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* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por João Nassif 04/01/2019 - 07:50

O campeonato catarinense perderá este ano uma de suas principais assistentes, antigamente chamadas de bandeirinhas. Neuza Inês Back irá trabalhar em São Paulo para se preparar para com mais intensidade visando sua participação no Mundial Feminino que será disputado na França em junho deste ano. A catarinense formará com a árbitra Edina Alves Batista, paranaense, e a paulista Tatiane Sacilotti o trio da arbitragem brasileira na Copa do Mundo.

DONOS DO ESTADUAL
Figueirense e Chapecoense dominam o campeonato catarinense nas últimas cinco temporadas. Os dois times vêm alternando títulos desde 2014, um ano após o Criciúma ter conquistado seu último campeonato. O Figueirense foi bicampeão em 20014/2015, a Chapecoense também ganhou um bicampeonato em 2016/2017 e no último campeonato deu novamente o time do Estreito. Daqui a menos de duas semanas será dada a largada para mais um campeonato. Será que algum outro time irá estancar este domínio?

DONOS DO BRASILEIRÃO
Se por aqui em Santa Catarina Figueirense e Chapecoense dominam nos últimos cinco anos, no Brasil o domínio é total dos paulistas nas quatro últimas edições do campeonato brasileiro. Depois do Cruzeiro ter sido bicampeão em 2013/2014, Corinthians e Palmeiras vem alternando títulos e alternadamente ganharam os últimos quatro. Os concorrentes estão se reforçando e com certeza teremos em 2019 um campeonato equilibrado com outras forças em condições de romper esta hegemonia. 

CHEIRINHO REAL
O Flamengo que não ganha um brasileirão desde 2009 nos últimos anos tem chegado muito próximo e sua torcida sentido o cheirinho do título. Depois de tantas frustrações agora em 2019 é grande a possibilidade do cheirinho virar realidade. Sob nova administração, com grande potencial financeiro adquirido com as vendas de revelações ao futebol europeu a ambição é enorme e se conseguir montar o time que está em seu projeto terá todo potencial para acabar com a seca.

BICHO ESTRANHO
Na entressafra do futebol brasileiro nos resta acompanhar à distancia e pela TV os campeonatos europeus em andamento. Tenho visto o inglês e confesso que já fico nervoso em saber que em breve cairemos na realidade do futebol brasileiro. Na Inglaterra é praticado algo diferente e tenho dúvidas de onde está o verdadeiro futebol. Lá, há respeito ao espetáculo, não se vê simulações de faltas ou lesões, são raras reclamações sobre eventuais erros de arbitragem, tudo diferente do que vemos por aqui. São diferenças culturais.


MEMÓRIA
04/01/2010 – “Inédito”

É direito de todo trabalhador, mas não tenho notícia que o Criciúma tenha dado licença paternidade a algum jogador ao longo da história. Desculpem se estou enganado, mas sempre tive notícia de atletas sendo pais quando estão concentrados, de outros que souberam do nascimento do filho quando estavam em viagem, enfim muitas situações que não os impediam de continuar o trabalho. Inclusive muitos treinavam e jogavam muito mais motivados com o nascimento do filho. Agora, em plena pré-temporada o Criciúma fica sem dois jogadores que exercitam o direito de ficar com os filhos recém-nascidos.
P.S. – O zagueiro Linno e o volante Everton César.


 

Por João Nassif 03/01/2019 - 12:56

A Isles of Scilly Football League é o campeonato nacional de futebol das Ilhas Scilly. Chancelado pela FA, este é considerado pelo Guinness Book o menor campeonato do mundo, e é disputado por apenas dois times o Woolpack Wanderers e o Garisson Gunners. 

As Ilhas Scilly, também conhecida como Ilhas Sorlingas eram conhecidas pelos fenícios como Ilhas do Estanho. Estão localizadas a sudoeste da Cornualha, na Inglaterra. O arquipélago tem uma área de pouco mais de 16 km2 e uma população em torno de 2.200 habitantes. Entre suas ilhas apenas cinco são habitadas.   

Ilhas Scilly

Em 1920 foi criada uma competição entre as cinco ilhas e com o passar dos anos apenas dois times sobreviveram, os Rangers e o Rovers. 

Em 1984 os próprios habitantes das ilhas resolveram criar a Liga com os dois times que trocaram de nome. Os Rangers viraram Garrison Gunners e o Rovers Woolpack Wanderers.

Estas duas equipes disputam 16 jogos ao longo do ano. São 13 jogos pela Isles of Scilly Football League, um pela Supercopa da ilha que dá início à temporada e as outras duas por uma Copa comum disputada em jogos de ida e volta.

Em 2008, quando da organização da Eurocopa, realizado em conjunto por Áustria e Suíça, a Adidas criou o projeto ‘Dream Big’. A marca fez campanhas em várias regiões do globo, dando destaque a pequenas localidades apaixonadas por futebol. Além de Andorra e San Marino, as Ilhas Scilly também mereceram grande destaque.

Na época, jogadores como Kaká, Messi, Gerard e Beckham visitaram a ilha, de forma a inspirarem e incentivarem jogadores e treinadores para a prática e importância do futebol. 


 

Por João Nassif 03/01/2019 - 07:52

Má notícia para os clubes brasileiros. O Tribunal de Contas da União em acórdão do dia 28 de dezembro definiu que é “irregular a prorrogação de contratos de patrocínio de empresas estatais, uma vez que os mesmos não se constituem em serviços de natureza contínua”. Quer dizer, a Caixa Econômica Federal não irá mais patrocinador o futebol brasileiro como vinha fazendo até 2018. 

MOVIMENTO INTENSO
Mesmo depois de anunciado o encerramento dos contratos de patrocínio entre a Caixa e os clubes, o mercado do futebol não parou para as festas de final de ano. Mesmo com poucas novidades algumas contratações chamam a atenção e deixam uma ótima expectativa para a temporada que deve ser de maior equilíbrio entre as forças, tanto nos campeonatos estaduais como também no brasileiro. Os campeonatos paulista e carioca prometem e darão a prévia do que irá acontecer na segunda parte da temporada.

