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DEIXE AQUI SEU PALPITE PARA O JOGO DO CRICIÚMA!
* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por Adelor Lessa 08/05/2020 - 19:02 Atualizado em 08/05/2020 - 20:07

Todos os dias, nas suas coletivas on line para atualizar informações sobre a luta contra o coronavírus, o governador Carlos Moisés tem elogiado e agradecido o trabalho da imprensa catarinense, que diz considerar fundamental para o sucesso da operação.

Mas, falando hoje para grandes empresários do país, numa videoconferência, ele criticou a imprensa catarinense e pediu que os empresários pressionem os veiculos locais, usando da condição de anunciantes.

A video-conferência foi organizada pelo LIDE, um grupo de empresários importantes do país organizado pelo governador João Dória, quando ainda não tinha entrado para a política.

Moisés estava tentando se explicar, e se defender, das denúncias no caso dos respiradores, quando resolveu atacar a imprensa.

Trecho do que ele disse:

"Liberdade de imprensa é uma coisa e o que estão fazendo hoje aqui em Santa Catarina é outra. E os senhores podem me ajudar muito, fica meu apelo. Em todos esses veículos de comunicação os senhores têm propaganda, comerciais, vendem seus produtos".

Lamentável!

A propósito, a semana foi muito ruim para a imprensa, com ataques e ameaças.

Primeiro, foi o  Presidente Bolsonaro que, aos berros, mandou os jornalistas se calarem. "Cala a boca", proclamou. E repetiu mais duas vezes.

Depois, o prefeito Salvaro dobrou o jornal Tribuna de Notícias, jogou na lata do lixo, e chutou.

Isso é retrocesso.

Imprensa livre é base da democracia e regra básica em países modernos.

Cerceamento ao trabalho da imprensa só interessa à quem não quer transparência, nem apuração de denúncias, ou revelação de irregularidades e ilícitos.

O que teria sido da Lava Jato, por exemplo, nem a cobertura intensa da imprensa?

 

 

 

 

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Por Adelor Lessa 08/05/2020 - 17:24 Atualizado em 09/05/2020 - 08:44

O Ministerio Público pediu a prisão de seis pessoas envolvidas no caso dos respiradores. Entre eles, estaria um secretário de estado.

Tambem foram feitos pedidos de busca e apreensão.

Num primeiro momento, os pedidos de prisão teriam sido negados, mas o Ministério Público repetiu o pedido, com mais argumentos.

O depoimento do ex-secretário Helton Zeferino seria a base dos pedido e da operação.

Operação do Gaecco em curso no estado (capital e interior) desde o início da manhã de hoje.

 

 

 

 

Por Adelor Lessa 08/05/2020 - 14:20 Atualizado em 08/05/2020 - 14:54

Antes que a Assembléia Lesgilativa receba o pedido de impeachment do governador Carlos Moisés, a Câmara de Vereadores de Biguaçu passa a tratar do pedido de cassação de mandato do secretário da Casa Civil, Douglas Borba.

Cassação do seu mandato de vereador em Biguaçu.

Um dos argumentos, inclusive, é que ele não poderia ter se licenciado do mandato para assumir a secretaria de estado. Teria que ter renunciado.

O documento foi protocolado agora a pouco na secretaria da Câmara de Biguaçú pela vereadora Salete Cardoso.

Ela tomou a iniciativa a partir das especulações que secretário da Casa Civil, que está sendo denunciado no escândalo dos respiradores, possa pedir exoneração do cargo (ou ser exonerado) e reassumir a cadeira na Câmara de Vereadores.

Na justificativa ao pedido de cassação de mandato, a vereadora relaciona também outras acusações feitas contra Borba, além do seu envolvimento no caso da compra dos respiradores, que envolveu pagamento "adiantado" de r$ 33 milhões.

Nas conclusões, ela sustenta:

"Douglas Borba se tornou o epicentro da crise do Governo Carlos Moisés, por ser o elo de ligação entre os contratos em que se investiga prática de crimes de corrupção, dentre outros, sendo questão de repercussão publica e que traz prejuízos não só ao decoro do Governo do Estado de Santa Catarina, mas também atinge a cidade de Biguaçu que teve sua grande oportunidade junto ao Governo do Estado e não é ‘aproveitada’ para o bem comum, mas atendendo interesses repugnantes e vergonhosos. Douglas Borba chega a ser comparado a Paulo César Farias (PC Farias)".

A denúncia, com pedido de cassação, deverá ser lida na primeira sessão ordinária e submetida a sua aceitação ao plenário da Câmara de Biguaçú, nos termos do artigo 103, do Regimento Interno.

O pedido de impeachment do governador Carlos Moisés, montado pelo deputado Mauricio Eskudlark, será protocolado na terça-feira.

