Por João Nassif
14/10/2017 - 13:05 Atualizado em 16/10/2017 - 09:29
Um dos jogos mais empolgantes da seleção brasileira nas eliminatórias sul-americanas para a Rússia-2018 foi contra o Uruguai em Montevideo quando o Brasil comandado pelo volante Paulinho goleou por 4x1.
O outro gol brasileiro foi marcado por Neymar, o terceiro da goleada e que pela pintura ficou gravado na história pela narração de diversos locutores de várias partes do mundo.
Já ouvimos aqui nesta regressiva para a Copa do Mundo na Rússia com narração em árabe, agora ouviremos o golaço de Neymar na voz de um locutor português.
O primeiro tempo foi eletrizante com as duas equipes buscando intensamente o gol, Paraná e Criciúma chegaram ao final empatados com o Criciúma sofrendo uma enorme perda com a expulsão do goleiro Luís.
Com alternativas as duas equipes criaram situações para definir uma vitória mesmo que parcialmente. O Criciúma saiu na frente numa cobrança de falta do Alex Maranhão que contou com a contribuição da barreira que abriu deixando o buraco necessário para um chute potente e com muito efeito.
O Paraná empatou com Iago Maidana numa cobrança de escanteio em sua jogada mais do que manjada, depois do Giaretta numa grande jogada individual mandar uma bola na trave. Na jogada anterior ao escanteio o zagueiro Nino salvou embaixo da trave o gol de empate.
Na sequência um pênalti claro sobre o atacante do Paraná foi ignorado pelo árbitro.
O empate ao final do primeiro tempo poderia ser saudado pelo Criciúma não fosse a expulsão do capitão Luís que deixou o time com um jogador a menos e à mercê do destino, pois ninguém em sã consciência apostaria numa vitória.
No segundo tempo o Paraná mandou no jogo e numa cobrança de falta definiu a vitória. Nem vale a pena abordar alguns nos momentos na parte final do jogo apesar do Criciúma no desespero tentar o empate com o Paraná apenas na administração de mais uma vitória em casa e a segunda posição na classificação.
Estamos vivendo nestes dias a classificação da seleção brasileira para a Copa do Mundo de 2018, classificação conquistada no já longínquo 28 de março com quatro rodadas de antecedência nas eliminatórias sul-americanas.
Por mais que tentemos esquecer a tragédia de 2014 em pleno Mineirão, sempre vem à lembrança a goleada sofrida na semifinal daquela Copa, o gosto amargo dos 7x1 ainda irá demorar muito tempo para ser esquecido.
Acompanhe aqui diariamente a contagem regressiva para a Copa do Mundo na Rússia
Foi a página mais triste da história da seleção brasileira com reflexos na voz de muitos locutores brasileiros que faziam a cobertura daquele jogo.
Uma das vozes mais famosas da narração brasileira é de José Silvério da Rádio Bandeirantes de São Paulo, chamado de “O Pai do Gol” pela vibração que imprime quando relata um gol seja ele de quem for.
Naquele dia fatídico quando o brasileiro Oscar fez o chamado gol de honra nos últimos instantes do jogo até José Silvério escancarou seu desanimo e frustração.
Ouçam...
Por João Nassif
12/10/2017 - 15:45 Atualizado em 13/10/2017 - 09:14
Uma das grandes surpresas, senão a maior da Copa do Mundo de 1994 foi a seleção da Bulgária que terminou o Mundial em quarto lugar.
Depois de uma estreia catastrófica derrotada pela Nigéria por 3x0, os búlgaros reagiram com vitória sobre a Grécia por 4x0 e no último jogo da primeira fase venceu a Argentina por 2x0 se classificando na segunda posição.
Nas oitavas de final derrotou o México nos pênaltis depois de um empate em 1x1 na prorrogação.
Nas quartas de final derrotou de virada a Alemanha Ocidentalpor 2x1. Foi derrotada pela Itália nas semifinais e pela Suécia na decisão do terceiro lugar.
O gol de empate contra a Alemanha Ocidental foi marcado numa cobrança de falta por Stoichkov, gol que será reproduzido agora via Rede Globo de Televisão:
Por João Nassif
11/10/2017 - 13:10 Atualizado em 13/10/2017 - 09:13
Poucos sabem que a Indonésia, país colocado na 169ª posição do ranking da FIFA já disputou uma Copa do Mundo. Foi em 1938 quando era chamada de Índias Holandesas por ser na época uma colônia neerlandesa.
