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* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por Adelor Lessa 08/11/2022 - 11:02 Atualizado em 08/11/2022 - 16:56

A reitora da Unesc, professora Luciane Ceretta, está nomeada para integrar o Conselho Federal de Educação.

Decreto de nomeação está assinado pelo Presidente Jair Bolsonaro e publicado no Diário Oficial. 

Decreto está publicado com data de ontem, 7 de novembro.

Para a nomeação, foi feita uma lista de indicados pelo Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras, que Cereta faz parte da executiva.
A lista foi submetida ao Ministerio da Educação, Cereta foi a escolhida e o seu nome levado ao Presidente para nomeação. 

Ceretta está cumprindo o segundo mandato como reitora da Unesc e já integra o Conselho Estadual de Educação.

Ela também acabou de ser eleita presidente da Acafe (Associação Catarinense de Fundações Educacionais).

Vai assumir em dezembro para cumprir mandato até 2024.

 

Por Adelor Lessa 08/11/2022 - 08:38 Atualizado em 08/11/2022 - 08:45

Começa a transição de governo em Santa Catarina, mas tudo ainda muito embrionário, começando mesmo.
O futuro governo ainda está só na cabeça do governador eleito Jorginho Mello.
Ninguém está autorizado a falar nada, além do protocolar.

Mas, nas conversas que fiz ontem, em privado, com pessoas ligadas ao futuro governo, e pelo menos dois que deverão estar na equipe, captei dois sinais positivos.

A confirmação do compromisso com a garantia de acesso para todos ao ensino superior e o foco na tecnologia.

O acesso ao ensino superior, com mensalidade paga pelo governo nas universidades do sistema Acafe, será provavelmente a principal marca do futuro governo.

Estamos falando de cursos aqui da Unesc, por exemplo, que é universidade comunitária do sistema Acafe.

Imaginemos um aluno que sonha fazer medicina, ou odontologia, mas não tem condições de pagar, porque a mensalidade é cara, porque o curso é caro.
Via de regra, acaba optando por outro curso, mais de acordo com o seu bolso.

Imaginemos o aluno que já passou para medicina, ou odontologia, ou já está fazendo o curso, mas não tem mais como pagar as mensalidades, a família não tem mais de onde tirar.
Enfim, está em vias de jogar a toalha.

O compromisso que o atual governo está sustentando é que vai pagar a mensalidade para todos.
Que ninguém vai deixar de estudar por não ter condições de pagar mensalidade. 

De outro lado, o futuro governo reafirma compromisso de fomentar e apoiar o setor de tecnologia.
Tem no seu grupo de transição um representante do setor.
Está confirmado que o futuro Governo de SC terá uma secretaria específica para fomentar a tecnologia, e negócios na área.

Foi o que ouvi de mais importante ontem, e anotei, dos primeiros movimentos do futuro governo.

É fato que tudo isso foi dito e repetido na campanha, mas o importante é que está mantido
Não ficou na campanha.

Viabilizar a operação das universidades comunitárias pagas é o principal desafio do futuro governo.

É claro que o Estado vai dar atenção à saúde, infraestrutura, estradas.
Mas, isso é da trivialidade, é da normalidade, é da rotina.

Novo é apostar na educação, na formação e na tecnologia.
Isso é fazer um caminho novo.
Isso alimenta a esperança de um passo adiante, na direção da modernidade, e de um estado melhor para todos. 
Fiquei otimista.

Ouça o editorial completo:

Por Adelor Lessa 07/11/2022 - 20:15 Atualizado em 07/11/2022 - 20:31

Começou a transição do Governo do Estado. O grupo de Moisés e o grupo de Jorginho. Agora, é uma relação de trocas de informações e dados.

O Governo do Jorginho pede informações e o Governo de Moisés cede informações. Tudo aberto.

Muitas informações estão no Portal da Transparência e, agora, serão confirmadas e usadas pelos técnicos do futuro Governo do Estado. 

Jorginho Mello fez o que havia anunciado. Indicou um grupo de 14 técnicos, não tem político. Pode até ter futuros secretários. Mas não tem políticos, deputados. 

Jorginho Mello priorizou isso para buscar informações para definir as primeiras medidas e metas do Governo dele de transição.

