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* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por Adelor Lessa 27/04/2020 - 16:06 Atualizado em 27/04/2020 - 21:37

Governo do estado publicou hoje à noite a portaria 272, assinada pelo secretário estadual da saúde, Helton Zeferino, liberando a operação da indústria sem a restrição de 50% da sua capacidade.

A portaria, no entanto, estabelece normas para a operação das indústras.

Entre as exigências, uso de máscara por todas as pessoas durante o horário de funcionamento, inclusive prestadores de serviço, entregadores e outros.

Determina também o afastamento mínimo de 1,5 m de raio entre as pessoas, disponibilização de álcool 70%, preparações antissépticas ou sanitizantes de efeito similar em pontos estratégicos para higienização das mãos.

As empresas que tiverem ponto digital, terão que higienizar após cada uso com álcool 70% ou preparações antissépticas ou sanitizantes de efeito similar, respeitando as características do equipamento quanto à escolha do produto.

A portaria também determina utilização de veículos de fretamento para transporte de trabalhadores com a ocupação de cada veículo limitada a 50% da capacidade de passageiros sentados.

A volta do Detran

Hoje à noite também foi publicada portaria  pelo Detran (Departamento Estadual de Trânsito de Santa Catarina) que determina a volta do atendimento presencial ao público em geral com agendamento pelo aplicativo a partir de 4 de maio.

O texto também prevê a partir de amanhã o atendimento presencial das entidades credenciadas no órgão.

Por Adelor Lessa 27/04/2020 - 08:45 Atualizado em 27/04/2020 - 09:37

O ex-senador e ex-ministro Jorge Boanhausen disse hoje na Som Maior que vai acontecer o afastamento do presidente Jair Bolsonaro.

Ele acredita que o desfecho se dará ate o fim do ano.

"Bolsonaro não terminará o ano como Presidente", vaticinou.

Bornhausen foi governador do estado, senador e ministro. Hoje está sem filiação partidária, mas continua sendo uma das personalidades mais influentes da politica nacional.

Ele diz que os filhos "atrapalham" muito o governo do Presidente Bolsonaro e que ele agora, para tentar se manter, está fazendo negociações com "o que tem de pior no Congresso Nacional".

Abaixo, a entrevista na íntegra de Jorge Bornhausen.

Por Adelor Lessa 26/04/2020 - 22:36 Atualizado em 27/04/2020 - 08:09

O principal fato da semana na politica da região será a disputa no MDB de Icara, amanhã, dia 28, pela candidatura a prefeito.

Dois candidatos na disputa. Arnaldinho Lodeti, ex-secretário municipal de planejamneto, e Sandro Serafim, vice.-prefeito.

Sandro recuperou espaços nas ultimas duas semanas e avançou à condição de favorito.

O apoio mais explícito do prefeito Murialdo Gastaldon à sua candidatura foi preponderante.

Vão votar na eleição interna do MDB de Içara todos os membros do diretório.

Ontem, Sandro passou boa parte do dia ao telefone com o seu tio, empresário Zefiro Giassi, fazendo ligações telefônicas para filiados do partido no município e lideres estaduais, como Eduardo Moreira, Casildo Maldaner e Dario Berger.

Repetindo o que já havia feito com Arnaldinho Lodeti na quinta-feira, o blog fez três perguntas para Sandro Serafim, que seguem:

1- O que vai ser decisivo para decisão do voto na convenção?

Sandro Serafim - "A lealdade será decisiva".

2- Como está o clima entre os grupos?

Sandro - "Encaminhado com democracia e liberdade"

3- Apoio do prefeito pode decidir a seu favor?

Sandro - "O meu trabalho no governo e no Mdb junto com o Murialdo durante 8 anos é que será decisivo"

 

Em Forquilhinha

Ontem à noite, em Forquilhinha, o PP sacramentou as candidaturas do atual prefeito, Dimas Kammer, e do ex-prefeito, Lei Alexandre.

Ao mesmo tempo, estabeleceu um prazo de 15 dias para que os dois definam, entre eles, quem será o candidato do partido a prefeito em outubro.

 

Em Forquilhinha 2

O PL de Forquilhiha confirmou a candidatura a prefeito do empresário Geovane de Godoi.

Na mesma reunião, foi eleita e empossada a nova executiva do partido, com Eloir Gomes na presidência e Laércio Colombo de vice.

O vereador Arlei Dondossola, ex-PR, faz parte da executiva.

