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* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por Adelor Lessa 20/10/2022 - 19:22 Atualizado em 20/10/2022 - 19:26

Sei que há uma angústia entre pais e alunos de Içara, estudantes que frequentam escolas de Criciúma. No início da semana, houve um impasse entre os dois municípios e o secretário de Educação de Criciúma, Celito Cardoso, divulgou nota dizendo que "alunos de Içara não seriam mais matriculados em Criciúma para 2023".

A prefeitura de Içara não se pronunciou formal, oficial e publicamente sobre isso, até agora. Mas, trabalhou e conversou com Criciúma. Hoje, pela manhã, se reuniram na prefeitura de Içara e fecharam acordo para restabelecer o que estava funcionando, permitindo que os alunos de Içara, na região limite com Criciúma, pudessem ser matriculados nessas escolas. 

[o texto continua após o áudio]

Abaixo, no comentário completo, o assessor da prefeitura de Içara dá detalhes sobre o acordo. Ouça:

Então, está resolvido. Assunto encerrado. E, melhor assim. Se entenderam, falicitando a vida dos estudantes de Içara que vão continuar nas escolas de Criciúma. 

Por Adelor Lessa 20/10/2022 - 17:44 Atualizado em 20/10/2022 - 17:57

O Tribunal Regional Eleitoral decidiu pela unanimidade dos seus juízes indeferir recursos de PSB, PP e Patriota sobre critério adotado para definição dos deputados eleitos.

Em síntese, juízes entenderam que foram aplicados corretamente os critérios estabelecidos em lei e não tem fundamento algum para qualquer alteração do que está anunciado em relação aos eleitos.

Com julgamento feito, TRE anunciou que vai fazer a cerimônia de proclamação dos eleitos.

Os recursos, se atendidos, fariam mudanças da lista de eleitos, e poderia inviabilizar a reeleição do deputado do Sul Rodrigo Minotto, entre outros.

Abaixo, a decisão do TRE:

TRE nega recursos que poderiam mudar deputados eleitos by 4oito on Scribd

Por Adelor Lessa 20/10/2022 - 08:44 Atualizado em 20/10/2022 - 08:50

Sei que ando falando demais de política, de eleição, nem todos gostam. 
Só que se não falar de política agora, a caminho da eleição, falar quando? 
E em época de eleição, de eleição é preciso falar.
Para esclarecer, contar, informar, traduzir.

Mas, para não dizer que só falo de política, e de eleição, peço licença para a doutora Débora Zanini para me apropriar do seu texto publicado no 4oito.
Ela escreve sobre a inveja.
E sobre os invejosos.

Ela começa assim: “A reflexão de hoje é sobre a inveja.
Estava eu lendo coisas aleatórias, quando me deparei com a parábola da serpente e do vaga-lume.
Vou resumi-la:
Era uma vez uma cobra que perseguia um vaga-lume, dias a fio.
Já sem forças para fugir, o vaga-lume, antes de ser devorado, pediu à cobra o direito de lhe fazer três perguntas. A serpente consentiu.
Indagou o vaga-lume:
– Pertenço a sua cadeia alimentar?
– Não. Respondeu a cobra.
- Te fiz alguma coisa?
– Não. Disse a cobra.
– Então, por que você quer me devorar?
E a cobra respondeu: – Porque eu NÃO suporto ver você BRILHAR!!
Que sentimento horrível, não?
Dos sete pecados capitais (gula, avareza, luxúria, ira, inveja, preguiça e orgulho), classifico a inveja como um dos piores, talvez o pior de todos eles.
E o mais curioso é que o invejoso nada mais é senão um grande admirador do invejado.
O invejoso quer ter aquilo que o invejado tem: sua aparência, sua personalidade, sua inteligência, seu emprego, sua vida.
Em outras palavras: o invejoso quer SER o invejado. E, como não consegue, passa a odiá-lo.”

E o seu texto vai adiante.

Para concluir assim: “E não esqueçam: Quem tem luz própria só incomoda quem está no escuro.”

E nada mais a dizer.
Não precisa.

Ouça o editorial completo:

 

Por Adelor Lessa 19/10/2022 - 19:31 Atualizado em 02/04/2024 - 17:19

A Serra do Rio do Rastro de novo fechada. Que coisa, né? Ficou aquele tempo todo fechada e o que venderam para gente era que estavam fazendo obra para segurança e evitar deslizamento. 

Depois que terminaram a obra nunca teve tanto deslizamento. Nunca ficou tanto tempo fechada. A Serra do Corvo Branco liberada, suspenderam os serviços, porque a obra também não foi concluída, como também não foi a Serra do Faxinal e a da Rocinha.

Mas, de qualquer forma, o que eu vejo dos nossos deputados eleitos, é que todos têm esses assuntos na cabeça. Os estaduais estão com esse assunto para tratar com o Governo do Estado. Estão todos com os assuntos na agenda.