PAULISTAS
O Palmeiras, mais modesto contratou menos que em temporadas anteriores, mas buscou destaques no país e um desconhecido no futebol alemão. O São Paulo contratou Pablo e Biro-Biro, repatriou novamente Hernanes, o profeta salvador de 2017 e tem na mira nomes como Victor Ferraz e Pablo Pérez capitão do Boca Juniors. O Corinthians que trouxe de volta o técnico Fábio Carille e confirmou o ex-gremista Ramiro, Richard ex-Fluminense e fechou acordo com o atacante Boselli que atuava no México e não deve parar por aí. O Santos com menos caixa para investimento tem, por enquanto no técnico Jorge Sampaoli a maior atração para a temporada.

CARIOCAS
O Flamengo confirmou Rodrigo Caio e tem possibilidade de contratar outros jogadores de peso, inclusive alguns que podem vir de fora. O Fluminense renovou com alguns que se destacaram em 2018 e confirmou o atacante Kayke do Bahia e Paulo Ricardo zagueiro que estava na Suíça. O Vasco da Gama repatriou Bruno César que pertencia ao português Sporting e o Botafogo contratou João Pedro do Atlhetico Paranaense e renovou com o técnico Zé Ricardo.

MINEIROS E GAÚCHOS
Sempre na possibilidade de fraudar expectativas os times de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul vão negociando seja na venda ou na compra para formarem times competitivos e certamente em 2019 não será diferente. Todos os quatro grandes dos dois estados estão nas principais competições e pela tradição podem chegar fortes em várias delas como tem acontecido nos últimos anos. 

MEMÓRIA
03/01/2007 – “Boa Sorte”

Já perceberam que fiquei completamente afastado do futebol, muitas vezes sabendo por terceiros o andamento dos negócios no Heriberto Hülse. Os jogadores já se apresentaram, a comissão técnica está na cidade, faltam apenas alguns jogadores que serão contratados para complementação do grupo e o início efetivo dos trabalhos visando o catarinense, a primeira competição do ano. Será também o primeiro teste forte para o técnico Gelson da Silva. Uma coisa é treinar um Brusque ou um Marcílio Dias, outra é ser técnico do Criciúma. Como o Gelson jogou muito tempo por aqui e ajudou bastante na história do clube, certamente saberá enfrentar este desafio com competência.

Por João Nassif 02/01/2019 - 13:06 Atualizado em 02/01/2019 - 16:48

A Liga Federal de Futebol, a Bundesliga é uma liga profissional de futebol da Alemanha. É a principal competição do país e está colocada no topo do futebol alemão. A Bundesliga foi fundada em 1963 com 18 clubes e teve no Colônia seu primeiro campeão.

Até 1963 a então Alemanha Ocidental não tinha um campeonato nacional no sistema de pontos corridos, mas seis campeonatos correspondentes a cada região do país. O título de campeão nacional era disputado pelas melhores equipes de cada região. 

Após o término da Segunda Guerra Mundial o país foi dividido em 1949 em Alemanha Ocidental e Alemanha Oriental e os dois países tiveram campeonato separados o que já havia ocorrido no primeiro campeonato pós-guerra em 1948.

A Alemanha foi reunificada em 1990 e as duas ligas reunidas a partir da temporada 1991/1992. O nome Bundesliga utilizado desde 1964 foi mantido ao passo que a Oberliga, termo usado para denominar o campeonato alemão-oriental passou a nomear as divisões regionais da liga unificada.

Gerd Müller

O clube com maior número de títulos da Bundesliga é o Bayern Munique campeão 24 vezes. O maior artilheiro é Gerd Müller que marcou 365 gols em 427 jogos.

O público presente nos jogos da Bundesliga é o de melhor média em todo o mundo. São em média 42.600 torcedores por partida. Cinco clubes alemães estão entre os 11 que mais público levam aos estádios. O Borussia Dortmund é o primeiro com maior média de público no mundo com média de 80.500 torcedores em seu estádio.
 

Por João Nassif 02/01/2019 - 07:40

Depois de várias idas à Jacareí para a virada de ano com a família, desta vez ficamos por aqui, na Vila Suíça numa confortável cabana e pudemos comemorar a chegada de 2019 com alguns amigos na casa do Jorge Canjica. Festa bonita, comida de primeira, bebida sempre gelada num ambiente da melhor qualidade. Só registro aqui na coluna algo pessoal que seja relevante e a passagem de 2018 para 2019 foi marcante e merece destaque. Sem contar que sábado no mesmo nível teve o sambão do Adelor no Arroio.

DÁ-LHE BOLSONARO
Um ano termina com muita festa e outro começa com boas perspectivas para todos nós. A troca no comando do país deixa uma esperança de dias melhores e de uma completa mudança na forma de governar, sem corrupção, sem privilégios, sem ideologia, com mais educação e segurança. O povo cansou de tudo que passou nos últimos anos e deu um voto de confiança para alguém que foi direto no sentimento de milhões e que enfrentou desde um atentado até uma miserável orquestração de formadores de opinião que perderão os privilégios adquiridos nos governos corruptos que dominaram o país por tanto tempo.

CONFLITO
E lá vamos nós para mais um ano de esperanças também no futebol. É sempre assim, em quase todas pré-temporadas as expectativas se renovam e quando se trata do Criciúma EC elas são pequenas. A gestão não consegue se mostrar profissional e por mais que a comissão técnica seja de boa qualidade a chefia não acompanha e não dá munição para que o trabalho seja positivo. Temos visto nos últimos anos esta colisão de postura.

SEM AÇÃO
Não posso medir a capacidade do diretor Nei Pandolfo, está no clube há algum tempo e não conseguiu montar um plantel para brigar por bons objetivos, ficando na mesmice da salvação nas competições. Com orçamento curto sua área de manobra fica limitada.

EXAGÊRO
A contratação do Ricardo Rocha, para mim um excesso, ainda não foi bem esclarecida. Assessor do que e para que? O inchaço na folha tira a possibilidade da vinda de jogadores para suprir posições pontuais no elenco. E tem mais, quem contrata um campeão do mundo com visibilidade no mundo da bola está com dinheiro e certamente as pedidas de eventuais reforços ultrapassam o limite do clube.