 

A volta de Solange

A novidade de hoje na Câmara de Criciúma será a posse de Solange Barp como vereadora.

Agora filiada ao PL, ela vai assumir por 90 dias na vaga do vereador Julio Colombo, que pediu licença.

Solange vai reforçar o bloco da oposição na Câmara.

Ela tem mantido postura de oposição ao governo do prefeito Salvaro desde a eleição de 2016.

Julio Colombo sempre foi aliado do prefeito na Câmara.

 

Os ônibus

Havia a expectativa que o governador Carlos Moisés antecipasse para hoje a liberação dos ônibus. Não se confirmou.

O decreto está mantido e os ônibus ficarão parados até o dia 30, quinta-feira.

A saber durante a semana quais as condições que serão impostas para circulação do ônibus a partir de sexta-feira, dia 1 de maio.

 

Confusão em Brasília

Agora, vai se alongar a crise (e o tiroteio).
Sergio Moro diz em privado que muito mais munição para usar contra Bolsonaro.

O Presidente vai trazer mais do MDB e do Centrão para o seu lado (e para dentro do Governo), para fazer maioria no Congresso e se manter.
Enquanto isso, vai seguir o proceso no STF e pode ter CPI no Congresso.
O enredo não é novo, apenas mudam os personagens.

Por Adelor Lessa 25/04/2020 - 08:35 Atualizado em 25/04/2020 - 14:11

No primeiro round Bolsonaro x Moro, o ex-Ministro se deu bem.

Bolsonaro terminou o dia menor do que começou.

Moro colocou no Jornal Nacional, da Globo, mensagem de wathsap do próprio Presidente dizendo que ainvestigação da Policia Federal sobre deputados bolsonaristas era mais um motivo para troca do comando da PF.

Troca de mensagens feita no dia anterior à reunião que selou o desembaque do ex-Ministro.

De carona, Moro ainda colocou mensagem de uma deputada bolsonarista (que estava ao lado do Presidente no proncunciamento de ontem à tarde), onde ela faz a proposta de trocar a nomeação de um aliado para o comado da PF pela vaga para no STF. Moro respondeu: "não estou a venda".

Detalhe: o ex-Minsitro foi padrinho de casamento da deputada.

Outro detalhe: o nome defendido pela deputada acabou sendo o nomeado pelo Presidente, ontem à noite, para o comando da PF.

Do Presidente, o que ficou de ontem foi um discurso atrapalhado (especialmente na parte do improviso), onde chega ao ponto de falar do filho "pegador" (que "pegou" quase todas as garotas do condomínio e que ele trata como 04) e da sogra que adulterou documento de identidade - "outras fazem plástica no corpo para ficar mais jovem, e a minha sogra fez plástica no documento de identidade".

Ele também tentou desconstruir a imagem de Moro na sociedade, com acusaçoes de vaidoso, ego inflado, ineficiente, oportunista e nem tão sério quanto parece. Não conseguiu.

Ontem, pelo Jornal Nacional, Moro mandou o recado.

E ainda ontem, começou a rodar a apuração do caso no STF, com o ministro decano Celso de Mello já designado relator.

Enfim, para quem gosta de confusão, o cenário está perfeito.

Para o país, ruim.

No meio da pandemia, quando ninguém sabe o que vem pela frente, com a economia cambaleante, uma crise política da maior gravidade era tudo o que não precisávamos.

O que vai dar nisso?

Impossível saber.

Vai depender muito do que ainda tem no arquivo de Moro.

Ou, do que o Presidente pode ter na manga.

Dias tensos vem por ai!

Por Adelor Lessa 24/04/2020 - 19:24 Atualizado em 24/04/2020 - 22:00

O Presidente Bolsonaro, fiel ao seu estilo, foi para a briga com o ex-Ministro Moro.

Mas, para contornar a crise, ele precisava levar Moro à lona. E não conseguiu.

Tentou colar a marca de vaidoso, ego inflado, incompentente e oportunista.

O problema é que Moro tem muito prestígio pelo país afora. Muito crédito. É difícil pegar alguma coisa nele.

Tem que ser grave, muito grave, e com prova inquestionánel/incontestável.

Enquanto Bolsonaro dizia que Moro queria negociar a troca do diretor da Polícia Federal pela sua nomeação para o STF, o próprio ex-Ministro desmentia no twitter. E os seus assessores vazavam que ele tem conversas gravadas com o Presidente.