Essas obras serão fundamentais para desenvolvimento de uma nova economia na região. Um incremento importante para essa economia do turismo. Quando nós tivermos essas quatro serras a pleno, teremos esse incremento importante.

Faz poucos dias que subi a BR-285 com o prefeito de Timbé do Sul, Betinho, e ele me mostrou as áreas que foram vendidas para tais empresários. Áreas que estão sendo adquiridas para implantação de pousadas, hotéis e outros empreendimentos, apostando no que será quando a Serra estiver pronta. 

Ouvi de um técnico, que conhece da área, que se tudo der certo e não faltar dinheiro do Governo Federal, a obra da Serra da Rocinha poderá estar concluída em maio do ano que vem. Aí, teremos um grande corredor de desenvolvimento. 

Na Serra Faxinal, máquinas na pista não estão rocando ainda. A Serra do Corvo Branco não termina. E a do Rio do Rastro tem serviço pra fazer para evitar deslizamentos. Então, essas nossas serras, percebo que estão na cabeça dos deputados e é importante que a gente fique tratando disso. 

Eleições 2024

Com a eleição proporcional concluída, deputados eleitos ou não, já começam a surgir nomes para a eleição municipal. O Salvaro, que é o grande político do Sul, desta vez, não será candidato em 2024. Ele será cabo eleitoral. Com ele fora, mais políticos devem se habilitar. 

Por tudo que tenho ouvido, eu apostaria minhas fichas que o Daniel Freitas saiu da reeleição de deputado federal mais ou menos animado ou, pelo menos, admitindo pensar na possibilidade "de". O Ricardo Guidi também. Ele saiu mais suscetível a discutir ser candidato.

No ambiente do Salvaro, tinha o nome Arleu da Silveira, do professor Celito Cardoso e, agora, passa a ter do Acélio Casagrande, que saiu da eleição grandão, com recorde de votos para deputado estadual em Criciúma. Ele passa a ser um nome considerado. 

O Progressista deve compor com Clésio, ou seja, com o candidato do Clésio. O Daniel Freitas não afasta a possibilidade de ser candidato, mas está predisposto a fazer uma ação em sintonia com o prefeito Salvaro. 

A deputada eleita, Júlia Zanatta, não tem disposição de ser. Não será. Mas ela sinaliza fazer jogo e trabalharo junto com Ricardo Guidi. As coisas vão mais ou menos por aí. 

Na esquerda, fala-se na Giovana Mondardo, mas ela diz que não tem animação. Fez oito mil votos para federal em Criciúma. É um nome que a esquerda tem, mas ela está mais disposta a disputar uma reeleição para a Câmara Municipal.  

Ouça o comentário completo:

 

Por Adelor Lessa 19/10/2022 - 07:59 Atualizado em 19/10/2022 - 15:10

O segundo turno já tem uma marca.
Uma marca abominável.

O assédio eleitoral.

Isso ocorre quando o empregador age para coagir, ameaçar ou prometer benefícios para que seu empregado vote em determinado candidato.

Estamos voltando aos tempos do voto no cabresto.
Cabresto, do latim capistrum, que significa "mordaça ou freio”.

Enfim, é o patrão ameaçando o empregado se não votar no candidato que ele mandar.
Estamos voltando aos tempos dos coronéis.

Todos estão de acordo? Aprovam isso?

Isso é dos tempos do império, da República Velha.
Inaceitável nos tempos de hoje.

Para quem gosta de falar do nordeste.
Em tempos outros, lá atrás, essa era uma prática recorrente desde os tempos do Império lá no Nordeste, faixa mais carente do país.

Mas, hoje, o assédio eleitoral, a volta da prática do cabresto é maior forte por aqui.

O Sul do país, que chamamos Sul Maravilha, é onde tem o maior número de casos.
Em todo o país, até ontem, 447 denúncias foram registradas.
No Sul do país, há 171 casos.

E ainda fica pior:
Os três estados do Sul também ocupam a primeira, segunda e terceira posição no ranking por estado.

Só em Santa Catarina, são 54 casos.
Paraná é líder no ranking nacional, com 64 casos.

Da semana passada pra cá, houve um crescimento de 160% de denúncias registradas.
Dados oficiais.

Aqui no Sul do estado, uma empresa de Braço do Norte foi notificada porque demitiu funcionários depois do primeiro turno, porque os funcionários teriam votado em quem o dono da empresa não queria.
O caso ganhou repercussão nacional 

Vergonhoso isso.
Absolutamente inadmissível essa prática em pleno 2022, em pleno século 21.

O eleitor tem que ter a liberdade no momento do voto, para que possa, com sua consciência, escolher o melhor candidato. 

Que fique claro, se ainda existe dúvida:
Assédio moral é crime, está claramente tipificado em lei.
E como crime será combatido, e denunciado.