Já existem outros cinco pedidos na Assembléia, mas o de Eskudlark é considerado o mais "ameaçador".

Eskudlark diz que está com tudo pronto e que iria protocolar hoje, mas como o presidente e o vice da Assembléia estão viajando, e todos os deutados também estão fora da Capital, ele preferiu transferir para terça-feira, com o plenário lotado.

Por Adelor Lessa 07/05/2020 - 17:55 Atualizado em 08/05/2020 - 09:41

O Ministério Público acaba de expedir nota contestando o secretário municipal de Saúde, Acélio Casagrande, que levantou a possibilidade de faltar ambulância e problemas de atendimento do SAMU por causa da ação protocolada pela promotora Caroline Eller.

Na nota, o Ministério Público destaca que "o objeto da ação civil pública trata exclusivamente da contratação de empresa para prestação do serviço de motorista de ambulância, e não de disponibilização de ambulâncias, que é de responsabilidade do Município". 

Também destaca a nota que "também não procede a alegação de que a contratação foi uma solução encontrada pela Secretaria de Saúde do Município para obter mão-de-obra especializada"

Abaixo, a nota na íntegra:

"Promotoria de Justiça esclarece

11ª Promotoria de Justiça da Comarca de Criciúma vem a público prestar esclarecimentos sobre as declarações do Secretário Municipal de Saúde de Criciúma e do Diretor-técnico da Secretária de Saúde acerca de eventual necessidade de fechamento dos Centros de Triagem por conta da falta de ambulâncias para atendimento dos pacientes com COVID-19.
 

O Ministério Público de Santa Catarina, por meio da 11ª Promotoria de Justiça da Comarca de Criciúma, vem a público prestar esclarecimentos que considera pertinentes e necessários sobre as declarações do Secretário Municipal de Saúde de Criciúma, Acélio Casagrande, e do Diretor-técnico da Secretária de Saúde, Ronald Benedet, acerca de eventual necessidade de fechamento dos Centros de Triagem por conta da falta de ambulâncias para atendimento dos pacientes com COVID-19.

 

1 - A situação retratada pelos representantes da Secretaria Municipal de Saúde de que haverá falta de ambulância e/ou negativa de atendimento dos pacientes COVID-19 pelo SAMU, não é reflexo da Ação Civil Pública por Ato de Improbidade Administrativa ajuizada em razão da suposta contratação ilegal e fraudulenta de empresa para prestação de serviço de motorista de ambulância. O objeto da ação civil pública trata exclusivamente da contratação de empresa para prestação do serviço de motorista de ambulância, e não de disponibilização de ambulâncias, que é de responsabilidade do Município. 

 

2 - Também não procede a alegação de que a contratação foi uma solução encontrada pela Secretaria de Saúde do Município para obter mão-de-obra especializada, uma vez que as exigências para exercer a função de motorista de ambulância que constam do item 5.2 do termo de referência anexo ao contrato - Carteira Nacional de Habilitação Tipo D; e Comprovante de curso de formação de condutores de veículos de emergência OU ter experiência mínima de 2 (dois) anos na função - são inferiores à habilitação exigida nos processos seletivos para o cargo de motorista socorrista para atender as demandas da Secretaria Municipal de Saúde - Ensino Fundamental completo; Experiência mínima comprovada de 2 (dois) anos como motorista socorrista; Curso de condução de veículo de emergência; e Habilitação como motorista de veículos de transporte de paciente, de acordo com a legislação em vigor com Carteira Nacional de Habilitação "D" ou acima -, conforme se infere do Edital n. 0001/2020/SMS. Isso demonstra que seriam contratados profissionais com menos qualificação do que os que já atuam em funções semelhantes no município. 

 

3 - Destaca-se, ainda, que Ministério Público, no uso de suas atribuições legais, expediu Recomendação ao Prefeito Municipal de Criciúma para observar a forma legal e correta de proceder a contratação de pessoal para atender necessidade excepcional e temporária da Administração na situação de emergência e calamidade pública. Embora acatada, a recomendação não foi observada no caso em questão".

Por Adelor Lessa 06/05/2020 - 20:48 Atualizado em 06/05/2020 - 20:59

Governador e Vice de Santa Catarina cada vez mais em sintonias distintas. Daniela Reinehr, a Vice, acaba de defender, por nota à imprensa, que o governador Moisés demita imeditamente o secretário da Casa Civil, Douglas Borba, pelo seu envolvimento na operação de compra dos respiradores.

A Vice se declarou perplexa com o que já está sendo revelado em torno do assunto.

