time carioca participou de sete finais do torneio.

Algumas zebras conseguiram erguer o troféu ao longo destas 30 edições. Primeiro o Criciúma em 1991, depois o Juventude de Caxias do Sul em 1999, o Santo André em 2004, o Paulista de Jundiaí em 2005 de o Sport Recife em 2008.

Por federações, São Paulo é a primeira com nove títulos. Rio Grande do Sul e Minas Gerais tem sete cada uma, Rio de Janeiro cinco e Santa Catarina e Pernambuco um título cada uma.

maior artilheiro em uma única edição é o atacante Fred que marcou 14 gols em 2005 jogando pelo Cruzeiro.
 

Por João Nassif 04/02/2019 - 07:35

Vale a pena ficar discutindo o time do Criciúma? Peço desculpas por ter acreditado que poderia haver evolução desde o início e que hoje o Criciúma estaria numa situação mais confortável com boa campanha e sinalizando a possibilidade de classificação. O aproveitamento de 33% depois de seis rodadas é uma simples repetição dos últimos anos quando ao invés de confirmar seu favoritismo o vexame das campanhas tem sido a constante que cada vez mais escancara a falta de capacidade dos gestores em fazer um time compatível com a história do clube. Então, ou faz time ou ficará a vida toda sempre apanhando contra adversários de todos os níveis. 

PÉ NO FREIO
A campanha do Figueirense no campeonato deu uma freada depois de um início fulminante com quatro vitórias em quatro jogos. Os empates nas duas últimas rodadas, mesmo que ainda em primeiro tem companhia na pontuação, sendo líder apenas nos critérios de desempate. A Chapecoense chegou junto e o confronto entre os dois na oitava rodada na Arena Condá irá definir a liderança do primeiro turno.

PELAS BEIRADAS
Novamente sem ser brilhante como era sugerido antes do início do campeonato a Chapecoense que começou com a marcha muito lenta vai aos poucos assumindo a condição de favorita ao título continua invicta e já está junto com o Figueirense liderando a classificação. Como terá o confronto direto em casa o Verdão do Oeste tem tudo para terminar o primeiro turno como líder.

CONFRONTOS QUE VALEM POUCO
Se considerarmos que o Joinville um dos maiores em SC está na pior fase de sua história podemos listar cinco times sempre com potencial para ganhar o campeonato. Os confrontos entre eles dizem muito com relação ao título, mas vencer os menores é obrigação para que não se perca o contato com os demais. Um campeonato em turno e returno é democrático e premia os que tenham maior regularidade. Por aqui não é bem assim. 

SOMENTE “MATA”
Infelizmente, mesmo com o calendário espremido os times conseguem datas extras, seja iniciando mais cedo a competição, seja na parte final para que os primeiros colocados joguem as semifinais e depois a decisão do título. Quer dizer, um time pode ficar em quarto lugar muitos pontos atrás do líder e mesmo assim ser o campeão. Por isso o início do campeonato não tem a mesma exigência, serve somente para uma melhor preparação visando os jogos que valem realmente.

ESTREIA INTERNACIONAL  
O arbitro catarinense Braúlio da Silva Machado fará na próxima quinta-feira, dia 07, sua primeira aparição em jogos da CONMEBOL. Agora com o escudo FIFA irá apitar Deportivo Santani (Paraguai) x Once Caldas (Colômbia) em Assunção, tendo como auxiliar Kléber Lucio Gil outro catarinense FIFA.

MEMÓRIA
04/02/2010 – “FOI DE DERRETER”

Olhei no relógio e levei um susto. Eram oito e meia e comecei a coluna já na cabine do Futebol em Dobro e a temperatura passava dos 30 graus. A tarde foi a mais quente do estado, bateu nos 42 graus e à noite o estádio respirava calor em todos seus cantos. Tive que escrever afastado do computador, pois se ficasse mais perto o suor escorreria pelo teclado. Não havia uma única alma que ficava sem reclamar do calor, sejam os companheiros daqui como os amigos de Chapecó. Fico pensando nos jogadores, terem que correr os 90 minutos num verdadeiro inferno. O consolo é que o jogo é a noite, à tarde morreria alguém.