Agora, cá entre nós, se já está assim, imagine se tivesse comprovante do voto em papel.
Se o eleitor pudesse levar com ele o comprovante do voto dado.
O tamanho da pressão. 

Enfim, que todos tenham em mente que na hora do voto, na cabine, é só você e Deus.
Vote. E vote em quem sua consciência mandar.

Ouça o editorial completo:

 

Por Adelor Lessa 18/10/2022 - 08:05 Atualizado em 18/10/2022 - 09:15

É a reta final da campanha e o ambiente deve ficar mais pesado, mais carregado.
A eleição será no último domingo do mês, segundo domingo daqui pra frente, daqui a pouco.

Mas, na segunda-feira, dia seguinte, ninguém vai pagar seus boletos.
Segunda-feira você vai trabalhar.
Segunda-feira a vida tem que seguir.

No dia 30, dia da eleição, vote de acordo com as suas convicções.
Sem raiva, nem medo.
E respeite quem pensar ou votar diferente.

Não derrube pontes nas suas relações por causa de candidatos.
Porque o mundo não acaba no dia da eleição. 

Mas, vote.
Votar é fortalecer o processo democrático.
Muita gente lutou, lutou muito, e muita gente morreu, para que pudéssemos estar vivendo em democracia.

O sentido da democracia está na possibilidade de o cidadão exercer a soberania popular.
É quando o eleitor tem em suas mãos um importante instrumento, que é o voto.
E cada voto vale um voto.
É quando todos são iguais, e têm o mesmo valor.

Por que medo?
Na hora do voto, só você e Deus saberão em quem você vai votar.
Faça a sua opção, faça valer a sua preferência.
Não ceda a nenhum tipo de pressão, ou assédio.

Muita gente trata eleição como jogo de futebol, disputa de campeonato, e defende suas posições com a paixão de uma torcida organizada.

Isso não faz bem.
Porque a paixão cega.

Não vote movido por raiva, nem paixão.

Não vote “com sangue nos olhos”.

Vote movido pela esperança.

Raiva e paixão não são boas conselheiras.
Ao contrário, quase sempre levam ao arrependimento. 
E o medo, paralisa e não leva a nada.

E não esqueça que na segunda-feira, é você quem vai ter que levantar cedo, trabalhar como sempre, para pagar os seus boletos no dia seguinte. 

Ouça o editorial completo:

 

Por Adelor Lessa 17/10/2022 - 18:52 Atualizado em 17/10/2022 - 19:38

Sábado, tivemos um debate entre candidatos a governador do segundo turno. E, ontem, tivemos um debate com os candidatos à presidência da República. Um debate com um modelo novo, moderno e dinâmico. Mais vivo. Não deu sono. Um debate interessante. Um momento em que o Lula foi melhor, outro que Bolsonaro foi melhor.

Eu tenho dito que, como é uma eleição que a diferença está apertada, que promete ser decidida por poucos votos, considerando o contingente do Brasil, o detalhe deve decidir e poder estar nesses debates. No de ontem e o que será feito na Globo. Nesses debates, uma palavra mal dita, uma expressão mal usada, uma resposta mal dada ou uma pergunta bem feita, enfim, um detalhe, pode decidir a eleição. 

O de ontem, não sei se foi suficiente para tanto. O tempo vai dizer. O andar da carruagem. O último vai ser o da Globo e, se tiver algo deste tipo naquela debate, vai ser difícil de recuperar em tempo da eleição. Enfim, esses debates ganham maior peso e importância nesta reta final de uma eleição histórica no país. Eleição quente, disputadíssima, climão, temperatura lá em cima.

Reforço na campanha

Terminou agora há pouco, em Criciúma, no escritório do deputado federal reeleito, Ricardo Guidi (PSD), uma reunião com políticos do PL, PSD, PP, Avante, União Brasil e PSDB. Representantes se reuniram para definir estratégias para aumentar a votação de Jair Bolsonaro no município e na Região Carbonífera (Amrec).

Estavam na reunião o Ricardo Guidi (PSD), Júlia Zanatta (PL), Lisi Tuon e o Felipe Estevão (União Brasil), Valmir Comin (PP), Acélio Casagrande (PSDB) e Obadias Benones (Avante).

Esta reunião foi feita agora, uma articulação do Ricardo, deputado federal reeleito, e da Júlia, deputada federal eleita. E, como antecipei na semana passada, os dois primos, vão ter uma ação em sintonia. Cada um no seu partido. Os dois têm uma relação muito próxima. Já trabalharam juntos na Assembleia Legislativa. Júlia foi da assessoria do Ricardo.

Provavelmente, os dois estarão juntos na eleição de 2024. Juntos, que eu digo, em sintonia. Podem estar coligados, aliados. Um pode ser candidato a prefeito. Ou nenhum. Mas, os dois, certamente, estarão, digamos, no mesmo palanque. 

