O zagueiro Nino, revelado na base do Criciúma, está prestes a se transferir para o futebol da Inglaterra. O Nottingham Forest deve pagar a multa rescisória do jogador ao Fluminense. O investimento gira em torno de 7 milhões de euros (R$ 36,7 milhões). O Fluminense teria direito a 60% do valor, enquanto o Tigre tem direito a 40%.
No entanto, o percentual de 40% não é real. São 25%. A informação apurada pelo blog é que houve um processo judicial movido pelo ex-empresário do jogador e pelo próprio Nino. Com isso, a justiça concedeu 7,5% para cada. Restaram 25% dos direitos econômicos.
Afinal, o Criciúma, como clube formador, tem direito a qual valor?
Há uma divergência jurídica entre legislação esportiva e cível. Na época do presidente, Anselmo Freitas, o clube definiu que iria cumprir todas as obrigações com a G.A.
Sobre o contrato clube e G.A, iria ser feito uma rescisão total. Quando Anselmo Freitas assumiu a presidência do Criciúma, entre final de 2020 e 2021, foi feita uma rescisão parcial, ficando pendentes questões envolvendo direitos. De acordo com as informações, o destrato total ainda não foi assinado em razão de divergências.
Por ser clube formador, o Criciúma tem, sim, direito a uma porcentagem da transação. A G.A abriu mão do mecanismo de clube formador.
O departamento jurídico do clube está buscando mais informações dos contratos entre Criciúma e G.A para se posicionar oficialmente.