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* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por Adelor Lessa 06/10/2022 - 18:44 Atualizado em 06/10/2022 - 19:06

No Ponto Final desta quinta-feira (6), Adelor Lessa fala sobre a possível saída de Clésio Salvaro, prefeito de Criciúma, do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).

"O PSDB teve uma chapa muito pequena. Partido enfraquecido nesta eleição. Não conseguiu fazer legenda para fazer assumir a Geovania de Sá. Não é por isso que o Salvaro vai deixar o PSDB, mas essas situações mostram o quanto o PSDB fragilizou, diminuiu e enfraqueceu", analisa o jornalista.

Clésio Salvaro teria sinalizado sua ia ao Partido Liberal (PL). "Quando há análise, leitura e projeção, é feita a ligação com aquele vídeo que o prefeito gravou para o Daniel Freitas poucos dias antes da eleição. É uma possibilidade. Ele tem uma relação pessoal muito boa com Jorginho Mello. São amigos. Isso poderia facilitar", acrescenta Lessa.

Outra possibilidade é Salvaro se encaminhar para um partido que deve surgir a partir de uma fusão do Progressista com o União Brasil. "O Clésio sempre foi muito próximo ao Esperidião Amin e, de vez em quando, é especulada a ida dele ao PP. Só que o partido saiu desta eleição muito arrebentado também. Fragilizado. A família Amin saiu machucada da eleição. Esperidião fez uma votação muito pequena para governador, a Ângela não se reelegeu e nem João Amin", pontua o jornalista. 

Sobre a possibilidade da ida do prefeito de Criciúma ao PL, "o Salvaro saiu do PSL, lá atrás, foi para o PSDB, justamente porque ele disputava espaço com Júlio Garcia aqui na região. O PSDB era muito pequeno, à época, em Santa Catarina. Então, ele tomou conta do partido. Não tinha ninguém para disputar espaço com ele. É difícil que ele vá para um partido como o PL, onde já tem uma deputada federal eleita e bem votada", pontua. 

Enfim, o Clésio Salvaro realmente deve sair do PSDB. Pela fragilidade do partido. "Mas, é muito provável que ele aguarde passar a eleição do segundo turno. Vai esperar um pouco mais. Lá na frente, deve decidir se sai e para onde vai. Ele não precisa ter pressa. Pode esperar e fazer isso durante todo o ano de 2023", frisa Lessa.

"Não acredito que o Clésio faça já e não acredito que vá para o PL para ser companheiro de partido da Júlia Zanatta, sendo que ela, hoje, está em posição de destaque. Não é apenas uma filiada", finaliza o jornalista.  

Ouça o comentário completo:

 

Por Adelor Lessa 06/10/2022 - 09:00 Atualizado em 06/10/2022 - 09:23

O que fazer depois da campanha do voto regional?

Por sinal, campanha bem sucedida. Vencedora.

O Sul elegeu três deputados federais, os três de Criciúma. 

O Sul elegeu oito deputados estaduais, três da Amrec, três da Amurel e dois da Amesc. 

A bancada do Sul continua sendo a maior representação parlamentar regional do estado.

Nenhuma outra região tem tantos deputados 

E agora?

O que fazer com essa bancada?

Ou, o que essa bancada vai fazer para a cidade e região?

Enfim, como os eleitos podem dar retorno do apoio recebido?

Afinal, a campanha do voto regional não foi feita apenas para eleger mais deputados.

A eleição de mais deputados é o início de um processo. 

Uma representação parlamentar maior, mais expressiva, faz mais forte politicamente a região, e maior a possibilidade de conseguir que seus pleitos sejam atendidos pelas estruturas de poder seja no governo do estado, seja no governo federal

Por isso, a campanha não acabou na eleição. Ela começou na eleição. 

Agora, tem a segunda etapa a cumprir. 

As entidades que puxaram a campanha do voto regional, devem reunir os deputados eleitos, estaduais e federais e definir como tratar dos pleitos da região. A rigor, distribuir tarefas. 

As questões ligadas ao governo federal, que sejam distribuídas entre os deputados federais. As que são ligadas, ou dependem do governo d o estado, que sejam repassadas aos deputados estaduais

E que a cada três meses, os deputados todos se reúnam com as entidades para atualizar informações de como estão tramitando as demandas. E se for o caso, definir novas estratégias para conseguir o objetivo. 

Porque o que não pode é agora, depois da campanha feita, que os deputados tratem os mandatos como seus e cada um faça como bem entender. 