Ouça o comentário completo de Adelor Lessa:

    

    

Por Adelor Lessa 17/10/2022 - 18:03 Atualizado em 17/10/2022 - 19:09

Politicos de seis partidos se reuniram agora à tarde, em Criciúma, para definir ações na região pela campanha à reeleição do Presidente Jair Bolsonaro (PL).

A idéia é aumentar a votação de Bolsonaro na cidade de Criciúma e região, principalmente convencendo a votar aqueles eleitores que optaram pela abstenção no primeiro turno.

A reunião foi articulada pelo deputado federal reeleito Ricardo Guidi (PSD) e a deputada federal eleita Julia Zanatta (PL).

Participaram, além de Guidi e Julia, o deputado estadual Felipe Estevão (União Brasil), vereador Obadias Benonis da Silva (Avante), ex-secretário de saúde de Criciúma, Acélio Casagrande (PSDB), ex-deputado Valmir Comin (PP), e a presidente municipal do União Brasil, professora Lisi Tuon.

A reunião confirma a projeção de atuação em sintonia dos deputados Guidi e Julia, que são primos, e representam a volta ao processo politico, com mandatos, da familia Zanatta Guidi.

 

Por Adelor Lessa 17/10/2022 - 14:37 Atualizado em 17/10/2022 - 15:03

A coordenação da campanha de Lula acaba de confirmar que a agenda que ele cumpriria amanhã no estado está cancelada.

Decisão em reunião de organização do evento em SC, nesta segunda-feira, em Joinville. 

Lula estaria amanhã na cidade.

O motivo alegado foi a logística da agenda do candidato, já que ele estará no Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro nesta semana. 

Até o momento, não foi oficializada nova data para a vinda do Lula ao estado. 

Provavelmente não virá mais ao estado nesta campanha.

 

Por Adelor Lessa 17/10/2022 - 08:14 Atualizado em 17/10/2022 - 08:23

A extensão da Via Rápida até o Balneário Rincão foi tratada e prometida.
Quando executada, vai dar um "up" no Rincão e inaugurar uma nova área de desenvolvimento na região.

Obra falada, discutida, e prometida. 
Mas, que continua no projeto.
Não tem previsão de sair do papel.

Procurado ontem para falar sobre o assunto, o secretário de Infraestrutura do Estado, Thiago Vieira, informou o seguinte:

“Projeto veio para a Secretaria, faz tempo, a Secretaria de forma rápida fez análise, disse o que deveria ser corrigido, faltava algumas disciplinas de projeto, e foi devolvido com parecer de tudo o que precisava ser ajustado”. 

Resumindo:
O projeto foi feito aqui por técnicos da Unesc, encaminhado à Secretaria, que identificou pontos a alterar e mandou de volta. 
E parou aí. 

Como já estamos em outubro, iniciando a segunda quinzena do mês, e em final de mandato no governo do estado, o assunto não deve passar disso.

É pelo menos muito difícil, porque nada é impossível, que o assunto tenha algum avanço ainda em 2022.

Mas, no mundo real, imaginar que o projeto seja ajustado, reenviado ao Governo do Estado, aprovado, montado o edital de licitação para obra, feita licitação, assinados os contrato, tudo em pouco mais de dois meses, é muito próximo do impossível.

Ficando assim, só no próximo mandato. 

Assunto a ser tratado com novo governador, que sairá das urnas no dia 30.
E seja quem for, o assunto terá que ser tratado quase desde o início. 

Porque nenhum dos dois candidatos que estão disputando o segundo turno no estado tem compromisso claro, explícito, com a obra de extensão da Via Rápida.

Os dois assumiram compromisso de conversar, ouvir, discutir, avaliar, tratar com as cidades.
Mas, nenhum dos dois disse objetiva e diretamente que vai fazer a obra.

É preciso começar a tratar do assunto já.
Afinal, os dois ainda estão em campanha. 

Prefeitos de Içara, Balneário Rincão e Criciúma, cidades diretamente interessadas na obra, e mais as entidades do setor produtivo devem dar o start já em movimento pela obra de extensão da Via Rápida.

E envolver, especialmente, os deputados eleitos pela região.

Se deixar esfriar, o projeto vai para a gaveta, e aí só Deus sabe quando pode voltar!

Lembrando que o anel viário demorou praticamente quatro décadas para ser concluído. 

Ouça o editorial completo:

 

Por Adelor Lessa 14/10/2022 - 19:05 Atualizado em 14/10/2022 - 20:46

As intenções de voto permanecem praticamente estabilizadas. Não tem muita oscilação. Então, os debates podem ser fatores de decisão neste processo. Um debate, por exemplo, na Band, no domingo e, depois, na outra semana, reta final, na Globo; uma palavra mal dada, uma resposta atravessada, um destempero, uma derrapada, uma informação mal passada e um deslize em um debate desse, pode decidir a eleição. 