Ao mesmo tempo, o Procurador Geral da República, Augusto Aras, nomeado por Bolsonaro, protocolava no STF pedido de abertura de inquérito para investigar as denúncias de Moro contra o Presidente, especialmente a interferência na Policia Federal, relacionando a possibilidade de vários crimes que podem ter sido praticados, como corrupção, prevaricação e falsidade ideológica.

A definição mais de acordo é que a declaração de Moro tem peso de uma "delação premiada".

Por sua vez, o Presidente, quando tentou se defender da acusação de tentar interferir na Polícia Federal, afirmou:

"Eu quero alí (na direção da PF) um delegado que eu possa interagir com ele, eu quero um relatório 24h das ações da polícia federal, para decidir o que fazer".

Emenda pior que soneto.

O Presidente, enfim, até alimentou os seus defensores para a guerrilha nas redes sociais.

Mas, passou longe de contornar a crise.

 

 

 

Por Adelor Lessa 24/04/2020 - 11:08 Atualizado em 24/04/2020 - 15:21

Foi um tiro no Governo Bolsonaro. Grave. Muito grave.

Não apenas pela saída do ministro mais importante do Governo, mas pela forma como saiu.

Politicamente, uma tragédia.

Nem se compara com a saida do ex-ministro Mandeta.

Moro é a maior personalidade do país, e a principal referência positiva do Governo.

Quando ele sai dizendo que estará sempre à disposição do País, está sinalizando para a provável candidatura à Presidente.

Se confirmar, será, independente dos outros, o maior adversário de Bolsonaro em 2022 e candidato muito forte.

Sérgio Moro falou que Bolsonaro quer fazer intervenção política na Policia Federal, quer ser informado das investigações em curso e está preocupado com

o curso de investigações envolvendo pessoas da sua proximidade.

Muito grave.

O ministro garantiu que não assinou o ato de exoneração do diretor geral da Policia Federal e que ele (o diretor geral) não pediu demissão.

Mas, indevidamente, o ato de exoneração publicado no Diário Oficial tem a "assinatura" de Moro e está redigido como "exoneração a pedido".

Muito grave.

O ministro deixou claro também que já saiu demissionário da reunião de ontem com o Presidente. 

A mostrar que não era fake news a informação.

Mordeu a língua, e perdeu a chance de ficar quieto, quem se arvorou no direito de sair distribuindo áudio acusando a imprensa de propagar fake. 

E para completar, os bastidores de Brasilia falam em mais saídas do Governo.

Tempos dificeis vem por aí. Instabilidade à vista.

 

 

Por Adelor Lessa 24/04/2020 - 06:01 Atualizado em 24/04/2020 - 07:00

Pior notícia da quinta-feira: 407 mortes em 24 horas no país por coronavírus.

Sinal de alerta.

No estado, os números estão sob controle, em baixa. Resultado do isolamento que foi bem feito.

Agora as atividades estão sendo liberadas. O compromisso de manter a situação sob controle passou para o cidadão.

Maior polêmica da quinta-feira - exigência de 1 metro e meio de distância entre as pessoas que forem a bares e restaurantes.

Se fosse entre mesas, ok.

Se exigisse que cada mesa poderia ter no máximo duas pessoas, ok.

Mas, 1 metro e meio entre uma pessoa e outra? Marido e mulher, inclusive.

Imagina um casal que vai no restaurante para jantar e tem que ficar em mesas separadas (necessário para cumprir a exigência de 1 metro e meia).

Ou um empresário que leva um cliente. Como vão conversar?

E se o restaurante tiver mais 30 pessoas, ou 100. Todo mundo falando alto, pela distância. Ninguém vai se entender. Uma confusão.

Isso inviabiliza retomada de movimento e dos negocios.

Não estou nem discutindo se deve ou não, certo ou errado.
Parto do princípio que se o Governo decidiu liberar, é porque discutiu internamente à exaustão, avaliou todas as circunstâncias, os técnicos foram ouvidos, e a decisão deve estar muito bem fundamentada.

O fio de divergência que puxo é sobre a exigência do 1 metro e meia de distância entre as pessoas.

Deixar assim, é quase o mesmo como não liberar.

 

O dinheiro da eleição

O FORCRI volta a se posiconar a favor do repasse dos recursos previstos para os Fundos Eleitoral e Partidário para ações de combate à Covid-19.
Faz todo o sentido. Tudo a ver. Pelo ambiente de crise que o país vive, e pelo que ainda vem por aí.

