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* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por Adelor Lessa 01/05/2020 - 18:39 Atualizado em 02/05/2020 - 19:04

A vitória de Arnaldinho Lodeti sobre Sandro Serafim, na terça-feira, dia 28, fez explodir uma crise no MDB de Içara, sem perspectiva de solução.

O prefeito Murialdo Gastaldon, derrotado no processo junto com Sandro, ainda não aceitou se reunir com Arnaldinho.

Trocaram mensagens de celular, chegaram a encaminhar a primeira conversa para quinta-feira, mas o prefeito acabou desmarcando.

O MDB fez uma prévia no dia 28 para definir o candidato a prefeito. Votaram os membros do diretorio. Disputaram Arnaldinho Lodeti, ex-secretário municipal de planejamento, e Sandro Serafim, vice-prefeito. Arnaldinho venceu por 24 a 20.

O prefeito contava com uma vitória de Sandro por diferença de 2 por 1.

O ambiente no partido ficou tenso e foi instalado um processo de "caça aos infiéis". O prefeito Murialdo e aliados procuram identificar aqueles que estavam mapeados para votar em Sandro, e migraram para Arnaldinho.

O presidente da Cooperativa de Içara, a Cooperaliança, Reginaldo de Jesus, o Dedê, é o principal alvo de Murialdo e aliados.

O entendimento é que ele teria orientado o seu grupo a votar em Arnaldinho.

Na quinta-feira, dia 30, a prefeitura reabriu concorrência para concessão da iluminação pública no município, serviço que é feito hoje pela Cooperativa.

Como não havia previsão para isso, o ato baixado foi tratado como retaliação do prefeito contra Dedê.

O presidente da Cooperativa, Dedê de Jesus, falando ao blog descartou a traição:

"Votei no Sandro Serafim e pedi para meu grupo votar. Agora estão me culpando. Isso não faz sentido", disse.

Arnaldinho Lodetti, ouvido agora pela manhã, disse estar convencido que foi retaliação:

"Isso é lamentável. Mas, vou me fortalecer nas dificuldades. Sei que vai ser sofrido. Minha saída é trabalhar mais", afirmou.

O candidato derrotado, Sandro Serafim, publicou depoimento no grupo de wathsap do MDB falando em traições e dizendo que não foram justos com ele, por tudo que fez pelo partido.

Ao blog, disse que não vai tomar nenhuma decisão por impulso, e acrescentou:

"Irei focar agora em meu mandato até 31 de dezembro e continuar trabalhando junto ao prefeito Murialdo na transformação que estamos fazendo em nossa cidade. O texto (mensagem ao diretório) revela meu sentimento após a prévia".

 

 

Por Adelor Lessa 01/05/2020 - 13:59 Atualizado em 01/05/2020 - 19:45

Apesar de todas as denúncias em torno do pagamento de r$ 33 milhões, de forma antecipada, por respiradores que não foram entregues, o secretário Helton Zeferino, da Saúde, só deixou o cargo depois que o Ministério Público pediu o seu afastamento em procedimento junto ao Tribunal de Justiça.

O procurador Fernando Comin, chefe do Ministério Público no estado, justificou que o procedimento se fez necessário para viabilizar as investigações diante da gravidade dos fatos.

Governador ficou praticamente sem ter o que fazer. Se não encaminhasse a saída do secretário, o Tribunal de Justiça faria, a pedido do MP. 

Ainda não há informação sobre o novo secretário.

O governador Carlos Moisés suspendeu as suas manifestações, e coletivas, até segunda-feira.

Nos bastidores é dito que ele vai trabalhar no feriadão para definir o novo secretário de saúde e encaminhar outras mudanças.

O governador deve fazer "cirurgias" no governo para afastar-se da crise dos respiradores, cortando da própria carne e excluindo aliados envolvidos.

O secretário de saúde, Helton Zeferino, foi a primeira.

Ele esteve diretamente envolvido com todo o processo. Os deputados estaduais apuraram que foi ele quem deu autorização para o pagamento antecipado de R$ 33 milhões, sem a entrega do produto, prática incomum na gestão pública.

Ainda de acordo com os deputados da comissão especial da Assembléia, o secretário teria orientando a emissão da nota como se tudo já tivesse sido entregue.

Foi por isso que os deputados aprovaram na sessão da Assembléia do dia anterior, e por unanimidade, um requerimento com pedido ao Governador de afastamento imediato do secretário, pelo menos até que tudo fosse devidamente apurado.

Mesmo assim, ontem, 18h, o secretário estava ao lado do Governador Moisés, na coletiva do dia sobre o coronavírus.

Acabou sendo a "principal informação" da coletiva, porque a sua situação já era insustentável. Ficou a impressão que o Governador estava "bancando" a sua permanência.

Algumas horas depois, quando o Governo discutiu os efeltos e desdobramentos do procedimento do Ministério Público, a saída foi consumada. Mas, em forma de pedido de demissão. Foi assim que foi feito o comunicado. E ainda saiu elogiado.

Por nota oficial, o Governo exaltou o seu trabalho na secretaria.

Consta da nota que no seu período foi quitada a dívida o Governo com os hospitais, o que não é confirmado pelos hospitais, e foi destacada a sua atuação no combate ao coronavírus, não levando em consideração que a crise dos respiradores está inserida neste contexto.