Deputado tem que trabalhar para a região, as suas pautas devem ser as pautas da região. 

É inadmissível que, depois do que foi feito, que os deputados fiquem fora de sintonia com os pleitos da região, tão falados durante toda a campanha. 

Não pode um deputado não estar ligado com as pendências da região nas estruturas de poder. 

Não pode, por exemplo, um deputado federal da região estar desconectado da obra na BR-285, na Serra da Rocinha, em Timbé do Sul, 

Não saber como está, a quantas anda e se tem recurso para sua continuidade.

É preciso que a campanha pelo voto regional dê resultado prático no exercício dos mandatos dos deputados. 

Para fazer melhor o nosso mundo, o pedaço do estado onde vivemos. E para justificar novas campanhas novos movimentos nas próximas eleições.

Ouça o comentário completo:

 

Por Adelor Lessa 06/10/2022 - 07:38 Atualizado em 06/10/2022 - 09:12

Mudança no colegiado do Prefeito Salvaro feita agora pela manhã.

Vereador Miri Dagostim deixou a Secretaria da Educação e vai reassumir na Câmara de Vereadores.

Os baixos indices de Criciúma no IDEB teriam sido a causa principal da saída de Miri da secretaria.

Ele foi comunicado ontem pelo prefeito Salvaro da decisão de substituí-lo.

O professor Celito Cardoso, aque era o secretário da Fazenda, foi deslocado para a Educação.

Miri já se despediu dos funcionários e Celito já foi empossado. 

No lugar de Celito na Fazenda assume o auditor fiscal, funcionário de carreira, Felipe Tavares.

 

 

Por Adelor Lessa 05/10/2022 - 17:24 Atualizado em 05/10/2022 - 17:40

O senador Jorginho Mello (PL), candidato a governador mais votado no primeiro turno no estado, reuniu hoje os deputados eleitos pelo partido no domingo, para definir estratégias para o segundo turno.

Mas, fez questão de ter uma conversa reservada com as três candidatas do PL que, juntas, fizeram 585.791 votos. Caroline De Toni, Ana Campagnolo e Júlia Zanatta.

A deputada federal Caroline De Toni se reelegeu com a maior votação entre todos os candidatos a deputado. Fez 277.632 votos. Foi a segunda maior votação para deputado da história de Santa Catarina.

A deputada estadual Ana Campagnolo se reelegeu com a maior votação entre todos os candidatos a deputado estadual. Fez 196.791 votos. Entre todos os candidatos a deputado estadual e federal de todos os partidos, ela só fez menos que De Toni.

A criciumense Júlia Zanatta foi candidata pela primeira vez à Câmara Federal e se elegeu com 111.588 votos. Foi a terceitra maior votação entre os eleitos do PL (só atrás de De Toni e Jorge Goetten) e a sexta maior entre os 16 deputados federais eleitos. 

Foto: Divulgação

 

Por Adelor Lessa 05/10/2022 - 13:11 Atualizado em 05/10/2022 - 13:27

O PSD de Santa Catarina decidiu hoje manter neutralidade no segundo turno entre o senador Jorginho Mello (PL) e o ex-prefeito de Blumenau, Décio Lima (PT).

Para eleição presidencial, o partido decidiu "manter a coerência" e continuar apoiando o presidente Jair Bolsonaro (PL).

No primeiro turno das Eleições, o PSD apoiou o ex-prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (União), que terminou a disputa em 4º lugar com 555 mil votos. 

De acordo com o presidente do PSD-SC, Milton Hobus, o partido vai continuar apoiando o presidente Jair Bolsonaro na esfera federal, mas deixará o partido livre em SC, "até por ter apoiado outro candidato no primeiro turno."

Hobbus acrescentou: "Seria oportunismo nosso apoiar uma eleição que está praticamente ganha".

O PSD elegeu três deputados estaduais (Mário Mota, Júlio Garcia e Napoleão Bernardes) e dois federais (Ismael dos Santos e Ricardo Guidi).

Participaram da reunião os deputados estaduais Júlio Garcia, Ismael e Marlene Fengler, o deputado federal Darci de Matos, o prefeito de São José, Orvino Coelho, o candidato e ex-prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, o candidato a vice-governador, Eron Giordani, além de outras lideranças.

Por Adelor Lessa 05/10/2022 - 08:35 Atualizado em 05/10/2022 - 08:47

O ambiente pré-eleição de domingo mantinha dúvidas sobre pesquisa e urnas. Muitas dúvidas.

