Com Amandio da Silva Junior, que não emplacou dois meses na Chefe da Casa Civil, a equipe do governador Caros Moisés já teve dez mudanças.
A mais polêmica foi a "queda" de Douglas Borba.
Ele era uma espécie de "primeiro ministro" do Governo, com plenos poderes, mas acabou destronado pelas investigações em torno da operação irregular para compra dos respiradores, que não foram entregues, mas que implicaram no pagamento "antecipado" de r$ 33 milhões.
Antes, Douglas já havia sido citado na operação para implantação de um hospital de campanha em Itajaí, também marcado por suspeitas de irregularidades.
Em tempo, o Governo cancelou o contrato e o hospital de campanha não foi implantado.
Amandio foi chamado por Moisés para substituir Douglas e cumprir a missão de restabelecer a base de apoio do Governo na Assembléia e as relações com entidades do setor produdivo.
Amandio já tinha participado do governo, em 2019, quando respondeu pela secretaria adjunta de desenvolvimento econômico (até dezembro).
A crise dos respiradores também levou a "queda" de Helton Zeferino, secretário de saúde.
Relação dos 10 que deixaram os cargos na equipe de Moisés :
Douglas Borba - Chefe da Casa Civil
Helton Zeferino - Secretário de Saúde
Amandio da Silva Júnior - Chefe da Casa Civil (substituiu Douglas)
Carlos Hasssler - Secretário de Infraestrutra
Diego Goulart - Secretario de Articulação Nacional
Derian Campos - Secretário de Articulação Internacional
Secretário executivo de Comunicação Social - Ricardo Dias (remanejado para o gabinete do Governador)
Chefe da Casa Militar - Coronel João Carlos Neves Júnior
Coronel Araújo Gomes - Comandante Geral da Polícia Militar
Lucas Esmeraldino - Secretário do Desenvilvimento Econômico (foi remanejado pela Secretaria da Articulação Nacional)