As atenções se voltam agora para o secretário chefe da Casa Civil, Douglas Borba. A expectativa é que a sua exoneração seja anunciada a qualquer momento.

Ele já quase saiu no episódio do hospital de campanha de Itajaí. Conseguiu se sustentar, mas saiu enfraquecido.

Por Adelor Lessa 01/05/2020 - 00:01 Atualizado em 01/05/2020 - 14:12

O governador Carlos Moisés tem o feriadão para fazer as cirurgias necessárias para afastar-se da crise dos respiradores, cortando da própria carne e excluindo aliados envolvidos.

A primeira providência foi tomada ontem à noite, com a demissão do secretário de saúde, Helton Zeferino.

Ele esteve diretamente envolvido com o processo. Os deputados estaduais apuraram que foi ele quem deu autorização para o pagamento antecipado de R$ 33 milhões, sem a entrega do produto, prática incomum na gestão pública.

Ainda de acordo com os deputados da comissão especial da Assembléia, o secretário teria orientando a emissão da nota como se tudo já tivesse sido entregue.

Foi por isso que os deputados aprovaram na sessão da Assembléia do dia anterior, e por unanimidade, um requerimento com pedido ao Governador de afastamento imediato do secretário, pelo menos até que tudo fosse devidamente apurado.

Mesmo assim, ontem, 18h, o secretário estava ao lado do Governador Moisés, na coletiva do dia sobre o coronavírus.

Acabou sendo a "principal informação" da coletiva, porque a sua situação já era insustentável, mas ficou a impressão que ele continuava prestigiado e o Governador estava "bancando" a sua permanência.

Algumas horas depois, no entanto, o Governo anunciou a saída. Mas, porque ele pediu demissão. Não porque tenha sido exonerado. E ainda saiu elogiado.

Por nota oficial, o Governo exaltou o seu trabalho na secretaria.

Consta da nota que no seu período foi quitada a dívida o Governo com os hospitais, o que não é confirmado pelos hospitais, e foi destacada a sua atuação no combate ao coronavírus, não levando em consideração que a crise dos respiradores está inserida neste contexto.

As atenções se voltam agora para o secretário chefe da Casa Civil, Douglas Borba. A expectativa é a sua exoneração seja anunciada a qualquer momento.

Ele já quase caiu no episódio do hospital de campanha de Itajaí. Conseguiu se sustentar, mas saiu muito enfraquecido.

Enfim, o procedimento cirurgico no Governo está em curso.

O caso é grave e se o Governador não fizer tudo o que precisa ser feito, pode comprometer a sua condição de governabilidade.

Como foi dito ontem, isso não dá impeachment, mas pode fazer "sangrar" muito.

Além de tratar das saídas, o Governador precisa administrar as subsituições.

Pode aproveitar para resolver outro problema de seu Governo, que é a relação com o "ambiente externo", especialmente os outros poderes.

É a missão que está posta para o feriadão de Moisés.

 

 

Por Adelor Lessa 30/04/2020 - 17:19 Atualizado em 30/04/2020 - 17:49

Governador Moisés precisa voltar do feriadão com o caso dos R$ 33 milhões resolvido, ou pelo menos administrado.

Ele tem que tirar o esqueleto do armário do seu governo, ou corre sério risco de ter comprometida a governabilidade.

Não corre o risco de impechment, mas pode ficar extremamente enfraquecido politicamente.

Mesmo que a CPI montada na Assembléia seja "feroz", não deve chegar diretamente ao governador, ao seu envolvimento pessoal com a operação, o que elimina ameaça ao cargo.

Mas, vai fazê-lo "sangrar". E comprometer as suas ações de governo, e a liderança necessária para o cargo que ocupa.

Os fatos que estão colocados ao público, e os movimentos do Tribunal de Justiça, Ministério Público e Tribunal de Contas, além da Assembléia, Legislativa, indicam que Moisés terá que "cortar da própria carne" para salvar o seu governo.

Faz-se necessario que ele tme uma atitude de impacto, para afastar-se do problema  e descontaminar o governo.

 

 

Por Adelor Lessa 29/04/2020 - 19:49 Atualizado em 30/04/2020 - 07:49

Eu estava na estrada, voltando de Braço do Norte, quando me avisaram que o governador Carlos Moisés faria um pronunciamento, às 12h30, sobre o caso dos r$ 33 milhões.

Parei para ouví-lo.

Imaginei que ouviria o Governador com a indignação do cidadão contribuinte, e que anunciasse medidas duras para matar o assunto.

O que fazer para isso?

Não tinha idéia.

Mas, imaginei que 24h depois de a bomba explodir, ele saberia bem o que fazer para retirar esse "tumor" do corpo do seu governo.

Mas, não foi nada disso.

Fez um pronunciamento meio solto, com anuncios de auditoria e algumas providências burocráticas. Nada impactante.

Frustrou a expectativa.

Horas depois, a Assembléia Legislativa criou a "CPI dos Respiradores", para apurar as circuntâncias em torno dos r$ 33 milhões pagos de forma antecipada, sem entrega dos equipamentos.

O que foi dito, e sustentado, pelos deputados durante a discussão do requerimento da CPI foi de arrepiar.