Mas, as urnas eletrônicas saíram fortalecidas da eleição. Nada a dizer sobre elas.

Quebrou uma aqui, pifou outra ali, o que é compreensível, porque são máquinas. Têm problemas como tem no seu computador, com o motor do carro, o seu celular, a empilhadeira da fábrica.

Nada, nenhuma ilicitude, nada sobre fraude. Nenhuma comprovação sobre manipulação de dados.

Mais uma eleição que não tem nenhuma comprovação de fraude em urna eletrônica. Bem diferente dos tempos em votos de papel, quando o normal era a fraude, especialmente na apuração. Quando o comum era morto votando. 

Faz mais de duas décadas que as urnas são usadas, e fiscalizadas, e passam ilesa. Nunca provado qualquer fraude ou invasão. 

Falam de vez em quando naquela urna aqui em Içara, que travou e não puderam computados os votos. 

Ali ficou comprovada a segurança da urna eletrônica, a sua inviolabilidade. 

Porque até hoje ninguém sabe pra quem eram os votos que estavam lá.  

Enfim, entre os vencedores da eleição de domingo, podem ser incluídas as urnas eletrônicas.

Agora, pesquisas, não.  

Pesquisas saíram derrotadas, deram com os burros n’água. 

Erraram muito.

Erraram demais.  

Principalmente, na eleição nacional, em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Minas Gerias, no Rio de Janeiro. 

Mas, também, na eleição do estado. Segundo candidato no segundo turno, eleição para o Senado.  

Pesquisa não tem obrigação de antecipar resultado na exatidão, tem que apontar tendência.

Mas, tem que acertar ao apontar tendência. E aí, elas erraram feio.

Não todos os institutos, mas quase todos.

Principalmente, os mais conhecidos, os mais importantes, que influenciam mais. 

Da eleição, um dos recados que fica é que tem que repensar como tratar as pesquisas. Tem que rever as regras.

Pesquisas tem que rever metodologias, formas de fazer. 

Pesquisas podem ser indutores do voto e, por isso, não podem os institutos ficarem liberados para apresentar qualquer resultado e nada acontecer. Tem que ter desdobramentos. 

Sempre defendi pesquisas. Nós contratamos pesquisas aqui na Som Maior e 4oito, mas o que aconteceu no domingo fez transbordar o copo, foi demais da conta.   

A continuar assim, talvez seja o caso de voltar a discutir a possibilidade de proibir divulgação de pesquisas a partir do momento e definição dos candidatos em convenção, ou quando iniciada propaganda no rádio e na televisão.  

O que não pode continuar é acontecendo o que aconteceu no domingo e tudo seguir como se nada fosse nada.

Ouça o editorial completo:

 

Por Adelor Lessa 04/10/2022 - 17:23 Atualizado em 04/10/2022 - 17:34

Está definido. Acélio Casagrande reassumirá a secretaria de saúde de Criciúma no dia 18. 

Ontem à noite, Arleu da Silveira, atual secretário, disse ao blog que o acordo fechado quando Acélio deixou a secretaria era que se ele não fosse eleito, retornaria ao cargo. "E eu sou de cumprir os acordos. Por mim, o Acélio só não assume a secretaria se não quiser", acrescentou.

A confirmação dependia de um "de acordo" do prefeito Clesio Salvaro (PSDB), que foi dado hoje.

Arleu ficará no cargo até o dia 18, quando reassume seu mandato de vereador na Câmara de Criciúma.

Acélio foi secretário até final de março, quando desincompatibilizou para disputar a eleição.

Fez um grande trabalho no enfrentamento à pandemia, reconhecido por todos os segmentos.

Mesmo com sua volta definida ao comando da secretaria, Acélio repassou hoje à direção estadual do PSDB um estudo sobre as "sobras" das votações, seguindo critérios da lei eleitoral, que indicam uma vaga a mais para o PSDB na Assembléia Legislativa, o que viabilizaria a sua eleição.

Ele pediu que a direção peça parecer da assessoria jurídica e  tome as providências cabíveis.    

    

 

 

 

    

Por Adelor Lessa 04/10/2022 - 08:04 Atualizado em 04/10/2022 - 08:32

Que sejamos todos instrumentos de paz.
Onde houver ódio, que levemos o amor,
Onde houver ofensa, que levemos o perdão.
Onde houver discórdia, que levemos a união.
Onde houver dúvida, que levemos a fé.
Onde houver erro, que levemos a verdade.
Onde houver desespero, que levemos a esperança.
Onde houver tristeza, que levemos a alegria.
Onde houver trevas, que levemos a luz

E que procuremos mais:
Consolar, que ser consolado;
Compreender, que ser compreendido;
Amar, que ser amado.

