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DEIXE AQUI SEU PALPITE PARA O JOGO DO CRICIÚMA!
* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por Adelor Lessa 22/11/2022 - 16:39 Atualizado em 22/11/2022 - 16:49

O governador eleito Jorginho Mello (PL) se reuniu hoje, em Florianópolis, com os deputados federais e estaduais eleitos pelo MDB.

O deputado estadual eleito Tiago Zilli disse que foi "uma conversa muito boa".

Garantiu não foi falado em cargos, mas que Jorginho afirmou que pretende governar com o MDB.

Afirmou que não vai interferir na escolha do presidente da Assembleia e que o seu partido, o PL, não vai disputar a pesidência em 2023.

 

Por Adelor Lessa 22/11/2022 - 13:55 Atualizado em 22/11/2022 - 17:59

Estão sendo ouvidas hoje à tarde na Justiça Federal, em Criciúma, as testemunhas de acusação arroladas na ação contra o prefeito de Urussanga, Gustavo Cancellier (PP), por desvio de recursos públicos.

São cinco testemunhas presenciais e uma por vídeo.

O primeirio ouvido foi Julio Bonetti, um dos autores da denúncia que motivou a investigação pela Polícia Federal, batizada de "Benedetta", e que deu subsídios para a denúncia do Ministério Público, aceita pelo Tribubal Regional Federal, gerando a ação judicial.

Foram denunciados na época o prefeito Gustavo e mais 9 pessoas, incluindo servidores públicos e empresários.

O caso tramita no Tribunal Regional Federal, segunda instância, por envolver o prefeito, que tem foro privilegiado. 

Por causa da investigação deflagrada pela Polícia Federal, o prefeito foi afastado do cargo pelo Tribunal Regional Federal por quase 13 meses.

   

 

Por Adelor Lessa 22/11/2022 - 09:03 Atualizado em 22/11/2022 - 09:11

A partir de ontem, os bloqueios na BR-101 ganharam outra conotação, passaram a ter outra classificação.
Nota oficial da Polícia Rodoviária Federal de Santa Catarina, órgão do Governo Federal, classificou como “métodos terroristas” as ações para bloquear rodovias em Santa Catarina no fim de semana. 

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, os bloqueios nas rodovias viraram atos criminosos, que usam práticas terroristas.

Consta na nota oficial da PRF: “de forma coordenada, radicais golpistas usaram bombas caseiras, derramaram óleo na pista, espalharam pregos para furar pneus e fizeram barricadas em diferentes pontos do Estado”.

Não é a imprensa que está dizendo isso, e usando estes termos.
É a Polícia Rodoviária Federal, por nota oficial, que ganhou repercussão nacional ontem à tarde, pela gravidade dos conteúdo.

Trecho da nota da PRF:
"A maioria das paralisações do final de semana tiveram caráter diferente das realizadas logo após as eleições. 
Na maior parte dos casos, tratava-se de ocorrências criminosas e violentas, promovidas no período noturno por baderneiros, homens encapuzados extremamente violentos e coordenados, agindo em diversas regiões do estado no mesmo horário. 
Em quase todos os pontos, os métodos utilizados lembraram os de terroristas ou de black blocs:
Bombas caseiras feitas de garrafas com gasolina, rojões, óleo derramado intencionalmente na pista, “miguelitos” (que são pregos usados para furar pneus), pedras, além de barricadas com pneus queimados, latões de lixo, e troncos de árvores cortados e jogados deliberadamente na pista. Em vários pontos, houve depredação do patrimônio público com a destituição de grades de proteção da rodovia".

Aqui no Sul do estado, em maracajá, durante o bloqueio no início da madrugada de ontem, um motorista bateu em uma tora de madeira atravessada na estrada.
O motorista é de Criciúma, filho de juízes que atuam na região.

Os bloqueios já preocupam operadores do setor de eventos e turismo, projetando o fim de ano e a temporada de verão, e começam a preocupar, com razão, todos que projetam viagens de férias no fim de ano.

No início, os bloqueios eram feitos por eleitores descontentes com o resultado da eleição, motoristas, agricultores, trabalhadores em geral, idosos, mulheres, crianças até.
Agora, mudou o perfil dos manifestantes e a forma, o modelo e o jeito de fazer.

Repito:
Termos, comparações e afirmações constam em nota oficial da Polícia Rodoviária Federal, órgão do governo federal, nota distribuída ontem à tarde.