Suspeitas e duvidas foram lançadas. E o que era ruim, ficou pior.

Os deputados ainda aprovaram uma "recomendação" para o Governador afastar do cargo o secretário de saúde, Helton Zaferino.

Ai, veio a coletiva do final do dia.

Confabulei cá com meus botões - "agora, vai!".

Até a líder do governo na Assembléia, deputada Paulinha, havia assinado e ajudado a aprovar o pedido de CPI.

Mas, o Governador veio falando dos números do coronavírus no mundo, estatísticas, comparativos, dados do país e do estado.

Tratou lateralmente o caso dos r$ 33 milhões. Isso é perigoso.

Agora à noite, veio a decisão da Justiça determinando o bloqueio dos R$ 33 milhões da conta da empresa Veigamed Material Médico, contratada pelo Governo de Santa Catarina para a entrega de 200 respiradores.

Para o Governo, não é bom que o Judiciário dê solução para um caso assim. Governador Moisés é quem tem que resolver.

Ele foi perfeito no arremate do caso do hospital de campanha. Porque teve atitude.

O caso de agora é muito pior e ameaçador. Porque lá (no caso do hospital) não teve dinheiro liberado, nem pagamento feito.

É preciso ter atitude.

 

 

 

 

 

 

Por Adelor Lessa 29/04/2020 - 16:33 Atualizado em 29/04/2020 - 18:07

Acaba de ser aprovado na Assembléia requerimento de iniciativa do deputado Marcos Vieira, e com assinaturas de mais oito deputados, que pediu o afastamento imediato do secetário de Saúde do Estado, Helton Zeferino, por causa do pagamento de R$ 33 milhões na compra de respiradores.

Trecho do requerimento:

"Requer ao Governador o imediato afastamento do Secretário da Saúde pela prática de ilícitos relacionados à Dispensa de Licitação 754/2020, realizada pela Secretaria de Saúde, que resultou na contratação da empresa Veigamed, tendo por objeto a aquisição de 200 respiradores pulmonares, ao custo total de R$ 33milhões".

Requerimento já havia sido aprovado em comissão especial da Alesc e foi aprovado por unanimidade.

Na defesa da aprovação do requerimento, o deputado Marcos Vieira sustentou, apresentando documentos, que o secretário Zeferino autorizou o pagamento de r$ 33 milhões e deu ciência que os equipamentos comprados teriam sido recebidos.

 

Por Adelor Lessa 29/04/2020 - 15:24 Atualizado em 29/04/2020 - 17:48

Está confirmado. Governo Moisés terá a sua primeira CPI pela frente.

Os deputados aprovaram por unanimidade o requerimento de constituição da CPI que vai apurar irregularidades no pagamento antecipado de r$ 33 milhões por respiradores que não foram entregues. Compra feita em processo sem licitação.

O presidente da Assembléia Legislativa, deputado Júlio Garcia, fez a leitura do requerimento com 19 assinaturas de deputados.

Pagmento antecipado não é prática comum/normal do poder público, e nem tem previsão para entrega dos equipamentos.

Depois que foi lido o requerimento e a instalação da CPI ficou assegurada, os outros deputados pediram inclusão de seus nomes. Mesmo assim, alguns questionaram a "conveniência" de criar CPI para apurar a denúncia.

Pelo regimento seriam necessárias 14 assinaturas para instalação da CPI.

O pedido de CPI foi iniciativa do deputado Ivan Natz, com apoio dos deputados Ane Campagnolo, Bruno Souza, Fabiano da Luz, Felipe Estevão, Ismael dos Santos, Jesse Lopes, João Amin, Kennedy Nunes, Laercio Schuster, Marcus Machado, Marcos Vieira, Marlene Fengler, Mauricio Eskudlark, Milton Hobus, Neodi Saretta, Nilso Berlanda, Ricardo Alba e Sargento Lima.  

A instalação da CPI ficou agendada para a próxima semana.

Até lá, os partidos devem indicar os seus representantes.

No requerimento, o deputado Natz destaca:

"A primeira movimentação do Governo catarinense para aquisição de respiradores foi protocolada pela Secretaria de Saúde às 10h17min do dia 26 de março. Naquele mesmo dia, às 15h31min, foi incluída no sistema a ordem de fornecimento dos equipamentos oferecidos pela empresa em questão, finalizando o processo de escolha".

Mais adiante, o destaca que o Governo pagou na operação em questão por equipamento mais que o dobro do valor de mercado, e que o secretário Helton Zeferino, da Saude, ainda pediu depois a substituição por outro equipamento, que custaria 1/3 do valor do primeiro respirador.   

Na seqüência, foram relacionados fatos que justificam a abertura da CPI:

"1 - a compra se deu sem a devida publicidade, já que não constam registros de abertura de certame licitatório nos instrumentos de controle; 2 - os atos da administração pública devem ser público, de conhecimento geral; 3 - as denúncias são muito gravese precisam ser apuradas com urgência".  

Por fim, diante do exposto, o requerimento pediu:

"A constituição de Comissão Palamentar de Inquérito para apurar fato determinado consistente na investigação de possível prática de ilícitos relacionados à Dispensa de Licitação 754/2020, realizada pela Secretaria de Estado da Saúde, que resultou na contratação da empresa Veigamed, tendo por objeto a aquisção de 200 respiradores pulmonares ao custo total de r$ 33 milhões".

 

Por Adelor Lessa 29/04/2020 - 13:37 Atualizado em 29/04/2020 - 14:03

Faz 10 dias, o governador Carlos Moisés conseguiu administrar bem o caso do hospital de campanha de Itajaí.

Depois que o assunto veio à público, e o Tribunal de Justica despachou duas liminares, ele mandou cancelar tudo. Anulou a liicitação e matou o assunto.

Mas, alí não teve prejuízo. O Governo não havia liberado nenhum pagamento.

Agora, no caso dos respiradores é bem diferente.

O Governo pagou "antecipado" r$ 33 milhões.

E aí está o primeiro problema grave - pagamento antecipado.

Isso não acontece na gestão pública.

Depois, pagou antecipado por equipamentos que não foram entregues, o prazo já passou, não há previsão de entrega, e os valores considerados para operação estão acima do que é praticado no mercado.

Na sua manifestação das 12h30, o Governador não explicou a antecipação e não sinaizou para uma solução do caso, sem prejuízo ao erário público.

Se limitou a anunciar providências tomadas para "investigar". Um dia depois de o assunto vir a público pelo site investigativo internacional The Intercpet.

O secretário da saúde, Helton Zeferino, sentado ao seu lado, disse que "ainda avalia" a possibilidade de suspender a empresa por seis meses de qualquer tipo de operação com o Estado. Só?

E o dinheiro ? Vai voltar?

Até agora, caiu a superintendente de gestão. Foi exonerada ontem à noite, com ato imediatamente publicado no diário oficial.

Mas, uma operação do tipo, com "antecipação" de r$ 33 milhões (antes de receber o produto da compra) pode ser feita no governo do estado sem passar pelo secretário da pasta?

Numa estrutura de poder bem estruturada, e que funcione com um mínimo de controle, jamais aconteceria.

Se o pronunciamento do Governador tinha a intenção de aplacar reações na Assembléia Legislativa e evitar a instalação de uma CPI, não deu certo.

Os deputados estaduais vão insatalar a CPI agora à tarde e o Governador vai passar por momentos delicados daqui para frente.

A melhor definição de CPI é que todo mundo sabe como começa, ninguém imagina como vai terminar.

Comandante Moisés, depois do coronavírus, e da crise econômica decorrente dele, passa a ter uma crise própria para administrar daqui para frente.

Crise política de altissimo risco.

 

 

 

Por Adelor Lessa 29/04/2020 - 05:57 Atualizado em 29/04/2020 - 09:12

Pauta quente para a quarta feira, com fatos que produzirão efeitos inevitáveis no processo político. Em Criciuma, o Ministério Público, pela promotora Caroline Eller, protocolou ação contra o prefeito Clesio Salvaro e seu vice, Ricardo Fabris, por suposta improbidade administrativa.

A acusação é feita por causa da inauguração de obra inacabada, o Parque Municipal Altair Guidi, em 6 de janeiro, o que é proibido por lei. A promotora também denuncia promoção pessoal pela placa descerrada no ato de inauguração. A ação era prevista. A promotora tratava do assunto desde a inauguração do Parque, tendo visitado o local várias vezes, e ouvido os trabalhadores que estavam fazendo os serviços.

A ação cria fato político que pode produzir desdobramentos no processo eleitotal, pelo menos desgaste, uma vez que Clesio e Ricardo são candidatos a reeleição. É o principal assunto do dia para Criciúma.

Enquanto isso, em Içara, o comando do MDB e o prefeito Murialdo Gastaldon ainda procuram identificar as causas para a derrota que tiveram na noite de ontem, quando Arnaldinho Lodeti derrotou em votação no partido o vice-prefeito Sandro Serafim, por 24 votos a 20, e passou a ser o candidato a prefeito.

Sandro teve o apoio ostensivo do prefeito Murialdo, do ex-prefeito Gentil da Luz, do ex-governador Eduardo Moreira (que pediu votos por telefone), dos históricos do partido e boa parte da estrutura de poder da cidade (direção da Cooperativa, grandes empresários, entidades). Arnaldinho deve ter o PSDB de vice, que já indicou o vereador Da Rolt, recem filiado, egresso do PSD. A vitória de Arnaldo provoca uma reviravolta no processo politico de Içara, a caminho da eleição.

Enquanto isso, na Capital, chapa quente para o governo do Comandante Moisés. Nova denúncia grave deve desaguar em formação de CPI na Assembléia Legislativa e ações no Tribunal de Justiça e Tribunal de Contas.
Desta vez, o problema é o processo para aquisição de 200 equipamentos (respiradores), que teve pagamaneto adiantado de R$ 33 milhões, os equipamentos não foram entregues e os valores estavam muito acima do que é praticado no mercado.

O deputado Ivan Naatz afirmou na Som Maior ontem, no Ponto Final,  que o governo "caiu no conto do bilhete premiado", e está buscando assinaturas para constituição de uma CPI. Deve atingir hoje o número minimo necessário. No Governo, o primeiro efeito da denúncia foi a demissão da superintendente de gestão administrativa. Ato de exoneração foi publicado no diário oficial, ontem à noite, junto com a nomeação do substituto.
O Ministério Público de Contas já pediu a suspensão da compra dos respiradores.