 

Por João Nassif 03/02/2019 - 12:49 Atualizado em 04/02/2019 - 06:53

Hoje vou continuar contando mais algumas curiosidades da Copa do Brasil, torneio implantado pela CBF em 1989 e que tem o Cruzeiro seu maior vencedor com seis títulos conquistados em suas 30 edições.

Na Copa do Brasil de 2006, houve a primeira final entre dois clubes do mesmo estado: Flamengo e Vasco da Gama, e o time rubro negro foi o campeão. 

A segunda final entre dois times do mesmo estado ocorreu em 2014, e envolveu Atlético Mineiro e Cruzeiro. O Atlético se sagrou campeão após duas vitórias (2x0 e 1x0) sobre o rival. 

A terceira final entre dois times do mesmo estado ocorreu em 2015, e envolveu o Palmeiras e Santos. O Palmeiras se sagrou campeão após ter perdido por 1x 0 e ter ganhado por 2x1 nas duas partidas, vencendo a posterior decisão por pênaltis pelo placar de 4x3. Nesse ano pela primeira vez a Copa do Brasil foi decidida nos pênaltis.

Ao marcar o gol que resultou na conquista do título da Copa do Brasil de 2007 pelo Fluminense, seu quarto título nessa competição, Roger Machado, que já havia conquistado três Copas do Brasil pelo Grêmio, tornou-se o jogador recordista em conquistas da Copa do Brasil. 

A partir de 2008, a Copa do Brasil instituiu uma nova taça, e neste mesmo ano o Sport tornou-se o primeiro, e até agora único clube de fora da Região Sudeste e da Região Sul a conquistar a competição. A Região Norte foi a única que não teve representante em finais até agora. 

A exemplo dos anos anteriores, a CBF comissionou ao artista plástico Holoassy Lins de Albuquerque a criação de uma escultura troféu, dando seguimento à tendência da confederação de presentear os clubes ganhadores dos maiores campeonatos brasileiros com esculturas criadas exclusivamente para os eventos por artistas brasileiros ao invés de usar troféus padronizados.

Em 2010, o Santos estabeleceu um novo recorde de gols em uma única edição da Copa do Brasil: 39 gols ao todo.
 

Por João Nassif 02/02/2019 - 21:21

Como o assunto nos últimos dias aqui no Almanaque da Bola tem sido a Copa do Brasil, vou contar algumas das curiosidades deste torneio que é a segunda competição mais importante do futebol brasileiro.

A primeira edição da Copa do Brasil ocorreu em 1989 e o primeiro gol de sua história foi marcado por Alcindo Sartori, na vitória por 2 a 0 do Flamengo sobre o Paysandu. O Grêmio foi o seu primeiro campeão, qualificando-se por isso a disputar a Libertadores da América de 1990.

Alcindo Sartori com seu filho, também jogador da base do Flamengo

Na Copa do Brasil de 1991, no dia 4 de março ocorreu a maior goleada da história da competição, no Estádio Independência, em Belo Horizonte, quando o Atlético Mineiro aplicou 11 a 0 no Caiçara do Piauí. O placar do estádio só possuía espaço para registrar um algarismo por clube, por isso parou de contar quando jogo ainda estava 9 a 0. 

Na Copa do Brasil de Futebol de 1993, quando ainda não havia a regra da "ida e volta restrita", o Internacional ganhou por 6 a 0 (2 de abril) e 9 a 1 (6 de abril) do Ji-Paraná de Rondônia, somando 15 a 1, a maior soma de resultados da Copa do Brasil.

De 1989 a Copa do Brasil de 1993 o campeão de cada ano ficava com o troféu. A partir de 1994 o clube que vencesse a Copa do Brasil por três vezes teria posse definitiva da taça. Isto ocorreu em 2001 com o Grêmio (após as conquistas de 1994, 1997 e 2001).[11]

Sendo assim, em Copa do Brasil de 2002 foi colocado em disputa um novo troféu, que permaneceu até 2007, mesmo sem nenhum clube conquistar sua posse definitiva.