A partir daí, perguntar é preciso:
Quem está de acordo com isso?
Aprovam isso?
Todos que apoiam os bloqueios aprovam práticas do tipo?
Estão conscientes do que está envolvido?

Ouça o editorial completo:

Por Adelor Lessa 22/11/2022 - 08:32 Atualizado em 22/11/2022 - 10:52

O presidente estadual do PSB, ex-deputado Claudio Vignati, anunciou hoje cedo na Som Maior que não pretende mais disputar eleição.

Ele disse: "Eu tenho uma leitura individual que a urna venceu para mim".

Perguntado se isso quer dizer que não disputará mais eleição, ele acrescentou:

"Eu tenho essa análise. Tem um momento que a gente chega, depois de várias disputas eleitorais, que tem que saber que é hora de parar". 

Vignati não vai parar de fazer política, mas entende que o seu tempo de ser candidato passou.

Ele foi candidato a deputado federal e não se elegeu.

Depois de ser deputado federal e ministro do Governo Dilma, Vignati foi candidato a governador e senador e não se elegeu.

Ouça a entrevista com Claudio Vignati no Programa Adelor Lessa:

Por Adelor Lessa 21/11/2022 - 18:49 Atualizado em 21/11/2022 - 19:09

Esse acidente que aconteceu aqui, entre Maracajá e Araranguá, onde teve um bloqueio no início da madrugada, foi grave e o envolvido é filho de uma juíza aqui da cidade e de um juiz de direito aqui da região. Ele vinha para cá e bateu em um tronco que estava na rodovia. Foi grave. Ele não teve maiores ferimentos, escapou bem, mas quem viu o carro e o local, diz que escapou por milagre. 

Eu disse, no início, que esse caso está assumindo contornos mais perigosos. As características sobre a face desses bloqueios que foram feitos neste fim de semana, vou usar o termo do Fiamoncini, são criminosos. Ou seja, são grupos encapuzados, especialistas. A ação foi identificada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) como criminosa e violenta, de forma coordenada, ou seja, não são amadores. 

Não são apenas eleitores insatisfeitos que estão protestando, é um crime organizado. A PRF comparou aos "black blocks", aqueles que saiam depredando, colocando fogo, ou seja, a situação está ficando mais delicada. Está saindo de um protesto político para uma ação criminosa. É perigoso isso. Há de se ter cuidado.

Ouça o comentário completo de Adelor Lessa no Ponto Final desta segunda-feira (21):

Por Adelor Lessa 21/11/2022 - 07:04 Atualizado em 21/11/2022 - 13:04

A semana começa com dois fatos importantes projetados.

O primeiro é o início de um processo que pode levar à impugnação da eleição de Jorge Seif (PL) ao Senado.

O escritório do advogado Nelson Serpa vai protocolar até quarta-feira no Ministério Público denúncia de abuso de poder econômico na campanha de Seif.

Além disso, de acordo com os advogados que tratam do assunto, serão citadas outras condutas vedadas.

O abuso de poder econômico seria o uso da estrutura da Havan na campanha.

Depois da análise do conteúdo da peça, o Ministério Público, se entender procedente, poderá encaminhar o caso ao Judiciário com pedido de abertura de ação específica sobre a possibilidade de crime eleitoral, que pode levar à cassação da candidatura de Seif.

Recurso de Selva

O advogado Giovani Dagostim vai protocolar nesta semana recurso contra a decisão do Tribunal de Justiça que determinou afastamento de Luiz Juventino Selva das funções que ocupa na prefeitura de Criciúma.

Selva é chefe do Funsab (Fundo de Saneamento Básico).

O afastamento foi decidido pelo Tribunal de Justiça na sexta-feira, acolhendo recurso do promotor de justiça Carlos Eduardo de Faria.

Selva está arrolado na Operação Blackout, deflagrada pelo GAECO em julho de 2020, que investiga fraudes em licitações referentes à iluminação pública no município de Criciúma.

Em setembro de 2020, o Ministério Público denunciou 13 pessoas, entre servidores públicos e empresários, por corrupção, falsidade ideológica e fraude em licitação. Selva é um deles.

O promotor pediu o afastamento da função, que foi negado em primeira instância, pelo Juíz da Comarca. Ele recorreu ao Tribunal de Justiça, que acolheu o pedido. 

Selva é o segundo integrante do governo do prefeito Clésio Salvaro afastado das funções por decisão da Justiça por causa da Operação Blackout.