Faz 10 dias, o Governo do estado esteve envolvido em outra denúncia, também grave, pela licitação suspeita de quase R$ 80 milhões para implantação de um hospital de campanha em Itajai. Acabou gerando decisões do Tribunal de Justiça e procedimentos do Ministério Público.

O governador Carlos Moisés cancelou todo o processo. Nada ainda havia sido investido. No caso dos respiradores, no entanto, o problema é que o pagamento de R$ 33 milhões já foi feito, e os equipamentos não foram entregues.

Por Adelor Lessa 28/04/2020 - 19:12 Atualizado em 28/04/2020 - 19:29

Arnaldinho Lodeti surpreendeu a cupula e os tradicionais do MDB de Içara, atropelou o prefeito Murialdo Gastaldon, impôes derrota ao vice-prefeito Sandro Serafim e passa a ser o candidato do partido a prefeito.

Na convenção do partido, concluida agora a pouco, onde votaram os convencionais, Arnaldinho venceu por 24 a 20.

Minutos antes do início da apiração, o prefeito projetou vitória de Sandro com vantagem de "2 por 1".

Arnaldinho foi secretário de planejamento do governo de Murialdo até se desincompatibilizar para disputar a candidatura.

Murialdo pretendia convencê-lo depois da convenção a disputar eleição para vereador.

O prefeito Murialdo fez campanha ostensiva para Sandro. Na semana passada, inclusive, chegou a circular nos bastidores que Arnaldinho estaria pensando em desistir por causa disso.

Falando ao blog, no entanto, Arnaldinho descartou desistência e garantiu que iria vencer.

Também participaram da campanha de Sandro, o ex-prefeito Gentil da Luz e o ex-governador Eduardo Moreira (que telefonou para boa parte dos convencionais).

Arnaldinho sempre foi conhecido com hábil e competente articulador político. Trabalhou nas duas campanhas de Murialdo e depois assumiu a secretaria de planejamento. Durante o mandato, se filiou no MDB.

 

Por Adelor Lessa 28/04/2020 - 18:42 Atualizado em 28/04/2020 - 19:00

Fugindo da prática costumeira, a coletiva on line de hoje do governador Carlos Moisés não foi uma coletiva. Foi um pronunciamneto. Porque o Governo não abriu pata perguntas da imprensa. Exatamente no dia em que explodiu a "bomba" dos R$ 33 milhões que teriam sido pagos por equipamentos que não foram entregues, não tem previsão para entrega, e o preço adotado para compra teria sido o dobro do praticado no mercado.

O Governo até agora não se maifestou sobre o assunto.

Na Assembléia Legislativa, hoje à tarde, a denúncia teve intensa repercussão.

O deputado Ivan Natz anunciou agora a pouco na Som Maior um pedido de CPI e iniciou a coleta de assinaturas.

Pela gravidade da denúncia, a projeção é que o número mínimo de assinaturas seja alcançado até amanhã.

É a segunda denúncia grave envolvedo o Governo em 10 dias.

A primeira foi a licitação em tempo recorde, de quase r$ 80 milhões, para implantação de um hospital de campanha em Itajaí.

Diante da repercussão em torno dos graves indícios de ilicitudes, o Governador Moisés anulou a licitação e desistiu do hospital de campaha em Itajaí.

 

 

Por Adelor Lessa 27/04/2020 - 16:06 Atualizado em 27/04/2020 - 21:37

Governo do estado publicou hoje à noite a portaria 272, assinada pelo secretário estadual da saúde, Helton Zeferino, liberando a operação da indústria sem a restrição de 50% da sua capacidade.

A portaria, no entanto, estabelece normas para a operação das indústras.

Entre as exigências, uso de máscara por todas as pessoas durante o horário de funcionamento, inclusive prestadores de serviço, entregadores e outros.

Determina também o afastamento mínimo de 1,5 m de raio entre as pessoas, disponibilização de álcool 70%, preparações antissépticas ou sanitizantes de efeito similar em pontos estratégicos para higienização das mãos.

As empresas que tiverem ponto digital, terão que higienizar após cada uso com álcool 70% ou preparações antissépticas ou sanitizantes de efeito similar, respeitando as características do equipamento quanto à escolha do produto.

A portaria também determina utilização de veículos de fretamento para transporte de trabalhadores com a ocupação de cada veículo limitada a 50% da capacidade de passageiros sentados.

A volta do Detran

Hoje à noite também foi publicada portaria  pelo Detran (Departamento Estadual de Trânsito de Santa Catarina) que determina a volta do atendimento presencial ao público em geral com agendamento pelo aplicativo a partir de 4 de maio.

O texto também prevê a partir de amanhã o atendimento presencial das entidades credenciadas no órgão.

Por Adelor Lessa 27/04/2020 - 08:45 Atualizado em 27/04/2020 - 09:37

O ex-senador e ex-ministro Jorge Boanhausen disse hoje na Som Maior que vai acontecer o afastamento do presidente Jair Bolsonaro.

Ele acredita que o desfecho se dará ate o fim do ano.

"Bolsonaro não terminará o ano como Presidente", vaticinou.

