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DEIXE AQUI SEU PALPITE PARA O JOGO DO CRICIÚMA!
* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por Adelor Lessa 21/04/2020 - 17:19 Atualizado em 21/04/2020 - 18:09

Em 1976, Altair Guidi, arquiteto, estreante nas urnas, foi eleito prefeito de Criciúma para cumprir mandato de quatro anos.

Acabou ficando seis anos no cargo porque o governo federal, ainda sob comando dos militares, determinou a prorrogação dos mandatos dos prefeitos e vereadores, para fazer a coincidências das eleições em 1982.

Na época, o partido que dava sustentação ao regime militar tinha o comando do maior número de prefeitos e vereadores, mas a oposição crescia no Congresso Nacional.

Então, os pensadores políticos do governo tiveram a idéia de fazer a vinculação do voto.

Altair, então, ganhou mais dois anos e algumas das grandes obras do seu primeiro mandato como prefeito foram feitas naquele período.

Em 1982, o eleitor teve que votar em politicos do mesmo partido - vereador, prefeito, deputado estadual, deputado federal, senador e governador.

 Ainda não tinha eleição para Presidente.

José Hülse foi eleito prefeito de Criciúma e Esperidião Amin governador do estado. Adversários políticos, mas que tinham algo em comum.

Os dois venceram por poucos votos.

Na eleição seguinte, foi desfeita a vinculação.

Deputado estadual, deputado federal, senador e governador continuaram com mandato de quatro anos, e nova eleição foi em 1986.

Prefeitos e vereadores também tiveram mandato alongado em mais dois anos, ficando a eleição para 1988.

A proposito, Altair voltou a ser eleito prefeito de novo em 1988.

Agora, por motivação bem diferente, volta a ser discutida a possibilidade de adiamento da eleição de outubro deste ano, o que representaria prorrogação dos atuais mandatos de prefeitos e vereadores.

Falam em adiar por alguns dias (de outubro para novembro), ou meses (para janeiro ou março de 2021), ou levar para 2022.

Neste caso, remarcando para 2022, teríamos eleição geral no país. De vereador e Presidente.

A FACISC (Federação de associações empresariais do estado) está levantando a bandeira de adiamento da eleição.

O argumento parece lúcido. Como fazer eleição com o país mergulhado numa grave que foi de fora?

Sem clima para falar de eleição.

Além disso, fazer eleição envolve mais de r$ 10 bilhões, só com a movimentação da justiça eleitoral. Sem contar o fundo partidário, que envolve mais de r$ 3 bilhões.

Com é que os políticos vão pedir votos para uma massa de desempregados, com tudo isso sendo usado para fazer eleição?

Se a crise não for controlada em curto espaço de tempo, fazer eleição em outubro vai ser complicado.

E se tiver eleição, o resultado tende a ser imprevisível, com forte tendência de nova onda de voto de protesto. A saber, para que lado!

Por Adelor Lessa 22/04/2020 - 15:57 Atualizado em 22/04/2020 - 16:16

Mário Petrelli foi dos homens mais influentes do estado em Brasília. Durante muito tempo, teve acesso livre nos principais gabinetes do centro do poder.

Era homem de bastidores.

Habilidoso, jeitoso, fraterno, ótima convivência. Quem o tinha como amigo, poderia contar com ele sempre que necessário.

Homem de elevado espírito público.

Um líder nato.

Construiu um grande grupo econômico em Santa Catarina e no Paraná, mas trabalhou muito para isso. Começou vendendo seguros.

Entre os seus negócios, tem o grupo ND de Comunicação, que inclui jornais, rádios e emissoras de televisão.

Suas emissoras retransmitem ultimamente a programação da Record no estado. Tem respeitável audiência.

A sua morte, hoje à tarde,  surpreendeu a todos e teve forte repercussão no meio empresarial e no ambiente político.

Participávamos de uma reunião on line da diretoria da Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Ttelevisão quando foi dada a notícia, e parou tudo. Não teve mais clima para continuar a reunião, pela importância do "dr Mário" para o ramo da comunicação.

Fez muito pelo desenvolvimento do estado.

Vai fazer falta.

Por Adelor Lessa 23/04/2020 - 11:07 Atualizado em 23/04/2020 - 11:19

O juiz de direito Pedro Aujor deve decidir até o fim do dia sobre o pedido que a CDL de Criciúma fez para a prefeitura pelo retorno da operação (com cobrança) do estacionamento rotativo na área central da cidade.

A CDL, em ofício assinado pela presidente Andréia Salvalággio, formalizou o pedido para o prefeito Clesio Salvaro.

Mas, como a suspensão da cobrança no rotativo foi uma decisão do juíz Pedro Aujor, atendendo solicitação do Ministério Público, a Procuradoria do Municipio repassou o pedido ao judiciário.