O governador eleito está falando, inclusive, em criar secretarias regionais. Não todas, mas algumas. É uma tese, que vai, evidentemente, ser discutida pelo grupo de transição que vai montar e decidir alguns alinhamentos. 

Estão falando até em uma mini reforma que o governador Jorginho Mello vai encaminhar para a Assembleia ainda neste ano para aprovar a montagem do Governo como ele pretende.

O que tem me chamado até agora, é que não tem nenhum nome do Sul do Estado e Criciúma, que esteja sendo especulado para compor o Governo de Jorginho Mello.

Muitos se movimentam, até, mas ninguém cotado e citado no ambiente, pelo menos até agora. Jorginho tem se fechado muito. Nem ele, nem a vice, nem os técnicos, nem os assessores, têm se manifestado. Todo mundo muito reservado, escondido.

Política é assim. Difícil manter segredo em mais de dois. Até agora, os nomes que Jorginho pretende levar para o seu colegiado, estão mantidos em sigilo. Os nomes estariam mais ou menos encaminhados, mas ele não confirma. 

Ele ainda diz o seguinte: "Nome que sair agora, é fake. Eu vou anunciar só 1º de janeiro". Mas, na bolsa de apostas, entre os nomes especulados, não têm nenhum de Criciúma. 

Foi citada a possibilidade de Daniel Freitas ocupar a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, mas ele tem dito que não tem interesse de assumir cargo do Governo. Prefere ficar em Brasília. Então, aguardar. 

Pode ser que assuma alguém que não é daqui, mas que olhe para Criciúma. Mas é mais fácil alguém daqui. 

 

Por Adelor Lessa 03/11/2022 - 18:15 Atualizado em 03/11/2022 - 18:37

Eleição passou, vida que segue, certo?
Para alguns, não!

Um grupo não conformado com o resultado, primeiro fechou as rodovias, prejudicou a indústria, o comércio e as pessoas.

Era ilegal.

Cerceava o direito de ir e vir.

A legislação não permite.

Por isso, não prosseguiu.

Não satisfeitos, partiram para uma operação de caça às bruxas.

Ou, puxando por um capítulo nefasto da história americana, para a prática pura e simples do “marcatismo”. 

Montaram uma lista com profissionais, empresas e trabalhadores comuns, e distribuíram entre seus grupos com recomendação para boicote!

Para não comprar, nem fazer qualquer tipo de negócio com as empresas citadas, nem contratar aqueles profissionais.

Porque julgam que aqueles listados não contribuíram ou prejudicaram a campanha do candidato que apoiaram.

Primeiro, isso é crime.

É, antes de tudo, assédio moral.

Alguns dos atingidos já acionaram advogados e estão tomando as providências cabíveis.

Mas, isso merece uma reflexão.

A que ponto chegamos!

Por julgar que não tem mesma opinião politica que a sua, ou por estar convencido que não defende o seu candidato, faz campanha para acabar com o negócio ou com o profissional!

Mas, o que é isso?!

Dúvida zero que se fosse possível, conduzia ao paredão!

Na minha longa estrada de vida, já vi muita coisa.

Como diria o velho político mineiro, em política já vi até boi voar!

Mas, uma ação deste tipo, tão agressiva, violenta e desrespeitosa, nunca!

A política tem que servir apenas como caminho para fazer melhor a vida das pessoas.

Nunca para dividir grupos e famílias, nem para disseminar o ódio.

Política não pode ser tratada com paixão, porque a paixão cega.

Eleição se ganha e se perde.

E todos tem que estar preparados para ganhar e perder. 

E quem perde hoje, pode ganhar amanhã.

Acima de tudo, respeitar as pessoas e as suas ideias, é da civilidade.

O mundo avançou para isso.

Distribuir listinhas para destruir, é voltar aos tempos tristes da história da humanidade.

É retrocesso!

Ouça o comentário completo de Adelor Lessa no Ponto Final:

 

Por Adelor Lessa 03/11/2022 - 08:53 Atualizado em 03/11/2022 - 09:10

Ainda sobre eleição:

“Muitos estão felizes. Muitos não estão felizes.

Mas assim funcionam as eleições.
Essa é a natureza da democracia.
Ela é dura.
Às vezes, duvidosa e barulhenta, não é sempre inspiradora.
Às vezes, você perde um argumento.
Às vezes, você perde uma eleição.