Foi a primeira seleção asiática a participar de uma Copa do Mundo sem precisar disputar eliminatórias pela desistência do Japão. Disputou apenas um jogo perdeu para a Hungria por 6x0 e foi eliminada. Somente em 1952, como Indonésia é que se filiou à FIFA. Em 1958 disputou pela primeira vez as eliminatórias para um Mundial sendo desclassificada por ter se recusado a enfrentar Israel por questões étnicas e políticas.
Os indonésios ficaram sem participar das eliminatórias até 1974 quando foram autorizados a retornar para competições internacionais.
Estou em contagem regressiva para a Copa da Rússia.
É do conhecimento de poucos que a atual República Democrática do Congo, país colocado na 42ª posição do ranking da FIFA também já disputou uma Copa do Mundo. Foi em 1974 com o nome de Zaire e foi eliminada jogando apenas três partidas na primeira fase.
Perdeu por 2x0 na estreia para a Escócia, foi derrotada pela Iugoslávia por 9x0 e perdeu seu último jogo por 3x0 para o Brasil.
Indonésia e República Democrática do Congo são duas seleções que apesar do fanatismo de seus torcedores ainda não têm nível suficiente para pleitear vaga em Copas do Mundo.
Vivemos o último dia de classificação direta para a Copa do Mundo na Rússia. Apenas na África que não tem nenhuma seleção programada para uma repescagem ainda restam três vagas que serão preenchidas em novembro. Também em novembro serão jogadas as partidas das repescagens para serem definidas todas os países que estarão no Mundial em 2018.
França e Portugal confirmaram o favoritismo na Europa. Na América do Sul, Uruguai, Argentina e Colômbia com o Peru que vai disputar a vaga com a Nova Zelândia na repescagem.
Nas eliminatórias da América do Norte, Central e Caribe surgiu a grande zebra com a eliminação dos Estados Unidos que perderam fora de casa para o desclassificado Trinidad e Tobago.
Com isso o Panamá que venceu a já classificada Costa Rica irá disputar uma Copa do Mundo pela primeira vez. E Honduras jogará a repescagem contra a Austrália que eliminou a surpreendente seleção da Síria.
Já são 23 seleções garantidas na Rússia, as outras nove serão conhecidas em novembro e em dezembro a FIFA fará o sorteio das chaves para o Mundial que tem início marcado para o dia 14 de junho de 2018.
Sabendo que seria absurdo ficar de fora de uma Copa do Mundo Lionel Messi assumiu sua identidade de protagonista e com seus três gols carimbou passagem para a Rússia-2018.
A caminhada do gênio foi recheada de tropeços e os responsáveis os próprios argentinos. Desde a cúpula da AFA, Associação de Futebol da Argentina que somente agora dá a impressão que limpou sua chefia de dirigentes corruptos, passando pelos treinadores que não conseguiram dar um mínimo de padrão ao time recheado de bons jogadores até a imprensa do país que criou um clima de hostilidade com os atletas quando explorou suas intimidades.
O técnico da classificação deu a nítida impressão que não queria ir à Rússia escalando jogadores de pouco nível técnico deixando de fora um talento como Dybala e outros experientes como Higuain e Icardi, todos artilheiros de alto nível no futebol italiano.
Para felicidade do futebol Messi vai ao Mundial por suas próprias qualidades e levará uma camisa com muita tradição e um time com tempo para jogar no mais alto nível se equiparando, por exemplo, ao Brasil e à Alemanha todos favoritos para levantar a Taça.
Não vi a seleção brasileira, pois fiquei grudado no jogo de Quito. Sabia como todos que acompanham a trajetória de Neymar e Cia que o Brasil jogaria com todas suas forças e que desta forma venceria com tranquilidade. E não deu outra, com campanha excepcional a vaga estava garantida há muito tempo foi mais um passeio do time que vai à Rússia com muita força para tentar o hexacampeonato.