No ofício encaminhado, a presidente da CDL faz a seguinte ponderação:

"Não fazia snetido, a nosso ver, a manutenção do serviço do rotativo enquanto todos os serviços e estabelecimentos comerciais estavam fechados. No entanto, com a retomada destas atividades, o serviço se faz necessário. Isso porque, o estacionamento rotativo é uma reivindicação antiga dos comerciantes, visando impedir/dificultar o usso inadequado e permanente das poucas vagas de estacionamento existente nas vias públicas, por parte de usuários que mantêm seu veículo estacionado por diversas horas, impedindo que haja rotatividade e permita aos consumidores chegar às lojas".

 

 

Por Adelor Lessa 23/04/2020 - 11:33 Atualizado em 23/04/2020 - 11:47

O ex-secretário de planejamento de Içara, Arnaldo Lodeti Junior, descartou qualquer possibilidade de não disputar as prévias do MDB e desistir da candidatura a prefeito.

A informação circulou nos bastidores de Içara, e o principal fato motivador seria o apoio do prefeito Murialdo Gastaldon ao adversário de Arnaldinho nas prévias, o vice-prefeito Sandro Giassi Serafim.

As disputa vai acontecer no 28 de abril, terça-feira, no período das 16h às 20h. Poderão votar os 45 membros do diretorio do partido.

Arnaldinho respondeu três perguntas ao blog:

1- Pode não disputar as prévias?

Arnaldinho Lodeti - "Não tem a mínima possibilidade de eu desistir da disputa no partido. Eu fui muito bem recebido dentro do MDB, tenho feito um trabalho junto ao pessoal do diretório, tenho recebido muito apoio, de pessoas que tem me incentivado a continuar no jogo, e eu vou continuar no jogo até o final".

2- Como está o processo interno no MDB para  a convenção?

Arnaldinho - "O clima é de disputa, como sempre é, mas com respeito, e buscando no final de tudo isso o vencedor acolher o vencido e juntos os dois irem em busca da vitoria do MDB em Içara".

3- Esperava apoio do prefeito Murialdo Gastaldon?

Arnaldinho - "O prefeito Murialdo é um membro do diretório e está fazendo o papel dele. Ele tem o direito a um voto no diretório e está fazendo o que sempre fez, em busca de ter um vencedor no partido, e depois estar todo mundo junto na eleição". 

   

Por Adelor Lessa 23/04/2020 - 12:50 Atualizado em 23/04/2020 - 13:19

O juiz Pedro Aujor Furtado Junior acaba de assinar despacho autorizando o retorno das operações do estacionamento rotativo na área central de Criciúma.

Com a decisão, o juiz atende pedido da CDL, feito por ofício encaminhado ao prefeito Clesio Salvaro.

Ele revogou decisão anterior, da semana passada, quando determinou suspensão da cobrança, atendendo pedido do Ministério Público.

No despacho,  determina que os "amarelinhos", operadores do sistema, trabalhem com mascaras, luvas e alcool gel.

Uma das "bases" da decisão foi o fato de o governador Carlos Moisés ter liberado o funcionamento do comércio.

Abaixo, trecho do despacho:

"Os autos vieram conclusos em juízo de retraração requerido pela parte.

Com o último decreto do Sr. Governador ficou patente a intenção de declinar à população os limites da proteção relativa ao coronavírus, como o auto isolamento ou o distanciamento social/isolamento vertical, como queiram, liberando não apenas o comércio de rua, como galerias, centros comerciais e shoppings.

As restrições sanitárias aplicam-se a todos indistintamente.

Assim, parece-me sem sentido manter os monitores dos estacionamentos alijados do processo de liberação, como se apenas eles ficassem proibidos de exercer um ofício que afinal se revela benéfico a todos, pois garante a normalidade do sistema de estacionamento no perímetro urbano adequado ao comércio, como aliás foi bem requerido pela Sra. Presidente do CDL de Criciúma, atenta às transformações provocadas pelas novas medidas do Sr. Governador.

Não fosse isso, não há no último Decreto restrição ao regular funcionamento do comércio, o que implica na ausência de proibição de trabalho dos monitores de estacionamento conhecidos como "amarelinhos", garantindo assim que o comércio como um todo se beneficie com as vagas nas ruas.

Assim, exerço o juízo de retratação e REVOGO a tutela de urgência para que os monitores de trânsito (amarelinhos) voltem ao trabalho de regulação dos estacionamentos onde trabalham, desde que obviamente trabalhem com luvas, máscaras e alcool gel, protegendo a eles próprios e aos usuários das vagas.

Intime-se.

Cumpra-se.

Prossiga-se no regular andamento do feito.

Comunique-se ao relator do agravo.