Lembrou que se manifestou contra a contratação do hospital de campanha de Itajaí, operação também marcada por suspeitas de irregularidades, que acabou sendo cancelada em tempo, antes de envolver pagamentos, depois que fatos vieram à público.

Escreveu na seqüência:

"Diversos fatos vieram à tona, com indicativos desfavoráveis ao Governo de Santa Catarina, O que emerge como natural a suspeição e a insegurança jurídica em todos os processos que visam à aquisição de material essencial, com ou sem licitação, no combate ao novo Coronavírus, pois a celeridade não pode ser responsável pela inobservância das normas vigentes".  

Por fim, arrematou:

"Solicitei ao Governador do Estado de Santa Catarina, que se digne a afastar do cargo de Chefe da Casa Civil, o Sr. Douglas Borba, citado até o momento como envolvido pela aquisição dos respiradores por servidora exonerada e pelo ex- Secretário de Saúde, para que as investigações sejam conduzidas com a imparcialidade que o fato exige".

Abaixo, a nota distribuída pela Vice-Governadora:

 

NOTA À IMPRENSA

Em virtude dos recentes acontecimentos que culminaram com a renúncia do Secretário de Estado da Saúde, Helton Zeferino, originados na aquisição de 200 respiradores pulmonares junto à empresa VEIGAMED, ao custo de R$ 33 milhões, sem licitação e mediante pagamento antecipado, cuja entrega até o momento não se concretizou, venho a público, por esta Nota, declarar minha perplexidade.

Desde que me manifestei publicamente contra a contratação do hospital de campanha em Itajaí, diversos fatos vieram à tona por meio da imprensa, com indicativos desfavoráveis ao Governo de Santa Catarina, o que emerge como natural a suspeição e a insegurança jurídica em todos os processos que visam à aquisição de material essencial, com ou sem licitação, no combate ao novo Coronavírus, pois a celeridade não pode ser responsável pela inobservância das normas vigentes.

Informo que manifestei minha indignação e oficiei, pela responsabilidade do cargo eletivo, ao Legislativo, ao Judiciário e demais órgãos de controle, clamando investigação acurada e, se for o caso, a punição dos responsáveis, em respeito aos princípios que regem a administração pública, zelando pelo controle de futuros processos, a fim de que os recursos públicos sejam aplicados com transparência e lisura, como determina a lei.

Por fim, solicitei ao Governador do Estado de Santa Catarina, que se digne a afastar do cargo de Chefe da Casa Civil, o Sr. Douglas Borba, citado até o momento como envolvido pela aquisição dos respiradores por servidora exonerada e pelo ex- Secretário de Saúde, para que as investigações sejam conduzidas com a imparcialidade que o fato exige.

DANIELA CRISTINA REINEHR Vice-governadora do Estado de Santa Catarina

Por Adelor Lessa 06/05/2020 - 19:15 Atualizado em 06/05/2020 - 19:16

Mais um desdobramento da prévia do MDB em Içara - o PSD foi hoje à tarde ao prefeito Murialdo Gastaldon fazer a "entrega dos cargos".

Na prática, foi o primeiro passo para o desembarque do partido do Governo municipal.

Na reunião de hoje, o presidente do PSD, Anselmo Freitas, e o vereador Alex Michels, candidato do partido a prefeito, comunicaram que os cargos de primeiro escalão que eram "da cota" do PSD estão liberados (secretarias de ação social e agricultura, e direção da fundação municipal de esportes).

O presidente do MDB, Fernando Mazucheti, chamado por Murialdo, participou da reunião.

O PSD evitou usar o termo "desembarque", mas é o que começa a acontecer.

O movimento tem relação direta com o resultado da convenção do MDB e compromissos políticos que haviam sido alinhados com o prefeito Murialdo e que acabaram não sendo confirmados.

Depois da prévia do MDB, o PSD primeiro fez anúncio confirmando a candidatura de Alex a prefeito e levantando a possibilidade de chapa pura, com Anselmo de vice.

Agora, entregou os cargos que ocupava na prefeitura.

O PSD está gradativamente se descolando do MDB, rompendo uma aliança de praticamente oito anos na cidade.

Além da chapa pura, há sinais de possível entendimento do PSD com o PP de Dalvania Cardoso e com o PL dos ex-emedebistas Toninho de Mello e Adilton Tramontin.

O PSD pode fechar aliança com o PP, ou com o PL, ou com os dois juntos.

Há conversações também com o PSDB, algumas intermediadas (e estimuladas) pelo prefeito de Criciúma, Clesio Salvaro.

Hoje, a projeção da eleição em Içara tem três chapas especuladas:

Arnaldinho Lodeti/MDB com Valdelir Da Rolt/PSDB de vice, Alex Michels/PSD com Anselmo Freitas/PSD de vice e Dalvania Cardoso/PP com Toninho de Mello/PL de vice.