Mas, façamos contas.
O presidente Bolsonaro sancionou a Lei Orçamentária Anual de de 2020, que inclui o fundo eleitoral de R$ 2 bilhões para financiar as campanhas dos candidatos nas eleições municipais de outubro. Além disso, as siglas ainda contam com mais R$ 1 bilhão do Fundo Partidário para as despesas com atividades das legendas. O montante garantido pelo Congresso é distribuído de acordo com o tamanho das bancadas.

Somando os dois, total de r$ 3 bilhões. É muito dinheiro!

Mas, o orçamento da Justiça Eleitoral para fazer a eleição é de r$ 11 bilhões.

Isso só para a operação. Máquinas, urnas eletrônicas, pessoal, internet, locomação, sistemas, etc e tal.

Custo da eleição - r$ 14 bilhões.

Se tiver eleição em 2020 e 2022 - r$ 28 bilhões (valores de hoje).

Se juntar numa eleição só, tudo em2022 (prefeito e vereador, com governador, deputado, senador e Presidente), o custo será r$ 14 bilhões.
E o país terá mais tempo para trabalhar, para se levantar e recuperar da crise, não terá que ficar desviando o foco para eleição ano sim, ano não.

Então, por que não?


O pacificador

Miguel Pierini e Neto Uggioni, dois politicos com liderança no Rio Maina, não se falavam faz anos.

Miguel está no PP e será candidato a vereador. Neto está no PSDB e também será candidato a vereador.

Os dois são ligados pessoal e politicamente ao prefeito Salvaro, e estarão no seu "palanque" em outubro.

Então, tratou de quebrar o gelo. Colocou os dois no "carrinho de golfe" usado no Parque do Imigrante, assumiu a direção, e saiu a passear com eles.

Entre uma risada e outra, acabaram se abraçando. E desceram do carrinho, amigos de novo!

Tudo testemunhado por Estevão Pierini, que ajudou Salvaro na operação.
 

 

Por Adelor Lessa 23/04/2020 - 14:55 Atualizado em 23/04/2020 - 15:04

A  "bomba" do dia é o anunciado pedido de demissão do ministro Sérgio Moro. Ainda não confirmado.

De acordo com os principais (e mais confiáveis) blogs, sites e portais de conteúdo do centro do país, o ministro teria pedido demissão ao Presidente Bolsonaro depois que foi comunicado que o diretor geral da polícia federal será substituído.

O diretor da PF é indicação do ministro, e integra o chamado "time da Lava Jato".

Todos os blogs, sites e portais estão informando também que o Presidente tenta reverter a situação com o ministro.

Moro é o integrante do governo com maior popularidade e percentual de confiança junto à população. Maior que o Presidente.

Se ele realmente sair do governo,  passará a ser no dia seguinte o mais forte candidato a Presidência para 2022.

Se ficar, só não será Vice de Bolsonaro em 2022 se não quiser.

Terceira hipótese - pode ser antecipada a sua nomeação para o STF.

Por Adelor Lessa 23/04/2020 - 14:19 Atualizado em 23/04/2020 - 18:26

Soalnge Barp vai assumir como vereadora de Criciúma na segunda-feira e pode ser candidata a vice de Julia Zanatta, numa chapa pura do PL.

A operação para posse na Câmara foi conduzida pelo ex-prefeito Márcio Búrigo, coordenador regional do PL.

Solange, recém-filiada ao PL, vai assumir na vaga do vereador Julio Colombo, que vai se licenciar.

Hoje, Solange e Julio estão filiados ao PL. Mas, na eleição de 2016, Solange disputou eleição pelo PSD, ficou suplente, e Julio pelo PSB, se elegeu vereador. Os dois partidos estavam coligados.  Por isso, a licença de Julio vai permitir a posse de Solange.

De outro lado, ao mesmo tempo em que vai assumir como vereadora, Solange está sendo citada como possivel vice de Julia Zanatta, na disputa pela prefeitura.

Julia representa no PL a ala "bolsonarista", e Solange é do time de Márcio Búrigo".

A chapa com as duas seria uma espécie de "aliança doméstica". Mas, também faria uma "ponte" com o empresariado e com familias tradicionais da cidade. 

Outra possibilidade para vice de Julia é o coronel Cosme Manique Barreto, do PODEMOS.

Por Adelor Lessa 23/04/2020 - 12:50 Atualizado em 23/04/2020 - 13:19

O juiz Pedro Aujor Furtado Junior acaba de assinar despacho autorizando o retorno das operações do estacionamento rotativo na área central de Criciúma.

Com a decisão, o juiz atende pedido da CDL, feito por ofício encaminhado ao prefeito Clesio Salvaro.

Ele revogou decisão anterior, da semana passada, quando determinou suspensão da cobrança, atendendo pedido do Ministério Público.

No despacho,  determina que os "amarelinhos", operadores do sistema, trabalhem com mascaras, luvas e alcool gel.

Uma das "bases" da decisão foi o fato de o governador Carlos Moisés ter liberado o funcionamento do comércio.

Abaixo, trecho do despacho:

"Os autos vieram conclusos em juízo de retraração requerido pela parte.

Com o último decreto do Sr. Governador ficou patente a intenção de declinar à população os limites da proteção relativa ao coronavírus, como o auto isolamento ou o distanciamento social/isolamento vertical, como queiram, liberando não apenas o comércio de rua, como galerias, centros comerciais e shoppings.

As restrições sanitárias aplicam-se a todos indistintamente.

Assim, parece-me sem sentido manter os monitores dos estacionamentos alijados do processo de liberação, como se apenas eles ficassem proibidos de exercer um ofício que afinal se revela benéfico a todos, pois garante a normalidade do sistema de estacionamento no perímetro urbano adequado ao comércio, como aliás foi bem requerido pela Sra. Presidente do CDL de Criciúma, atenta às transformações provocadas pelas novas medidas do Sr. Governador.

Não fosse isso, não há no último Decreto restrição ao regular funcionamento do comércio, o que implica na ausência de proibição de trabalho dos monitores de estacionamento conhecidos como "amarelinhos", garantindo assim que o comércio como um todo se beneficie com as vagas nas ruas.

Assim, exerço o juízo de retratação e REVOGO a tutela de urgência para que os monitores de trânsito (amarelinhos) voltem ao trabalho de regulação dos estacionamentos onde trabalham, desde que obviamente trabalhem com luvas, máscaras e alcool gel, protegendo a eles próprios e aos usuários das vagas.

Intime-se.

Cumpra-se.

Prossiga-se no regular andamento do feito.

Comunique-se ao relator do agravo.

Em, 23.04.2020".

Por Adelor Lessa 23/04/2020 - 11:33 Atualizado em 23/04/2020 - 11:47

O ex-secretário de planejamento de Içara, Arnaldo Lodeti Junior, descartou qualquer possibilidade de não disputar as prévias do MDB e desistir da candidatura a prefeito.

A informação circulou nos bastidores de Içara, e o principal fato motivador seria o apoio do prefeito Murialdo Gastaldon ao adversário de Arnaldinho nas prévias, o vice-prefeito Sandro Giassi Serafim.

As disputa vai acontecer no 28 de abril, terça-feira, no período das 16h às 20h. Poderão votar os 45 membros do diretorio do partido.

Arnaldinho respondeu três perguntas ao blog:

1- Pode não disputar as prévias?

Arnaldinho Lodeti - "Não tem a mínima possibilidade de eu desistir da disputa no partido. Eu fui muito bem recebido dentro do MDB, tenho feito um trabalho junto ao pessoal do diretório, tenho recebido muito apoio, de pessoas que tem me incentivado a continuar no jogo, e eu vou continuar no jogo até o final".

2- Como está o processo interno no MDB para  a convenção?

Arnaldinho - "O clima é de disputa, como sempre é, mas com respeito, e buscando no final de tudo isso o vencedor acolher o vencido e juntos os dois irem em busca da vitoria do MDB em Içara".

3- Esperava apoio do prefeito Murialdo Gastaldon?

Arnaldinho - "O prefeito Murialdo é um membro do diretório e está fazendo o papel dele. Ele tem o direito a um voto no diretório e está fazendo o que sempre fez, em busca de ter um vencedor no partido, e depois estar todo mundo junto na eleição". 

   

Por Adelor Lessa 23/04/2020 - 11:07 Atualizado em 23/04/2020 - 11:19

O juiz de direito Pedro Aujor deve decidir até o fim do dia sobre o pedido que a CDL de Criciúma fez para a prefeitura pelo retorno da operação (com cobrança) do estacionamento rotativo na área central da cidade.

A CDL, em ofício assinado pela presidente Andréia Salvalággio, formalizou o pedido para o prefeito Clesio Salvaro.