Nós já tivemos dois debates e tivemos fatos que influenciaram e chamaram atenção. Fatos que podem ser repetidos neste domingo na Band ou na outra passada na Globo, podem decidir a eleição, porque, repito, é uma eleição que está polarizada e apertada. Decisão por poucos votos. É uma eleição aberta. Os dois têm reais possibilidades de ganhar a eleição. 

Eu imagino a cabeça dos estrategistas e dos dois candidatos neste momento. O que estão pensando? O que devem fazer para fazer o outro perder a concentração? O equilíbrio? A segurança? São estratégicas que vão ser fundamentais.

Todo mundo vai bem preparado. Vamos aguardar. Estamos há duas semanas da eleição e, considerando que até agora nada alterou muito, esse debate pode, efetivamente, definir a eleição.

Em Santa Catarina, vamos ter o primeiro debate amanhã entre candidatos a governador, no SBT, no fim da tarde. A situação é diferente. O Jorginho Mello tem uma posição avantajada e privilegiada. Tem uma folga com relação ao segundo colocado, Décio Lima - que deve criar um fato novo muito forte para virar voto.

O desafio do Décio é muito grande. Ele já é um vencedor nesta eleição. O fato de passar para o segundo turno, pela primeira na história de SC, o PT estar no segundo, já é uma vitória. Agora, dali para frente, a empreitada continua não sendo nada fácil.

Clésio Salvaro e Daniel Freitas

Duas entrevistas interessantes hoje na Som Maior. A primeira, do prefeito Clésio Salvaro, que falou de política. Entende que o PSDB tem que rever sua postura, reavaliar sua sintonia com o eleitor, mas negando enfaticamente que tem projeto para deixar o partido. Ele é citado como futuro presidente estadual do partido.

Uma declaração do Clésio que chamou atenção foi que a onda 22 foi maior que a do 17 em 2018. "O Acélio Casagrande será o que quiser no partido", disse, Salvaro, como reconhecimento pelo belíssimo resultado que ele fez em Criciúma e no geral. Ele foi o candidato a deputado estadual mais bem votado em toda a história de Criciúma. Até domingo passado, o mais votado tinha sido o próprio Salvaro. 

Essa declaração, para muitos, ficou uma sinalização que o Acélio passa a ser mais um candidato do Clésio para disputar a sucessão municipal em 2024. Ao mesmo tempo, o deputado Daniel Freitas, reeleito, na sua entrevista no estúdio da Som Maior, fez um elogio rasgado ao prefeito Clésio Salvaro. Disse que, se depender dele, vão trabalhar em um projeto juntos para 2024.

Pelo o que disse hoje e o que já havia dito, não resta dúvida que está estabelecida uma nova parceria política em Criciúma. Salvaro e Daniel. Dois vencedores. Até que ponto vai essa parceria? Não se sabe. Mas é estratégica. Os dois juntos têm condições de bancar uma candidatura a prefeito do próprio Daniel, ou Acélio, ou Arleu. Enfim...

Essa parceria, até onde vai, o tempo vai dizer. Mas, é visível, eles estão em sintonia 100%.

Ouça o comentário completo de Adelor Lessa no Ponto Final:

 

Por Adelor Lessa 14/10/2022 - 08:35 Atualizado em 14/10/2022 - 08:42

Desci ontem à tarde pela Hercílio Luz, cheguei no Angeloninho, no outro lado da rua, no posto de gasolina, e tem uma faixa de pedestre.

Tinha pessoas esperando para passar, parei, o carro ao lado parou, e carros que vinham atrás pararam.
Tudo normal.
Respeito à faixa, e às pessoas.
E passaram crianças, idosos, adultos.
Pelo menos uma dezena de pessoas estavam cruzando a faixa de pedestre.

De repente passa alguém de moto, que simplesmente ignorou a faixa de pedestre, nem reduziu a velocidade, e seguiu adiante.

Por sorte, não atingiu ninguém.
Mas, poderia.
E seria um acidente grave. 

E detalhe, as pessoas cruzaram pela faixa de pedestre porque os motoristas pararam. 
E deram segurança.

Isso é educação.
Ou falta de.

Acontece que nem todos respeitam as regras, e as pessoas.

E o pior é que não foi exceção.
A faixa de pedestre ali, normalmente, é ignorada.
O pedestre tem que se guiar pelo movimento dos carros, não pode confiar na faixa. 

Ontem foi uma moto, mas é comum também com veículos.
Todos os dias, ou praticamente todos os dias. 

É claro que um guarda poderia resolver.
Mas, um guarda ou um policial em cada cruzamento da cidade?
Um guarda ou um policial para fazer respeitar a faixa de pedestre? 
Será?

Uma sinaleira ali também resolveria.
Mas, tem que colocar sinaleira em cada cruzamento?
Será?

O que vai perder o motorista ou motociclista se parar um min para que as pessoas possam cruzar na faixa de pedestre?

Educação e respeito.
Só isso.