Por Adelor Lessa 06/05/2020 - 13:49 Atualizado em 06/05/2020 - 18:33

A Câmara de Criciúma vai instalar na próxima semana uma nova CPI para investigar suspeitas de irregularidares, principalmente quanto aos repasses feitos pela Prefeitura.

Seis vereadores assinaram o requerimento - Julio Kaminski/PSL, Ademir Honorato e Paulo Ferrarezi/MDB, Pastor Jair/PL, Edson Paiol/PSL e Zairo Casagrande/PDT.

Pelo regimento, quando o requerimento tem o número minimo necessário de assinaturas, como é o caso, está assegurada a instalação da CPI.

O requerimento está protocolado na secretaria da Câmara e será lido na sessão de segunda-feira.

A surpresa é a assinatura do vereador Ferrarezi.

A vereadora Solange Bar/PL, que é de oposição, não assinou.

A CPI será constituída, em síntese, para apurar possíveis irregularidades na Afasc, especialmente quanto aos repasses da Prefeitura, e também a possibilidade de funionários irregulares, todos os pagamentos feitos, o levantameto dos recursos provenientes do FUNDEB (com a devida aplicação), a legalidade dos atos de constituição da OS que passou a gerir a Afasc, a ingerência politica da Prefeitura na Afasc e as demandas trabalhistas que, de acordo com os vereadores, são "milionárias".

 

Por Adelor Lessa 06/05/2020 - 07:12 Atualizado em 06/05/2020 - 07:38

Junho de 1996. Governador de Santa Catarina era Paulo Afonso Vieira, eleito em 1994.

No dia 13 de junho, o governador Paulo Afonso envia à Assembléia Legislativa um Projeto de Lei que resultaria na emissão de títulos no valor de R$ 605,1 milhões, destinados ao pagamento de precatórios (dívidas judiciais).
Os precatórios de Santa Catarina somavam apenas R$ 35,4 milhões à época (referentes ao exercício de 1994 a 1996).

O episódio ficou conhecido como o Escândalo dos Precatórios, ou Escândalo das Letras.
A rigor, foi uma manobra para fazer caixa, tendo como base uma autorização presente na Constituição de 1988, que autorizava Estados e municípios a emitirem títulos financeiros para quitar os débitos judiciais acumulados.

Isso gerou uma CPI e depois um processo de impeachment encaminhado na Assembléia Legislativa para a cassação do mandato de Paulo Afonso.

O vice de Paulo Afonso era o ex-prefeito de Criciúma, José Augusto Hülse.

Na reta final do processo de impeachment, políticos e empresários importantes do Estado, do chamado andar de cima, bem de cima, procuraram José Hülse para tratar da sua posse.
Paulo Afonso seria cassado e ele assumiria como governador.
Não pediram nada.
Ele não precisava se posicionar a favor do impeachment. Apenas, que soubesse que iria acontecer.

Hülse não aceitou. Não permitiu nem que a conversa fosse concluída. E se posicionou em público pela preservação do mandato de Paulo Afonso.

Dois dias depois, o pedido de impeachment foi derrubado na Assembléia por diferença de 2 votos. Apenas dois votos.

Nos tempos de hoje, o governador Carlos Moisés está em vias de enfrentar processo semelhante.
CPI foi instalada ontem na Assembléia, com ampla maioria da oposição, para apurar a polêmica operação de compra dos respiradores, com pagamento antecipado de R$ 33 milhoes, e outras denuncias agrupadas.

Em paralelo, deve ser protocolado até sexta-feira o pedido de impeachment.

Não se trata de comparar os casos, nem as denúncias.
Nao é o caso de comparar se um é mais grave que o outro.

O foco é a circunstância política de cada momento.

Paulo Afonso teve a seu favor um partido forte, o MDB, o maior do estado à época, e em crescimento.
Um partido articulado, que fez violento movimento de pressão na Assembléia.
Era um exército em defesa de Paulo Afonso.

Eu estava lá no dia da votação do impeachment.

Galerias lotadas, pressão, ambiente de guerra. Vidros quebrados.
Deputados choravam.

E Paulo Afonso foi salvo por 2 votos.

A pergunta agora é: Moisés terá movimento semelhante a seu favor para conseguir impedir o impeachment?

O seu partido é novo, o PSL, está em formação.
Moises não articula, não mobiliza, e ninguém faz isso por ele.
Dos 40 deputados da Assembléia, não tem apoio explícito de 10.
E ainda tem a vice-governadora, Daniela Heinert, rompida com ele.

Ambiente ruim. Disparou o sinal de alerta, e de perigo a vista.