Mas, como a suspensão da cobrança no rotativo foi uma decisão do juíz Pedro Aujor, atendendo solicitação do Ministério Público, a Procuradoria do Municipio repassou o pedido ao judiciário.

No ofício encaminhado, a presidente da CDL faz a seguinte ponderação:

"Não fazia snetido, a nosso ver, a manutenção do serviço do rotativo enquanto todos os serviços e estabelecimentos comerciais estavam fechados. No entanto, com a retomada destas atividades, o serviço se faz necessário. Isso porque, o estacionamento rotativo é uma reivindicação antiga dos comerciantes, visando impedir/dificultar o usso inadequado e permanente das poucas vagas de estacionamento existente nas vias públicas, por parte de usuários que mantêm seu veículo estacionado por diversas horas, impedindo que haja rotatividade e permita aos consumidores chegar às lojas".

 

 

Por Adelor Lessa 22/04/2020 - 15:57 Atualizado em 22/04/2020 - 16:16

Mário Petrelli foi dos homens mais influentes do estado em Brasília. Durante muito tempo, teve acesso livre nos principais gabinetes do centro do poder.

Era homem de bastidores.

Habilidoso, jeitoso, fraterno, ótima convivência. Quem o tinha como amigo, poderia contar com ele sempre que necessário.

Homem de elevado espírito público.

Um líder nato.

Construiu um grande grupo econômico em Santa Catarina e no Paraná, mas trabalhou muito para isso. Começou vendendo seguros.

Entre os seus negócios, tem o grupo ND de Comunicação, que inclui jornais, rádios e emissoras de televisão.

Suas emissoras retransmitem ultimamente a programação da Record no estado. Tem respeitável audiência.

A sua morte, hoje à tarde,  surpreendeu a todos e teve forte repercussão no meio empresarial e no ambiente político.

Participávamos de uma reunião on line da diretoria da Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Ttelevisão quando foi dada a notícia, e parou tudo. Não teve mais clima para continuar a reunião, pela importância do "dr Mário" para o ramo da comunicação.

Fez muito pelo desenvolvimento do estado.

Vai fazer falta.

Por Adelor Lessa 21/04/2020 - 17:19 Atualizado em 21/04/2020 - 18:09

Em 1976, Altair Guidi, arquiteto, estreante nas urnas, foi eleito prefeito de Criciúma para cumprir mandato de quatro anos.

Acabou ficando seis anos no cargo porque o governo federal, ainda sob comando dos militares, determinou a prorrogação dos mandatos dos prefeitos e vereadores, para fazer a coincidências das eleições em 1982.

Na época, o partido que dava sustentação ao regime militar tinha o comando do maior número de prefeitos e vereadores, mas a oposição crescia no Congresso Nacional.

Então, os pensadores políticos do governo tiveram a idéia de fazer a vinculação do voto.

Altair, então, ganhou mais dois anos e algumas das grandes obras do seu primeiro mandato como prefeito foram feitas naquele período.

Em 1982, o eleitor teve que votar em politicos do mesmo partido - vereador, prefeito, deputado estadual, deputado federal, senador e governador.

 Ainda não tinha eleição para Presidente.

José Hülse foi eleito prefeito de Criciúma e Esperidião Amin governador do estado. Adversários políticos, mas que tinham algo em comum.

Os dois venceram por poucos votos.

Na eleição seguinte, foi desfeita a vinculação.

Deputado estadual, deputado federal, senador e governador continuaram com mandato de quatro anos, e nova eleição foi em 1986.

Prefeitos e vereadores também tiveram mandato alongado em mais dois anos, ficando a eleição para 1988.

A proposito, Altair voltou a ser eleito prefeito de novo em 1988.

Agora, por motivação bem diferente, volta a ser discutida a possibilidade de adiamento da eleição de outubro deste ano, o que representaria prorrogação dos atuais mandatos de prefeitos e vereadores.

Falam em adiar por alguns dias (de outubro para novembro), ou meses (para janeiro ou março de 2021), ou levar para 2022.

Neste caso, remarcando para 2022, teríamos eleição geral no país. De vereador e Presidente.

A FACISC (Federação de associações empresariais do estado) está levantando a bandeira de adiamento da eleição.

O argumento parece lúcido. Como fazer eleição com o país mergulhado numa grave que foi de fora?

Sem clima para falar de eleição.