Pois é dando, que se recebe.
Perdoando, que se é perdoado e é morrendo, que se vive para a vida eterna!

Oração de São Francisco de Assis

Por quê?

Porque hoje é dia de São Francisco, 4 de outubro.

E porque o momento é apropriado para isso. 

Para falar em levar a verdade. 
Falar de ofensa e perdão.
De esperança, luz, paz, e união.

É tempo de falar em respeito.

Ouça o editorial completo:

 

Por Adelor Lessa 04/10/2022 - 05:54 Atualizado em 04/10/2022 - 09:25

Acélio Casagrande deve voltar à secretaria de saúde de Criciúma nos próximos dias.

O próprio secretário Arleu da Silveira confirmou que é o que ficou previsto em acordo quando Acélio deixou o cargo para disputar a eleição. "E eu sou de cumprir todos os acordos que faço", acrescentou.

Outros integrantes do governo do prefeito Salvaro confirmam que Acélio deixou a Secretaria para disputar a eleição com a garantia que voltaria ao cargo se não fosse eleito para deputado.

Acélio foi candidato a deputado estadual pelo PSDB, fez mais de 39 mil votos, mas não se elegeu porque o partido não fez votos para mais uma vaga.

Acélio fez mais votos que 15 deputados eleitos por outros partidos.

Arleu deve conversar hoje com o prefeito Clésio Salvaro a respeito do assunto.

Mantido o acordo, Arleu reassumirá como vereador.

Família Zanatta Guidi

Ainda no domingo à noite, logo depois de concluída a apuração, Júlia Zanatta e Ricardo Guidi, primos, se encontraram para comemorar as suas eleições.

Júlia, do PL, e Guidi, do PSD, se elegeram deputados federais.

Júlia fez questão de postar nas redes foto com os dois na comemoração e registrar: "dois Zanattas na Câmara dos Deputados".

Ricardo é Zanatta Guidi, filho de Sandra Zanatta e Altair Guidi.

A mãe de Ricardo e o pai de Júlia são primos. 

Júlia trabalhou na Assembleia nos gabinetes do pai de Ricardo, Altair Guidi, e do próprio Ricardo.

Os dois são amigos muito próximos.

Com os dois mandatos, a família "Zanatta Guidi" volta a ter protagonismo político em Criciúma, com poder de influência na eleição municipal de 2024.

Como Júlia já disputou eleição para prefeitura em 2020 e está eleita para o primeiro mandato de deputada federal, Ricardo pode ser candidato a prefeito.

Se os dois fizerem a partir de agora um trabalho em sintonia, mesmo que nenhum deles seja candidato na eleição municipal de 2024, as definições para a eleição devem passar por eles.

Geovania deve assumir

A deputada Geovania de Sá (PSDB) não conseguiu se reeleger mais uma vez. Ficou primeira suplente.

Mas, ela poderá assumir já em janeiro na Câmara Federal.

A deputada federal reeleita Carmen Zanotto (Cidadania) é a mais cotada para assumir a Secretaria de Saúde se Jorginho Mello (PL) for eleito governador.

Carmen é autoridade reconhecida na área de saúde e tem ótima relação com Jorginho.

PSDB e Cidadania de Santa Catarina fecharam "federação" para eleição deste ano, mas só conseguiram fazer votos para uma vaga na Câmara Federal e Carmen foi mais votada que Geovania.

Ontem à tarde, Geovania estava na reunião com prefeitos do PSDB da Amrec e Amesc que decidiram anunciar apoio à candidatura de Jorginho Mello no segundo turno.

Por Adelor Lessa 03/10/2022 - 19:07 Atualizado em 03/10/2022 - 20:56

Lidferados pelo prefeito Clésio Salvaro, de Criciúma, os prefeitos do PSDB da Amrec e Amesc se reuniram hoje à tarde, em Criciúma, e decidiram anunciar apoio para Jorginho Mello (PL) no segundo turno da eleição ao governo de Santa Catarina.

É o primeiro apoio público ao senador Jorginho no segundo turno.

Logo depois de aprovada a posição, o prefeito Salvaro para o senador Jorginho para comunicá-lo.