Governador terá que provar a lisura nos procedimentos e atos do seu governo, e politicamente mudar o seu jeito de ser e de fazer.
Terá que aprender a se relacionar, se articular e buscar apoios

Missão posta. E a partir de agora, cada minuto que passa, o risco aumenta

Enquanto isso, o estado tenta se levantar de uma crise que é filha da luta contra o coronavírus.
Torcendo, rezando para Santo Expedito, que nao tenha uma segunda onda do vírus.

 

Por Adelor Lessa 05/05/2020 - 17:28 Atualizado em 05/05/2020 - 17:37

Acabam de ser eleitos presidente e relator da CPI dos Respiradores que passa a funcionar na Assembléia Legislativa.

O deputado Sargento Lima, PSL, foi eleito presidente e o deputado Ivan Natz, PL, relator.

Apesar de Lima ser do mesmo partido do Governador Moisés, ele e Natz são de oposição ao governo.

O deputado Valdir Cobalchini tentou sua condução à presidência da CPI, argumentando que o MDB tem a maior bancada na Assembléia.

Mas, como não teve apoio da maioria, abriu mão da candidatura, anunciando apoio ao deputado Lima.

Cobalchini acabou eleito como vice-presidente da CPI.

Os membros da CPI são:

Moacir Sopelsa e Valdir Cobalchini/MDB, Felipe Estevão/PSL, Sargento Lima/PSL, Fabiano Luz/PT, João Amin/PP, Ivan Natz/PL, Milton Hobus/PSD e Marcos Vieira/PSDB.

Pelas posições de plenário, a CPI tem 7 deputados de oposição.

Por Adelor Lessa 05/05/2020 - 15:41 Atualizado em 05/05/2020 - 15:45

Foi definido o último membro da CPI dos respiradores que será instalada daqui a poucona Assembléia. Moacir Sopelsa, do MDB.

Os outros ja estavam definidos ontem à noite e foram antecipados hoje pelo blog:

Valdir Cobalchini/MDB, Felipe Estevão/PSL, Sargento Lima/PSL, Fabiano Luz/PT, João Amin/PP, Ivan Natz/PL, Milton Hobus/PSD e Marcos Vieira/PSDB.

Ainda hoje, depois da sessão, os membros da CPI vão se reunir e definir presidente e relator da CPI.

O que está encaminhado é que o deputado Ivan Natz deve ser o relator.

Pelas posições de plenário, a CPI terá 7 deputados de oposição.

 

Por Adelor Lessa 05/05/2020 - 14:12 Atualizado em 05/05/2020 - 15:37

Poucas horas antes de ser instalada a CPI na Assembléia que vai investigar irregularidades na compra de respiradores, com pagamento adiantado de R$ 33 milhões, a entrevista da superintendente de gestão da Secretaria de Saúde que foi demitida logo que o assunto veio a público faz aumentar o clima de tensão nos bastidores do Governo.

A entrevista está sendo tratada agora à tarde na Assembléia como uma "segunda bomba".

A entrevista foi dada para a NDTV, com exclusividade, no programa Balanço Geral, ao meio dia.

 A servidora Márcia Regina Geremias Pauli afirmou que o ex-secretário, Helton Zeferino, sabia da compra superfaturada de respiradores.

Ela garantiu ainda que a compra da empresa do Rio de Janeiro foi definida pelo secretário da Casa Civil, Douglas Borba.

Mais adiante, ela revelou dificuldades e fragilidades no processo de compras do Estado, e repetiu que houve pressão para que fosse finalizada a compra com o fornecedor fluminense, a empresa Veigamed, e disse que além da empresa carioca,  havia empresas catarinenses interessadas em fazer a operação, oferecendo os mesmos equipamentos.

Márcia tem 14 anos de carreira na secretaria de saude.

Ela disse que foi injustiçada e "usada como objeto" para dar a resposta naquele momento, quando o Governo queria apontar um culpado.

O portal ND Mais, do grupo ND, em reportagem sobre a entrevista, registrou que, segundo ela, comissionados chegavam na Secretaria dizendo que haviam falado com o governador e estipulavam prazo para a finalização de compras. E acrescentou:

“Eu penso que seja difícil que o governador não tivesse sabendo de uma compra assim”, falou ela sobre Carlos Moisés (PSL).

Reportagem destaca ainda que ela afirmou que o ex-secretário mentiu ao dizer que não sabia e também que não sabe dizer se alguém ganhou, de forma espúria, nessa história.

Abaixo, o audio na integra da entrevista da funcionária demitida, que deve pautar as dicussões na reunião de instalação da CPI, daqui a pouco na Assembléia.