Em 2020, a engenheira Kátia Smielevski foi afastada do cargo de secretária de infraestrutura do município. 

Posteriormente, o partido deve ingressar com uma ação de investigação judicial eleitoral. 
 

Por Adelor Lessa 18/11/2022 - 17:15 Atualizado em 20/11/2022 - 15:58

O Tribunal de Justiça acolheu recurso do promotor Carlos Eduardo Tremel Faria, da 11ª Vara da Comarca de Criciúma e determinou o afastamento de Luis Juventino Selva da função de gestor do FUNSAB (Fundo de Saneamento Básico).

Selva está arrolado na Operação Black Out, deflagrada pelo GAECO em julho de 2020, que investiga fraudes em licitações referentes à iluminação pública no município de Criciúma.

Em setembro de 2020, o Ministério Público denunciou 13 pessoas entre servidores públicos e empresários, por corrupção, falsidade ideológica e fraude em licitação. Selva é um deles.

O Promotor pediu o afastamento da função, que foi negado em primeira instância, pelo Juíz da Comarca. Ele recorreu ao Tribunal de Justiça, que acolheiu o pedido. 

No mesmo caso, a engenheira Kátia Smielevsk foi afastada do cargo de secretária de infraestrutura do município e teve pedido de prisão encaminhado que Ministério Público. 

 

 

 

Por Adelor Lessa 18/11/2022 - 07:10 Atualizado em 18/11/2022 - 15:25

Passada a eleição, olhos no amanhã.

E preocupação com o que pode vir.

Está evidente que Lula, presidente eleito, não terá vida fácil.

Porque metade da população não queria a sua eleição e uma parte ainda está nas ruas protestando.

Além disso, as circunstâncias financeiras e econômicas do país e do governo brasileiro preocupam.

Situação é tão delicada que três respeitados líderes no ambiente econômico do país publicaram uma carta aberta ao presidente eleito com apontamentos importantes, tentando contribuir para evitar traumas e crises, na busca da necessária estabilidade.

Pedro Malan, Arminio Fraga e Edmar Bacha assinam a carta. Um ex-ministro, outro ex-presidente do Banco Central e outro ex-presidente do BNDES. 

O risco de não cumprimento do teto de gastos e o controle das contas públicas motivou a carta.

São preocupações pertinentes e procedentes. 

Lula quer licença para gastar R$ 198 bilhões acima do limite constitucional em 2023.

Bolsonaro furou teto de gastos em R$ 795 bilhões em quatro anos de governo. Então, está na média.

Mas, o problema é que não pode continuar assim.

Vai explodir!

Lula diz que precisa furar o teto para cumprir compromissos com programas sociais.

Mas, é preciso conciliar responsabilidade social com responsabilidade fiscal e teto de gastos, e ter controle das contas públicas, para não gerar inflação e não aumentar juros.

Na carta, Pedro Malan, Arminio Fraga e Edmar Bacha ponderam:

Compartilhamos das preocupações sociais e civilizatórias. O desafio é tomar providências que não criem problemas maiores do que os que queremos resolver. A responsabilidade fiscal não é um obstáculo ao anseio de responsabilidade social, para já ou o quanto antes. O teto de gastos não tira dinheiro da educação, da saúde, da cultura, para pagar juros a banqueiros. Não é uma conspiração para desmontar a área social. Uma economia depende de crédito para funcionar. O maior tomador de crédito na maioria dos países é o governo. No Brasil, o governo paga taxas de juros altíssimas porque não é percebido como um bom devedor. Seja pela via de um eventual calote direto, seja através da inflação, como ocorreu recentemente".

 

Mais adiante, a carta de Malan, Bacha e Arminio adverte:

O crédito público no Brasil está evaporando. Hora de tomar providências, sob pena de o povo outra vez tomar na cabeça. Estão evidentes sintomas da perda de confiança na moeda nacional, cuja manifestação mais extrema é a escalada da inflação. Quando o governo perde o seu crédito, a economia se arrebenta. Quando isso acontece, quem perde mais são os pobres! É preciso que se entenda que os juros, o dólar e a Bolsa são o produto das ações de todos na economia, dentro e fora do Brasil, sobretudo do próprio governo. É preciso não esquecer que dólar alto significa arrocho salarial, causado pela inflação que vem a reboque. Sabemos disso há décadas. Os sindicatos sabem disso".