Estiveram na reunião de tucanos os prefeitos Clésio Salvaro, de Criciúma, Rogério Frigo, de Nova Veneza, Franqui Salvaro, de Siderópolis, Kekinha, de Balneário Gaivota, e Almides Roberg Silva da Rosa, de Santa Rosa do Sul.

Também participaram, a deputada federal Geovania de Sá e o candidato a deputado estadual, Acélio Casagrande, que não se elegeu, ficou primeiro suplente do PSDB, apesar de ter recebido 39.032 votos no domingo.

Para a presidência da República, os prefeitos tucanos da Amrec e da Amesc vão apoiar o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição. 

 

Por Adelor Lessa 03/10/2022 - 19:00 Atualizado em 03/10/2022 - 19:04

Adelor Lessa "mastiga" os números das eleições 2022 no Ponto Final desta segunda-feira (3), ao analisar o desempenho dos candidatos a deputado federal e estadual, senador, governador e presidente. Para além disso, o jornalista também avalia os reflexos do pleito para a disputa municipal a daqui dois anos. 

"Próxima eleição, 2024, para a prefeitura de Criciúma, dois nomes vão passar por ela: Ricardo Guidi e Júlia Zanatta. São parentes, praticamente primos. Os dois, juntos, têm mais de 20 mil votos. Passam a ter um maior cacife eleitoral de Criciúma. É uma família que volta a ter força política no município. A eleição de 2024 passa por eles", analisa Lessa. 

"Outro nome a ser considerado para 2024 é o da Giovana Mondardo. Ela passa a ser uma aliada importante para qualquer um dos candidados que buscam a próxima eleição. Saldo deste pleito, que se pode tirar dos números de ontem, é que começam a ser apontadas as possibildiades de alianças, composições e candidaturas para 2024", acrescenta o jornalista.  

 

Ouça o comentário completo:

 

Por Adelor Lessa 03/10/2022 - 16:33 Atualizado em 03/10/2022 - 18:47

O Senado Federal deve votar nesta terça-feira, autorização de um empréstimo de r$ 129,2 milhões a prefeitura de Criciúma.

Operação está sendo feita com valor previsto de até US$ 25 milhões com o Fonplata (Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata). 

Os recursos serão usados em um projeto de transporte e mobilidade urbana no município. O relator da matéria é o senador Esperidião Amin (PP).

Caso autorizada a operação pelo Senado Federal, previamente à assinatura dos instrumentos contratuais, deverá ser verificado o cumprimento das condições estabelecidas pela Secretaria do Tesouro Nacional.

Por Adelor Lessa 03/10/2022 - 07:41 Atualizado em 03/10/2022 - 07:41

Foi uma eleição tranquila.
Com intensa participação.
Eleitores fizeram longas filas desde cedo nos locais de votação.
Mas ficaram na fila, porque queriam votar.

Foi um grande dia.
Uma grande festa da democracia. 

A primeira vitória de ontem foi da campanha pelo voto regional.

Deu certo, a campanha foi bem sucedida, missão cumprida.

O sul não vai diminuir sua representação parlamentar.
Tinha 3 deputados federais, e vai continuar com 3.
Tinha 8 deputados estaduais, e vai continuar 8.

Não os mesmos, mas os mesmos números.

O desafio já estabelecido é usar melhor essa representação política pelos interesses coletivos da região.
É usar melhor a força política conflagrada nas urnas para viabilizar os pleitos da região.

Dirigentes das entidades do setor produtivo do sul, Acic, Acit e Aciva, já disseram aqui que pretendem fazer reuniões periódicas com os novos deputados para definir pautas, agendas e avaliar resultados.

A campanha para a eleição de ontem consolidou o anel viário como prioridade número um da região de Criciúma.
Para duplicação do que já existe ou um novo anel.

Todos os candidatos a governador incluíram a pauta nos seus planos de governo e compromissos com a região.

Vem aí o segundo turno.
Momento para consolidar compromisso dos candidatos a governador com o anel e com outras pautas da cidade e da região.

E, de novo, que seja marcado pelo respeito. 

Respeito aos eleitos e aos não eleitos.

Todos contribuíram para a consolidação do processo democrático. 

E que prevaleça acima de tudo neste segundo turno o respeito por posições assumidas.

Que todo mundo respeite a decisão tomada pelo vizinho, amigo, colega de trabalho, parente, parceiro de mesa de bar ou de confraria.

Ninguém é obrigado a pensar igual a ninguém. 

O mundo não é feito de iguais.
E o desafio da boa convivência e do viver bem em sociedade, no ambiente coletivo, é ter a capacidade de assimilar os diferentes, ou contrários. 