É assim que a política funciona.
Os políticos tentam convencer as pessoas que estão certos.
E então, as pessoas votam.

E quem perde, aprende com os erros, faz algumas reflexões, sacode a poeira, se levanta e volta ao jogo.
Vai atrás, tenta ainda mais da próxima vez".

Quem disse isso foi Barack Obama, presidente dos Estados Unidos, depois que o seu adversário político, Donald Trump, venceu a eleição para sua sucessão.

Ele disse mais:

"O ponto é que todos devem seguir em frente, com presunção de boa fé no povo.
Porque essa presunção de boa fé, é essencial para uma democracia vibrante e funcional.

Isso pode ser como uma corrida de revezamento 
Quem ganhar, pega o bastão, corre o melhor que puder, com a esperança de quando for a hora de passar o bastão, está um pouco à frente, porque teve progresso.

Acima de tudo, estamos todos no mesmo time".

Neste ponto, quando ele disse mesmo time, não é mesmo partido, nem mesmo grupo político.
É o mesmo time em se tratando de país, nação.

Isso é participar da política sem paixão.
Sabendo que eleição se ganha e se perde.
E tem que saber ganhar e perder.

É compreensível que eleitores do Presidente Bolsonaro estejam chateados, frustrados, tristes, indignados até.

Mas não pode por causa disso fechar rodovias, o que é ilegal, porque afronta o direito de ir e vir.
E não pode ficar pedindo intervenção militar, porque isso é ilegal, fere a Constituição. 

Não dá para aceitar o resultado só quando ganha.

Como disse o general Mourão, vice-presidente da república, que acaba de ser eleito senador pelo Rio Grande:
"Tem que ter altivez na derrota”.

Como disse Obama:
“Sacode a poeira, levanta a cabeça, e volta ao jogo”.
Vida que segue.

Amanhã, tenta outra vez.

Ouça editorial completo:

Por Adelor Lessa 01/11/2022 - 17:31 Atualizado em 01/11/2022 - 18:34

Na primeira manifestação depois da eleição de domingo, o presidente Jair Bolsonaro (PL) falou por apenas dois minutos, mas mandou recados importantes.

O mais importante deles foi para os manifestantes que estão bloqueando rodovias pelo país afora (inclusive na região).

Ele passou um recado claro pelo fim do movimento:

"Manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas, mas nossos métodos não podem ser iguais aos da esquerda que prejudicaram a população. Nós devemos respeitar o direito de ir e vir".

Além disso, ele falou como líder da oposição ao dizer que é um orgulho representar os milhões de eleitores que votaram nele (mais de 50 milhões).

Falou também em injustiça, disse que os adversários não seguiram as regras, mas não fez qualquer menção à possibilidade de fraude, irregularidade, nem questionamento às urnas eletrônicas, ou possibilidade de recurso contra o resultado.

O discurso passou longe do que estavam propalando nos grupos bolsonaristas, onde abundam as teses de golpe.

Foi curto, mas apropriado para o momernto. 

É evidente que poderia (ou deveria) ter sido feito no domingo à noite, ou segunda-feira pela manhã.

Mas, está feito. É o que importa.

Para completar, o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, se dizendo "autorizado pelo Presidente", anunciou o início do processo de transição com a equipe de Lula, que terá como coordenador geral o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin.  

Ouça o comentário de Adelor Lessa no Ponto Final desta terça-feira (1°): 

 

Por Adelor Lessa 01/11/2022 - 08:46 Atualizado em 01/11/2022 - 08:59

Decisão saiu na madrugada.

Juíza da Comarca da Capital, Luciana Trentini, decidiu em ação proposta pelo Governo do Estado determinar liberação imediata das rodovias no Estado, determina ação das polícias e estabelece multa de R$ 10 mil por pessoa que desobedecer.

As polícias civil e militar estão autorizadas a agir para liberação das rodovias.

Ontem à noite, o ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, determinou a liberação de todas as rodovias no país.

Determinou ação imediata da Polícia Rodoviária Federal e estabeleceu prazo para o diretor da PRF, com fixação de multa de R$ 100 mil e previsão de afastamento do cargo em caso de descumprimento.

O bloqueio das rodovias já está refletindo em aumento dos preços de gasolina, falta de gasolina nos postos, problemas no abastecimento de supermercados, transporte de vacinas e aulas nas universidades.