Por Adelor Lessa 05/05/2020 - 06:51 Atualizado em 05/05/2020 - 11:39

Será instalada hoje na Assembléia Legislativa a CPI que vai investigar o Governo Moisés por irregularidade e ilicitudes no processo da compra dos respiradores, que envolveu pagamento antecipado de r$ 33 milhões.
Pelo regimento interno da Assembléia, a CPI terá nove membros.
Ontem à noite, 21h, só faltava o MDB indicar um dos dois membros que tem direito na CPI.
Dos oito que já estavam definidos, seis são de oposição ao Governo Moisés.
Um deptado do sul fará parte da CPI - Felipe Estevão.
A deputada Ada de Luca foi consultada, mas declinou.
O relator da CPI deve ser o deputado Ivan Natz, que teve a iniciativa de propor a CPI.

Nomes já definidos para a CPI:

Deputado Sargento Lima

Deputado Felipe Estevão

Deputado Fabiano Luz

Deputado João Amin

Deputado Ivan Natz

Deputado Milton Hobus

Deputado Kennedy Nunes,

Deputado Valdir Cobalchini

A CPI será formalmente instalada à tarde.

 

Por Adelor Lessa 04/05/2020 - 20:52 Atualizado em 04/05/2020 - 22:52

O vereador Tita Beloli, presidente da Câmara de Criciúma, formaliza nesta terça-feira, 10h, a devolução de R$ 1 milhão à prefeitura.

Tita fará a entrega diretamente ao prefeito Clesio Salvaro.

O valor representa sobra do duodécimo recebido pela Câmara nos ultimos meses.

Será a segunda devolução da Câmara.

Na primeira, foi R$ 1,2 milhão.

O destino dos recursos será definido pelo prefeito.

A Câmara não tem poder para direcionar.

Mas, a maior parte deverá ser usada para custeio do governo, devido ao comprometimento da receita com o combate a pandemia.

Por Adelor Lessa 04/05/2020 - 17:49 Atualizado em 04/05/2020 - 19:45

A direção do PSD de Içara teve reunião agora à tarde com o vice-prefeto Sandro Serafim e fez convite para ele se filiar no partido.

Sandro agradeceu e repetiu o que disse ao PL na quinta-feira,  e para outros partidos que o convidaram:

"não irei tomar nenhuma decisão por impulso; muita maturidade neste momento".

Sandro ficou desconfortável no MDB, depois que perdeu a disputa no diretorio para Arnaldinho Lodetti pela candidatura a prefeito.

Sandro e o prefeito Murialdo Gastaldon, que o apoiavam, tinham projeção de vitória folgada.

Sandro disse a pouco ao blog que não tem decisão tomada de sair do MDB, nem previsão para se posicionar a respeito. 

A intenção do PSD em convidar Sandro é envolvê-lo no projeto de candidatura própria do partido a prefeito.

Hoje, a direção municipal ratificiou decisão de apoio à candidatura a prefeito do empresário e vereador Alex Michels.

O empresário Anselmo Freitas, presidente da executiva municipal, admitiu a possibilidade de ser o candidato a vice-prefeito, em chapa pura. 

 

Por Adelor Lessa 04/05/2020 - 17:18 Atualizado em 04/05/2020 - 17:28

Má notícia para o Governador Moisés. Deputada Carmen Zanotto não aceitou convite para assumir a Secretaria de Saúde.

Carmen era a melhor alternativa para o cargo.

Profissional da área (enfermeira), foi "braço direito" do secretário Fernando Coruja e depois foi duas vezes secretária, em governos diferentes.

Reconhecidamente competente e conhecedora como poucos da parte técnica da secretaria e do SUS.

A prova disso é que foi levada pelo ex-ministro Mandeta para sua equipe no Ministério da Saúde.

A deputada acaba de distribuir nota sobre a sua decisão. Abaixo, na íntegra:

"Estive reunida com o governador Carlos Moisés da Silva, agradeci o convite e disse que estou disposta a continuar trabalhando pela saúde e no combate a Covid-19 em nosso Estado. Com minha experiência de enfermeira, gestora, e parlamentar, atuando junto ao governo de Santa Catarina, somando esforços com as demais instituições na busca incessante de soluções e recursos, para que juntos possamos enfrentar essa guerra com o menor número possível de mortes.

Posso conciliar minhas atividades como relatora da Comissão Externa de Combate ao Coronavírus, onde estamos atuando desde fevereiro e ajudando de forma incansável o nosso Estado.

Tenho convicção que somente com unidade, solidariedade, desprendimento e muito trabalho, juntos iremos vencer esse inimigo invisível.

Reitero que estarei sempre à disposição para trabalhar pela Saúde do meu estado, independentemente de assumir a pasta da Secretaria da Saúde.