Ouça o editorial completo:

 

Por Adelor Lessa 02/10/2022 - 22:41 Atualizado em 03/10/2022 - 11:08

A eleição deixou algumas surpresas. Algumas positivas, outras negativas.

A derrota do governador Carlos Moisés (Republicanos) que foi atropelado por Décio Lima (PT) e ficou fora do segundo turno foi uma delas.

Outra, foi a derrota de Raimundo Colombo (PSD), que tinha eleição encaminhado ao senado, mas foi surpreendido por Jorge Seif (PL), eleito o senador mais jovem da história de Santa Catarina.

Na região, surpreendeu a derrota da deputada federal Geovânia de Sá (PSDB), que diminuiu votação em relação a 2018 e não se reelegeu.

A não eleição de Acélio Casagrande (PSDB) também chamou a atenção.

De outro lado, entre as surpresas positivas, a eleição de Julia Zanatta (PL) como deputada federal e Tiago Zilli (MDB), ex-prefeito de Turvo, deputado estadual.

O sul do estado elegeu três deputados federais, todos de Criciúma. Ricardo Guidi (PSD) e Daniel Freitas (PL) reeleitos, e Julia Zanatta.

A região elegeu oito deputados estaduais. Julio Garcia (PSD), Rodrigo Minotto (PDT), José Milton Scheffer (PP), Jessé Lopes (PL) e Volnei Weber (MDB), reeleitos, e mais Tiago Zilli (MDB), Pepê Collaço (PP) e Estener Soratto (PL).

Entre os derrotados na eleição, o ex-prefeito Márcio Burigo (União Brasil), que não se elegeu deputado estadual, e o prefeito Clesio Salvaro (PSDB), uma vez que os seus candidatos foram derrotados (Acélio Casagrande, Geovânia de Sá e Esperidião Amin). 

Na mesma lista devem ser incluídos os deputados estaduais do MDB, Luiz Fernando Vampiro e Ada de Luca, que tentaram eleição para federal e ficaram na estrada. 

 

Por Adelor Lessa 02/10/2022 - 07:05 Atualizado em 02/10/2022 - 07:06

Você sabe que nem todos os seus amigos vão votar igual a você.

Alguns podem até nem dizer. 

É possível que na sua família, nem todos votem igual a você.

E todos devem ser respeitados. 

Todas as posições e opções devemos ser respeitadas. 

Cada um decidiu pelas suas convicções e pelas informações que tem.

Isso é a democracia.

Chegamos no dia do voto. 

Que seja um grande ato, um grande dia, com paz.

Sem briga, sem clima de guerra.

Porque amanhã a vida segue.

E votem. Lembrem que muita luta teve que ser feita para conquista do direito de voto para todos e depois para manter o direito ao voto.  

Hoje é quando todos são iguais.

Cada cidadão, independente de quem seja, tem um voto.

E cada voto vale um voto.

Vamos votar. Todos nós. 

E respeitar os diferentes. 

E votar em candidatos a deputado daqui, fazendo o voto regional.

Por aqui tem candidato de todo os alinhamentos, todas as tendências, todos os pensamentos e estilos. Não precisa buscar candidato de fora. 

Votar em candidato de fora, de outra região, fortalece politicamente a outra região.

Pensem nisso! E vamos em frente!

E um grande dia do voto.

Por Adelor Lessa 01/10/2022 - 08:42 Atualizado em 01/10/2022 - 13:45

Na série B do campeonato brasileiro cinco times estão no páreo pela última vaga no grupo de acesso à Série A (inclusive, o Criciúma).

Na eleição para governador também.

Cinco candidatos estão disputando vaga no segundo turno. Um deles está praticamente garantido, mas quatro estão no páreo pela segunda vaga.   

Vai ter emoção até o final da apuração!

Santa Catarina nunca teve uma eleição assim.

Ninguém "disparou". Pela pesquisa de ontem do IPEC, a diferença do primeiro para o quinto colocado pode ser apenas 10 pontos, se considerar a margem de erro. 

Pesquisa divulgada pela NSC TV manteve clima de "tensão" em relação à apuração, amanhã.

Jorginho Mello (PL) e Décio Lima (PT) foram os únicos que cresceram em relação à pesquisa anterior, puxados pelos presidenciáveis Bolsonaro e Lula. 

Carlos Moisés (Republicanos) e Gean Loureiro (União Brasil) mantiveram os mesmos números. 

Esperidião Amin (PP) caiu 3 pontos.