Em, 23.04.2020".

Por Adelor Lessa 23/04/2020 - 14:19 Atualizado em 23/04/2020 - 18:26

Soalnge Barp vai assumir como vereadora de Criciúma na segunda-feira e pode ser candidata a vice de Julia Zanatta, numa chapa pura do PL.

A operação para posse na Câmara foi conduzida pelo ex-prefeito Márcio Búrigo, coordenador regional do PL.

Solange, recém-filiada ao PL, vai assumir na vaga do vereador Julio Colombo, que vai se licenciar.

Hoje, Solange e Julio estão filiados ao PL. Mas, na eleição de 2016, Solange disputou eleição pelo PSD, ficou suplente, e Julio pelo PSB, se elegeu vereador. Os dois partidos estavam coligados.  Por isso, a licença de Julio vai permitir a posse de Solange.

De outro lado, ao mesmo tempo em que vai assumir como vereadora, Solange está sendo citada como possivel vice de Julia Zanatta, na disputa pela prefeitura.

Julia representa no PL a ala "bolsonarista", e Solange é do time de Márcio Búrigo".

A chapa com as duas seria uma espécie de "aliança doméstica". Mas, também faria uma "ponte" com o empresariado e com familias tradicionais da cidade. 

Outra possibilidade para vice de Julia é o coronel Cosme Manique Barreto, do PODEMOS.

Por Adelor Lessa 23/04/2020 - 14:55 Atualizado em 23/04/2020 - 15:04

A  "bomba" do dia é o anunciado pedido de demissão do ministro Sérgio Moro. Ainda não confirmado.

De acordo com os principais (e mais confiáveis) blogs, sites e portais de conteúdo do centro do país, o ministro teria pedido demissão ao Presidente Bolsonaro depois que foi comunicado que o diretor geral da polícia federal será substituído.

O diretor da PF é indicação do ministro, e integra o chamado "time da Lava Jato".

Todos os blogs, sites e portais estão informando também que o Presidente tenta reverter a situação com o ministro.

Moro é o integrante do governo com maior popularidade e percentual de confiança junto à população. Maior que o Presidente.

Se ele realmente sair do governo,  passará a ser no dia seguinte o mais forte candidato a Presidência para 2022.

Se ficar, só não será Vice de Bolsonaro em 2022 se não quiser.

Terceira hipótese - pode ser antecipada a sua nomeação para o STF.

Por Adelor Lessa 24/04/2020 - 11:08 Atualizado em 24/04/2020 - 15:21

Foi um tiro no Governo Bolsonaro. Grave. Muito grave.

Não apenas pela saída do ministro mais importante do Governo, mas pela forma como saiu.

Politicamente, uma tragédia.

Nem se compara com a saida do ex-ministro Mandeta.

Moro é a maior personalidade do país, e a principal referência positiva do Governo.

Quando ele sai dizendo que estará sempre à disposição do País, está sinalizando para a provável candidatura à Presidente.

Se confirmar, será, independente dos outros, o maior adversário de Bolsonaro em 2022 e candidato muito forte.

Sérgio Moro falou que Bolsonaro quer fazer intervenção política na Policia Federal, quer ser informado das investigações em curso e está preocupado com

o curso de investigações envolvendo pessoas da sua proximidade.

Muito grave.

O ministro garantiu que não assinou o ato de exoneração do diretor geral da Policia Federal e que ele (o diretor geral) não pediu demissão.

Mas, indevidamente, o ato de exoneração publicado no Diário Oficial tem a "assinatura" de Moro e está redigido como "exoneração a pedido".

Muito grave.

O ministro deixou claro também que já saiu demissionário da reunião de ontem com o Presidente. 

A mostrar que não era fake news a informação.

Mordeu a língua, e perdeu a chance de ficar quieto, quem se arvorou no direito de sair distribuindo áudio acusando a imprensa de propagar fake. 

E para completar, os bastidores de Brasilia falam em mais saídas do Governo.

Tempos dificeis vem por aí. Instabilidade à vista.

 

 

Por Adelor Lessa 24/04/2020 - 19:24 Atualizado em 24/04/2020 - 22:00

O Presidente Bolsonaro, fiel ao seu estilo, foi para a briga com o ex-Ministro Moro.

Mas, para contornar a crise, ele precisava levar Moro à lona. E não conseguiu.

Tentou colar a marca de vaidoso, ego inflado, incompentente e oportunista.

O problema é que Moro tem muito prestígio pelo país afora. Muito crédito. É difícil pegar alguma coisa nele.

Tem que ser grave, muito grave, e com prova inquestionánel/incontestável.

Enquanto Bolsonaro dizia que Moro queria negociar a troca do diretor da Polícia Federal pela sua nomeação para o STF, o próprio ex-Ministro desmentia no twitter. E os seus assessores vazavam que ele tem conversas gravadas com o Presidente.