Carmen Zanotto, Deputada Federal"

Por Adelor Lessa 04/05/2020 - 16:26 Atualizado em 04/05/2020 - 16:59

A nota da empresa Veigamed, do Rio, acabou sendo a "melhor notícia" para o Governo Moisés no meio do tiroteio pela crise dos respiradores.

O Governo pagou r$ 33 milhões adiantados por 200 respiradores que não foram entreges, para a Veigamed, uma empresa desconhecida de Nilópolis, interior do Rio.

Pagamento adiantado é uma prática incomum no serviço púbico.

A nota oficial da Veigamed distribuída hoje à tarde não resolve o assunto, longe disso, nem elimina a possibilidade de irregularidades no processo na tramitação pelo Governo.

Mas, diante das circunstâncias, foi o único movimento que teve algo de positivo (ou proveitoso).

Primeiro, porque mostrou que a empresa existe.
Segundo, porque a empresa anunciou que vai entregar os equipamentos até o dia 20 (de maio).

Duas perguntas importantes que até agora estavam sem resposta.

Detalhe - a empresa anunciou que vai os equipamentos, mas não aqueles comprados. Outro tipo.

Antes, a empresa fez critica ao Governo do estado, que teria perdido prazos e não cumpriu todas as obrigações que haviam sido acordadas.

Pelo menos compensa a outra informação da tarde - que a Justiça as contas da Veigamed, a pedido do deputado Bruno Souza, e só encontrou saldo de r$  483 mil (dos r$ 33 milhões).

Mesmo assim, foi o que teve de melhor para o Governo.

Pela manhã, o ex-secretário Helton Zeferino deu entrevista para defender que o processo "seja esclarecido", confirmou a compra sem licitação e disse que não certificou a nota, nem liberou pagamento. 

Helton disse ainda que deixou o Governo por decisão própria. Não foi demitido, nem "convidado a sair".

Desta forma, deixou claro que o Governador estava decidido a mantê-lo no cargo, mesmo depois de ter sido notificado pelo chefe do Ministério Público no estado sobre ação que havia protocolado no Tribubal de Justiça pedindo o afastametno imediato do Secretário.

Detalhe - o Goevrnador corria o risco de ter o Secretário "demitido" pela Justiça.

Poucas horas depois, o secretário de administração do estado, Eduardo Tasca, deu coletiva ao lado do chefe da Controladoria Geral do Estado e da Secretária de Governança.

Não acrescentou nada.

A coletiva não trouxe nenhuma informação objetiva, concreta, que não tenha sido antes divulgada.

Se não tivesse acontecido, não teria feito nenhuma falta.

A rigor, o Governo ainda está devendo explicações, e continua não se movimentamdo bem. Parece acoado, sem sabe para onde ir.

Para aplacar o "ânimo" dos deputados que vão instalar a CPI a partir de amanhã na Assembléia, precisa fazer mais. 

Por Adelor Lessa 02/05/2020 - 21:21 Atualizado em 03/05/2020 - 16:53

O prefeito Murialdo Gastaldon diz reconhecer que Armaldinho Lodeti ganhou legitimamente a prévia no MDB, mas anuncia que a partir de agora o seu foco será a cidade, que atravessa uma crise nacional, e que a sua contribuição para a campanha será fazer um governo de aprovação.

Perguntado se vai assumir a candidatura de Arnaldinho, ele se limitou a dizer que vota no 15. 

As relações no MDB de Içara ficaram tensas depois da prévia de terça-feira, onde Arnaldinho surpreendeu o prefeito Murialdo, o comando do MDB e os históricos do partido, impondo derrotada ao vice-prefeito Sandro Serafim por 24 x 20.

Minutos antes do início da apuração dos votos, o prefeito previu uma vitória de Sandro por vantagem de 2 por 1.

Depois da prévia, Murialdo não conversou com Arnaldinho e circularam informações de retaliações por parte da prefeitura, inclusive contra a direção da cooperativa.

Perguntando sobre o distanciamento com Arnaldinho, ele garantiu ao blog que amanhã vai se reunir com ele. 

"Minha primeira reunião de segundafeira será com ele. Faz oito anos que eu falo com ele no mínimo três vezes por semana", completou.

Abaixo, respostas do Prefeito para perguntas do blog:

1. Vai assumir candidatura de Arnaldinho Lodetti ?

Murialdo - "Eu voto 15".

2. Qual será seu papel na campanha?

Murialdo - "Fazer um governo com aprovação".

3. Quando vai reunir com Arnaldinho?

Murialdo - "Sempre me reúno com ele".

4. Já sabe de onde veio a surpresa na prévia do MDB?

Murialdo - "Deixo essa resposta para quem mentiu".