Ouça o editorial completo:

 

Por Adelor Lessa 14/10/2022 - 07:15 Atualizado em 14/10/2022 - 20:45

O prefeito Clésio Salvaro descarta a possibilidade de deixar o PSDB depois da eleição. Mas, entende que o partido deve rever sua postura, passando a ser mais pragmático e se comunicar melhor com as pessoas.

"Mudança de partido não é comigo. Teve um momento que eu sai do PFL, lá em 2003, quando tinha sido reeleito deputado, e vim para o PSDB para ficar. Não penso em sair. Não sou daquele tipo de político que fica procurando o momento para surfar na onda", disse.

De outro lado, Salvaro entende que não só o PSDB, mas todos os partidos de centro vao precisar rever posturas, para se posicionar de maneira mais clara e se comunicar melhor com as pessoas.   

"O PSDB primeiro tem que aguardar a conclusão da eleição, vai ter o segundo turno no dia 30, para ver o rumo que os partidos de centro vão tomar, tudo vai depender do resultado no dia 30", projetou.   

Ele citou inclusive a possibilidade de fusão com outros partidos, mas assegurou que nada será tratado antes do segundo turno.

O prefeito Salvaro continua sendo o principal ativo eleitoral do PSDB em Santa Catarina e por isso cotado no ambiente dos tucanos para assumir a presidência estadual em 2023 e liderar a reestruturação do partido. 

Sobre a eleição, ele destaca que "a onda 22 foi mais forte que a onda 17, em 2018", e acrescenta: 

"Nesta eleição, os extremos prevaleceram. PT e PL. Quando aos partidos do meio, o eleitor mostrou que não tem mais espaço para quem quer ficar intermediando. Ou você é direita, ou é esquerda".
 

Por Adelor Lessa 13/10/2022 - 07:48 Atualizado em 13/10/2022 - 08:08

O governador Carlos Moisés falou sobre eleição pela primeira vez depois do primeiro turno.

Durante entrevista exclusiva, ele disse que vai adotar a neutralidade no segundo turno. Não vai revelar seu voto para Governador, nem para Presidente.

"Eu vou votar, mas não pretendo influenciar ninguém pela minha escolha. Vou respeitar a escolha de todos, mas me dou o direito de não externar quem me representa", afirmou.

Disse também que, embora venha sendo estimulado por prefeitos e aliados a continuar no processo político, ele diz que deu a sua contribuição e que não tem disposição de novo projeto eleitoral.

Moisés entende que foi "atropelado" pela nova "onda", que no seu entendimento foi maior que 2018.

"Tivemos uma nova onda, a mesma que me trouxe ao cenário político em 2018. A onda voltou e trouxe outras pessoas ao cenário. Tem muitos catarinenses que votaram em pessoas que não conhecem. Contrariando todas as projeções, as pessoas votaram em um número de novo. Isso em Santa Catarina. No país, a conversa muda, o cenário muda, há uma eleição mais disputada, e uma vantagem pela mudança", disse.

Sobre suas decisões políticas para a eleição, diz que não abre mão de seguir a coerência e repetiria as decisões que tomou.

"Diziam que para eu ter sucesso na eleição teria que fazer tal movimento, e eu dizia não. Para isso, encontrem outro candidato. Eu vou fazer o movimento que eu acredito, vou me fazer representar pelas pessoas em que eu acredito. Eu não precisava fazer qualquer movimento político para pegar onda de quem quer que seja, mesmo que isso me custasse uma não reeleição. E eu saio coerente, tranquilo, com a certeza que a minha missão foi cumprida", afirmou.    

O governador diz que no restante do ano vai entregar e lançar muitas obras, mas que está com saudade da sua casa na Praia do Ipoã, em Laguna.  

Na entrevista, falou sobre o trabalho do seu governo no período da pandemia e diz que tem orgulho de tudo o que foi feito.

Abaixo, a entrevista na íntegra: 


Por Adelor Lessa 11/10/2022 - 18:50 Atualizado em 11/10/2022 - 18:51

A principal informação do dia, fato novo, que nós demos em primeira mão no Portal 4oito, é que a reitora da Unesc, Luciane Ceretta, professora que está cumprindo seu segundo mandato na reitoria da universidade, foi reeleita, eleita com chapa única, sem adversário - o que mostra seu prestígio no comando da Unesc e também seu prestígio no ambiente das universidades de todo o Estado de Santa Catarina, ao ser definida como futura presidente da Associação Catarinense de Fundações Educacionais. 

Ontem, os reitores tiveram uma reunião em Florianópolis e definiram a nova diretoria. A Luciane Ceretta será a presidente da Acafe, formal e oficialmente eleita em novembro. Assume imediatamente. O atual presidente termina o seu mandato em outubro, que, por sinal, está fortemente cotado para ser o secretário de Educação em um eventual governo de Jorginho Mello, caso ele seja eleito governador de Santa Catarina. 