COMPETÊNCIA
Doriva e William Hauptman, dois profissionais de alta qualidade que podem fazer um ótimo trabalho, principalmente no resgate da identidade do time perdida nos últimos anos e se tiverem boa munição poderão fazer em 2019 um Criciúma mais respeitado.

MEMÓRIA
 02/01/2006 – “Bola de Cristal”
Não quero parecer profeta, muito menos cartomante, mas tenho que fazer algumas previsões dentro de meus conceitos com relação ao Criciúma para o ano que está começando. Depois de um 2005 cheio de incidentes e relações duvidosas, tenho certeza que os torcedores também anseiam por uma temporada onde a técnica irá prevalecer, sem interferência de árbitros, auditores e cartolas que este ano decidiram resultados de jogos e competições no futebol brasileiro.

Por João Nassif 01/01/2019 - 10:35

A Premier League foi formada em 20 de fevereiro de 1992 após decisão dos clubes que disputavam a Primeira Divisão do Campeonato inglês, à época denominada Football League que havia sido fundada em 1888.

A decisão foi tomada para que os clubes pudessem aumentar suas receitas com os direitos de televisão que atualmente rendem cerca de 2,4 bilhões por ano para transmissões domesticas e internacionais.

A Premier League é a liga mais popular do planeta transmitidas por oitenta redes de televisão para mais de 200 países.

Na última temporada, 2017-2018, a média de público da competição foi de 38.297, sendo a segunda mais alta em ligas profissionais, atrás apenas da Bundesliga, a Liga de Futebol da Alemanha.

Desde 1888, 24 clubes foram campeões do sistema de futebol inglês. Desde a criação da liga em 1992, 49 clubes já estiveram na Premier League, dos quais o Manchester United é o maior vencedor com 13 títulos. 

Em seguida vem o Chelsea que conquistou cinco campeonatos seguido Arsenal que foi campeão três vezes, mesmo número de títulos conseguidos pelo Manchester City. O Arsenal foi o único clube a conquistar uma Premier League de forma invicta.

Blackburn Rovers campeão da temporada 1994/1995

Blackburn Rovers e Leicester City conseguiram superar os grandes e ganharam um título cada um. O Liverpool é o único dos grandes times ingleses que não conquistou nenhuma Premier League.
  

Por João Nassif 31/12/2018 - 10:55

Com a implantação do Campeonato Brasileiro de Futebol em 1971 começou, mesmo que timidamente a organização do futebol brasileiro.

No início havia todo um envolvimento político, pois, o país vivia um regime de exceção e quase sempre os militares davam palpites à então CBD na organização de suas competições.

Ficou célebre a frase do Almirante Heleno Nunes, então presidente da entidade que disse: “Onde a Arena vai mal, um time no Nacional”. 

Por isso os campeonatos eram inchados e pouco se respeitava a questão técnica na montagem dos competidores. Chegou-se ao cúmulo de Campeonatos com quase 100 clubes.

Alm. Heleno Nunes assumindo a CBD ao lado de João Havelange.

O Almirante foi presidente da CBD de 1975 até 1979 quando por exigência da FIFA a CBD se tornou Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Heleno Nunes dirigiu a nova entidade até 1980 quando houve a eleição vencida por Giulite Coutinho que deixou o cargo em 1986.

Nos dois primeiros anos do Campeonato Brasileiro também foi disputada uma segunda divisão que retornou somente em 1980. No ano seguinte foi criada a terceira divisão e de mudança em mudança no formato dos campeonatos chegamos ao modelo atual com a quarta divisão criada em 2009.

Aos poucos o Campeonato Brasileiro foi sendo enxuto e hoje as séries A, B e C, cada qual com seu regulamento são disputadas por apenas 20 clubes sempre respeitando os critérios de acesso e descenso.

A quarta divisão, mais inchada, tem características regionais e aos poucos também vai adquirindo critérios específicos para se apurar quem sobe para a série C. 

Ainda falta muito, mas quem sabe nos próximos anos teremos um calendário mais competitivo nas divisões menores com a criação de uma série E para dar mais qualidade à própria quarta divisão.

Por João Nassif 31/12/2018 - 08:01

Sai ano, entra ano e o Criciúma continua tendo discutidas as mesmas questões que envolvem sua administração e também o futebol. Neste século, por exemplo, foram apenas quatro presidentes em compensação mais de uma dezena de diretores no futebol que por sua vez mudaram outras tantas dezenas de treinadores e o clube teve dificuldades para manter um ciclo vencedor mais constante. Quando conseguiu seus títulos foi muito mais em situações pontuais do que propriamente uma filosofia de trabalho.

MESMO ASSIM, CAMPEÃO
Logo nos princípios do século, em 2002 conseguiu seu segundo título nacional e o acesso à primeira divisão do futebol brasileiro. No ano seguinte permaneceu na série A para ser rebaixado em 2004. Campeão catarinense em 2005 e no mesmo ano o rebaixamento para a terceira divisão. Retornou como campeão no ano seguinte para novamente ser rebaixado em 2008. Na temporada 2009 escapou por um fio da série D e somente em 2010 conseguiu retornar à segunda divisão. Até aqui o clube vivia sofrendo com suas próprias pernas.

REGISTRO HISTÓRICO
Entre entradas e saídas aqui do jornal A TRIBUNA de 2002 a 2010 tenho arquivado as quase duas mil colunas que escrevi durante todos estes anos. Agora, desde o início de dezembro, quando de meu retorno no final de cada coluna resgato o que comentei no dia correspondente de anos atrás. E quem está acompanhado deve ter percebido que a história se repete, mesmo que nos últimos nove anos o clube tenha em seu comando uma empresa que por contrato é seu administrador geral.