Bornhausen foi governador do estado, senador e ministro. Hoje está sem filiação partidária, mas continua sendo uma das personalidades mais influentes da politica nacional.

Ele diz que os filhos "atrapalham" muito o governo do Presidente Bolsonaro e que ele agora, para tentar se manter, está fazendo negociações com "o que tem de pior no Congresso Nacional".

Abaixo, a entrevista na íntegra de Jorge Bornhausen.

Por Adelor Lessa 26/04/2020 - 22:36 Atualizado em 27/04/2020 - 08:09

O principal fato da semana na politica da região será a disputa no MDB de Icara, amanhã, dia 28, pela candidatura a prefeito.

Dois candidatos na disputa. Arnaldinho Lodeti, ex-secretário municipal de planejamneto, e Sandro Serafim, vice.-prefeito.

Sandro recuperou espaços nas ultimas duas semanas e avançou à condição de favorito.

O apoio mais explícito do prefeito Murialdo Gastaldon à sua candidatura foi preponderante.

Vão votar na eleição interna do MDB de Içara todos os membros do diretório.

Ontem, Sandro passou boa parte do dia ao telefone com o seu tio, empresário Zefiro Giassi, fazendo ligações telefônicas para filiados do partido no município e lideres estaduais, como Eduardo Moreira, Casildo Maldaner e Dario Berger.

Repetindo o que já havia feito com Arnaldinho Lodeti na quinta-feira, o blog fez três perguntas para Sandro Serafim, que seguem:

1- O que vai ser decisivo para decisão do voto na convenção?

Sandro Serafim - "A lealdade será decisiva".

2- Como está o clima entre os grupos?

Sandro - "Encaminhado com democracia e liberdade"

3- Apoio do prefeito pode decidir a seu favor?

Sandro - "O meu trabalho no governo e no Mdb junto com o Murialdo durante 8 anos é que será decisivo"

 

Em Forquilhinha

Ontem à noite, em Forquilhinha, o PP sacramentou as candidaturas do atual prefeito, Dimas Kammer, e do ex-prefeito, Lei Alexandre.

Ao mesmo tempo, estabeleceu um prazo de 15 dias para que os dois definam, entre eles, quem será o candidato do partido a prefeito em outubro.

 

Em Forquilhinha 2

O PL de Forquilhiha confirmou a candidatura a prefeito do empresário Geovane de Godoi.

Na mesma reunião, foi eleita e empossada a nova executiva do partido, com Eloir Gomes na presidência e Laércio Colombo de vice.

O vereador Arlei Dondossola, ex-PR, faz parte da executiva.

 

A volta de Solange

A novidade de hoje na Câmara de Criciúma será a posse de Solange Barp como vereadora.

Agora filiada ao PL, ela vai assumir por 90 dias na vaga do vereador Julio Colombo, que pediu licença.

Solange vai reforçar o bloco da oposição na Câmara.

Ela tem mantido postura de oposição ao governo do prefeito Salvaro desde a eleição de 2016.

Julio Colombo sempre foi aliado do prefeito na Câmara.

 

Os ônibus

Havia a expectativa que o governador Carlos Moisés antecipasse para hoje a liberação dos ônibus. Não se confirmou.

O decreto está mantido e os ônibus ficarão parados até o dia 30, quinta-feira.

A saber durante a semana quais as condições que serão impostas para circulação do ônibus a partir de sexta-feira, dia 1 de maio.

 

Confusão em Brasília

Agora, vai se alongar a crise (e o tiroteio).
Sergio Moro diz em privado que muito mais munição para usar contra Bolsonaro.

O Presidente vai trazer mais do MDB e do Centrão para o seu lado (e para dentro do Governo), para fazer maioria no Congresso e se manter.
Enquanto isso, vai seguir o proceso no STF e pode ter CPI no Congresso.
O enredo não é novo, apenas mudam os personagens.

Por Adelor Lessa 25/04/2020 - 08:35 Atualizado em 25/04/2020 - 14:11

No primeiro round Bolsonaro x Moro, o ex-Ministro se deu bem.

Bolsonaro terminou o dia menor do que começou.

Moro colocou no Jornal Nacional, da Globo, mensagem de wathsap do próprio Presidente dizendo que ainvestigação da Policia Federal sobre deputados bolsonaristas era mais um motivo para troca do comando da PF.

Troca de mensagens feita no dia anterior à reunião que selou o desembaque do ex-Ministro.

De carona, Moro ainda colocou mensagem de uma deputada bolsonarista (que estava ao lado do Presidente no proncunciamento de ontem à tarde), onde ela faz a proposta de trocar a nomeação de um aliado para o comado da PF pela vaga para no STF. Moro respondeu: "não estou a venda".

Detalhe: o ex-Minsitro foi padrinho de casamento da deputada.

Outro detalhe: o nome defendido pela deputada acabou sendo o nomeado pelo Presidente, ontem à noite, para o comando da PF.

Do Presidente, o que ficou de ontem foi um discurso atrapalhado (especialmente na parte do improviso), onde chega ao ponto de falar do filho "pegador" (que "pegou" quase todas as garotas do condomínio e que ele trata como 04) e da sogra que adulterou documento de identidade - "outras fazem plástica no corpo para ficar mais jovem, e a minha sogra fez plástica no documento de identidade".