Os números de ontem: Jorginho 25%, Moisés 20%, Gean 14%, Décio 13% e Amin 12%.

Se considerar apenas os votos válidos, excluindo brancos e nulos: Jorginho 29%, Moisés 23%, Gean 16%, Décio 15% e Amin 14%.

Pesquisa é indicativo, é fotografia de momento, não é antecipação de resultado. 

Em 2018, por exemplo, a última pesquisa do Ibope (Ipec de hoje), também divulgada na sexta-feira, mostrava Mario Mariani (MDB) em primeiro com 31%, Merisio em segundo com 29% e Moisés terceiro 23%.

Na eleição, Mariani apareceu em terceiro, perdendo vaga para Moisés, que foi eleito governador no segundo turno.

Independente de quem vai chegar, que amanhã prevaleça o que Raquel Augusta, ouvinte Som Maior, escreveu cedo por mensagem de texto:

"Rir é o melhor remédio! Nada de brigas nas eleições".

Por Adelor Lessa 30/09/2022 - 10:14 Atualizado em 30/09/2022 - 10:26

Confirmado informação antecipada ontem na Som Maior, o senador Jorginho Mello (PL), candidato a governador, fez ontem à noite a filiação no PL do prefeito de Balneário Camboriú, Fabricio de Oliveira.

Ele estava no PODEMOS, tentou ser candidato a governador, chegou a correr o estado em "campanha", mas o partido se encaminhou para aliança com o governador Carlos Moisés (Republicanos), candidato à reeleição.

Fabricio já estava na campanha de Jorginho e Jorge Seif (PL), candidato ao Senado.

Na terça-feira, ele esteve em Criciúma com Seif e Luciano Hang, em campanha pelo candidato ao Senado.

A filiação foi feita num ato ontem à noite em Balneário Camboriú. No seu discurso, o prefeito disse:

"Eu quero caminhar junto com este time para defendermos a nossa cidade, nosso estado é nosso país”.
 O ato político contou com a presença de Jorginho Mello, sua vice, a delegada Marilisa Boehm, e Jorge Seif, candidato ao Senado.

Jorginho destacou no seu discurso:

“Fabrício é um prefeito jovem, realizador e que chega para tornar o PL ainda mais forte no Estado”.

Por Adelor Lessa 30/09/2022 - 08:13 Atualizado em 30/09/2022 - 08:24

A primeira parte da missão na eleição está cumprida.
Estamos encerrando hoje a etapa de acompanhamento e detalhamento da campanha eleitoral.

Desde o início do ano, aqui na Som Maior, e no 4oito, registramos todos os fatos ligados com a eleição.
Desde as articulações para composições, até montagem de chapas e definição de candidaturas.

Estivemos nas convenções.
Registramos a definição de chapas e os seus efeitos, desdobramentos. 

Fizemos mesa redonda com dirigentes de entidades, representantes do setor produtivo, dos gestores públicos dos municípios e da Unesc para definir a pauta com as prioridades da cidade e região que deveria ser tratada com os candidatos.

Depois disso, fizemos o primeiro debate em rádio, de todo o estado, entre candidatos a governador.
Fizemos o primeiro debate entre candidatos ao Senado.

E fizemos entrevistas especiais com os candidatos a governador e com os candidatos a vice. 
Ouvimos de novo os candidatos a governador, e ouvimos todos eles mais uma vez.

Fizemos entrevistas presenciais com todos os candidatos a deputado estadual e federal daqui, em sintonia com a campanha pelo voto regional.
Para deixar evidente que não precisa buscar candidatos de fora para votar, porque por aqui tem candidatos de todos os alinhamentos ideológicos e políticos, que representam todos os nichos.

Porque votar em candidato da terra, fortalece a representação política da cidade e da região.
E com uma representação política expressiva, é mais fácil conseguir viabilizar os pleitos e bandeiras, que vão fazer melhor o ambiente em que vivemos.

A todos os candidatos e partidos foi assegurado o tratamento isonômico.
A todos, o mesmo tratamento.
Microfone aberto para todos, de todos os lados, todos os partidos, respeitando a lei eleitoral.

Porque para nós, quando tem eleição, nosso foco é eleição.
Em respeito ao processo democrático, e porque é o primeiro passo de um caminho que vai levar à melhor qualidade de vida para todos, com geração de emprego e renda.

Agora, só falta o dia do voto.
Ainda os últimos movimentos hoje e amanhã.
E domingo, o dia do voto. A última etapa de todo o processo.