SOMENTE ESPERANÇAS
Desde que o Antenor Angeloni assumiu, no início de 2010, o Criciúma também vive situações incompatíveis com sua grandeza histórica. Começou zerando todo o déficit que não era pequeno e foi gradativamente dando ao futebol a esperança de dias melhores. Da série C em 2010, foi ano a ano ou até mês a mês mudando diretores e técnicos e quando menos se esperava conseguiu em 2012 um acesso à série A para em seguida ser pela última vez campeão catarinense. Durou pouco a euforia, bastaram dois anos quando a mudança de comando no futebol jogou por terra qualquer possibilidade de ficar entre as grandes forças do futebol brasileiro. Em 2015 o Antenor vendeu a empresa gestora.

SEMPRE POR BAIXO
E como desgraça pouca é bobagem, desde 2015 a mudança no comando da G.A. traz a cada ano a agonia de ficar a cada competição nacional lutando contra o rebaixamento. Inclusive agora em 2018 a briga se repetiu no campeonato estadual. Neste ano que vai começar amanha existe somente a expectativa que outro momento pontual possa resgatar um pouco da história e fazer o Criciúma novamente protagonista no futebol catarinense.   

“QUE 2019 SEJA DE SUCESSO E MUITA SAÚDE A TODOS!”

MERCADO
31/12/2008 “PRESTA ATENÇÃO!”

Muitas vezes uma crítica ou um alerta não são encarados no seu verdadeiro sentido. É próprio de alguns dirigentes não gostarem de ouvir algumas verdades, pois muitas vezes lhes atinge no orgulho proveniente de uma soberba que quase sempre não lhe dão razão de ser. Os amadores e aproveitadores não suportam as críticas, preferem sempre o oba-oba, pois os holofotes são seus objetivos quando não outros mais escusos que são mascarados em nome dos serviços prestados aos clubes, quase sempre de resultados negativos.

Por João Nassif 30/12/2018 - 09:30

Dando sequencia ao Almanaque de ontem continuo falando do Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais que teve sua primeira edição em 1922.

O nome oficial do torneio era Campeonato Brasileiro de Futebol que com a implantação do Campeonato Nacional de Clubes em 1971 passou a ser conhecido como Campeonato Brasileiro de Seleções e foi disputado até 1987.

Em 40 anos, de 1922 até 1962 o torneio foi disputado 29 vezes e teve o Rio de Janeiro que também foi a seleção do Distrito Federal com a maior vencedora com 15 títulos.
São Paulo que venceu a primeira e também a segunda edições conquistou 13 vezes a competição.

Minas Gerais ganhou o torneio uma única vez em 1962 e a Bahia foi campeã em 1934. Este título conquistado pelos baianos foi no torneio organizado pela CBD. Paralelo foi disputado outro torneio organizado pela Federação Brasileira de Football vencido pela seleção da Federação Paulista.

Naquela época o futebol brasileiro dava os primeiros passos na implantação do profissionalismo, por isso existiam duas entidades que organizavam os torneios. A Confederação Brasileira ainda amadora e a Federação Brasileira já profissional.

Depois de 25 anos, em 1987, o Campeonato de Seleções voltou a ser disputado e foi sua última edição.

Com a participação de 20 seleções em caráter eliminatório a final foi entre as seleções do Rio de Janeiro e São Paulo com vitória dos cariocas em jogo único por 1x0. O jogo foi no Estádio Godofredo Cruz em Campos dos Goytacazes no Rio de Janeiro.
  
 

Por João Nassif 29/12/2018 - 13:02

O Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais de 1922 foi a primeira edição deste torneio entre Federações Estaduais do Brasil organizado pela Confederação Brasileira de Desportos.

Participaram do torneio sete estados que na fase de classificação foram divididos por zonas.

A Zona Norte com a desistência do Pará e de Pernambuco teve o selecionado baiano se classificou para a fase final.

Na Zona Sul a disputa foi entre o Paraná e o Rio Grande do Sul. Os dois jogos foram realizados no Estádio da Baixada do Água Verde em Curitiba e os gaúchos passaram para as finais. No primeiro jogo houve empate em 1x1 e no segundo a seleção gaúcha venceu por 4x2.

Pela Zona Leste em jogo único no Estádio da Rua Paysandu no Rio de Janeiro a seleção do Distrito Federal derrotou a seleção do Rio de Janeiro 2x0. A cidade do Rio de Janeiro, então Distrito Federal fazia parte do Estado do Rio de Janeiro.

Seleção Paulista x Seleção Mineira em 1922

E pela Zona Centro, também em jogo único os paulistas massacraram a seleção mineira por 13x0 na Chácara da Floresta em São Paulo.

A fase final, um quadrangular, foi disputado em São Paulo e no Rio de Janeiro, todos jogaram contra todos em turno único e a seleção paulista foi a campeã vencendo todos seus três jogos.

Ganhou de 4x2 do Rio Grande do Sul, 3x0 da Bahia e 4x1 do Distrito Federal. Todos os jogos foram realizados na Chácara da Floresta em São Paulo.

A seleção do Distrito Federal foi a segunda colocada. e o atacante paulista Neco foi o artilheiro com 10 gols.
  

Por João Nassif 29/12/2018 - 09:15

Com a confirmação de jogos semifinais no catarinense-2019, 40% dos times irão para a decisão do título. Isto quer dizer que depois de 18 jogos o quarto colocado mesmo que tenha obtido bem menos ponto que o líder poderá ser campeão. Lembro que em 2018 o Criciúma terminou em quarto lugar sem chances de atingir a final.

MERCADO EM EBULIÇÃO
Ainda não abriu a “janela” europeia de transferências e o futebol brasileiro já começou perder seus melhores jogadores. A China e os países árabes, com muito dinheiro levam o que bem entendem e provocam desfalques importantes nos clubes brasileiros. A bola da vez foi Marcelo Grohe, goleiro do Grêmio que não resistiu a oferta do Al-Ittihad da Arábia Saudita. Podem ter certeza que outros irão embora, pois por aqui com raras exceções o dinheiro anda curto e o que vem de fora tem importância fundamental para colocar o caixa em ordem.