Ele também tentou desconstruir a imagem de Moro na sociedade, com acusaçoes de vaidoso, ego inflado, ineficiente, oportunista e nem tão sério quanto parece. Não conseguiu.

Ontem, pelo Jornal Nacional, Moro mandou o recado.

E ainda ontem, começou a rodar a apuração do caso no STF, com o ministro decano Celso de Mello já designado relator.

Enfim, para quem gosta de confusão, o cenário está perfeito.

Para o país, ruim.

No meio da pandemia, quando ninguém sabe o que vem pela frente, com a economia cambaleante, uma crise política da maior gravidade era tudo o que não precisávamos.

O que vai dar nisso?

Impossível saber.

Vai depender muito do que ainda tem no arquivo de Moro.

Ou, do que o Presidente pode ter na manga.

Dias tensos vem por ai!

Por Adelor Lessa 24/04/2020 - 19:24 Atualizado em 24/04/2020 - 22:00

O Presidente Bolsonaro, fiel ao seu estilo, foi para a briga com o ex-Ministro Moro.

Mas, para contornar a crise, ele precisava levar Moro à lona. E não conseguiu.

Tentou colar a marca de vaidoso, ego inflado, incompentente e oportunista.

O problema é que Moro tem muito prestígio pelo país afora. Muito crédito. É difícil pegar alguma coisa nele.

Tem que ser grave, muito grave, e com prova inquestionánel/incontestável.

Enquanto Bolsonaro dizia que Moro queria negociar a troca do diretor da Polícia Federal pela sua nomeação para o STF, o próprio ex-Ministro desmentia no twitter. E os seus assessores vazavam que ele tem conversas gravadas com o Presidente.

Ao mesmo tempo, o Procurador Geral da República, Augusto Aras, nomeado por Bolsonaro, protocolava no STF pedido de abertura de inquérito para investigar as denúncias de Moro contra o Presidente, especialmente a interferência na Policia Federal, relacionando a possibilidade de vários crimes que podem ter sido praticados, como corrupção, prevaricação e falsidade ideológica.

A definição mais de acordo é que a declaração de Moro tem peso de uma "delação premiada".

Por sua vez, o Presidente, quando tentou se defender da acusação de tentar interferir na Polícia Federal, afirmou:

"Eu quero alí (na direção da PF) um delegado que eu possa interagir com ele, eu quero um relatório 24h das ações da polícia federal, para decidir o que fazer".

Emenda pior que soneto.

O Presidente, enfim, até alimentou os seus defensores para a guerrilha nas redes sociais.

Mas, passou longe de contornar a crise.

 

 

 

Por Adelor Lessa 24/04/2020 - 11:08 Atualizado em 24/04/2020 - 15:21

Foi um tiro no Governo Bolsonaro. Grave. Muito grave.

Não apenas pela saída do ministro mais importante do Governo, mas pela forma como saiu.

Politicamente, uma tragédia.

Nem se compara com a saida do ex-ministro Mandeta.

Moro é a maior personalidade do país, e a principal referência positiva do Governo.

Quando ele sai dizendo que estará sempre à disposição do País, está sinalizando para a provável candidatura à Presidente.

Se confirmar, será, independente dos outros, o maior adversário de Bolsonaro em 2022 e candidato muito forte.

Sérgio Moro falou que Bolsonaro quer fazer intervenção política na Policia Federal, quer ser informado das investigações em curso e está preocupado com

o curso de investigações envolvendo pessoas da sua proximidade.

Muito grave.

O ministro garantiu que não assinou o ato de exoneração do diretor geral da Policia Federal e que ele (o diretor geral) não pediu demissão.

Mas, indevidamente, o ato de exoneração publicado no Diário Oficial tem a "assinatura" de Moro e está redigido como "exoneração a pedido".

Muito grave.

O ministro deixou claro também que já saiu demissionário da reunião de ontem com o Presidente. 

A mostrar que não era fake news a informação.

Mordeu a língua, e perdeu a chance de ficar quieto, quem se arvorou no direito de sair distribuindo áudio acusando a imprensa de propagar fake. 

E para completar, os bastidores de Brasilia falam em mais saídas do Governo.

Tempos dificeis vem por aí. Instabilidade à vista.

 

 

Por Adelor Lessa 24/04/2020 - 06:01 Atualizado em 24/04/2020 - 07:00

Pior notícia da quinta-feira: 407 mortes em 24 horas no país por coronavírus.

Sinal de alerta.

No estado, os números estão sob controle, em baixa. Resultado do isolamento que foi bem feito.

Agora as atividades estão sendo liberadas. O compromisso de manter a situação sob controle passou para o cidadão.

Maior polêmica da quinta-feira - exigência de 1 metro e meio de distância entre as pessoas que forem a bares e restaurantes.

Se fosse entre mesas, ok.

Se exigisse que cada mesa poderia ter no máximo duas pessoas, ok.

Mas, 1 metro e meio entre uma pessoa e outra? Marido e mulher, inclusive.

Imagina um casal que vai no restaurante para jantar e tem que ficar em mesas separadas (necessário para cumprir a exigência de 1 metro e meia).

Ou um empresário que leva um cliente. Como vão conversar?