Uma carta bem escrita, uma advertência na hora certa.

Preocupação que deve ser todos bem intencionados.

É preciso entender que o país de hoje, não é mesmo de 20 anos atrás, quando Lula assumiu pela primeira vez.

As circunstâncias políticas são muito diferentes, o país mudou.

Não há espaço para bravata, nem improviso.

Por Adelor Lessa 17/11/2022 - 19:00 Atualizado em 17/11/2022 - 19:02

Segurança pública é um assunto que precisa ser tratado. 

Toda a discussão sobre segurança passa pelo efetivo e nós estamos com redução tanto da Polícia Civil, quanto Militar. 

Eu estou na torcida que a Audiência Pública de hoje seja representativa, acima de tudo, para que possa criar um movimento para pressionar autoridades e unificar forças para aumentar o efetivo e criar alternativas novas. 

Esses dias, me passaram uma mensagem sobre problema de tiros para cima, pessoas preocupadas.

Eu fiz o contato com o comandante Sandi Sartor, ele não estava na cidade, então as pessoas estão preocupadas com essa questão de insegurança.  

Um cidadão me perguntou se os órgãos vão tomar providências, já que indivíduos estavam descarregando armas, atirando para cima.

Isso foi na segunda-feira, quase 22h. 

Então, é preciso que a cidade discuta muito essa questão de Segurança Pública.

O município está em um processo de um grande volume de obras estruturantes, mas o crescimento e uma ótima qualidade de vida, passam pela segurança.

Eu fico na torcida que essa Audiência Pública seja a mais representativa possível.   

Ouça o comentário completo de Adelor Lessa no Ponto Final desta quinta-feira: 

Por Adelor Lessa 16/11/2022 - 18:58 Atualizado em 16/11/2022 - 19:13

Acontece, daqui a pouco, no Centro Cultural Jorge Zanatta, uma cerimônia presidida pelo prefeito Clésio Salvaro da entrega da ordem de serviço para revitalização da Praça do Congresso. 

O destaque disso é o cercamento da Praça do Congresso, tão discutido e falado, que agora vai acontecer. 

Transição do Governo Lula

Surgiram os primeiros agentes políticos de Santa Catarina do grupão de transição do Governo Lula. 

O deputado Pedro Uczai, na área de Desenvolvimento Agrícola; e o ex-ministro Altamir Gregolin, na área de Aquicultura e Pesca, foram anunciados hoje à tarde.

Mas, no Governo Lula, quem continua bem cotado para ser ministro, é o candidato a governador, que pela primeira vez colocou a esquerda no segundo turno em SC, o ex-deputado e ex-prefeito, Décio Lima.

Ele deverá ser o ministro da Pesca do Governo Lula.

Ouça o comentário completo de Adelor Lessa no Ponto Final:

Por Adelor Lessa 16/11/2022 - 18:16 Atualizado em 16/11/2022 - 18:56

O advogado de Criciúma, Fábio Jeremias, foi o segundo mais votado na eleição direta entre os advogados do estado na disputa por vaga de desembargador no Tribunal de Justiça de Santa Catarina.

Fábio fez 2.057 votos em todo o estado.

João de Nadal, o mais votado, fez 3.080 votos.

Com o resultado, Fábio se habilita para estar na lista sextupla que a OAB encaminhará ao Tribunal de Justiça.

O plenário do Tribunal vai definir no voto, três dos seis encaminhados pela OAB.

A lista tríplice será encaminhada ao governador de SC, que nomeará um deles para ser desembargador.

    

Por Adelor Lessa 16/11/2022 - 09:45 Atualizado em 16/11/2022 - 10:17

Cresci ouvindo que não se devia falar de política, nem de políticos.

Para alguns, por medo de represália.

Porque o dito poderia contrariar alguém, ou contraria interesses, e levar a sanções, ameaças e agressões.

Para outros, era para não falar de política para preservar o ambiente pacífico na família, nos grupos de amigos. 

Porque a discussão política poderia provocar brigas e rompimentos.

Os tempos mudaram e as pessoas se acostumaram a discutir política em bom clima, sem ambiente de guerra.  

Não se pode voltar aos tempos passados. 

É preciso manter o que a civilidade conquistou ao longo dos tempos.

A possibilidade de falar de política sem brigas, sem ameaças e sem rompimentos.

Mas, é preciso falar mais de política.