Ônibus de excursão trancados. 

E caminhoneiros que tem prazo para entrega da carga.

O movimento de bloqueio está na contramão.

Não pode parar o país só porque um candidato perdeu a eleição.

O momento requer.

Serenidade.

Maturidade.

Respeito aos princípios da democracia.

Todos os candidatos aceitaram as regras.

Quem ganhou, tem que governar.

Quem perdeu, tem que cumprir o papel que cabe à oposição, de vigilância e fiscalização. 

Quem ganhou hoje, perdeu ontem e fez isso.

Quem perdeu hoje, que faça o mesmo.

É o princípio básico da democracia.

As pessoas querem e precisam circular, para trabalhar, estudar, porque tem viagens programadas, porque tem compromissos com os outros.

As empresas querem e precisam transportar os seus produtos.

Ouça o editorial completo:

 

Por Adelor Lessa 01/11/2022 - 06:52 Atualizado em 01/11/2022 - 10:26

A juíza Luciana Pelisser Trentini, da Comarca da Capital, decidiu no ínicio da madrugada de hoje autorizar a ações necessárias para desobstrução imediata das rodovias estaduais no estado.

Na decisão, a juíza escreve que autoriza ação do poder publico (Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal, Polícia Militar, Polícia Civil e demais órgãos competentes) a adotar as medidas necessárias e suficientes ao resguardo da ordem no entorno e, principalmente, à segurança dos pedestres, motoristas, passageiros e dos próprios participantes do movimento, que estejam posicionados em locais inapropriados nas rodovias no Estado de Santa Catarina, inclusive mediante o emprego da força pública.

A juíza atendeu pedido da Procuradoria do estado e concedeu liminar em ação proposta.

Abaixo, a decisão da juíza:

 

DECISÃO DO JUDICIÁRIO by 4oito on Scribd

Por Adelor Lessa 31/10/2022 - 19:03 Atualizado em 31/10/2022 - 20:41

Esse bloqueio, eu não acredito que isso foi programado de ontem à noite para hoje. Isso, provavelmente, já estava programado. Qual o motivo? Evidente que toda a manifestação merece ser respeitada e analisada, claro. Mas, hoje, eu ouvi atentemente o motivo: "ah, porque perdeu a eleição, o que ganhou não pode ser presidente". 

Mas, isso não tem substância, não tem base para parar a rodovia. As pessoas querem trabalhar, as empresas querem tocar os caminhões nas estradas, as pessoas têm consulta, têm aula, têm compromissos. E aí, você vai parar porque não gostou do resultado? Da eleição? Isso não é brincadeira. Não é assim que se faz. 

A eleição foi feita dentro das regras. Os candidatos aceitaram as regras. Não houve nenhuma contestação. O Tribunal de Contas da União reconheceu a legalidade e a eficiência das urnas eletrônicas. 

Agora... porque o Bolsonaro perdeu, fecha a rodovia? Não pode ser assim. Quem perdeu hoje, pode ganhar amanhã. Quem perdeu ontem, pode ganhar hoje. Quem perdeu ontem, ganhou hoje. É do jogo democrático. Isso se chama democracia. 

Vamos supor. O que que faz? Anula a eleição? Faz tudo de novo? Não é assim, gente. Tem que ter um pouco mais de responsabilidade. A vida não é feita só disso, de disputa. O mundo não acaba aqui. As coisas seguem. 

Com todo respeito a todos que estão apaixonados, machucados e condoídos pela derrota, mas faz parte. Isso passa. Daqui a pouco, tem eleição de novo. Se o governo fizer mal para o país, vai dançar. Se fizer bem, aí, merece ficar. Depende do desempenho. A sociedade vai estar organizada.

Com esse time que Bolsonaro montou, ele vai ser o grande líder da oposição. E se o governo que assumir, do Lula, fizer bobagem, ele vai ter uma reação forte da sociedade. 

Gente, esse ato de hoje prejudica as pessoas, atrapalha o país e não é democrático. A democracia tem regras. 

Daniel Freitas

Essa eleição mostrou as reações. O Décio Batista, nosso repórter da Som Maior/Unesc, que estava no QG do Jorginho, entrevistou ele, a Carmen Zanotto e os dois deputados federais de Criciúma eleitos, Júlia Zanatta e Daniel Freitas.