Ao mesmo tempo, o Procurador Geral da República, Augusto Aras, nomeado por Bolsonaro, protocolava no STF pedido de abertura de inquérito para investigar as denúncias de Moro contra o Presidente, especialmente a interferência na Policia Federal, relacionando a possibilidade de vários crimes que podem ter sido praticados, como corrupção, prevaricação e falsidade ideológica.

A definição mais de acordo é que a declaração de Moro tem peso de uma "delação premiada".

Por sua vez, o Presidente, quando tentou se defender da acusação de tentar interferir na Polícia Federal, afirmou:

"Eu quero alí (na direção da PF) um delegado que eu possa interagir com ele, eu quero um relatório 24h das ações da polícia federal, para decidir o que fazer".

Emenda pior que soneto.

O Presidente, enfim, até alimentou os seus defensores para a guerrilha nas redes sociais.

Mas, passou longe de contornar a crise.

 

 

 

Por Adelor Lessa 25/04/2020 - 08:35 Atualizado em 25/04/2020 - 14:11

No primeiro round Bolsonaro x Moro, o ex-Ministro se deu bem.

Bolsonaro terminou o dia menor do que começou.

Moro colocou no Jornal Nacional, da Globo, mensagem de wathsap do próprio Presidente dizendo que ainvestigação da Policia Federal sobre deputados bolsonaristas era mais um motivo para troca do comando da PF.

Troca de mensagens feita no dia anterior à reunião que selou o desembaque do ex-Ministro.

De carona, Moro ainda colocou mensagem de uma deputada bolsonarista (que estava ao lado do Presidente no proncunciamento de ontem à tarde), onde ela faz a proposta de trocar a nomeação de um aliado para o comado da PF pela vaga para no STF. Moro respondeu: "não estou a venda".

Detalhe: o ex-Minsitro foi padrinho de casamento da deputada.

Outro detalhe: o nome defendido pela deputada acabou sendo o nomeado pelo Presidente, ontem à noite, para o comando da PF.

Do Presidente, o que ficou de ontem foi um discurso atrapalhado (especialmente na parte do improviso), onde chega ao ponto de falar do filho "pegador" (que "pegou" quase todas as garotas do condomínio e que ele trata como 04) e da sogra que adulterou documento de identidade - "outras fazem plástica no corpo para ficar mais jovem, e a minha sogra fez plástica no documento de identidade".

Ele também tentou desconstruir a imagem de Moro na sociedade, com acusaçoes de vaidoso, ego inflado, ineficiente, oportunista e nem tão sério quanto parece. Não conseguiu.

Ontem, pelo Jornal Nacional, Moro mandou o recado.

E ainda ontem, começou a rodar a apuração do caso no STF, com o ministro decano Celso de Mello já designado relator.

Enfim, para quem gosta de confusão, o cenário está perfeito.

Para o país, ruim.

No meio da pandemia, quando ninguém sabe o que vem pela frente, com a economia cambaleante, uma crise política da maior gravidade era tudo o que não precisávamos.

O que vai dar nisso?

Impossível saber.

Vai depender muito do que ainda tem no arquivo de Moro.

Ou, do que o Presidente pode ter na manga.

Dias tensos vem por ai!

Por Adelor Lessa 26/04/2020 - 22:36 Atualizado em 27/04/2020 - 08:09

O principal fato da semana na politica da região será a disputa no MDB de Icara, amanhã, dia 28, pela candidatura a prefeito.

Dois candidatos na disputa. Arnaldinho Lodeti, ex-secretário municipal de planejamneto, e Sandro Serafim, vice.-prefeito.

Sandro recuperou espaços nas ultimas duas semanas e avançou à condição de favorito.

O apoio mais explícito do prefeito Murialdo Gastaldon à sua candidatura foi preponderante.

Vão votar na eleição interna do MDB de Içara todos os membros do diretório.

Ontem, Sandro passou boa parte do dia ao telefone com o seu tio, empresário Zefiro Giassi, fazendo ligações telefônicas para filiados do partido no município e lideres estaduais, como Eduardo Moreira, Casildo Maldaner e Dario Berger.

Repetindo o que já havia feito com Arnaldinho Lodeti na quinta-feira, o blog fez três perguntas para Sandro Serafim, que seguem:

1- O que vai ser decisivo para decisão do voto na convenção?

Sandro Serafim - "A lealdade será decisiva".

2- Como está o clima entre os grupos?

Sandro - "Encaminhado com democracia e liberdade"

3- Apoio do prefeito pode decidir a seu favor?