Ao conquistar a Copa do Brasil de 2003 e o Campeonato Brasileiro em 2003, o Cruzeiro conseguiu o ineditismo de se sagrar campeão brasileiro e da Copa do Brasil no mesmo ano, feito que ainda permanece inédito, e de quebra ganhou a Tríplice Coroa com o título do Campeonato Mineiro em 2003, outro ineditismo. 
 

Por João Nassif 02/02/2019 - 19:17 Atualizado em 02/02/2019 - 19:20

Avaí e Criciúma que se enfrentarão domingo correm sérios riscos de terminarem a rodada 6 fora do G-4, atropelados por times do baixo clero que estão fazendo boas campanhas. Na hipótese de vitória do Marcílio Dias sobre o Metropolitano e do Brusque sobre o Tubarão, se houver um empate na Ressacada Marcílio dias e Brusque entrarão na zona de classificação desalojando o Avaí e deixando o Criciúma ainda mais da semifinal.

MARCA PASSO INICIAL
Alguns times entre os chamados grandes do futebol brasileiro começaram a temporada de forma a deixar dúvidas em relação ao futuro. Por causa de uma pré-temporada mais curta, sem tempo de uma preparação mais adequada, em alguns dos estaduais mais importantes do país vemos que times com potencial de título estão jogando muito abaixo da expectativa. São tidos como gigantes em seus estados e também no país, uns com grande potencial de investimento, outros nem tanto, mas com muitas boas histórias no futebol brasileiro.

PAULISTAS
O São Paulo que foi ao mercado com dinheiro da venda de alguns jogadores formados no próprio clube, investiu forte e ainda não conseguiu decolar no campeonato como era previsto. O Corinthians que trouxe de volta o técnico Fábio Carille é outro que fez boas contratações, mas ainda sofre com a falta de maior entrosamento e encaixe dos novos reforços. O primeiro está com apenas 50% e o segundo com 33% de aproveitamento.

CARIOCAS 
No Rio de Janeiro a decepção é o Botafogo que após quatro rodadas é o último colocado em seu grupo com apenas um ponto e sem mais chances de disputar as semifinais da Taça Guanabara. Tem que abrir os olhos pelo risco de rebaixamento.

GAÚCHOS
Em no Rio Grande do Sul a campanha do Internacional é mais que vexatória. Somente quatro pontos conquistados em quatro jogos colocou o time na sétima colocação numa tabela que classifica oito times para as disputas finais. Claro que a história na sua totalidade mostra que dificilmente um dos grandes gaúchos fiquem de fora dos mata-mata, mas começar desta forma um time que até quase o final brigou pelo título do brasileiro do ano passado é no mínimo preocupante.

REBAIXADOS
O campeonato cearense deste ano começou no dia 05 de janeiro e antes de terminar o mês dois clubes foram rebaixados. Na primeira fase oito clubes estavam envolvidos sem os que disputam a Copa do Nordeste e depois de sete rodadas Iguatu e Guarani de Juazeiro ficaram nas duas últimas posições e caíram para a série B. É fantástico o  futebol brasileiro com a CBF atendendo as Federações insistem num modelo de calendário que resulta em times profissionais modestos do interior do Brasil formar plantel para disputar uma competição oficial em menos de 30 dias. 

MEMÓRIA
02/02/2008 ¬– “E DÁ-LHE ÁGUA”

A chuva nesta semana, às vésperas do carnaval, além de prejudicar aqueles que procuram o litoral catarinense também atrapalha os planos das equipes que estão engalfinhadas no campeonato estadual e têm compromisso no domingo quando acontecerá a sexta rodada da competição. Os treinos e deslocamentos estão prejudicados e a própria presença de público nos estádios está comprometida. Mesmo que hoje haja uma melhora do tempo, de acordo com as previsões, os planos estão traçados e dificilmente haverá movimentação de torcedores para acompanhar seus times preferidos. 


 

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