A Luciane Ceretta será eleita e empossada presidente da Acafe para cumprir o mandato de dois anos. Ficará até 2024, quando terminará, por coincidência, o seu segundo mandato na reitoria da Unesc. Repito, é um sinal de prestígio da Luciane, de reconhecimento pelo trabalho que faz e pela liderança que tem no ambiente das universidades comunitárias no Estado de Santa Catarina.

Aqui em Criciúma ficará, evidentemente, a coordenação dos trabalhos das universidades. Como presidente da Acafe, terá canal aberto com o futuro governador do Estado, secretário de Educação e Governo Federal. Então, é uma conquista importante, para a cidade de Criciúma, para Luciane Ceretta e para Unesc.

Adelor Lessa ainda comenta as últimas da política no Brasil e em Santa Catarina. 

Ouça o comentário completo no Ponto Final desta terça-feira: 

 

Por Adelor Lessa 11/10/2022 - 15:17 Atualizado em 11/10/2022 - 15:48

A reitora da Unesc, professora Luciane Ceretta, será a nova presidente da Acafe (Associação Catarinense das Fundações Educacionais), que reúne as universidades comunitárias do estado.

Eleição será em novembro, mas a nova direção foi definida em acordo durante reunião dos reitores, ontem, em Florianópolis.

O reitor da Uniplac, de Lages, professor Kaio Amarante será o vice.

O mandato de Ceretta na presidência da Acafe vai até 2024.

Por Adelor Lessa 11/10/2022 - 09:45 Atualizado em 11/10/2022 - 14:06

Quando começou a ser tratada a possibilidade de duplicar a SC-445 e o acesso à praia do Rincão, tivemos manifestações contrárias.  

Porque os congestionamentos eram sazonais e não precisava.  

Isso faz uma década, talvez.

E olha como estamos na SC-445.

E imaginem como estaria o acesso à praia do Rincão se não tivesse a Via Rápida. 

Ontem, fim da tarde, trânsito na Área Central de Criciúma virou uma confusão enorme, uma loucura. 

Pessoas ficaram mais de hora na fila, trânsito parado, tudo trancado em vários pontos.

Aquela confusão foi, sim, ponto fora da curva. 

Não acontece todos os dias.

Mas, não tinha acidente, não tinha obra na pista, não aconteceu nada para trancar o trânsito.

Foi apenas o movimento e fluxo de veículos.

Choveu, mais carros na rua e deu no que deu. 

Quanto tempo para o que aconteceu ontem deixar de ser exceção, deixar de ser ponto fora da curva?

Dez anos? Cinco anos? 

Criciúma tem as mesmas ruas na Área Central desde sempre.

E a gestão do trânsito é uma espécie de operação enxuga gelo.

É trabalhar com cobertor minúsculo para cobrir um corpo enorme, que só cresce.

É preciso pensar, estudar e projetar.

O tempo passa voando.

Dez anos são um piscar de olhos. 

O amanhã chegará logo e se não for feita uma cirurgia bem feita, a Área Central de Criciúma ficará intransitável, impossível circular.

E vai afastar pessoas, inevitavelmente.

Ouça o editorial completo desta terça-feira:

 

Por Adelor Lessa 10/10/2022 - 19:05 Atualizado em 11/10/2022 - 09:23

O trânsito está complicado por tudo. No Centro, no prédio dos Balsini até o Angeloninho, perto do Hospital São José. Na Centenário. Vindo da prefeitura, ali no Corpo de Bombeiros. Está trancado por tudo.

Eu não sou engenheiro de trânsito, sou male e male um motorista que ando por aqui, para lá e para cá. Mas, eu vivo aqui desde 1976. A gente vê essa cidade crescendo há 40 anos. 

As ruas são praticamente as mesmas. E o número de veículo que é colocado na rua, todo mês, são centenas. Soma isso por 12 meses e soma isso por todos esses anos.

Então, é evidente que tranca tudo. Quando as pessoas resolvem botar o carro na rua em um dia de chuva, por exemplo, tranca tudo. É necessário que Criciúma, uma cidade que cresce e que vai crescer ainda mais, porque tem que ser assim, não se adequar. 

Tem que criar novos corredores e caminhos para fazer fluir melhor o trânsito. É preciso um estudo de reengenharia de trânsito. Um estudo técnico. 

Tem que criar alternativas novas e soluções para a cidade.

Novos anéis, caminhos, modalidades, consciências, ideias de uso dos veículos. A cidade tem as mesmas ruas, costumes e práticas há décadas. É claro que tranca.

Um dia como hoje, de chuva, imagina uma semana toda de chuva. Como vai ser amanhã? Imagina se nós tivéssemos, para completar tudo isso, ruas alagadas. E aí? E aí ninguém chega em casa.

Isso aqui é Criciúma. Uma cidade de 200 mil habitantes. Não é São Paulo. Não é a beira-mar de Florianópolis. 