De tudo o que estamos vivendo, e do ambiente tenso, explosivo, que está aí por causa da eleição, um dos pontos positivos é que aumentou o interesse pela política.

As conversas de confraria, no bar, nos grupos, de todos os tipos e classes, passaram a ser majoritariamente sobre politica. 

Isso faz aumentar a fiscalização.

E os políticos ficam mais ligados, porque estão mais vigiados.

Mas, não dá para ficar apenas com as informações que vem pelas “bolhas”, pelos grupos fechados.

Porque, via de regra, estas refletem um lado.

Elas são passadas como querem que sejam consumidas e assumidas.

É preciso checar as informações. 

E questionar. 

Sempre.

Enfim, importante que mais pessoas sejam atraídas pela política.

Mas, com disposição e capacidade de discutir e aceitar o contrário.

Importante ouvir, mastigar e refletir. 

E checar e conferir. 

E protestar contra o ilícito e o indevido sempre. E contra todo tipo. Seja onde for.

Lá em cima e aqui por perto. 

Porque ilícito, é ilícito. Indevido, é indevido. 

Não cabe tratamento diferenciado a depender do caso, de onde aconteceu, ou de quem esteja envolvido, arrolado ou enrolado.

Ouça o editorial completo de Adelor Lessa:

Por Adelor Lessa 16/11/2022 - 05:36 Atualizado em 16/11/2022 - 10:06

O empresário criciumense, radicado em São Paulo, Ricardo Faria, está participando da COP27, no Egito, como palestrante (foto). Ele é hoje um dos maiores donos de terras do país e se tornou um dos principais produtores de grãos. 

Tem mais de 120.000 hectares com lavouras de grãos

É dono da Granja Faria, que produz sete milhões de ovos por dia.

Ele fez palestra ontem na COP27, partilhando temas do agro com as principais autoridades do país e do mundo.

Outra "marca" da região está na COP27. A Fumacense Alimentos.

Presidência da ALESC 

O deputado estadual reeleito pelo sul catarinense, José Milton Scheffer, PP, confirmou agora pela manhã na rádio Som Maior que está articulando nos bastidores para tentar viabilizar a sua eleição para presidência da Assembléia Legislativa.

Ele disse que alguns deputados tem incentivado a disputar a presidência para construir uma alternativa nova.

"Se houver apoio e a construção de uma proposta para fortalecer e unir o parlamento, e nosso nome for a alternativa, seria uma oportunidade para servir o estado com nosso trabalho e experiência, mas a eleição ainda está longe, é uma maratona de 40 quilêmtros até chegar lá", disse.

O nome de Scheffer vem crescendo por reações aos nomes dos deputados Mauro De Nadal, MDB, e Marcos Vieura, PSDB, que haviam sido lançados.

Por Adelor Lessa 14/11/2022 - 18:55 Atualizado em 14/11/2022 - 18:56

Do que pode ser tratado como nome novo, dos cotados para o Governo Jorginho Mello, é do atual diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) desde abril de 2021, Silvinei Vasques, está citado para assumir a Secretaria de Segurança Pública de Santa Catarina. 

O Silvinei esteve envolvido, inclusive, neste episódio com a PRF. Ele foi questionado pelo ministro Alexandre de Moraes, poderia, inclusive, ter prisão decretada, por causa de episódios na eleição. Vasques é natural de Vaiporã, no Paraná, está na PRF, concursado, desde 1995. 

Ele já foi superintendente da PRF em Santa Catarina e no Rio de Janeiro. Foi, também, secretário de Segurança Pública de São José. Sua formação acadêmica é aqui no Estado. Ele é graduado em Ciências Econômicas pela UFSC, em Direito pela Univali, em Segurança Pública pela Unisul e em Administração de Empresas pela Udesc.  

Ele tem um currículo acadêmico importante, respeitável. Ele é diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal. Não ficará no cargo, evidente. Declarou voto para Bolsonaro. Fez campanha. No máximo até 31 de dezembro. Por isso, pela sua relação com SC e com o bolsonarismo, além da sua capacidade técnica, Silvinei está cotado para ser secretário de Segurança Pública de Santa Catarina.

Ouça o comentário completo de Adelor Lessa no Ponto Final:

Por Adelor Lessa 14/11/2022 - 07:57 Atualizado em 14/11/2022 - 08:03

Mais um mandato se vai, mais um governo que passa, e não é feita a recomposição do efetivo policial de Criciúma.