A Júlia, evidentemente, indignada. Mas, não estava tão para baixo quanto Daniel estava. O Daniel viveu uma realidade em Brasília, como deputado federal da base do governo, ligado ao governo. 

O Daniel estava visivelmente abalado, para baixo, na entrevista de ontem depois de confirmada a eleição de Jorginho e confirmada a derrota de Bolsonaro. Eu senti o Daniel pouco motivado a voltar em Brasília para ser oposição. 

Percebi e já identifiquei de ontem à noite para hoje, que o Daniel, depois da eleição, passa a avaliar de forma mais objetiva, a possibilidade de se voltar ao projeto para cá e disputar a eleição para a prefeitura de Criciúma.

Ouça o comentário completo de Adelor Lessa: 

 

Por Adelor Lessa 31/10/2022 - 09:17 Atualizado em 31/10/2022 - 09:41

De toda eleição, sai um vencedor. 

E o perdedor, pode ser o vencedor de amanhã.

Mas, desta vez, foi assim. A essência do processo democrático é que prevaleça a opinião da maioria. Sempre.

O resultado pode não ser o esperado, mas é preciso aceitar e assimilar. 

Muitos estão acordando hoje contrariados, outros muitos eufóricos. É preciso que todos sejam respeitados.

Na democracia, cada voto vale um voto. Cada cidadão, independente de quem seja, tem um voto. 

Não dá para aceitar o resultado só quando ganha. Cada um que votou, fez a escolha pelas informações que acumulou e de acordo com as suas convicções. 

Agora, vida que segue. 

É cobrar e torcer, para que os eleitos cumpram compromissos e mantenham sintonia ajustada com a maioria dos pagadores de impostos. 

Que sejam encaminhadas ações para fazer melhor a vida das pessoas. 

Sem briga.

Sem confusão.

Agora, é torcer pelo estado e pelo país. 

Torcer que os eleitos façam ótimos mandatos.

Será melhor para todos. 

Cabe a nós, fiscalizar e cobrar.

E botar a boca no trombone, se for preciso.

Partilho com o que escreveu o jornalista Ricardo Amorim:

“Torça pelo Brasil. Seja parte da solução e não do problema. Idolatria a políticos gerou a eleição mais bélica e sem propostas da historia do país. Cidadania consciente pode nos fazer avançar. #democracia”.

E partilho com o que escreveu Martha Medeiros:

“Metade dos brasileiros está frustrada, e metade está em festa. Assim funciona a democracia. Mas, não vamos deixar que essa polarização se transforme em violência, sarcasmo e boicote. O país continua em frente, gostemos ou não de quem estiver no comando. Sigamos fazendo nossa parte. Trabalhando com foco, honestidade e extraindo alegria de viver. Governos podem ajudar ou atrapalhar, mas no final das contas, quem constrói nosso futuro somos nós mesmos”.

Eleição passou.

Vida que segue.

Político nenhum merece que você derrube pontes, faça guerra em família ou com seus amigos.

Ninguém vai pagar seus boletos!

Ouça o editorial completo:

 

Por Adelor Lessa 30/10/2022 - 07:55 Atualizado em 30/10/2022 - 07:58

Você sabe que nem todos os seus amigos vão votar igual a você. 

É possível que na sua família, nem todos votem igual a você. 

Mas, todos devem ser respeitados. 

Todas as posições e opções devemos ser respeitadas. 

Cada um que decida pelas suas convicções e preferências. 

Isto é democracia.  

Que o dia do voto seja com paz, sem briga, sem clima de guerra. 

Porque amanhã a vida segue. 

E ninguém vai pagar seus boletos, nem estender a mão, nem dar o ombro. 

Acima de tudo, vote!

Lembre que muita luta teve que ser feita e muita gente apanhou, sofreu e até morreu, para a conquista do direito de voto para todos. 

Hoje, na hora do voto, é quando todos são iguais.

Cada cidadão, independente de quem seja, tem um voto. 

E cada voto vale um. 

Vamos votar! 

Respeitar os diferentes e aceitar o resultado. 