E se o restaurante tiver mais 30 pessoas, ou 100. Todo mundo falando alto, pela distância. Ninguém vai se entender. Uma confusão.

Isso inviabiliza retomada de movimento e dos negocios.

Não estou nem discutindo se deve ou não, certo ou errado.
Parto do princípio que se o Governo decidiu liberar, é porque discutiu internamente à exaustão, avaliou todas as circunstâncias, os técnicos foram ouvidos, e a decisão deve estar muito bem fundamentada.

O fio de divergência que puxo é sobre a exigência do 1 metro e meia de distância entre as pessoas.

Deixar assim, é quase o mesmo como não liberar.

 

O dinheiro da eleição

O FORCRI volta a se posiconar a favor do repasse dos recursos previstos para os Fundos Eleitoral e Partidário para ações de combate à Covid-19.
Faz todo o sentido. Tudo a ver. Pelo ambiente de crise que o país vive, e pelo que ainda vem por aí.

Mas, façamos contas.
O presidente Bolsonaro sancionou a Lei Orçamentária Anual de de 2020, que inclui o fundo eleitoral de R$ 2 bilhões para financiar as campanhas dos candidatos nas eleições municipais de outubro. Além disso, as siglas ainda contam com mais R$ 1 bilhão do Fundo Partidário para as despesas com atividades das legendas. O montante garantido pelo Congresso é distribuído de acordo com o tamanho das bancadas.

Somando os dois, total de r$ 3 bilhões. É muito dinheiro!

Mas, o orçamento da Justiça Eleitoral para fazer a eleição é de r$ 11 bilhões.

Isso só para a operação. Máquinas, urnas eletrônicas, pessoal, internet, locomação, sistemas, etc e tal.

Custo da eleição - r$ 14 bilhões.

Se tiver eleição em 2020 e 2022 - r$ 28 bilhões (valores de hoje).

Se juntar numa eleição só, tudo em2022 (prefeito e vereador, com governador, deputado, senador e Presidente), o custo será r$ 14 bilhões.
E o país terá mais tempo para trabalhar, para se levantar e recuperar da crise, não terá que ficar desviando o foco para eleição ano sim, ano não.

Então, por que não?


O pacificador

Miguel Pierini e Neto Uggioni, dois politicos com liderança no Rio Maina, não se falavam faz anos.

Miguel está no PP e será candidato a vereador. Neto está no PSDB e também será candidato a vereador.

Os dois são ligados pessoal e politicamente ao prefeito Salvaro, e estarão no seu "palanque" em outubro.

Então, tratou de quebrar o gelo. Colocou os dois no "carrinho de golfe" usado no Parque do Imigrante, assumiu a direção, e saiu a passear com eles.

Entre uma risada e outra, acabaram se abraçando. E desceram do carrinho, amigos de novo!

Tudo testemunhado por Estevão Pierini, que ajudou Salvaro na operação.
 

 

Por Adelor Lessa 23/04/2020 - 14:55 Atualizado em 23/04/2020 - 15:04

A  "bomba" do dia é o anunciado pedido de demissão do ministro Sérgio Moro. Ainda não confirmado.

De acordo com os principais (e mais confiáveis) blogs, sites e portais de conteúdo do centro do país, o ministro teria pedido demissão ao Presidente Bolsonaro depois que foi comunicado que o diretor geral da polícia federal será substituído.

O diretor da PF é indicação do ministro, e integra o chamado "time da Lava Jato".

Todos os blogs, sites e portais estão informando também que o Presidente tenta reverter a situação com o ministro.

Moro é o integrante do governo com maior popularidade e percentual de confiança junto à população. Maior que o Presidente.

Se ele realmente sair do governo,  passará a ser no dia seguinte o mais forte candidato a Presidência para 2022.

Se ficar, só não será Vice de Bolsonaro em 2022 se não quiser.

Terceira hipótese - pode ser antecipada a sua nomeação para o STF.

Por Adelor Lessa 23/04/2020 - 14:19 Atualizado em 23/04/2020 - 18:26

Soalnge Barp vai assumir como vereadora de Criciúma na segunda-feira e pode ser candidata a vice de Julia Zanatta, numa chapa pura do PL.

A operação para posse na Câmara foi conduzida pelo ex-prefeito Márcio Búrigo, coordenador regional do PL.

Solange, recém-filiada ao PL, vai assumir na vaga do vereador Julio Colombo, que vai se licenciar.

Hoje, Solange e Julio estão filiados ao PL. Mas, na eleição de 2016, Solange disputou eleição pelo PSD, ficou suplente, e Julio pelo PSB, se elegeu vereador. Os dois partidos estavam coligados.  Por isso, a licença de Julio vai permitir a posse de Solange.

De outro lado, ao mesmo tempo em que vai assumir como vereadora, Solange está sendo citada como possivel vice de Julia Zanatta, na disputa pela prefeitura.

Julia representa no PL a ala "bolsonarista", e Solange é do time de Márcio Búrigo".

A chapa com as duas seria uma espécie de "aliança doméstica". Mas, também faria uma "ponte" com o empresariado e com familias tradicionais da cidade. 

Outra possibilidade para vice de Julia é o coronel Cosme Manique Barreto, do PODEMOS.

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