Não estou aqui dizendo que Criciúma tem problema de gestão. Criciúma está virado em um canteiro de obras. Não se reclama por falta de obras. Mas, além de tudo que é feito, pode se pensar para amanhã e depois. 

Tem muita obra sendo feita, mas a vida não para, a cidade cresce. É preciso hoje, amanhã ou próximo mandato, o Poder Público encomendar um grupo técnico que faça um estudo de reengenharia de trânsito na cidade para resolver essas questões. 

Porque se hoje está assim, imagina como estará daqui dez anos. E daqui 15. Porque a cidade não vai parar de crescer, de jeito nenhum.

Ouça o comentário completo de Adelor Lessa:

 

Por Adelor Lessa 10/10/2022 - 08:20 Atualizado em 10/10/2022 - 09:00

As campanhas para governador e presidente têm sido marcadas por ataques pessoais, bate boca, troca de acusações. 

Quando não é isso, é discussão de teses, questões ideológicas. Algumas com fundamento, outras nada ver.
E para alimentar tudo isso tem uma enxurrada de fake news. 

Tudo ocupa espaço, e tempo, porque chama a atenção.
E tudo isso passa a dominar as pautas da campanha.

E acaba desviando a atenção das pautas do mundo real.

Porque no mundo real, as rodovias estão esburacadas.
Tem obras que não andam, ou não são tiradas do papel. 

Porque no mundo real, quando se trata de educação, antes das questões ideológicas, têm crianças sem escola, falta professor na sala de aula, falta creche, faltam equipamentos básicos para o bom trabalho pedagógico.
Tem alunos que não conseguem fazer curso superior porque a mensalidade é cara ou não tem vaga na universidade pública.
 
Porque no mundo real, a fila para cirurgias eletivas está enorme, e não diminui, e não tem perspectiva.
E falta médicos nos postos, faltam remédios na rede pública, faltam leitos de UTI. 
E os hospitais filantrópicos, que atendem a maioria dos pacientes do SUS, estão operando com prejuízo, e a corda está esticada.

É preciso tratar do mundo real.
Agora, segundo turno, que isso seja feito.
Que sejam tratadas as questões do mundo real.

De nossa parte, vamos fazer isso.
Colocar em discussão as pautas do mundo real com os candidatos ao Governo do Estado.

Hoje é amanhã, teremos entrevistas especiais, exclusivas, com os candidatos a governador. 

Hoje, Jorginho Mello.
Amanhã, Décio Lima. 

É o que nos cabe. 
É como podemos contribuir para o processo. 
Para que se aproveite mais do processo. 

E para que os candidatos digam o que pretendem para fazer melhor a vida das pessoas.
E que assumam compromissos.

Porque discussão ideológica, ou ataques pessoais, ou guerra de fake news, não colocam mais professores na sala de aula, nem tapam buracos nas rodovias, nem fazem diminuir as filas por cirurgia eletiva.

Ouça o editorial completo:

 

Por Adelor Lessa 07/10/2022 - 07:44 Atualizado em 07/10/2022 - 07:58

Tem problema na obra no Aeroporto Diomício Freitas.                      

A obra está praticamente parada.

Prestadores de serviço contratados pela empresa que está fazendo a obra, não estão recebendo. 
Funcionários dizem que estão sem receber vale refeição faz dois meses.
Estaria faltando até combustível para operação das máquinas. 

O prefeito de Forquilhinha entrou no circuito, mas por enquanto sem sucesso.

O Governo do Estado está inteirado do assunto.

A ordem de serviço para a obra de revitalização do aeroporto Diomício Freitas foi assinada no dia 28 janeiro pelo governador de Santa Catarina, Carlos Moisés, que esteve em Forquilhinha só para isso.

O projeto de melhorias foi pago por empresários da região que utilizam o aeroporto e o Governo do Estado assumiu compromisso de investir R$ 12,9 milhões para a execução.

Pelo projeto, a obra deveria ser concluída em agosto.
Não foi.

Depois, o prazo para conclusão das obras no Aeroporto Diomício Freitas foi passado para novembro.

Novembro é daqui a pouco.
Obras não vão terminar em novembro e estão praticamente paradas. 

Agora, sem previsão de conclusão. 

A empresa que venceu a licitação e foi contratada pelo Estado para fazer a obra é de fora, é do Paraná.
Uma empresa que não é conhecida.

A região tem empresas de construção, especializadas em obras de infraestrutura, que são reconhecidas no Estado.

Por que não ganharam? Por que não disputaram a licitação para fazer a obra?
Uma empresa daqui, que já está aqui, custo menor, não precisa se instalar aqui, porque já está instalada aqui.

Fui saber na época porque não se interessaram pela obra. 

Ouvi que o preço praticado pelo estado foi muito baixo, não paga o custo.

E agora a obra está devagar quase parando.

Ouça o editorial na íntegra:

 

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