O vice-prefeito Sandro Serafim publicou um longo texto onde reclama do resultado e diz que não merecia o tratamento que recebeu, por tudo que fez pelo partido.

Ele foi convidado a se filiar no PL, mas diz que o momento é de cautela, que não vai tomar decisão por impulso. Outros partidos também fizeram convites. 

Por Adelor Lessa 02/05/2020 - 20:32 Atualizado em 02/05/2020 - 20:48

O vice-prefeito de Içara, Sandro Giassi Serafim, foi convidado para deixar o MDB e assinar filiação no PL.

Sandro foi convidado pelo senador Jorginho Mello, presidente estadual do PL, e o ex-prefeito Márcio Búrigo, coordenador regional do partido.

Senador Jorginho falou com Sandro por telefone na quinta-feira, e ontem (sexta-feira) Márcio Burigo se reuniu com ele.

O vereador Toninho de Mello, que trocou o MDB pelo PL faz poucos dias, vai se reunir com Sandro na segunda-feira para reforçar o convite.

Jorginho disse para Sandro que pretende envolve-lo no seu projeto para disputa do governo do estado, na eleição de 2022.

O PL em Içara está envolvido com o projeto de Dalvania Cardoso, que lidera a oposição local, e é a candidata do PP a prefeitura.

Sandro Serafim foi derrotado por Arnaldinho Lodeti na prévia do MDB, na terça-feira, dia 28, e disse que foi traído.

No dia seguinte, pubicou no grupo de wathsap do partido uma nota onde diz que não merecia o que foi feito, por tudo o que fez pelo partido.

Consultado agora a pouco, Sandro Serafim confirmou que foi procurado, mas não tem decisão tomada.

"Eles (Márcio e Jorginho) falaram comigo, sim. Não apenas eles, mas também de outros partidos. Como já disse, não irei tomar nenhuma decisão por impulso.

Muita maturidade nessa hora", completou.

Por Adelor Lessa 02/05/2020 - 19:04 Atualizado em 02/05/2020 - 19:52

O secretário da Casa Civil do governo do estado, Douglas Borba, garante que está seguro no cargo e descarta qualquer possibilidade de sair do Governo.

Falando agora a noite ao blog, ele foi enfático:

"Nenhuma possibilidade de eu sair, não tem nada de verdade no que está sendo especulado, hipótese zero"

Borba acresentou que a sua relação com o Governador Moises está muito boa, e que não houve qualquer estremecimento.

"Até aqui trabalhamos muito bem juntos e continuamos em sintonia perfeita".

 

Ele também descartou a possibilidade de disputar a prefeitura de Biguacú, em outubro. E repetiu:

"Vou ficar no Governo, ao lado do Governador Moisés".

Sobre o episódio da compra dos respiradores, que envolveu o pagamento antecipado de r$ 33 milhões, e fez explodir a mais grave crise no governo, o Secretário reconheceu que é o fato "gravissimo", e acrescenta:

"É difícil de explicar o inexplicável. Mas, o problema não passou por mim, nem pelo Governador Moisés. A forma como aconteceu foi muito amadora. Numa prefeitura pequena, não pode pagar nada antes da entrega. Os orgãos internos de controle falharam, orgãos que foram criados no nosso governo exatamente para isso não acontecer. A situação vai ser tratada de maneira séria, pela sua gravidade, mas o governo não pode acabar por causa disso. Todos os governos tem problemas, e o nosso papel é identificar os causadores do erro e punir".

Foi a primeira vez que o secretário se manifestou desde que a sua saída do Governo começou a ser especulada.

Por Adelor Lessa 02/05/2020 - 18:20 Atualizado em 02/05/2020 - 18:44

O governador Carlos Moisés está aguardando a resposta da deputada federal Carmem Zanotto ao convite feito para assumir a secretaria de saúde do estado.

Moisés efetivamente fez o convite para a deputada, que pediu prazo para avaliar a situação.

A informação foi dada a pouco pelo secretário da Casa Civil, Douglas Borba, que estava com o Governador no momento em que foi feito o convite.

O secretário disse também que o Governador Moisés não está avaliando outra alternativa para a saúde. Vai aguardar a resposta da deputada Carmem.

A deputada já foi secretária de saúde do estado em duas oportunidades. Antes, foi "braço direito" do ex-secretário Fernando Coruja.

Ela é enferemeira de profissão, natural de Lages, e está cotada para disputar de Lages em outubro.

O ex-secretário de saúde, Helton Zeferino, teve sua saida do Governo anunciada na noite de quinta-feira, depois que o Ministério Público protocolou ação no Tribunal de Justiça pedindo o seu afastamento pelo envolvimento nas denúncias em torno da compra dos respiradores, que tiveram pagamento antecipado de r$ 33 milhões.

 

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