Além disso, fazer eleição envolve mais de r$ 10 bilhões, só com a movimentação da justiça eleitoral. Sem contar o fundo partidário, que envolve mais de r$ 3 bilhões.

Com é que os políticos vão pedir votos para uma massa de desempregados, com tudo isso sendo usado para fazer eleição?

Se a crise não for controlada em curto espaço de tempo, fazer eleição em outubro vai ser complicado.

E se tiver eleição, o resultado tende a ser imprevisível, com forte tendência de nova onda de voto de protesto. A saber, para que lado!

Por Adelor Lessa 21/04/2020 - 08:36 Atualizado em 21/04/2020 - 08:50

Na discussão recente das reformas, foi dito e repetido quando se tratava da Previdência que a operação teria que ser feita na iniciativa privada e na pública. Que não seria justo fazer apenas na planície.

Passado o tempo, voltam a ser falados os altos salários no setor público. Porque continuam lá.

Em dezembro de 2019, por exemplo, os 400 desembargadores de São Paulo ganharam salários entre r$ 90 mil e r$ 150 mil.

É um caso, que não se trata de exceção. Mergulhando na gestão pública, vai se concluir que isso está mais para regra.

Não se trata do salário do juíz de comarca da região. É lá no andar de cima, bem acima. É lá que está o furo da bala.

Lí um calculo registrado pela deputada Tabata Amaral - "o corte de todos os supersalários poderia poupar r$ 2 bilhões para os cofres públicos todos os anos".

No mometo em que o país conta moedas para enfrentar o coronavírus e para tentar sair da crise, e vai continuar assim por algum tempo, parece apropriado retomar a discussão sobre os tais supersalários. Que continuam lá.

Para que o tal do teto seja efetivamente respeitado, e que não seja atropelado por manobras com leis e regras paralelas.

Está aí uma boa tarefa para os nossos deputados federais.

Da mesma forma, para os deputados estaduais, porque supersalários também estão firmes e fortes na gestão pública do estado. Estourando em muitas vezes o teto. 

 

 

Por Adelor Lessa 20/04/2020 - 19:42 Atualizado em 20/04/2020 - 20:06

Qunado se fala em coronavírus, é preciso ter claro que os números baixos em Criciúma e no estado são resultado do isolamento. Mostram que a operação foi bem sucedida.

Hoje, a redação do 4Oito foi para as ruas e constatou: 80% das pessoas usando máscara. Parabéns, Criciúma. Belo exemplo.

Depois, era sabido por todos que o fechamento não era definitivo. Mais hoje, mais amanhã, tudo seria reaberto. Era um processo em curso.

Mas, a pressão externa é violenta.

Escrevi no sábado aqui:

"Aumenta a pressão sobre o governador Carlos Moisés pela revogacão de atos que restringem atividades no estado. Ao mesmo tempo, começam a surgir casos até de autoridades que desrespeitam os decretos e liberam o que o Estado proibiu".

Pelas circunstâncias postas, o Governador teria dois caminhos.

1- Repassar aos prefeitos o poder de decidir sobre a liberação de atividades, de acordo com a realidade de cada cidade. Estaria partilhando responsabilidades (e riscos).

2- Tomar a decisão de liberar.

O que se fazia mais dificil a cada hora que passava, era manter tudo fechado.

Então, o Governador decidiu.

Não soltou tudo. Ainda falta ônibus, escolas e eventos.

Mas, as atividades comerciais e religiosas, academias, e restaurantes, estão autorizadas a voltar.

Agora, o Governo vai observar números.

Se a situação piorar, fecha de novo. Se for mantido o quadro de hoje, vai continuar liberando.

Vai depender muito do comportamento das pessoas, e o respeito às regras.

Os ônibus devem ser os próximos. Se nada mudar, podem voltar na segunda-feira.

 

 

 

Por Adelor Lessa 20/04/2020 - 16:07 Atualizado em 20/04/2020 - 16:11

Em Içara, seguem as saídas do MDB e migrações para o PL.

Agora, Valmor Demos, membro do diretorio municipal do partido.

Sacramentou saída do MDB e filiação ao PL, durante reunião com o vereador Toninho de Mello, ex-MDB, já no PL, e o ex-prefeito Márcio Burigo, coordenador do PL na região.

O PL de Içara, liderado por Toninho de Mello, está em sintonia com Dalvânia Cardoso, PP, que será candidata a prefeita em oposição ao MDB.