Tem defasagem no efetivo da Polícia Militar, e no efetivo da Polícia Civil.

No início dos anos 2.000, o comandante da Polícia Militar foi preso porque, cansado de reclamar internamente, levou a público o problema da defasagem no efetivo de Criciúma.

Em seguida, ele deixou o comando e foi para a reserva, encaminhou a aposentadoria.
mas, quanto ao efetivo, nada mudou.
Só piora.

Criciúma tem hoje o menor efetivo da Polícia Militar, proporcionalmente, de toda a sua história.
Para corrigir, tem que ter uma decisão de governo específica.
Tem que tratar o caso de Criciúma como exceção, com atenção especial.

Da mesma  forma na Polícia Civil.
Faltam delegados, agentes e escrivães em Criciúma e região.
Não está sendo feita a reposição dos policiais que se afastam por aposentadoria ou qualquer outro motivo.
O efetivo só diminui, e agrava a situação.

Tem cidade sem delegado.
Faz duas décadas que não tem reposição. 
Há uma defasagem de quase 30 policiais civis na região, especialmente Criciúma.

Um efetivo policial em bom número, garante maior possibilidade de enfrentamento ao crime.
Pode oferecer apoio mais rápido e firme ao cidadão pagador de impostos. 
faz aumentar o sentimento de segurança.

Acic e Forcri, entre outras entidades, têm tratado disso.
Mas, sem resultado prático.

É preciso fazer mais forte o grito de Criciúma pela recomposição do seu efetivo policial.
É preciso que políticos com mandato passem a tratar do assunto.
É preciso que a chamada bancada de deputados do sul assuma essa pauta.
É preciso que façam ações e movimentos, todo mundo junto.

Ouça o editorial completo:

Por Adelor Lessa 11/11/2022 - 08:02 Atualizado em 11/11/2022 - 08:10

Passada uma eleição, eleitos empossados, começam as tratativas para a nova eleição.
É a tradição.

Por isso, dentro de pouco tempo começarão a ser intensificadas as articulações para a próxima eleição na terra, que será em 2024, eleição municipal.
Eleição para prefeito e vereador.

Já estão na rua os primeiros nomes cotados, apoiados, para prefeito de Criciúma.
E também aqueles que projetam ser, e lutam por isso. 

O prefeito Salvaro não poderá disputar porque já foi reeleito em 2020, cumpre segundo mandato seguido.
A lei não permite o terceiro.
Mas, estará no jogo, para tentar fazer o sucessor.

Tem muita água a passar por baixo, e por cima, das pontes.
O sucessor ninguém sabe quem será.

Muitas circunstâncias políticas por acontecer vão influenciar no resultado.
Fatos novos, muitos, vão acontecer.

O que já pode, e deve ser, tratado é o que deve ser prioridade para o próximo mandato.
O foco.

Isso, quanto mais cedo tratar, melhor.
Porque a discussão vai fazendo aprimorar as teses, e as pautas vão se consolidando.
Na eleição, os candidatos terão que assumir compromisso com elas.

Hoje, a cidade de Criciúma está virada num grande canteiro de obras. 
Há um pacote de investimentos, projetos definidos/ aprovados e recursos assegurados, de meio bilhão de reais.
Nunca antes na história da cidade um volume tão expressivo, ao mesmo tempo.

Mas, mesmo assim, nem tudo está feito, ou encaminhado.
Impossível fazer tudo.

Mas, não pode sentar em cima do que está feito.
Porque o mundo avança.
O tempo voa.

A cidade precisa ter uma política, ter uma política objetiva e ousada para atrair e estimular investimentos em tecnologia.
Precisa ter uma política clara, objetiva e ousada para atrair novos negócios, médios e grandes, para geração de emprego e renda, e colocar dinheiro novo no mercado local.

É preciso manter o que está feito, ou em conclusão, aproveitar e utilizar tudo muito bem, mas criar novos espaços, investimento e aposta em projetos culturais, de atividades com os jovens.

Pensar já sobre isso, não é pensar fora de hora.
É a garantia de discussões bem feitas, completas, bem acabadas, de onde devem surgir os caminhos, a bússola, para novos tempos.