Sandro - "O meu trabalho no governo e no Mdb junto com o Murialdo durante 8 anos é que será decisivo"

 

Em Forquilhinha

Ontem à noite, em Forquilhinha, o PP sacramentou as candidaturas do atual prefeito, Dimas Kammer, e do ex-prefeito, Lei Alexandre.

Ao mesmo tempo, estabeleceu um prazo de 15 dias para que os dois definam, entre eles, quem será o candidato do partido a prefeito em outubro.

 

Em Forquilhinha 2

O PL de Forquilhiha confirmou a candidatura a prefeito do empresário Geovane de Godoi.

Na mesma reunião, foi eleita e empossada a nova executiva do partido, com Eloir Gomes na presidência e Laércio Colombo de vice.

O vereador Arlei Dondossola, ex-PR, faz parte da executiva.

 

A volta de Solange

A novidade de hoje na Câmara de Criciúma será a posse de Solange Barp como vereadora.

Agora filiada ao PL, ela vai assumir por 90 dias na vaga do vereador Julio Colombo, que pediu licença.

Solange vai reforçar o bloco da oposição na Câmara.

Ela tem mantido postura de oposição ao governo do prefeito Salvaro desde a eleição de 2016.

Julio Colombo sempre foi aliado do prefeito na Câmara.

 

Os ônibus

Havia a expectativa que o governador Carlos Moisés antecipasse para hoje a liberação dos ônibus. Não se confirmou.

O decreto está mantido e os ônibus ficarão parados até o dia 30, quinta-feira.

A saber durante a semana quais as condições que serão impostas para circulação do ônibus a partir de sexta-feira, dia 1 de maio.

 

Confusão em Brasília

Agora, vai se alongar a crise (e o tiroteio).
Sergio Moro diz em privado que muito mais munição para usar contra Bolsonaro.

O Presidente vai trazer mais do MDB e do Centrão para o seu lado (e para dentro do Governo), para fazer maioria no Congresso e se manter.
Enquanto isso, vai seguir o proceso no STF e pode ter CPI no Congresso.
O enredo não é novo, apenas mudam os personagens.

Por Adelor Lessa 27/04/2020 - 08:45 Atualizado em 27/04/2020 - 09:37

O ex-senador e ex-ministro Jorge Boanhausen disse hoje na Som Maior que vai acontecer o afastamento do presidente Jair Bolsonaro.

Ele acredita que o desfecho se dará ate o fim do ano.

"Bolsonaro não terminará o ano como Presidente", vaticinou.

Bornhausen foi governador do estado, senador e ministro. Hoje está sem filiação partidária, mas continua sendo uma das personalidades mais influentes da politica nacional.

Ele diz que os filhos "atrapalham" muito o governo do Presidente Bolsonaro e que ele agora, para tentar se manter, está fazendo negociações com "o que tem de pior no Congresso Nacional".

Abaixo, a entrevista na íntegra de Jorge Bornhausen.

Por Adelor Lessa 27/04/2020 - 16:06 Atualizado em 27/04/2020 - 21:37

Governo do estado publicou hoje à noite a portaria 272, assinada pelo secretário estadual da saúde, Helton Zeferino, liberando a operação da indústria sem a restrição de 50% da sua capacidade.

A portaria, no entanto, estabelece normas para a operação das indústras.

Entre as exigências, uso de máscara por todas as pessoas durante o horário de funcionamento, inclusive prestadores de serviço, entregadores e outros.

Determina também o afastamento mínimo de 1,5 m de raio entre as pessoas, disponibilização de álcool 70%, preparações antissépticas ou sanitizantes de efeito similar em pontos estratégicos para higienização das mãos.

As empresas que tiverem ponto digital, terão que higienizar após cada uso com álcool 70% ou preparações antissépticas ou sanitizantes de efeito similar, respeitando as características do equipamento quanto à escolha do produto.

A portaria também determina utilização de veículos de fretamento para transporte de trabalhadores com a ocupação de cada veículo limitada a 50% da capacidade de passageiros sentados.

A volta do Detran

Hoje à noite também foi publicada portaria  pelo Detran (Departamento Estadual de Trânsito de Santa Catarina) que determina a volta do atendimento presencial ao público em geral com agendamento pelo aplicativo a partir de 4 de maio.

O texto também prevê a partir de amanhã o atendimento presencial das entidades credenciadas no órgão.

Por Adelor Lessa 28/04/2020 - 18:42 Atualizado em 28/04/2020 - 19:00

Fugindo da prática costumeira, a coletiva on line de hoje do governador Carlos Moisés não foi uma coletiva. Foi um pronunciamneto. Porque o Governo não abriu pata perguntas da imprensa. Exatamente no dia em que explodiu a "bomba" dos R$ 33 milhões que teriam sido pagos por equipamentos que não foram entregues, não tem previsão para entrega, e o preço adotado para compra teria sido o dobro do praticado no mercado.

