Fim de semana com duas perguntas no ar.
1. Sai o impeachment do Governador Moisés?
2. Quem vai comandar o Criciúma pós-Dal Farra?
Não há resposta pronta, definitiva, para nenhuma das duas.
No caso do impeachment, se sair, não será em 2020.
São vários pedidos em análise na Assembléia, e há um rito a ser cumprido.
Como nada pode ser feito na correria, não vai dar tempo de cumprir todas as formalidades ainda em 2020.
Mas, se sair o impeachment, é mail fácil que seja de Governador e Vice.
Ao lado de tudo isso, tem os arrazoados para os pedidos de impeachment e as articulações do governo de Moisés para salvá-lo.
Amândio da Silva Junior, novo chefe da Casa Civil, operador político do governo, é quem está pilotando a operação de salvamento. Com carta branca.
O ambiente ainda é muito ruim para o Governador, mas ele está se movimentando. Passou a fazer conversas telefônicas, receber para reuniões/encontros privados, e fazer concessões do governo para municípios e segmentos do setor produtivo.
Para a semana estão previstas novas ações (e revelações) da força tarefa que está investigando ilicitudes praticadas no governo, que vão além do caso dos respiradores e hospital de campanha. Isso pode criar problemas para o andamento da missão de salvamento.
Até semana passada, o governador Moisés, mesmo com os problemas levantados, ainda tinha 16 votos para barrar um pedido de impeachmet na Assembléia.
A revelação pelo blog, com os nomes dos deputados alinhados, alterou o quadro. Porque os deputados foram cobrados duramente pelos eleitores/apoiadores e tiveram que se afastar.
Então, não dá para apostar, ainda, o que vai dar no capítulo final. As duas possibilidades ainda são reais.
Quanto ao Criciúma, o processo é mais tranquilo. Embora, também delicado. Mas, tem tempo para fazer.
Jaime Dal Farra decidiu sair. Não conseguiu fazer o que queria, e entendeu que é o mmento de parar. Há que se respeitar.
A primeira discussão que o Criciuma precisa fazer é sobre o modelo de gestão.
Esse que está aí, deu certo? Deve ser mantido?
Ou, deve voltar ao modelo tradicional, com avanços. Com Presidente eleito, e diretoria, mas com gestor contratado (e remunerado).
No país, o Grêmio e o Atletico do Paraná podem ser exemplos do modelo tradicional de comando com gestão profissisonal.
O Flamengo, também.
Foi assim que saíram do buraco e se firmaram entre os melhores do país.
Há muitos torcedores, conselheiros e empresários que tem idéias e querem participar de um novo processo.
E tem muitos torcedores que são conselheiros e empresários que só estão esperando ser chamados.
A solução para o Criciúma pode ser doméstica. Com os que conhecem e vivem o clube. Não precisa inventar moda.