Ouça o editorial completo:

Por Adelor Lessa 10/11/2022 - 19:05 Atualizado em 10/11/2022 - 21:37

Eu falei, hoje de manhã, sobre essa polêmica do deck e das passarelas lá no Morro dos Conventos. Foi aprovado pela prefeitura, pelos moradores, foram investimentos interessantes, não de alto custo, mas facilitam o acesso de cadeirantes à beira-mar, de idosos, de pessoas, enfim, que não precisam passar por cima das dunas quentes. 

Além disso, preserva as dunas e a vegetação. Tem as passarelas, muito bem feitas. Até hoje citei, que elas lembram uma imagem da passarela que tem na praia da abertura da novela depois do Jornal Nacional, na Globo. Bom, a estrutura está lá, as pessoas estão satisfeitas, tem o deck que foi construído. Mas, o Ministério Público mandou derrubar, porque entende que prejudica. Quem vai lá, não vê isso. 

A Prefeitura de Araranguá, hoje, veiculou uma nota, à tarde, dando informações sobre isso. Por exemplo, a nota garante que não houve erro no projeto, ou mesmo, durante a fiscalização na instalação dos equipamentos. A prefeitura inclui, na sua nota, o parecer do biólogo, da Fundação do Meio Ambiente, que escreve: "não há objeções de cunho ambiental para a realização do empreendimento". 

A nota também registra: "tem autorização do STU para fazer a passarela". Mas, o MP manda derrubar. A nota fecha assim: "o que intriga a Administração Municipal de Araranguá, é que vários municípios, inclusive, bem próximos, não são questionados por este tipo de obra e investimento em turismo".

Isso é fato. Veja, aqui no Rincão tem uma passarela semelhante. E não é que aqui está errado. Aqui está certo. O prefeito Jairo é criterioso, faz tudo dentro da regra, da lei. Se aqui pode, por que lá não pode? Por que no Morro não pode? Só por que ali é Araranguá e aqui Balneário Rincão? Qual é a diferença? A lei é uma só, não para o Estado, mas para o país. 

Pau que bate em Chico, bate em Francisco. O que vale para cá, vale para lá. É muito estranha essa postura do Ministério Público. O órgão merece todo o respeito, o papel que cumpre em defesa do interesse coletivo, mas essa passarela e o deck, alguém pode dizer que não é uma obra de grandes investimentos, mas ela é interessante. São detalhes que vão fazendo a diferença em um instrumento de turismo. 

Morro dos Conventos é lindo, belíssimo, mas, em função de uma ação aqui e outra ali, o balneário parou no tempo. Empreendimentos que estavam projetados, condomínios e tal, foram engavetados. Está parado no tempo. 

Ali, hoje, no Morro, não pode fazer nada. Assim, não desenvolve, não cresce. Então, fica lá, as pessoas não podem usar. Nem uma passarela, que facilita a vida das pessoas. Um deck, que permite aproveitar melhor o meio ambiente. 

Olha, a sociedade de Araranguá precisa reagir. Claro, a assessoria jurídica da prefeitura já está contraditando. Lembrando que o MP não dá ordens, ele recomenda, opina e, orienta, no máximo. Quem decide é a Justiça.

Provavelmente, se a prefeitura não convencer o MP do contrário e, simplesmente, não seguir o MP, ele irá protocolar ação e aí a Justiça vai se manifestar. Mas isso é uma encrenca. Essa insegurança, inclusive, impede investimentos para o Morro dos Conventos.

É um dos espaços mais bonitos do Sul Catarinense e não precisa disso.   

Confira o comentário completo de Adelor Lessa no Ponto Final:

Por Adelor Lessa 10/11/2022 - 08:55 Atualizado em 10/11/2022 - 09:44

A abertura da novela da Globo que está no ar, depois do Jornal Nacional, tem imagens de uma praia, onde tem uma passarela de acesso.
Bem feita, bem montada, por isso está lá, na abertura da novela da Globo.

E aquela imagem me remete ao Morro dos Conventos.
Porque foi implantada uma passarela igual, ou muito parecida.
Bem ao lado do Bar do Zé, que é dos meus pontos de parada preferidos no verão.
Lá tem de vez em quando uma roda de samba, que eu gosto muito.

A passarela de acesso ao mar, ao lado do bar do Zé, protege as dunas, a vegetação e facilita a vida de cadeirantes, dos mais idosos e de todos, enfim para chegar à beira da praia.
Nesta semana recebi um vídeo da passarela do Vaninho Faraco, feliz da vida.
Vaninho é criciumense, mas apaixonado pelo Morro, fez casa e fixou residência no morro, mora lá, a poucos metros de tudo isso.