Por Adelor Lessa 30/10/2022 - 06:38 Atualizado em 30/10/2022 - 08:13

O advogado criciumense Fabio Jeremias de Souza foi o mais votado entre os 12 advogados do estado indicados pelo conselho pleno da OAB de Santa Catarina para disputa de uma vaga de desembargador no Tribunal de Justiça.

Fábio teve 48 votos.

O segundo colocado foi o advogado João Eduardo de Nadal, com 46 votos.

Os nomes dos 12 candidatos a desembargador do Tribunal de Justiça pelo quinto constitucional foram escolhidos ontem pelo conselho pleno da OAB catarinense,  entre os 23 inscritos a disputar a indicação.

Antes, todos foram submetidos a uma sabatina.

Agora, os 12 escolhidos serão submetidos a uma votação com a participação de todos os advogados, no dia 16 de novembro, para escolha de seis, que serão submetidos ao pleno do Tribunal de Justiça.

O Tribunal vai escolher três, e a lista será levada ao governador Carlos Moisés, que definirá o novo desembargador do Tribunal de Justiça. 

A nomeação pelo Governador está prevista para dezembro.

Por Adelor Lessa 28/10/2022 - 19:05 Atualizado em 28/10/2022 - 19:08

Uma informação importante. Criciúma pode ter mais dois deputados federais. Elegeu, nas urnas, agora, em outubro, Ricardo Guidi, Daniel Freitas e Júlia Zanatta. Três. Pode ter mais dois. Como? A deputada Carmen Zanotto, que tem uma ligação pessoal muito forte com Jorginho Mello, será secretária de Saúde, a não ser que aconteça alguma coisa daqui para frente. Então, é fato consumado.

Subindo a Carmen Zanotto para o governo, Geovania de Sá, primeira suplente, vai continuar deputada federal. Portanto, Criciúma passará a ter quatro deputados federais. Nunca antes, na história de Criciúma, a cidade teve quatro deputados federais. Pode ter mais um. Pelos bastidores, é dito que o MDB deverá ficar com a Secretaria de Infraestrutura, se Jorginho Mello for o governador eleito. 

A princípio, o primeiro nome falado foi o deputado estadual Volnei Weber. Era dado como certo, ou, pelo menos, como muito bem encaminhado. Mas, agora, surge outro nome, que já foi, inclusive, secretário de Infraestrutura, que é o deputado Valdir Cobalchini. Jorginho já tem dito para aliados que pretende ter uma base sólida na Assembleia com 30 deputados. Para isso, precisará fazer acordos. Composições. 

Nesta composição, o MDB é a segunda maior bancada na Assembleia. Jorginho estaria sinalizando a possibilidade de entregar a Secretaria de Infraestrutura e, para essa Pasta, Cobalchini é um nome cotado. Indo Cobalchini para a Infraestrutura, sobe Luiz Fernando Vampiro, que é de Criciúma e ficou como primeiro suplente a deputado federal. 

Se isso se confirmar, Criciúma poderá ter, a partir do ano que vem, cinco deputados federais. Tudo isso é especulação. Informações de bastidores. Até porque, a eleição nem acabou. 

Falando nisso, se Jorginho for eleito domingo como governador, Criciúma poderá ter um secretário de Estado, o Natan Monteiro, que hoje faz parte da assessoria do senador. Terá uma função de assessoria muito próxima de Jorginho Mello. 

Ouça o comentário completo de Adelor Lessa no Ponto Final:

 

Por Adelor Lessa 28/10/2022 - 07:05 Atualizado em 28/10/2022 - 07:08

O dia começa com o debate entre o deputado Jessé Lopes e a vereadora Giovana Mondardo.

A partir de 8h, ao vivo, na rádio Som Maior.

Debate sobre a eleição presidencial.

Jessé em defesa de Bolsonaro, Giovana por Lula.

Os dois confirmaram presença.

Eles vão responder perguntas dos jornalistas da radio Som Maior e terão tempo para debate entre eles.

Será o primeiro debate no ultimo dia da campanha.

   

Por Adelor Lessa 27/10/2022 - 20:04 Atualizado em 27/10/2022 - 20:08

Décio Lima (PT) e Jorginho Mello (PL) estarão no debate de hoje da NSC. Será o último ato da campanha. A situação aqui em Santa Catarina há uma vantagem visível, forte e consolidada para Jorginho Mello, mas o Décio Lima está no jogo. Ele também não era apontado pelas pesquisas no primeiro turno para candidato a segunda vaga. Um debate pode manter tudo como está ou facilitar a vida desse e daquele.