RICO x POBRE
Nas transações dentro do futebol brasileiro o grande manda no pequeno e os jogadores se deslumbram com a possibilidade de jogar num time de ponta. Os grandes quando querem dificilmente deixam de contratar jogadores de clubes menores. No plano internacional o tamanho do clube não tem muito valor. A altura é medida pelo dinheiro, por isso qualquer Al-Ittihad da vida pode tirar sem discussões um ídolo do Grêmio. Não é o único exemplo.

PESQUISA
Continuando com a pesquisa do UOL que ouviu jogadores de times da série A do campeonato brasileiro Caio Ribeiro foi eleito o melhor comentarista do ano com 27,3% dos votos. Em segundo ficou PVC do Fox Sports com 14,1%. Na pesquisa o pior comentarista eleito pelos atletas foi Neto da TV Bandeirantes com 16%, seguido do Casagrande da Rede Globo com 12,2%. 

LEITOR
Recebi do amigo e historiador Gustavo Voltz o seguinte comentário sobre minha coluna de ontem: “Bom dia, em sua coluna de hoje na A Tribuna, você afirma que quando um clube de grande porte quer um atleta de um clube de porte menor é certo que o negócio aconteça, e cita o caso do Marlon. Mas se analisarmos por outra ótica, o caso Liel não se enquadra em sua lógica, a não ser que o Criciúma não seja maior que o Tubarão....”

MINHA VISÃO
A questão Gustavo é que quando um clube grande visa um jogador de um clube menor, este força para mudar de patamar. Mesmo o Criciúma sendo maior que o Tubarão o Liel deve ter seus motivos para não exercer esta preferência. E mais, o Criciúma não está disposto a pagar os 500 mil reais da clausula de empréstimo. Deve ter chegado à conclusão que o atleta não vale tudo isso. Um abraço. 

MEMÓRIA
29/12/2008 – “Frustração”

Conforme o prometido quase em cima das 18 horas de ontem o site oficial do Criciúma anunciava os primeiros reforços para 2009. Havia especulações que poderiam ser cinco, mas apenas três foram anunciados quando da reapresentação do plantel que curtiu praticamente 30 dias de férias. São jogadores desconhecidos que certamente não empolgarão os torcedores que esperavam um pouco mais de ousadia, principalmente se tratando de Waldeci Rampinelli no comando do futebol. Pelo jeito o dinheiro é curto e as contratações são de acordo com a disponibilidade financeira.


 

Por João Nassif 28/12/2018 - 12:30

Depois de várias Federações pelo Brasil terem feitos seus campeonatos estaduais, somente em 1919 foi realizado primeiro Campeonato Gaúcho no Rio Grande do Sul. Organizado pela Federação Rio-Grandense de Desportos, o estado foi dividido em quatro regiões. 

1ª Região: Porto Alegre, São Leopoldo, 2ª Região: Pelotas, Bagé, 3ª Região: Cruz Alta e 4ª Região: Uruguaiana e Livramento. Os campeões de cada Região disputariam o título de campeão gaúcho.

Por não terem feitas as inscrições nos prazos estabelecidos pela Federação deixaram de participar o Nacional representante de São Leopoldo, o Guarany de Bagé, o 14 de julho de Livramento, o Uruguaiana de Uruguaiana e um representante não conhecido de Cruz Alta. 

Sobraram, portanto os representantes de Porto Alegre e Pelotas, campeões de seus respectivos campeonatos citadinos.

O vencedor da Capital foi o Grêmio que venceu o torneio do qual também participavam o Cruzeiro, o Internacional, o Porto Alegre, o São José e o Tabajara,

Brasil de Pelotas - 1º campeão gaúcho

O campeão da Região de Pelotas foi o Brasil que disputou com o Guarany, Ideal, Pelotas, Rio Branco e União.

Grêmio e Brasil decidiram o primeiro Campeonato Gaúcho de Futebol num jogo único disputado no Estádio da Baixada em Porto Alegre.

No dia 19 de novembro perante 3.500 torcedores o Brasil goleou o Grêmio por 5x1 e sagrou-se campeão. Neste jogo o atacante Proença marcou três gols e se tornou o artilheiro do campeonato.

Pelo título o Brasil foi convidado pela CBD para a disputa do Torneio dos Campeões Estaduais disputado no Rio de Janeiro em 1920. 

Por João Nassif 28/12/2018 - 07:26

Quando um time de grande porte quer um atleta de outro com tamanho menor é certo que o negócio aconteça. O Fluminense que já usou o lateral Marlon na última temporada vai levar o jogador com a compra de um percentual de seus direitos econômicos que pertence ao Criciúma. O clube carioca já é dono de um percentual, fala-se em 20% e compraria mais 30% ficando dono da metade numa possível venda futura. 

SEM SAÍDA 
Como não tem como segurar o garoto o Criciúma se garante com uma receita que poderia ser investida num reforço de plantel. É assim que funciona, o Criciúma é formador e vendedor, então que saiba fazer um bom negocio para suprir a perda de seus jovens talentos.

PESQUISA
O portal UOL pela sua editoria de esportes fez um Pesquisão consultando 106 atletas dos principais times da série A do campeonato brasileiro. Participaram jogadores do Atlético-MG, Botafogo, Corinthians, Cruzeiro, Flamengo, Fluminense, Grêmio, Internacional, Palmeiras, Santos, São Paulo e Vasco da Gama. A pesquisa ouviu também jogadores do Ceará a sensação do segundo turno do último campeonato.

O MELHOR TAMBÉM É O PIOR 
Perguntados qual o melhor narrador da TV, Galvão Bueno da Globo ficou em primeiro lugar com 29,2% da preferência. Em segundo nos calcanhares do titular veio Luiz Roberto também da Rede Globo com 25,4%. E quando foi perguntado aos jogadores qual o pior, Galvão Bueno também foi o primeiro com 14,1% de rejeição. O segundo pior na preferência dos atletas foi Alex Escobar, também da Rede Globo. Pelas respostas a TV aberta ainda é a mais assistida pelos jogadores.  