O Governo até agora não se maifestou sobre o assunto.

Na Assembléia Legislativa, hoje à tarde, a denúncia teve intensa repercussão.

O deputado Ivan Natz anunciou agora a pouco na Som Maior um pedido de CPI e iniciou a coleta de assinaturas.

Pela gravidade da denúncia, a projeção é que o número mínimo de assinaturas seja alcançado até amanhã.

É a segunda denúncia grave envolvedo o Governo em 10 dias.

A primeira foi a licitação em tempo recorde, de quase r$ 80 milhões, para implantação de um hospital de campanha em Itajaí.

Diante da repercussão em torno dos graves indícios de ilicitudes, o Governador Moisés anulou a licitação e desistiu do hospital de campaha em Itajaí.

 

 

Por Adelor Lessa 29/04/2020 - 05:57 Atualizado em 29/04/2020 - 09:12

Pauta quente para a quarta feira, com fatos que produzirão efeitos inevitáveis no processo político. Em Criciuma, o Ministério Público, pela promotora Caroline Eller, protocolou ação contra o prefeito Clesio Salvaro e seu vice, Ricardo Fabris, por suposta improbidade administrativa.

A acusação é feita por causa da inauguração de obra inacabada, o Parque Municipal Altair Guidi, em 6 de janeiro, o que é proibido por lei. A promotora também denuncia promoção pessoal pela placa descerrada no ato de inauguração. A ação era prevista. A promotora tratava do assunto desde a inauguração do Parque, tendo visitado o local várias vezes, e ouvido os trabalhadores que estavam fazendo os serviços.

A ação cria fato político que pode produzir desdobramentos no processo eleitotal, pelo menos desgaste, uma vez que Clesio e Ricardo são candidatos a reeleição. É o principal assunto do dia para Criciúma.

Enquanto isso, em Içara, o comando do MDB e o prefeito Murialdo Gastaldon ainda procuram identificar as causas para a derrota que tiveram na noite de ontem, quando Arnaldinho Lodeti derrotou em votação no partido o vice-prefeito Sandro Serafim, por 24 votos a 20, e passou a ser o candidato a prefeito.

Sandro teve o apoio ostensivo do prefeito Murialdo, do ex-prefeito Gentil da Luz, do ex-governador Eduardo Moreira (que pediu votos por telefone), dos históricos do partido e boa parte da estrutura de poder da cidade (direção da Cooperativa, grandes empresários, entidades). Arnaldinho deve ter o PSDB de vice, que já indicou o vereador Da Rolt, recem filiado, egresso do PSD. A vitória de Arnaldo provoca uma reviravolta no processo politico de Içara, a caminho da eleição.

Enquanto isso, na Capital, chapa quente para o governo do Comandante Moisés. Nova denúncia grave deve desaguar em formação de CPI na Assembléia Legislativa e ações no Tribunal de Justiça e Tribunal de Contas.
Desta vez, o problema é o processo para aquisição de 200 equipamentos (respiradores), que teve pagamaneto adiantado de R$ 33 milhões, os equipamentos não foram entregues e os valores estavam muito acima do que é praticado no mercado.

O deputado Ivan Naatz afirmou na Som Maior ontem, no Ponto Final,  que o governo "caiu no conto do bilhete premiado", e está buscando assinaturas para constituição de uma CPI. Deve atingir hoje o número minimo necessário. No Governo, o primeiro efeito da denúncia foi a demissão da superintendente de gestão administrativa. Ato de exoneração foi publicado no diário oficial, ontem à noite, junto com a nomeação do substituto.
O Ministério Público de Contas já pediu a suspensão da compra dos respiradores.

Faz 10 dias, o Governo do estado esteve envolvido em outra denúncia, também grave, pela licitação suspeita de quase R$ 80 milhões para implantação de um hospital de campanha em Itajai. Acabou gerando decisões do Tribunal de Justiça e procedimentos do Ministério Público.

O governador Carlos Moisés cancelou todo o processo. Nada ainda havia sido investido. No caso dos respiradores, no entanto, o problema é que o pagamento de R$ 33 milhões já foi feito, e os equipamentos não foram entregues.

Por Adelor Lessa 29/04/2020 - 13:37 Atualizado em 29/04/2020 - 14:03

Faz 10 dias, o governador Carlos Moisés conseguiu administrar bem o caso do hospital de campanha de Itajaí.

Depois que o assunto veio à público, e o Tribunal de Justica despachou duas liminares, ele mandou cancelar tudo. Anulou a liicitação e matou o assunto.

Mas, alí não teve prejuízo. O Governo não havia liberado nenhum pagamento.

Agora, no caso dos respiradores é bem diferente.