O debate é um elemento vivo, que ninguém sabe o que vai acontecer. E, amanhã, o grande debate de toda a campanha, entre Bolsonaro e Lula. O mais esperado de todos. A diferença entre os dois é pequena, saiu agora uma pesquisa do DataFolha, que dá 53% para Lula e 47% para Bolsonaro. A outra, do Atlas, dá mais ou menos a mesma coisa. Há uma situação consolidada entre os dois candidatos. 

Um debate como esse, na Globo, um deslizamento, um ataque bem feito ou uma defesa mal feita, poden decidir a eleição, sem dúvida alguma. Por isso, todo foco pra lá.

Falando nisso, amanhã, debate na Som Maior, às 8h. Nós convidamos um representante de Bolsonaro, o deputado Jessé Lopes; e um de Lula, a vereadora Giovana Mondardo.  

Ouça o comentário completo de Adelor Lessa no Ponto Final: 

 

Por Adelor Lessa 27/10/2022 - 06:38 Atualizado em 27/10/2022 - 16:20

A celebração de despedida da jornalista Susana Naspolini em Criciúma mudou de horário.

Em função do traslado do Rio de Janeiro, será somente à tarde, a partir de 15h, no Cemitério Municipal.

Às 16h, haverá celebração presidida pelo padre Antônio Júnior, seguida de sepultamento previsto para 18h.

Durante todo o dia de hoje, Susana foi homenageada no Rio de Janeiro, na Igreja do cemitério São João Batista.

A mãe de Susana, professora Maria Dal Farra Naspolini, e a filha, Julia, receberam as homenagens.

Elas foram comunicadas que três cidades do estado do Rio vão dar o nome de Susana para ruas e praças. 

Susana morreu terça-feira à noite, vítima de câncer, e o sepultamento em Criciúma era desejo dela.

Ela nasceu em Criciúma, trabalhou aqui na RBS TV, de onde saiu para a RBS Joinville e de lá para a Globo do Rio.

Ela estava no Rio faz duas décadas, onde se consolidou com uma das principais referências do jornalismo na Globo, com um trabalho comunitário muito forte e reconhecido.

Por isso, o corpo de Susana foi trasladado de São Paulo, onde estava internada, para o Rio de Janeiro, para despedidas por amigos e companheiros de profissão, e receber as homenagens.

Por Adelor Lessa 26/10/2022 - 18:56 Atualizado em 26/10/2022 - 18:56

Pauta principal de política é a presença do senador Jorginho Mello, candidato a governador e líder das pesquisas no segundo turno em Santa Catarina, em um evento regional, na Associação da Imbralit, com lideranças da campanha dele e de Jair Bolsonaro. 

Ainda, mais denúncias chegaram ao Ministério Público do Trabalho (MPT) sobre assédio eleitoral. Denúncias que estão sendo investigadas. Procedimentos estão sendo adotados pelo Ministério Público de Criciúma.

Novas denúncias deverão ser levadas pelo MPT ao Poder Judiciário. São várias denúncias. Hoje recebi acusações envolvendo um posto de gasolina e uma metalúrgica aqui de Criciúma. O procurador responsável pelo assunto está tratando, ouvindo testemunhas e encaminhando denúncias à Justiça. 

Mais da política no Brasil e em Santa Catarina no comentário completo de Adelor Lessa para Ponto Final. Ouça:

 

Por Adelor Lessa 26/10/2022 - 08:09 Atualizado em 26/10/2022 - 11:39

Não existe doença mais perversa do que câncer. Que doença desgraçada.

Neste ano, já levou duas pessoas da minha relação, muito queridas, que eu admirava.
Primeiro, foi o David Coimbra, um amigo irmão.

Ontem, a Susana Naspolini.
Uma jornalista criciumense que virou personalidade no Rio de Janeiro.
Com quem eu tive o prazer e o privilégio de trabalhar e conviver aqui na RBS Criciúma.
Mas, ela foi adiante, ela voou.

Susana lutou contra essa praga do câncer desde os 18 anos de idade.
Foram quatro batalhas vencidas.
A quinta, não deu.