E que o dia do voto, e depois dele, seja marcado pelo respeito entre todos.
Respeito às posições e definições.

No domingo, vamos fazer na Som Maior e no 4oito uma grande cobertura. A maior cobertura que já fizemos.
Com a parceria da Unesc, através da EcoCria, a sua escola de comunicação, vamos colocar um exército nas ruas para registrar tudo que acontecer no dia do voto em Criciúma e em toda a região Sul.

Estamos trabalhando dia e noite, noite e dia, acordamos pensando e falando nisso, dormimos pensando e falando nisso, para fazer o melhor, mantendo a tradição da Som Maior. 

Porque é o nosso papel.
É o nosso compromisso com o cidadão do Sul.

Ouça o editorial completo:

 

Por Adelor Lessa 29/09/2022 - 08:14 Atualizado em 29/09/2022 - 11:38

Chega a reta final, estamos a horas do dia do voto, e seguem as narrativas sobre urna eletrônica e processo de votação.

Nada até agora confirmado, provado.
Mas, seguem as mesmas conversas, com uma carga expressiva de fake news e informações falsas.

O que é fato é que o sistema é seguro, confiável.
A urna eletrônica está em uso faz mais de duas décadas e até agora não teve uma falha, ou uma fraude, comprovada.
Nenhuma.

Por outro lado, o eleitor cidadão pagador de impostos precisa saber.
É falso que um ministro do STF tenha dito que o eleitor que apontar erro em urna responderá criminalmente.

É falso o anunciado flagrante de urnas eletrônicas sendo modificadas dentro do sindicato em Itapeva, São Paulo. 

TSE esclareceu que desde 2014 um cartório eleitoral de Itapeva, SP, realiza procedimento de lacração das urnas no tal sindicato por falta de espaço no cartório.
Os funcionários que fazem o procedimento são contratados por licitação.
Mas a narrativa continua circulando.

É falsa a afirmação de que a apuração dos votos é feita por meia dúzia de pessoas, de forma secreta em uma sala do TSE.
A apuração dos resultados é feita automaticamente pela urna eletrônica logo após o encerramento da votação. 

E tantas outras versões e teses.
Nada comprovado, tudo sem base, tudo fake.

O que é fato é que as urnas eletrônicas acabaram com a roubalheira na apuração de votos.
Quando a votação era com a cédula de papel, e a apuração manual, com aqueles montinhos de votos montados em cima de mesas, roubavam muito, desviando votos de um montinho pro outro.

Tinha até acordo entre dirigentes partidários para desviar votos de determinados candidatos para outros.
Isso era fato.
Isso sim tem provas.
As urnas eletrônicas acabam com isso. 

Mas, diante de tanta falácia, muitos ficam em dúvida. 

Só que os mesmos confiam em sistemas muito mais complexos para fazer a transferência financeira.
Às vezes, valores milionários, em escala até mundial.

Os mesmos usam o Pix e confiam nele.
Não é?
Alguém questiona segurança no Pix?
Via Pix, milhões de transações financeiras são feitas diariamente no país.

Pois, as urnas eletrônicas são tão seguras quanto o Pix.

O sistema que dá suporte às urnas eletrônicas, é muito menos complicado, e igualmente seguro.

Ouça o editorial completo:

 

Por Adelor Lessa 28/09/2022 - 20:20 Atualizado em 28/09/2022 - 21:07

O senador Jorginho Mello (PL) garantiu hoje em Criciúma que não fez nenhuma conversa com o governador Carlos Moisés (Republicanos) sobre qualquer contrato.

"Ele fala em contrato no sistema prisional. Ele devia era colocar no sistema prisional os caras que roubaram no governo dele. Ele está doido, está biruta, está mentindo. Eu estou processando ele por causa disso. Ele tem que ser responsabilizado por uma calúnia como essa. Ele está desesperado porque o barco dele fez água. Eu sou um cara ficha limpa, não devo nada para ninguém. Devo para o meu eleitor. Ele tem que lavar a boca para falar de mim. Não conheço o assunto. Primeiro ele disse que era na Casan, agora que é o sistema prisional. Me admiro o Moisés fazer uma bobagem como essa. Vai ser responsabilizado", disse.

Jorginho veio a Criciúma para um ato no pátio da Icon, empresa da família do deputado federal Daniel Freitas (PL).

Além de Daniel, estava com ele o deputado estadual Jessé Lopes (PL).

Depois de Criciúma, Jorginho seguiu para reunião em Tubarão.

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