Toninho deve ser o vice.

 

 

Por Adelor Lessa 20/04/2020 - 09:50 Atualizado em 20/04/2020 - 09:57

O professor Lucas Dominguini acaba de comunicar que abriu mão de sua nomeação como reitor pró-tempore do IFSC para Santa Catarina, se posicionando a favor da nomeação do professor Mauricio Gariba Júnior, que foi eleito para o cargo.

Lucas foi nomeado reitor pró-tempore em ato assinado pelo ministro da educação, Abraham Weintraub.

Mas, ele já comunicou ao MEC que abre mão do cargo. Vai continuar diretor do IFSC de Criciúma.

O mandato da reitora anterior, Maria Clara Schneider, encerrou no sábado.

O professor Mauricio Gariba Junior foi eleito para o cargo, mas o MEC não confirmou se acatará o resultado da eleição.

Abaixo, a nota repassada pelo professor Lucas Dominguini.

"Bom dia!

Informo que fui sondado para ser o Reitor Pró-tempore do IFSC, em um primeiro momento me coloquei à disposição para o diálogo, mas na sequência abdiquei da nomeação.

Manifesto meu compromisso com o processo democrático do IFSC e concluir a transição em Criciúma, até a posse do novo diretor eleito.

Atenciosamente,

Prof. Dr. Lucas Dominguini

Diretor Geral – Campus Criciúma"

 

Por Adelor Lessa 20/04/2020 - 08:57 Atualizado em 20/04/2020 - 09:15

O ministro da educação, Abraham Weintraub, assinou a portaria 406 designando o professor Lucas Dominguini como reitor pró-tempore do IFSC (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina).

Dominguini é o diretor do IFSC de Criciúma.

Ele informou hoje cedo à Som Maior que foi informado da decisão, mas não comunicado oficialmente e não tem ainda definida a data da posse.

O mandato da reitora anterior, Maria Clara Schneider, encerrou no sábado.

Foi eleito para o cargo o professor Mauricio Gariba Junior. Mas, o MEC não confirmou se acatará o resultado da eleição.

Enquanto isso, Dominguini foi nomeado reitor pró-tempore (temporário). 

Por Adelor Lessa 20/04/2020 - 05:48 Atualizado em 20/04/2020 - 09:01

O presidente Bolsonaro aproveitou o domingo para fazer politica.

Mesmo com a pandemia, quando as autoridades do mundo se ocupam em definir o que fazer, Bolsonaro sai às ruas para apoiar movimento pelo retrocesso político no país, com golpe militar, fechamento do STF e do Congresso Nacional.

Estaria pensando em fazer do Brasil uma Venezuela?

Acabou provocando constrangimento às Forças Armadas, que não querem saber de golpe militar.

Postura lamentável, fora de ponto.

O Presidente passa a impressão que só pensa em política, voto, eleição. E o país precisa que as autoridades pensem em combate ao coronavírus e como apoiar os empreendedores para fazer a travessia com menor sofrimento.

É preciso que as autoridades se ocupem com os bancos, por exemplo, que enxugaram o dinheiro do mercado e estouraram as taxas de juros.

Para fazer política vai ter o tempo certo.

No fim de semana, 20 governadores publicaram uma carta aberta condenando os ataques que o Presidente faz às instituições e de apoio aos presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados.

O governador Carlos Moisés foi um dos 20 que assinou.

O documento começa assim:

"O Forum de Governadores manifesta apoio ao Presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre, e ao Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, diante das declarações do Presidente da República, Jair Bolsonaro, sobre a postura dos dois líderes do parlamento brasileiro, afrontando princípios democráticos que fundamentam nossa nação. Nesse momento em que o mundo vive uma das suas maiores crises, temos testemunhado o empenho com que os presidentes do Senado e da Câmara têm se conduzido, dedicando especial atenção às necessidades dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios brasileiros".

Mais adiante, o documento ressalta:

"Não julgamos haver conflitos inconciliáveis entre a salvaguarda da saúde da população e a proteção da economia nacional, ainda que os momentos para agir mais diretamente em defesa de uma e de outra possam ser distintos. Consideramos fundamental superar nossas eventuais diferenças através do esforço do diálogo democrático e desprovido de vaidades. A saúde e a vida do povo brasileiro devem estar muito acima de interesses políticos, em especial nesse momento de crise".

O Presidente está cada vez mais se isolando no poder. E isso não é bom para o país.

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