Mas, ela foi uma guerreira.
Deixou um exemplo de vida, de resistência, resiliência, e fé.

Quando Julia, sua filha, pediu orações para a mãe, desesperada, em vídeo que postou nas redes no sábado, foi emocionante de levar às lágrimas.

Emocionante pelo apelo desesperado de uma filha, e porque era o sinal que estava chegando a hora.
Julia acabara de falar com o médico e ouviu que o caso era gravíssimo.

Quando a Renata Vasconcelos, emocionada, não conseguiu dar boa noite no encerramento do Jornal Nacional, depois da homenagem para Susana, foi de levar às lágrimas.
Porque ali estava o sentimento de quem conheceu e conviveu com a Susana.
Não tem como não se emocionar na despedida.

Mas, Susana era assim.
Tudo com muita emoção.
Adorava o que fazia, e levava ao limite para melhor expressar o que era o objetivo.
Não tinha freios, nem medos.

De repente, ela apareceu na Globo do Rio trepando uma árvore. 
Outro dia, apareceu descendo a ladeira num carrinho de rolimã.
Era a Susa. 

Uma criciumense apaixonada.
Apaixonada pela cidade e pelo time da cidade.

É triste, muito triste, ter que aceitar que a sua caminhada terminou aos 49 anos.

Mas, ela fez muito bem enquanto esteve aqui, pra muita gente. 
Nunca vamos esquecer do seu sorriso, a sua risada única.

Vai com Deus, Susa!
Muito obrigado por tudo!

Ouça o editorial completo:

 

Por Adelor Lessa 25/10/2022 - 21:25 Atualizado em 25/10/2022 - 22:15

A filha, Julia, foi quem fez o comunicado: “É com o coração doendo que venho contar pra vocês que a mamãe não está mais com a gente”.

Susana Naspolini, 49 anos, morreu agora à noite. 

Susana e Julia (foto abaixo) eram como as duas melhores amigas.

Susa foi uma criciumense que orgulha a todos os conterrâneos.

Uma referência boa para os jornalistas.

Um exemplo de vida.

Tive o privilégio de trabalhar e conviver com ela aqui em Criciúma, na RBS Tv. 

Mas, ela foi adiante. Subiu. Foi “estrela" na Globo do Rio.

Otimista, alegre, sorriso permanente, guerreira, sempre com uma conversa boa.

Desde jovem, lutou contra o câncer. Venceu várias batalhas contra ele.

Adorava viver. Era apaixonada pela família, pela sua filha, e pelos amigos.  

No fim de semana, Julia gravou um vídeo  informando que o estado da mãe era gravíssimo e pedindo orações.

Vai com Deus!

Triste, muito triste!

 

Por Adelor Lessa 25/10/2022 - 17:22 Atualizado em 25/10/2022 - 22:16

O promotor de justiça, Carlos Eduardo Tremel Faria, da 11 vara da Comarca de Criciúma, pediu a prisão preventiva da engenheira Katia Smielevski, funcionária de carreira da prefeitura de Criciúma. O pedido está em análise no Tribunal de Justiça. Enquanto isso, Kátia entrou em férias.

A engenheira Kátia era secretária de Infraestrutura da prefeitura e foi afastada da função em 2020 por decisão judicial durante a operação Blackout, que apura irregularidades em licitações.

O promotor Carlos Faria pediu a prisão preventiva por entender que a engenheira Kátia estava descumprindo a decisão judicial e exercendo função de comando na prefeitura, inclusive influenciando testemunhas arroladas no processo.

O pedido do promotor Carlos Eduardo Faria foi indeferido em primeira instância pelo juiz Daniel Victor Gonçalves Emendörfer, da primeira vara criminal, mas o promotor encaminhou recurso ao Tribunal de Justiça, insistindo no pedido de prisão.

O pedido do promotor deve ser julgado no Tribunal no início da próxima semana.

O promotor Carlos Faria também pediu o afastamento das funções do diretor do FUNSAB (fundo de saneamento básico), Luiz Juventino Selva.

O juiz Daniel Victor Gonçalves Emendörfer negou o pedido e o promotor recorreu ao Tribunal de Justiça. Julgamento está inicialmente previsto para sexta-feira. 

Processo da Operação Blackout está correndo em segredo de justiça.

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