ÓTIMO PROFISSIONAL
O retorno de Paulo Pelaipe ao Flamengo resgata uma situação que muitos que transitam pelo futebol não entendem. Existem várias maneiras de comandar um clube e o Pelaipe tem uma forma de trabalhar que vai de encontro ao gosto dos dirigentes. É um profissional polêmico? Não. É autentico, fala com conhecimento tanto do mercado como do vestiário, por isso retorna ao gigante que comandou tempos atrás. Naquela época o Flamengo vivia endividado, sem recursos para investimento e mesmo assim sob a direção do Pelaipe foi campeão da Copa do Brasil, último grande título que conquistou.

SAÍDA MAL EXPLICADA
Pelaipe teve uma passagem muito rápida pelo Criciúma em 2016. Tentou implantar sua filosofia profissional no clube, mas foi impedido por vaidades que quase sempre corrompem um trabalho que pode ser produtivo. Conversei muito com ele, mas muito discreto preferiu ficar com seus sentimentos. Foi uma pena, o Criciúma há dois anos poderia ter seguido por um caminho mais consistente e de maior sucesso nas competições que teve pela frente.

MEMÓRIA
28/12/2005 – “Amém”

Quando falo em consenso quero dizer aprovado por toda diretoria. Os vice-presidente que tem área de atuação definida também têm que ser ouvidos nos assuntos referentes ao futebol que é a própria razão do clube existir. Não podem ser omissos, aceitarem o que quase sempre é imposto, pois também fazem parte da tripulação do barco. Mesmo havendo um comandante, os demais devem fazer valer suas opiniões, pois sem eles o clube ficará à deriva. A temporada deste ano serve como exemplo definitivo, quando apenas uma cabeça decidiu os destinos do time e a queda foi inevitável.

Por João Nassif 27/12/2018 - 14:09

Quatro anos depois da Liga Paulista de Foot-Ball organizar o primeiro Campeonato Paulista de Futebol, a Liga Metropolitana de Foot-Ball do Rio de Janeiro em 1906  fez seu primeiro campeonato reconhecido como Campeonato Carioca de Futebol.

Participaram do campeonato seis clubes: Fluminense, Botafogo, Bangu, Paysandu, Rio Cricket e Football Athletic.

O campeonato foi disputado em turno e returno por pontos corridos e quem somou mais pontos foi campeão. O último colocado disputou com o campeão da segunda o direito de participar do campeonato principal em 1907. Nos primórdios do futebol a vitória valia apenas dois pontos.

Fluminense campeão carioca de 1906

Depois de cada time ter realizado 10 jogos o Fluminense foi o primeiro campeão história do Campeonato Carioca. Terminou com 18 pontos conquistados com nove vitórias e apenas uma derrota. Perdeu para o Paysandu por 3x1.

O segundo colocado foi o Paysandu com 14 pontos ganhos e o Football Athletic ficou na lanterna com apenas dois pontos. 

O artilheiro foi Horácio Costa Santos do Fluminense que marcou 18 gols. Edwin Cox, também do Fluminense com 16 gols foi o segundo jogador a marcar no primeiro Campeonato Carioca de Futebol. O ataque do time campeão marcou 52 gols nos 10 jogos que realizou.

Na repescagem por uma vaga no campeonato de 1907 o Football Athletic derrotou por 5x2 o Riachuelo, campeão da segunda divisão. 
 

Por João Nassif 27/12/2018 - 08:04

Estadual, Copa do Brasil, Série B do campeonato brasileiro são as três competições que o Criciúma disputara na próxima temporada. O clube traçou os objetivos em cada uma, ser campeão catarinense, avançar no mínimo à terceira fase da Copa do Brasil e terminar o primeiro turno na parte de cima da classificação do campeonato brasileiro para o sprint no final buscando o acesso.

POSSIBILIDADES
Até agora coloco em dúvida a qualidade do plantel para que o primeiro objetivo seja alcançado. Somente uma atuação forte na captação de reforços é que permitirá ao Criciúma recuperar um título que não ganha desde 2013. Com o que tem no momento creio que ultrapassará a primeira fase da Copa do Brasil. Não vejo garantias em passar pela segunda, mas não impossível contra Oeste ou Fast Clube-AM, portanto poderá alcançar a terceira fase e especular na sequência. Agora, se não reforçar dificilmente brigará pelo acesso. É viável que repetirá os últimos anos sofrendo na briga contra o rebaixamento. 

PRESTEM ATENÇÃO
As possibilidades que listei acima é pelo quadro atual. Se abrirem o cofre e qualificarem o elenco tudo pode mudar, então com a palavra Jaime Dal Farra e Nei Pandolfo. E o Doriva que bote bronca.

CALENDÁRIO
Os dirigentes da CBF precisam dos votos dos presidentes das Federações para se perpetuarem no poder. Por isso atendem os pleitos para que os campeonatos estaduais continuem com muitas datas que sufocam os clubes na temporada. Há muito tempo o sistema é o mesmo com Ricardo Teixeira, Marco Polo Del Nero e agora Rogério Caboclo, cria do Marco Polo que irá assumir em abril de 2019. Enquanto isso os presidentes tampões como José Maria Marin, esperto que está preso e agora o tal Coronel Nunes cumpriram mandatos manobrados pelo mesmo Del Nero. É na mão desta gente que o futebol brasileiro vai cada vez mais perdendo sua identidade. 

NOVO FORMATO
A possibilidade de uma alteração no calendário seria a formação de uma série D no campeonato brasileiro com o mesmo formato da série C, enquanto esta poderia ser jogada como hoje jogam as duas séries maiores. E seria formada uma série E regionalizada que daria calendário nacional aos pequenos e além disso enxugaria os estaduais. Acesso e descenso nas quatro divisões, diferente de hoje que o sobe e desce termina na série C.

SAIR DA ZONA DE CONFORTO
Para que aconteça uma quarta divisão nacional é necessário que a CBF subsidie a competição. Tem muitos recursos financeiros para bancar deslocamentos e hospedagens dos clubes. A receita da entidade é fantástica e nem toda é destinada aos clubes. Teria que haver um envolvimento geral para que as competições fossem viabilizadas e assim, enxugando os estaduais os times que estão presentes em competições internacionais teriam um calendário mais racional e certamente um desgaste bem menor.