Ouça o editorial completo:

[Texto continua após o áudio]

Além da passarela, também foi colocado um deck na frente do Bar do Zé.
Nada agressivo, simples, mas bem feito.
Foi feito numa área que era aberta, sem dunas.
Portanto, não agride as dunas, nem a vegetação. 

Enfim, instrumentos que permitem aproveitar melhor o Morro dos Conventos, a beira da praia, o pôr do sol.

Pois, o Ministério Público Federal está mandando derrubar tudo.

Expediu ofício ao prefeito de Araranguá orientando a retirada das estruturas.
Sustenta que as passarelas dificultam a regeneração natural da vegetação nativa fixadora. 

Tenho o maior respeito pelo Ministério Público e o papel que cumpre em defesa do interesse coletivo.
Neste caso, não entendi a ação do MPF.
Não vejo sentido, nem consistência na argumentação usada.

É uma passarela apenas!
Por cima das dunas e da vegetação, para evitar que as pessoas fiquem pisoteando sobre as dunas e a vegetação.
Salvo melhor juízo, o efeito disso é o contrário do que é dito para indicar a derrubada da estrutura.

Mas enquanto isso, enquanto o foco está na passarela do Morro dos Conventos, e no deck do Bar Zé, continuam jogando carvão nos rios da região.
Que polui os rios, e prejudica o fluxo das águas, contribuindo para as enchentes.

Isso é muito sério, é grave, e merece atenção especial de todos os órgãos que têm a função de trabalhar em defesa do interesse coletivo.

Veja imagens do local:

Por Adelor Lessa 09/11/2022 - 18:53 Atualizado em 09/11/2022 - 19:04

Tenho falado tanto de política, mas hoje, Gal Costa e Rolando Boldrin, eu conheço, acompanho e gosto dos dois. São estilos completamente diferentes.

Gosto dos dois desde que eu trabalhava na Rádio Araranguá, na década de 90. 

Dois estilos completamente diferentes, mas dois cantores muito competentes e qualificados, que têm exércitos de fiéis. 

A Gal, nossa, tem uma história na Música Popular Brasileira (MPB), junto com Gil, Caetano, Os Baianos todos. 

O Boldrin tem um estilo meio do campo, não é sertanejo, mas é meio campo, gostoso de ouvir.

Os dois, muito inteligentes. Representam gerações de um outro tempo. São dois modelos que não temos mais: Rolando Boldrin, não temos; Gal Costa, também.

Semelhantes, mas iguais, não têm. 

Nem quero falar de política. Eu era apenas fã dos dois, mas sinto pela perda. A nossa música perde muito. Eram duas ótimas referências. 

A última vez que eu vi a Gal, foi em um show em Porto Alegre. Estava a Gal, o Gil e o Nando Reis. Um show maravilhoso. Uma energia juvenil. 

Ela solta, com aquela voz que é única. É um negócio impressionante. 

Rolando Boldrin, faz tempo que eu não ia a um show dele, mas ele tinha um programa na televisão consagrado.

Duas perdas. E em um dia como hoje, em que a gente perde dois monstros da música brasileira no mesmo dia, a gente dá um tempo para tudo. E fica falando só disso. 

De política, da pauta normal, a gente fala amanhã.

Ouça o comentário completo de Adelor Lessa no Ponto Final:

 

Por Adelor Lessa 08/11/2022 - 19:11 Atualizado em 08/11/2022 - 19:23

A Câmara de Vereadores de Criciúma rejeitou, por unanimidade, a representação contra a vereadora Giovana Mondardo (PCdoB).

Ontem, a vereadora passou a ser alvo de uma representação pedindo a cassação do mandato dela por quebra de decoro, porque ela teria se pronunciado a respeito de uma manifestação no Oeste Catarinense que sinalizava ato de nazismo. 

Houve manifestação do Ministério Público entendendo que não era um ato nazista e, por isso, então, a representação contra a vereadora de que foi quebra de decoro porque ofendeu os catarinenses do Oeste.

Os vereadores entenderam que não havia fundamentação suficiente para a representação protocolada e, por isso, todos rejeitaram e mandaram para arquivo.

Uma curiosidade: das quatro pessoas que assinaram, existem dois ou três assessores de vereadores. Vereadores que votaram pelo arquivamento. Representação arquivada. Assunto encerrado. 

 

 

 

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