O Governo pagou "antecipado" r$ 33 milhões.

E aí está o primeiro problema grave - pagamento antecipado.

Isso não acontece na gestão pública.

Depois, pagou antecipado por equipamentos que não foram entregues, o prazo já passou, não há previsão de entrega, e os valores considerados para operação estão acima do que é praticado no mercado.

Na sua manifestação das 12h30, o Governador não explicou a antecipação e não sinaizou para uma solução do caso, sem prejuízo ao erário público.

Se limitou a anunciar providências tomadas para "investigar". Um dia depois de o assunto vir a público pelo site investigativo internacional The Intercpet.

O secretário da saúde, Helton Zeferino, sentado ao seu lado, disse que "ainda avalia" a possibilidade de suspender a empresa por seis meses de qualquer tipo de operação com o Estado. Só?

E o dinheiro ? Vai voltar?

Até agora, caiu a superintendente de gestão. Foi exonerada ontem à noite, com ato imediatamente publicado no diário oficial.

Mas, uma operação do tipo, com "antecipação" de r$ 33 milhões (antes de receber o produto da compra) pode ser feita no governo do estado sem passar pelo secretário da pasta?

Numa estrutura de poder bem estruturada, e que funcione com um mínimo de controle, jamais aconteceria.

Se o pronunciamento do Governador tinha a intenção de aplacar reações na Assembléia Legislativa e evitar a instalação de uma CPI, não deu certo.

Os deputados estaduais vão insatalar a CPI agora à tarde e o Governador vai passar por momentos delicados daqui para frente.

A melhor definição de CPI é que todo mundo sabe como começa, ninguém imagina como vai terminar.

Comandante Moisés, depois do coronavírus, e da crise econômica decorrente dele, passa a ter uma crise própria para administrar daqui para frente.

Crise política de altissimo risco.

 

 

 

Por Adelor Lessa 29/04/2020 - 15:24 Atualizado em 29/04/2020 - 17:48

Está confirmado. Governo Moisés terá a sua primeira CPI pela frente.

Os deputados aprovaram por unanimidade o requerimento de constituição da CPI que vai apurar irregularidades no pagamento antecipado de r$ 33 milhões por respiradores que não foram entregues. Compra feita em processo sem licitação.

O presidente da Assembléia Legislativa, deputado Júlio Garcia, fez a leitura do requerimento com 19 assinaturas de deputados.

Pagmento antecipado não é prática comum/normal do poder público, e nem tem previsão para entrega dos equipamentos.

Depois que foi lido o requerimento e a instalação da CPI ficou assegurada, os outros deputados pediram inclusão de seus nomes. Mesmo assim, alguns questionaram a "conveniência" de criar CPI para apurar a denúncia.

Pelo regimento seriam necessárias 14 assinaturas para instalação da CPI.

O pedido de CPI foi iniciativa do deputado Ivan Natz, com apoio dos deputados Ane Campagnolo, Bruno Souza, Fabiano da Luz, Felipe Estevão, Ismael dos Santos, Jesse Lopes, João Amin, Kennedy Nunes, Laercio Schuster, Marcus Machado, Marcos Vieira, Marlene Fengler, Mauricio Eskudlark, Milton Hobus, Neodi Saretta, Nilso Berlanda, Ricardo Alba e Sargento Lima.  

A instalação da CPI ficou agendada para a próxima semana.

Até lá, os partidos devem indicar os seus representantes.

No requerimento, o deputado Natz destaca:

"A primeira movimentação do Governo catarinense para aquisição de respiradores foi protocolada pela Secretaria de Saúde às 10h17min do dia 26 de março. Naquele mesmo dia, às 15h31min, foi incluída no sistema a ordem de fornecimento dos equipamentos oferecidos pela empresa em questão, finalizando o processo de escolha".

Mais adiante, o destaca que o Governo pagou na operação em questão por equipamento mais que o dobro do valor de mercado, e que o secretário Helton Zeferino, da Saude, ainda pediu depois a substituição por outro equipamento, que custaria 1/3 do valor do primeiro respirador.   

Na seqüência, foram relacionados fatos que justificam a abertura da CPI:

"1 - a compra se deu sem a devida publicidade, já que não constam registros de abertura de certame licitatório nos instrumentos de controle; 2 - os atos da administração pública devem ser público, de conhecimento geral; 3 - as denúncias são muito gravese precisam ser apuradas com urgência".  

Por fim, diante do exposto, o requerimento pediu:

"A constituição de Comissão Palamentar de Inquérito para apurar fato determinado consistente na investigação de possível prática de ilícitos relacionados à Dispensa de Licitação 754/2020, realizada pela Secretaria de Estado da Saúde, que resultou na contratação da empresa Veigamed, tendo por objeto a aquisção de 200 respiradores pulmonares ao custo total de r$ 33 milhões".

 

Por Adelor Lessa 29/04/2020 - 16:33 Atualizado em 29/04/2020 - 18:07

Acaba de ser aprovado na Assembléia requerimento de iniciativa do deputado Marcos Vieira, e com assinaturas de mais oito deputados, que pediu o afastamento imediato do secetário de Saúde do Estado, Helton Zeferino, por causa do pagamento de R$ 33 milhões na compra de respiradores.

Trecho do requerimento:

"Requer ao Governador o imediato afastamento do Secretário da Saúde pela prática de ilícitos relacionados à Dispensa de Licitação 754/2020, realizada pela Secretaria de Saúde, que resultou na contratação da empresa Veigamed, tendo por objeto a aquisição de 200 respiradores pulmonares, ao custo total de R$ 33milhões".

Requerimento já havia sido aprovado em comissão especial da Alesc e foi aprovado por unanimidade.

Na defesa da aprovação do requerimento, o deputado Marcos Vieira sustentou, apresentando documentos, que o secretário Zeferino autorizou o pagamento de r$ 33 milhões e deu ciência que os equipamentos comprados teriam sido recebidos.

 

Por Adelor Lessa 29/04/2020 - 19:49 Atualizado em 30/04/2020 - 07:49

Eu estava na estrada, voltando de Braço do Norte, quando me avisaram que o governador Carlos Moisés faria um pronunciamento, às 12h30, sobre o caso dos r$ 33 milhões.

Parei para ouví-lo.

Imaginei que ouviria o Governador com a indignação do cidadão contribuinte, e que anunciasse medidas duras para matar o assunto.

O que fazer para isso?

Não tinha idéia.

Mas, imaginei que 24h depois de a bomba explodir, ele saberia bem o que fazer para retirar esse "tumor" do corpo do seu governo.

Mas, não foi nada disso.

Fez um pronunciamento meio solto, com anuncios de auditoria e algumas providências burocráticas. Nada impactante.

Frustrou a expectativa.

Horas depois, a Assembléia Legislativa criou a "CPI dos Respiradores", para apurar as circuntâncias em torno dos r$ 33 milhões pagos de forma antecipada, sem entrega dos equipamentos.

O que foi dito, e sustentado, pelos deputados durante a discussão do requerimento da CPI foi de arrepiar.

Suspeitas e duvidas foram lançadas. E o que era ruim, ficou pior.

Os deputados ainda aprovaram uma "recomendação" para o Governador afastar do cargo o secretário de saúde, Helton Zaferino.

Ai, veio a coletiva do final do dia.

Confabulei cá com meus botões - "agora, vai!".

Até a líder do governo na Assembléia, deputada Paulinha, havia assinado e ajudado a aprovar o pedido de CPI.

Mas, o Governador veio falando dos números do coronavírus no mundo, estatísticas, comparativos, dados do país e do estado.

Tratou lateralmente o caso dos r$ 33 milhões. Isso é perigoso.

Agora à noite, veio a decisão da Justiça determinando o bloqueio dos R$ 33 milhões da conta da empresa Veigamed Material Médico, contratada pelo Governo de Santa Catarina para a entrega de 200 respiradores.

Para o Governo, não é bom que o Judiciário dê solução para um caso assim. Governador Moisés é quem tem que resolver.

Ele foi perfeito no arremate do caso do hospital de campanha. Porque teve atitude.

O caso de agora é muito pior e ameaçador. Porque lá (no caso do hospital) não teve dinheiro liberado, nem pagamento feito.

É preciso ter atitude.

 

 

 

 

 

 

Por Adelor Lessa 30/04/2020 - 17:19 Atualizado em 30/04/2020 - 17:49

Governador Moisés precisa voltar do feriadão com o caso dos R$ 33 milhões resolvido, ou pelo menos administrado.

Ele tem que tirar o esqueleto do armário do seu governo, ou corre sério risco de ter comprometida a governabilidade.

Não corre o risco de impechment, mas pode ficar extremamente enfraquecido politicamente.

Mesmo que a CPI montada na Assembléia seja "feroz", não deve chegar diretamente ao governador, ao seu envolvimento pessoal com a operação, o que elimina ameaça ao cargo.

Mas, vai fazê-lo "sangrar". E comprometer as suas ações de governo, e a liderança necessária para o cargo que ocupa.

Os fatos que estão colocados ao público, e os movimentos do Tribunal de Justiça, Ministério Público e Tribunal de Contas, além da Assembléia, Legislativa, indicam que Moisés terá que "cortar da própria carne" para salvar o seu governo.

Faz-se necessario que ele tme uma atitude de impacto, para afastar-se do problema  e descontaminar o governo.

 

 

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