MEMÓRIA
27/12/2005 – “Video Tape”

Ainda estou em Jacareí, depois de uma passagem por Brodowski e estou sugerindo a todos que assistam hoje no Canal 19 a partir das 20 horas a reprise do meu programa que foi ao vivo terça-feira passada. O babalorixá Airton de Oxum faz previsões sobre futebol na próxima temporada. 

Por João Nassif 26/12/2018 - 10:25

Quando o futebol no Brasil ainda estava nos primórdios, foi criada a Liga Paulista de Foot-Ball, a primeira entidade fundada no país em condições de organizar um torneio de futebol.

O campeonato da Liga Paulista de Foot-Ball foi reconhecido pela atual Federação Paulista como o primeiro Campeonato Paulista de Futebol. Foi a primeira competição estadual envolvendo clubes que foi realizada no Brasil. 

O pioneiro Campeonato Paulista de Futebol de 1902 foi disputado por cinco equipes: Associação Atlética MACKENZIE Colige, Clube Atlético PAULISTANO, SÃO PAULO Athletic Club, Sport Club GERMÂNIA e Sport Club INTERNACIOAL.

O campeonato foi disputado em turno e returno por pontos corridos e o campeão recebeu uma Taça em caráter transitório que ficaria de posse definitiva ao clube que fosse campeão três vezes seguidas.

Final do campeonato paulista de 1902

Depois de cada clube ter disputado oito jogos São Paulo e Paulistano terminaram empatados com 12 pontos ganhos cada um. Ambos tiveram cinco vitórias, dois empates e uma derrota, lembrando que naquela época vitória valia apenas dois pontos.

O Mackenzie ficou em terceiro com nove pontos, o Germânia em quarto conquistou quatro pontos e o lanterna foi o Internacional que somou apenas três pontos. 

Foi necessária uma partida de desempate para que se apurasse o campeão.

O jogo foi realizado no dia 26 de outubro de 1902 no Campo do Velódromo e o SÃO PAULO foi campeão com a vitória de 2x1 sobre o PAULISTANO.

Charles Miller que trouxe o futebol para o Brasil foi o artilheiro do campeonato com 10 gols, além de ter sido autor dos dois gols do título. 


 

Por João Nassif 26/12/2018 - 07:15

O plantel do Criciúma fará hoje sua reapresentação. Quando terminou o campeonato brasileiro no final de novembro já se sabia que muitos iriam deixar o clube e que haveria contratações para remontagem do grupo de jogadores e 2019 seria de um começo forte já no início com briga direta pela reconquista do título estadual. Mas, esbarrando em questões politicas e administrativas foram poucos os reforços anunciados. A correria tem que ser grande para completar o plantel.

FARINHA POUCA
De Daniel Costa a Maicon Sisenando com alguns entre eles, a promessa do diretor Nei Pandolfo de anunciar um reforço por dia não se concretizou. Possivelmente esbarrou em valores salariais ou na falta de opções, com a demora os adversários já trabalharam seus planejamentos e a oferta vai aos poucos diminuindo. O que o Criciúma tem até agora é pouco e estamos a praticamente três semanas do início do campeonato estadual.  

CANSATIVA
Uma entrevista dada pelo técnico Tite é um dos momentos mais chato que existe no futebol. Esta semana no “Grande Círculo” um novo programa do SporTV, Tite foi entrevistado por repórteres e comentaristas da emissora e pode desfilar toda sorte de explicações e desculpas nos assuntos em que foi questionado. No seu estilo professoral ou pastoral, como queiram, teve à sua disposição perguntas que o deixaram à vontade para ensinar a todos o que é comandar uma seleção brasileira. Casagrande foi a exceção.

COPA DO MUNDO
Assumiu erros que foram fatais na eliminação pela Bélgica nas quartas de final. Lembrei de 1974 quando Zagallo, técnico da época, entregou que não sabia como a Holanda jogava e foi surpreendido pelo Carrossel Holandês, a melhor seleção naquele mundial. Tite fez um mea culpa pela escalação e pelas mudanças que demoraram durante o jogo contra os belgas. Finalmente concordou com o mundo do futebol que havia alertado sobre a Geração Belga.

POLÍTICA
Sofreu críticas pela comparação depois que deixou nas entrelinhas que não concordou com a presença do então presidente eleito Jair Bolsonaro na festa do título do Palmeiras. Afirmou na oportunidade que não mistura política com futebol. Como tem o telhado de vidro foi obrigado a assumir no programa o erro de ter feito uma visita ao Instituto Lula e ter mandado um efusivo parabéns pelo aniversário de 70 anos do ex-presidente. 

FAMÍLIA
As questões familiares são estritamente pessoais, mas tenho que abordar o tema, pois Tite tem um filho na comissão técnica. O técnico minimiza o nepotismo pela capacidade do filho. Beleza, o Matheus deve ser competente, mas quem já assinou um manifesto pedindo a saída de Marco Polo Del Nero, ex-presidente da CBF, trabalhar com o sistema e ainda de quebra levar o filho é no mínimo incoerente. 

MEMÓRIA
26/12/2009 – “Somos cidadãos”

Assim como em relação ao clube temos a cidade sedenta por iniciativas que possam lhe devolver a dignidade de uma Criciúma polo e líder de uma enorme região. Vários temas foram discutidos durante o ano todo e nunca se viu tantos buracos e descaso com as pessoas que gritam pelo direito de ir e vir com ruas pavimentadas e calçadas que permitam aos pedestres olhar para frente e não para o chão escolhendo onde pisar. Tem muito mais que se eu fosse detalhar preencheria mais de uma página deste jornal. 


 

Por João Nassif 25/12/2018 - 10:12

O futebol fez parar a Primeira Grande Guerra no Natal de 1914. Com apenas alguns meses de conflito no dia 25 de dezembro ingleses e alemães pararam de se matar para disputarem um bom jogo de futebol.

