Eleição passou, vida que segue, certo?
Para alguns, não!
Um grupo não conformado com o resultado, primeiro fechou as rodovias, prejudicou a indústria, o comércio e as pessoas.
Era ilegal.
Cerceava o direito de ir e vir.
A legislação não permite.
Por isso, não prosseguiu.
Não satisfeitos, partiram para uma operação de caça às bruxas.
Ou, puxando por um capítulo nefasto da história americana, para a prática pura e simples do “marcatismo”.
Montaram uma lista com profissionais, empresas e trabalhadores comuns, e distribuíram entre seus grupos com recomendação para boicote!
Para não comprar, nem fazer qualquer tipo de negócio com as empresas citadas, nem contratar aqueles profissionais.
Porque julgam que aqueles listados não contribuíram ou prejudicaram a campanha do candidato que apoiaram.
Primeiro, isso é crime.
É, antes de tudo, assédio moral.
Alguns dos atingidos já acionaram advogados e estão tomando as providências cabíveis.
Mas, isso merece uma reflexão.
A que ponto chegamos!
Por julgar que não tem mesma opinião politica que a sua, ou por estar convencido que não defende o seu candidato, faz campanha para acabar com o negócio ou com o profissional!
Mas, o que é isso?!
Dúvida zero que se fosse possível, conduzia ao paredão!
Na minha longa estrada de vida, já vi muita coisa.
Como diria o velho político mineiro, em política já vi até boi voar!
Mas, uma ação deste tipo, tão agressiva, violenta e desrespeitosa, nunca!
A política tem que servir apenas como caminho para fazer melhor a vida das pessoas.
Nunca para dividir grupos e famílias, nem para disseminar o ódio.
Política não pode ser tratada com paixão, porque a paixão cega.
Eleição se ganha e se perde.
E todos tem que estar preparados para ganhar e perder.
E quem perde hoje, pode ganhar amanhã.
Acima de tudo, respeitar as pessoas e as suas ideias, é da civilidade.
O mundo avançou para isso.
Distribuir listinhas para destruir, é voltar aos tempos tristes da história da humanidade.
É retrocesso!
Ouça o comentário completo de Adelor Lessa no Ponto Final: