No editorial desta segunda-feira (30), Adelor Lessa falou sobre o legado do jornalista David Coimbra, que faleceu na última sexta-feira (27), após uma longa batalha contra um câncer.
Confira o editorial completo desta segunda-feira:
No editorial desta segunda-feira (30), Adelor Lessa falou sobre o legado do jornalista David Coimbra, que faleceu na última sexta-feira (27), após uma longa batalha contra um câncer.
Confira o editorial completo desta segunda-feira:
David derrubou aquela regra do "ninguém é insubstituível".
Ele é insubstituível!
Feito em forma única. Não existe outro igual. Não existirá!
Estou triste por perdê-lo.
Mas, feliz e grato por ter tido a oportunidade de conviver com ele.
Das pessoas mais fraternas que conheci.
Homem culto, devorava livros.
Leal ao extremo. Era um leão na defesa dos seus amigos.
Quando soube que sua condição de saúde havia piorado, saí daqui cedo, fui visitá-lo, mas sem avisar.
Se avisasse, teria sido convencido por ele a não ir. Porque não queria que o vissem sofrendo.
Quando perceberam, eu estava batendo na porta.
Foi uma conversa boa, nada de baixo astral, lembramos passagens, falamos de amigos comuns, e rimos muito.
Vi que ele estava resistindo, num esforço hercúleo, mas voltei convencido que a situação não era boa.
Depois, ficamos trocando mensagens. Várias por semana.
Na última, faz uma semana, eu disse que estávamos rezando por sua recuperação e que já tinha assumido compromisso com umas três "promessas".
Ele respondeu: "pode assumir que eu vou pagar todas".
Ontem, a Kelly Mattos, jornalista da Gaúcha, companheira de microfone do David, que me passava os boletins médicos, advertiu: "situação piorou".
Disse que iria visitá-lo no sábado. Não deu tempo.
David Wagner Coimbra, filho da Dona Diva. Nascido no IAPI, bairro tradicional de Porto Alegre.
Recém formado, veio para Criciúma em 1986. Adorava a cidade.
Dizia que queria voltar a morar aqui.
De tanto ouvir isso do pai, o Bernardo anunciou, na última vez que nos encontramos, que pretendia morar um dia em Criciúma.
David foi um irmão que a vida me deu.
Dos melhores amigos que tive.
Sempre foi o mesmo David. Desde quando chegou na cidade, com poucas peças de roupa, secando as cuecas durante a noite atrás da geladeira, até os tempos em que passou a ser reconhecido como uma das maiores expressões do jornalismo e da literatura do sul do país.
Ele nunca mudou. Jeito simples, sorriso rasgado no rosto, bom papo, divertido, bem humorado. Sempre. Mesmo em momentos dificeis.
Faz um mês, ele fez 60 anos, e escreveu:
"Sessentão. Idoso. Mas, na minha cabeça, tenho outra idade. O corpo anda alquebrado de tanta luta, e na cabeça tenho entre 35 e 45 anos. O espelho confirma isso. Olho-me no espelho e vejo um cara bonitão, grisalho, experiente, com personalidade".
Com David não tinha conversa trivial, do tipo cumprir tabela. Era sempre inteligente, bom padrão.
Lá no Rio Grande os mais próximos sabiam que ele era gremista. Mas, ele nunca se abriu para o público, para consumo externo.
Só que para ver o quanto ele era gremista, quando fizemos um time de jornalistas aqui na cidade, chamado "Abraço", ele ficou responsável por providenciar o "uniforme".
Lá veio ele com 11 camisas do Grêmio.
Dos registros, duas fotos.
Numa delas (que a Janinha mandou), estamos com o pessoal do Jornal da Manhã, década de 90. Ele está com copo na mão e eu ao lado, Arthur no meu colo com a bola na mão.
Na outra (que tenho num quadro do meu escritório), eu e ele estamos indo jogar futebol em Florianópolis. Jornalistas daqui x Jornalista de lá.
David foi importante por ter implantado o jornalismo 24h no rádio de Criciúma, por ter sido editor moderno revolucionário na Zero Hora, cronista super respeitado, autor de mais de uma dezena de livros.
O melhor do David, no entanto, era o cidadão. A persona. O amigo.
Obrigado. Até um dia!
A falta de leitos de UTI pediátrica chamou a atenção da população há algumas semanas, quando 14 crianças esperavam por uma vaga na rede pública. Agora, novas informações mostram que o problema pode ser maior: faltam leitos de terapia intensiva também para os adultos. No editorial desta sexta-feira (27), Adelor Lessa falou sobre o assunto.
Ouça o editorial completo:
A deputada federal criciumense Geovania de Sá foi indicada por unanimidade pelo PSDB e eleita sem disputa para ocupar a terceira secretaria da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados.
A vaga é para uma das principais cadeiras da mesa diretora. Entre as atribuições, estão a concessão de licenças médicas para deputados e a autorização de missões especiais de parlamentares. O mandato seguirá até o final da 56ª legislatura.
A eleição para o cargo foi realizada na sessão do Plenário desta quarta-feira.
É a segunda vez que Geovania de Sá é indicada para estar na direção da Câmara Federal. Em 2019, ela foi eleita suplente da Mesa Diretora. Esteve no cargo no biênio 2019-2020.
Durante reunião com o governador Carlos Moisés, ontem à noite, em Florianópolis, mais de 80 prefeitos do MDB confirmaram apoio à sua reeleição e assinaram documento onde detalham os argumentos para a posição assumida.
Os prefeitos também assinaram documento convocando a execuiva estadual do MDB para tratar do apoio à reeleição de Moisés.
A convocação da executiva tem assinaturas também de dois ex-governadores (Eduardo Moreira e Paulo Afonso) e todos os deputados estaduais, além dos 82 prefeitos que estavam no encontro de ontem à noite.
No documento que assinaram, os prefeitos destacam que "o municipalismo, sempre tão prometido, está se consolidado como uma bem sucedida politica de Estado".
Acrescentam que "pelas finanças do estado estarem saneadas, temos tranquilidade para elaborar projetos com a certeza de que eles serão executados sem demora".
Mais cedo, a direção do MDB se movimentou em sentido contrário e anunciou para o dia 11 o ato de lançamento da candidatura do ex-prefeito Antidio Luneli a governador.
Abaixo, o documento assinado por prefeitos, deputados e ex-governadores convocando a executiva estadual do MDB.
No editorial desta terça-feira (24), Adelor Lessa falou sobre os inúmeros relatos de acidentes na Rodovia Jorge Lacerda, onde morreu o empresário Abrahão Paes Filho no último domingo. Segundo os próprios moradores, o grande problema do local é a iluminação precária.
Ouça o editorial completo desta terça-feira (24):
O ex-secretário nacional de pesca, Jorge Seif Junior, candidato ao senado pelo PL, indicado pelo Presidente Bolsonaro, disse ontem apostar que Esperidião Amin e Jorginho Mello estarão juntos na eleição, mas descartou a possibilidade de o Presidente intervir para conduzir um entendimento.
Jorginho e Seif se encontraram ontem com Bolsonaro, almoçaram juntos no Palácio da Alvorada, e trataram da eleição no estado (foto).
"Pelo que tenho ouvido e acompanhado nos bastidores, acredito que vai dar casamento entre Jorginho e Esperidião. Mas, o Presidente disse claramente no nosso encontro que a eleição no estado será um assunto dos políticos do estado. Ele quer o sucesso do senador Jorginho, por sua lealdade ao governo, só que não vai se envolver pessoalmente em nada", assegurou Seif.
O ex-secretário da pesca foi o entrevistado de ontem na live Parlatório, mostrou desenvoltura, discurso "afiado", e disse que o governador Carlos Moisés será tratado na campanha com traidor de Bolsonaro e que seu governo tem a marca da corrupção.
No domingo, pouco antes das 10h da noite, Abrãozinho morreu em acidente com a sua moto na rodovia Jorge Lacerda, acesso Sul de Criciúma.
Abrahão Paz Filho.
A rodovia Jorge Lacerda está mal sinalizada e o acidente foi numa rótula sem iluminação.
Pode não ser por isso que teve o acidente e ele morreu. Mas, pode ser por isso. Quem vai saber?!
Os moradores da região vinham reclamando faz tempo da situação da rodovia. Nunca foram ouvidos.
Muitos acidentes aconteceram ali.
Nenhum com tamanha gravidade. Por isso, talvez, não deram ouvidos para os moradores e motoristas!
Agora, por certo, vão iluminar, sinalizar, limpar, arrumar...
Está na hora de ter mais cuidado com obras nas estradas da cidade e região.
Se já é necessária sinalização na estrada em condições normais, muito mais quando tem obras, com desvios, máquinas na pista, buracos abertos, pedras, pedaços de pau.
E quando faz uma rótula, ou viaduto, tem que iluminar e avisar.
Iluminar, mais do que avisar.
Porque exatamente o motorista acostumado com a rodovia não está preparado para um "elemento novo" na pista.
E Abrãozinho era acostumado a usar aquela rodovia, no caminho entre Araranguá, onde morava, e a sua empresa, a Saint Beer, em Forquilhinha.
Enfim, perdemos um empresário ousado, visionário, inteligente, moderno, cheio de planos.
Morreu com apenas 57 anos. Tinha uma vida inteira pela frente!
Mais jovem, teve seu primeiro case de sucesso. A Couro e Pele.
Depois, migrou para a cerveja.
Um cidadão que adorava viver, na sua plenitude.
Mas, se cidade e a região perderam um fomentador de negócios e de receita, os amigos perderam mais.
Porque Abrãozinho era do tipo "forma única"!
Quando ele esteve na Som Maior para participar do Avesso, com a Pity e o Vitor, fiz questão de ir no estúdio abraçá-lo. Pelo carinho e admiração.
Campanha eleitoral recente na região, candidato derrotado saiu atolado em dívidas.
Mas, tão endividado que acabou “colocando a mão” na poupança do filho pequeno.
A mulher, quando descobriu, ficou indignada e chutou o balde.
Ameaçou colocar a “mala na área”. A barra pesou.
O candidato não tinha dinheiro para nada.
Não havia feito reserva financeira para o básico.
Não se fala nem em credores de campanha.
Bateu o desespero.
Um dia, ele levantou, nem tomou café da manhã e saiu porta afora.
Estava decidido a só voltar para casa com dinheiro no bolso.
Não aguentava mais aquela situação.
Chamou um dos principais coordenadores da sua campanha para conversar.
Que é “cacique político” do seu partido. Liderança consolidada.
Marcaram para comer pastel, no bar de um amigo.
Mal sentaram, e o candidato, agoniado, nem fez rodeio. Foi direto ao ponto.
. “Companheiro, preciso de r$ 1 mil emprestado. E tem que ser já. Não dá mais para segurar”, apelou.
. “Não dá, parceiro. Não tenho mesmo. Tá ruim pra mim também. Mas, vamos resolver”, devolveu o amigo.
Conversa do tipo não é coisa rara depois de campanha eleitoral.
Candidato sair com caixa zerado, e devendo na praça, é da normalidade.
Principalmente porque projeta 20 para gastar, arracada 10, e gasta 40.
Quando ganha a eleição, as coisas ainda se resolvem.
Amigos aparecem, e muitos novos amigos, todos dispostos a ajudar a pagar a conta.
Mas, quando perde, a conversa muda.
O buraco é mais embaixo.
O candidato derrotado passa a ser torturado pela solidão.
Ninguém atende, seu telefone não toca, e não passa uma viva alma na frente da sua casa.
Não aparece ninguém nem para comentar sobre o jogo de ontem.
Até o cachorro faz "olhar de paisagem".
Ainda mais quando o candidato perde feio, de goleada. E perde de teimoso. Como foi o caso.
Todo mundo avisou que era fria. Mas, ele insistiu. E deu com os burros n’agua.
Sentados do bar, depois de cada um “baixar" o seu pastel de carne, o politico "cacique" ligou para um empresário amigo em comum.
. “Preciso da tua ajuda para acertar contas da campanha, r$ 2 mil emprestados”, investiu.
Já aproveitou para pedir os r$ 1 mil do candidato, e mais r$ 1 mil para ele.
E deu certo.
O empresário marcou local para entregar o dinheiro.
Combinaram que o candidato iria buscar.
Passou mais de 1 hora, e o candidato não deu sinal.
O celular, desligado.
E passou mais 1 hora, e mais 1 hora.
O “cacique" passou a deixar mensagens da caixa postal do celular do candidato.
“alô, cadê o meu Mil? Entrega o meu Mil”.
E até hoje, continua esperando!
Mas, o pior é que os amigos próximos não resistem quando ele se aproxima:
“alô, cadê o meu Mil?”
Em tempo, os fatos aconteceram em eleição recente, em cidade próxima, e os “atores” estão por ai.
Um dia depois de o Tribunal Regional Federal negar volta ao cargo do prefeito de Urussanga, Gustavo Cancelier (PP), de Urussanga, o vereador Luan Varnier (MDB) leva um bolo na praça central da cidade para marcar a "data".
Hoje faz um ano que o prefeito foi afastado do cargo pela Justiça Federal, no âmbito da Operação Benedeta, deflagrada naquele dia pela Polícia Federal para apurar desvio de recursos federais na prefeitura de Urussanga.
Ontem, o Tribunal Regional Federal também aceitou a denúncia do Ministério Púbico contra Cancelier, que agora passa a ser réu em processo por desvio de mais de R$ 600 mil.
O empresário Ricardo Faria, natural de Criciúma, um dos maiores do agronegócio no país, será um dos 13 empesários do país selecionados para o encontro reservado, hoje, em São Paulo, com o empresário americano Elon Musk, CEO da Tesla, o homem mais rico do mundo. Faria será o único catarinense no encontro.
Além dele estarão empresários como André Esteves (BTG Pactual), Flavio Rocha (Riachuelo), Carlos Fonseca (Galápagos) e Carlos Sancher (IMS). O encontro será durante almoço em São Paulo. Musk deve se encontrar também com o presidente Jair Bolsonaro.
> Leia as últimas notícias de Adelor Lessa
Tags: elon musk são paulo ricardo faria
O Tribunal Regional Federal recebeu, nesta quinta-feira, a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal contra o prefeito de Urussanga, Gustavo Cancellier (PP), e mais 11 pessoas. O grupo seria responsável por um esquema que teria desviado mais de R$ 663 mil em verbas públicas federais na execução de obras do município.
Gustavo está afastado do cargo desde maio de 2021 (hoje faz um ano), após a deflagração da “Operação Benedetta”, que investigou as práticas criminosas.
Depois de aceitar a denúncia, o Tribunal negou pedido da defesa do prefeito pela sua volta ao cargo.
Cancellier é acusado de chefiar uma organização que teria superfaturado a quantidade de horas de serviços prestados por máquinas utilizadas em obras de duas ruas da cidade. Os contratados emitiam notas fiscais apontando números não condizentes com aqueles efetivamente executados, esquema que envolveu também o irmão do prefeito, funcionários públicos e os próprios responsáveis pelas empresas.
Conforme os laudos periciais, o projeto básico de pavimentação de uma das vias (Rua Sílvio Ferraro) foi estimado em R$ 591.801,15, mas o custo ultrapassou R$ 1 milhão (R$ 1.059.502,20) no relatório final – superfaturamento de 161%.
Em outra (Rua UR21 – Estrada Geral Rio América Baixo), o pagamento total foi de R$ 388.416,30. Contudo, segundo a perícia criminal, o valor necessário para executar a obra era de R$ 33.025,84 – superfaturamento de 1.076%. Os desvios seriam de, respectivamente, R$ 308.152,45 e R$ 355.390,46, verba oriunda de contrato de R$ 14,5 milhões celebrado, em 2018, pela prefeitura municipal com a Caixa Econômica Federal, por meio do Programa de Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento.
Os fatos teriam ocorrido entre 2019 e 2020, sendo que os questionamentos dos vereadores e do então vice-prefeito sobre dados e informações das obras eram encobertos, sobretudo pela chefe de gabinete de Cancellier.
Além do desvio de verbas públicas federais, o MPF acusou os envolvidos pelas práticas de organização criminosa, sonegação de documentos e falsidade ideológica. Também foi pedido, a título de reparação do dano, a devolução mínima de R$ 663.542,91, incidindo juros moratórios desde a época dos eventos.
Com o recebimento da denúncia, Gustavo e os outros acusados se tornam réus e responderão ao processo perante o Tribunal Regional Federal.
O Tribunal Regional Federal acaba de aceitar denúncia do Ministério Público contra o prefeito Gustavo Cancelier, de Urussanga, por irregularidades e desvio de recursos publicos.
Ao mesmo tempo, negou pedido dos seus advogados que pleiteavam o retorno ao cargo.
Gustavo vai completar nesta sexta-feira um ano afastado do cargo, por solicitação do Ministério Público, para não atrapalhar as investigações e por suposto envolvimento direto nos desvios.
A partir de agora, ele passa a estar formalmente processado.
O advogado Luiz Bessa, que faz a defesa de Gustavo, confirmou que foi recebida a denúncia e mantidas as cautelares por maioria de votos, mas destacou que "houve divergência".
Da mesma forma, o afastamento do cargo foi mantido por maioria de votos.
O advogado deve aguardar a publicação do acordão para encaminhar recurso.
As decisões do Tribunal repercutem em Urussanga, e abrem espaço para retomada do processo para cassação do mandato de Gustavo.
Tags: "El Manco"Castro
O prefeito de Morro da Fumaça, Noi Coral (PP), destaque da nova safra de políticos do sul, defende o apoio do partido para a reeleição do governador Carlos Moisés (Republicanos), por entender que ele está fazendo um bom trabalho para o estado.
Ao justificar sua posição, ele destacou:
"Na eleição passada, o candidato a governador que apoiamos dizia em todas as reuniões que não teria 1 centavo para investimento em infraestrutura. Aí o Moisés se elegeu na onda do 17 e está aí repassando recursos para todos os municipios, principalmente para infraestrutura".
Memso assim, Noi afirma que ainda não tem posição fechada. Vai aguardar os movimentos nos proximos dias.
"Eu fui naquela reunião dos prefeitos do PP com o governador, disse lá que estou inclinado a apoiá-lo, mas ainda não bati o martelo. Proque depois que eu digo que estou fechado, não volto maius", explicou.
O prefeito, reeleito em 2018, faz critica indireta à direção do partido, ao destacar que os prefeitos do PP ficam sabendo o que a imprensa divulga, porque não são consultados, nem informados pela direção.
"A direção do parrtido demora muito para tomar decisão, não conversa, e poucos dias antes empurram uma coligação e todo mundo tem que seguir. Mas eu vou seguir a minha consicência. Vou apoiar o que é bom para o estado. Independente do que o partido venha a decidir", arrematou.
Falei hoje com Noi Coral em Morro da Fumaça, durante programa especial para a radio Som Maior, comemorativo ao aniversário da cidade.
O ex-prefeito Gean Loureiro, presidente estadual do União Brasil e candidato a governador, comandou reunião hoje, em Florianópolis, que selou acordo para que o ex-prefeito Márcio Búrigo passe a ser candidato único do partido a deputado estadual pelos municipios da Amesc e Amrec.
Na reunião, o empesário Ricardo Guellere, que foi candidato a prefeito de Araranguá em 2020, abriu mão de sua candidatura a deputado e passou a apoiar Búrigo.
O empresário Teco Silvério, coordenador regional do União Brasil na Amesc, participou da reunião.
Na foto, de um lado da mesa, Márcio Burigo e Ricardo Ghelere, do outro lado, Gean Loureiuro e Silvério.
Parlamentares líderes das bancadas dos estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande Sul, além de representantes do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul, o BRDE, participaram nesta quarta-feira, 18, em Brasília, de uma reunião apartidária para tratar da criação de Um Fundo de Investimentos.
Eduardo Moreira, ex-governador e diretor do BRDE, e deputado federal Carlos Chiodini (MDB) particiuparam da reunião.
A proposta trata de uma frente ampla de trabalho integrado para criar um Fundo Constitucional para a Região Sul, o FUNDO SUL.
“Estamos reativando uma luta muito antiga e eu estou muito otimista com este trabalho. Ele é capitalizado com uma parte do que nós pagamos de impostos federais, como IPI e IR. Uma parte desse valor seria enviada para o Fundo, administrado pelo BRDE, inicialmente algo em torno de R$ 04 bilhões por ano, para os três estados. Esse valor seria utilizado para financiar aplicações de investimentos no setor privado, como expansão de empresas, projetos novos e também para infraestrutura no setor público com foco nas regiões menos desenvolvidas e com menor IDH desses estados”, explica o deputado Carlos Chiodini.
Para fazer o que o deputado chamou de correção histórica, será necessário apresentar uma PEC, uma Proposta de Emenda à Constituição, que já conta com o apoio das bancadas dos três estados do Sul na Câmara Federal.
“Hoje as pessoas em Brasília olham pra gente como o Sul sendo uma região rica do país. Realmente tem regiões muito pujantes, mas cidades próximas acabam se tornando deprimidas economicamente. São essas distorções que nós precisamos consertar, e eu creio que o Fundo Constitucional dará mais vigor a novos investimentos na nossa indústria, comércio e tornará o Sul do Brasil mais competitivo”, explica.
Para se ter uma ideia, os três estados do Sul juntos representam 17,9% da produção brasileira, 17,7% do PIB e são responsáveis por 18,41% das exportações e 14,4% da arrecadação nacional, mas estamos carentes de investimentos federais em infraestrutura o que impede o desenvolvimento econômico. As regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, já são contempladas com essa destinação e recebem para os fundos constitucionais, 3% do produto da arrecadação do IPI e do IR. Deste total, cabe ao Norte (FNO) 0,6%, ao Centro-Oeste (FCO) 0,6% e ao Nordeste (FNE) 1,8% e o Fundo Sul seguiria os mesmos moldes.
O delegado da Polícia Federal em Criciúma, Claudio Roberto Trapp, repassou ao Ministério Público Federal informações que apurou da reunião que o prefeito afastado de Urussanga, Gustavo Cancelier, teve com o vereador Rosemar Sebastião, o Taliano, no Farol de Santa Marta, Laguna.
O delegado ouviu depoimentos na segunda-feira, na sede da Polícia Federal em Criciúma, e repassou as informações apuradas ao representante do Ministério Público Federal que está tratando da sustentação da denúncia contra o prefeito afastado no Tribunal Regional Federal.
Ele buscou os depoimentos depois de ter sido informado por ofício que Gustavo Cancelier teve a reunião com o vereador poucos dias antes do julgamento de processo de cassação do seu mandato pela Câmara de Vereadores de Urussanga.
Além disso, os dois estão envolvidos na denúncia que está no Tribunal Regional Federal.
Amanhã, quinta-feira, o Tribunal Regional Federal deve decidir se aceita a denúncia do Ministério Público contra Gustavo, por irregularidades e desvio de recursos na gestão da prefeitura de Urussanga.
Deve decidir também se aceita o pedido da defesa de Gustavo para o seu retorno ao cargo.
Na sexta-feira vai completar um ano que o prefeito foi afastado do cargo pelo Tribunal Regional Federal, a pedido da Polícia Federal e do MPF.
No editorial desta quarta-feira (18), Adelor Lessa falou sobre o mato e a sujeira em terrenos baldios, em Criciúma, após o prefeito Clésio Salvaro registrar um vídeo indignado com um lote nessas condições no bairro Rio Maina.
Confira o editorial completo desta quarta-feira (18):
A semana começou com um problema que deveria ser tratado com a maior urgência. Crianças na fila por vaga em UTI pediátrica em Hospital de Criciúma. Na rede pública toda de Criciúma não tinha vaga. Desespero dos pais, parentes, avós, tios, amigo, enfim…
Em um determinado momento, no final de semana, eram 14 crianças aguardando vaga em UTI, inadmissível isso, um retrocesso.
Detalhamos o assunto ontem. Ouvimos pais, técnicos, autoridades locais da área, chegamos ao secretário estadual de Saúde, que fez o anúncio: “Criança que precisar de internação em leito de hospital, ou UTI e não tiver vaga na rede pública, vai para o hospital privado e o governo do Estado vai pagar.” Era o que todos queriam ouvir naquele momento…
Acompanhe o editoral completo:
A oposição ao prefeito afastado Gustavo Cancelier (PP) votou contra as suas teses na sessão extraordinária de hoje na Câmarta de Urussanga e mandou para arquivo o pedido para cassar o seu mandato.
Fez isso porque foi a saída encontrada para não ver sepultada de vez a possibilidade de cassar o mandato de Gustavo.
Acontece que se fosse para votação hoje, o pedido de cassação seria rejeitado. O placar seria 5 votos pela cassação e 4 contra.
Para cassar tem que ter pelo menos 6 votos.
A oposição até teve os votos necessários para cassar o prefeitro afastado por poucas horas (até o intervalo do meio dia).
No início da sessão foi aprovado requerimento que pedia que o vereador Taliano fosse impedido de participar da sessão.
Taliano afastado, foi convocadio e empossado o suplente, Tidinho, que votaria pela cassação do prefeito.
Na retomada dos trabalhos, início da tarde, foi levada à Câmara uma liminar da Justiça que recolocou Taliano na sessão.
A partir dai, a oposição passou a discuir alternativas para não "salvar" em definitivo o mandato de Gustavo.
A "solução" foi aprovar uma preliminar que havia sido apresentada pela defesa do prefeito afastado, não votando a cassação e arquivando o processo.
Com isso, o processo pode ser retomado a qualquer momento.
Ou melhor, a qualquer momento desde que seja aprovada a cassação do vereador Taliano, que está na pauta da Câmara.