“A bola apareceu de algum lugar, não sei de onde, mas veio do lado deles – não do nosso lado. Eu acho que tinha uns 200 soldados participando, não havia juiz nem placar para registro, foi apenas uma pelada”. O depoimento foi do soldado britânico Ernie Williams em 1938 em uma rede de televisão inglesa e descreve um dos momentos mais significativos da Primeira Guerra travada em solo europeu entre 1914 e 1918. 

Futebol na Primeira Guerra

A Primeira Grande Guerra Mundial tinha de um lado a Tríplice Entente (França, Rússia, Grã-Bretanha além de outros aliados’) e do outro as Potencias Centrais (Alemanha, Áustria-Hungria, Império Otomano e Bulgária).

Dois terços da linha britânica se envolveram em alguma forma de trégua ou confraternização com os alemães. Entre trocas de souvenires, comida, bebida e cânticos natalinos, algumas peladas foram disputadas em vários pontos diferentes do front.

Os campos eram os espaços entre as trincheiras chamados de Terra de Ninguém.

O cessar fogo durou até os primeiros dias de 1915. Quando as autoridades maiores souberam das notícias as tréguas foram proibidas. Depois de alguns meses a guerra foi ficando mais dura e ficaram na memoria somente os dias de paz com o futebol disputado na Terra de Ninguém.
 

Por João Nassif 24/12/2018 - 13:16

Depois de seu retorno ao futebol em meados de outubro de 1976 o Comerciário EC no ano seguinte voltou a disputar um campeonato catarinense. Se tornou o único representante de Criciúma no estadual, pois o Próspera único sobrevivente depois que os outros times da cidade encerraram suas atividades, foi rebaixado em 1975 e também fechou seu departamento de futebol. 

O campeonato de 1977 foi disputado por 20 clubes de todo o estado e dividido em várias etapas até a fase final. Como fica muito extenso nomear os clubes em cada fase do campeonato, vamos seguir apenas pelo regulamento.

Na primeira fase os times foram divididos em três grupos, dois com seis e um com oito equipes que apuravam os melhores para a fase seguinte. O Comerciário foi o 5º colocado em seu grupo e foi deslocado para uma repescagem na segunda fase.

Enfrentou na repescagem o Juventus de Rio do Sul, o Paysandu de Brusque, o Operário de Mafra e o Juventus de Jaraguá do Sul, terminando na primeira colocação e se qualificando para a fase seguinte.

Na terceira fase 10 equipes disputaram três vagas para a fase final. Foram classificados Joinville, Avaí e Comerciário. Foi formada nova repescagem que classificou o Paysandu de Brusque para o pentagonal decisivo. A Chapecoense já havia conquistado a vaga por ter sido primeira colocada na primeira fase.

Chapecoense campeã estadual em 1977

No pentagonal final Chapecoense e Avaí terminaram empatados na primeira colocação e partiram para a decisão em confronto direto com vitória da Chapecoense por 1x0. Jogo único no Índio Condá, pois prevaleceu a melhor campanha.

O Comerciário no seu ano de volta ao campeonato catarinense foi o terceiro colocado.

Por João Nassif 24/12/2018 - 09:27

O RETÔRNO

Depois de quase duas décadas o lateral Maicon está de volta ao Criciúma. Pegou a todos de surpresa a contratação de um jogador que passou toda a temporada fora dos gramados. Deu toda indicação de ter encerrado a carreira e de repente aparece como reforço do time num momento de transformação do plantel que não deixou saudades na temporada encerrada no final de novembro.

TRATATIVAS
Meu médico Dr. Christian Dal Pont, muito amigo da família Sisenando atendendo pedido do jogador fez a ponte com o Criciúma, o primeiro contato foi com Robson Izidro, este encaminhou a conversa para o presidente Jaime Dal Farra que imediatamente topou contratar o lateral. A proposta foi para um contrato de risco, o Maicon jogaria o campeonato catarinense sem remuneração e se desse uma boa resposta seria remunerado a partir do campeonato brasileiro. O clube propôs e ficou acertado que durante o estadual o jogador ganhará por produtividade.

HISTÓRICO
Maicon natural de Novo Hamburgo, criado em Criciúma seguiu as pegadas do pai que quando jogador profissional foi lateral direito. Quando surgiu nas categorias de base do Criciúma Maicon chamou atenção do Cruzeiro que o contratou ainda nas categorias de base. Depois de três anos, consolidado pela força e eficiência seguiu para a Europa contratado pelo Mônaco da França. Rodou por clubes importantes da Itália e Inglaterra para retornar em 2017 contratado pelo Avaí. Jogador de duas Copas do Mundo e campeão por clubes e seleção brasileira. Defendeu a Canarinho de 2004 a 2014. Terminou o ciclo na seleção brasileira cortado por motivos disciplinares.

SEM EMPRESÁRIO
Na conversa que tive com o Christian ficou bem claro que a intermediação foi somente pela amizade com o Maicon. O amigo não recebeu um tostão pelo primeiro contato e não receberá nada se houver a renovação para o campeonato brasileiro.

SEM IMPACTO
Logo após o Natal acontecerá o retorno do plantel do Criciúma. Além de vários jogadores remanescentes da última temporada, alguns reforços estarão se apresentando. Nada que tenha causado euforia nos torcedores. Bruno Grassi, goleiro veio para a reserva, Reis, atacante é uma incógnita e Maicon uma aposta. Possivelmente Daniel Costa seja a melhor contratação, pois além de ter jogado toda a temporada foi um dos melhores no acesso do CSA. 

MEMÓRIA
24/12/2009 – “Resgate”

Confesso que levei um susto quando ouvi a informação que o Criciúma estava trazendo ex-jogadores para se integrarem na luta pelo reerguimento do time. É mais uma iniciativa do Preto, novo diretor de futebol, que rapidamente está mudando alguns conceitos que há muito tempo imperam no clube. Muitos ex-jogadores do Criciúma podem dar uma enorme contribuição pela experiência e também pelos contatos que conseguiram ao longo de suas carreiras e mesmo depois de encerrá-las. De um Valdomiro lá atrás para um recente Maicon Sizenando, passando por tantos e tantos que muito orgulharam a cidade e a torcida, todos poderão ser importantes neste processo de reconstrução de uma fantástica história.

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