Por João Nassif
10/10/2017 - 13:10 Atualizado em 13/10/2017 - 09:13
A Copa do Mundo de 1954 foi a primeira em solo europeu depois da segunda guerra mundial. Como a Suíça havia ficado neutra, sofreu pouco com a guerra, tinha sua economia intacta e por isso foi escolhida para sediar o V Mundial.
1954 era o ano do 50º aniversário da FIFA e nada melhor que a competição máxima do futebol fosse realizado no país sede da entidade. A Suíça foi escolhida como anfitriã no congresso da FIFA de 1946.
Este texto faz parte da contagem regressiva para a Copa do Mundo
Pela primeira vez a Copa teve cobertura da televisão e foram cunhadas moedas para comemorar o evento.
Foi batido um recorde de inscrições para a disputa das eliminatórias, com 38 seleções disputando as 14 vagas restantes.
O Uruguai, último campeão e a Suíça, país sede estavam automaticamente classificadas.
Em virtude da deficiência dos correios as inscrições da Índia, Peru, Vietnã, Bolívia, Costa Rica, Cuba e Islândia chegaram com atraso e a FIFA não permitiu que esses países participassem das eliminatórias.
A Argentina novamente não se inscreveu e as novidades foram o Egito, Japão, Coréia do Sul e China.
Por João Nassif
09/10/2017 - 13:05 Atualizado em 13/10/2017 - 09:13
No Mundial de 1962 no Chile a seleção brasileira que se tornaria bicampeã enfrentou na primeira fase a Espanha que também estava bem cotada para disputar o título.
Foi um jogo sofrido, o Brasil estava desfalcado de Pelé contundido na partida anterior contra a Tchecoslováquia, em seu lugar entrou Amarildo.
O Almanaque das Copas está em plena contagem regressiva para a Copa do Mundo na Rússia.
Havia desconfiança com relação ao substituto do Rei, mas Amarildo acabou sendo decisivo, principalmente na sua partida de estreia na Copa do Mundo marcando os dois gols da vitória brasileira.
A Espanha marcou no primeiro tempo e a seleção brasileira começou a virada somente aos 26 minutos do segundo tempo.
O primeiro gol de Amarildo contra os espanhóis foi narrado desta maneira por Fiori Giglioti da Rádio Panamericana de São Paulo:
Nesta segunda-feira serão definidas na Europa mais duas vagas.
No Grupo D a líder Sérvia com 18 pontos jogará em casa contra a Geórgia já desclassificada e no mesmo horário País de Gales que tem 17 receberá a República da Irlanda que tem 16 pontos. Vagas direta e para repescagem em aberto.
Lembrando que pelo regulamento nas eliminatórias europeias são nove grupos de seis seleções cada um, passando o primeiro colocado de cada grupo direto para a Copa e os oito melhores segundos colocados serão divididos em quatro chaves classificando-se apenas um no confronto direto.
O grupo G que terá três jogos na tarde de hoje já está definido, com a Espanha classificada e a Itália na repescagem.
Outro grupo com jogos hoje é o grupo I. A Islândia líder com 19 pontos receberá a novata seleção de Kosovo que tem apenas um empate e perdeu oito jogos nas eliminatórias. Deverá confirmar a vaga direta. Croácia e Ucrânia, ambas com 17 pontos decidirão na Ucrânia a vaga para a repescagem. A Croácia joga pelo empate, pois tem melhor saldo de gols, primeiro critério para desempate.
Hoje haverá jogos somente na Europa, amanhã sim, além da definição das outras duas vagas diretas na Europa, saberemos quais segundos colocados irão para a disputa das outras quatro vagas em novembro.
Saberemos amanhã também quais os classificados na América do Sul, quem disputará o play-off pela Ásia e os outros classificados da América do Norte, Central e Caribe. A definição da África também ficará para novembro.
Depois de mais um final de semana fantástico de Lewis Hamilton, a Mercedes se encaminha para seu quarto título consecutivo de construtores, se tornando disparadamente a melhor equipe da era dos motores híbridos.
O indiscutível campeonato mais disputado dos últimos anos vai se encerrando de maneira desanimadora. Depois de um domínio muito favorável às Mercedes nos últimos três anos, pudemos ver nesse ano a Ferrari brigar de igual para igual com a equipe alemã, com Vettel liderando o campeonato de pilotos até a corrida da Itália.
Mas, depois do desastre em Singapura, o desempenho catastrófico no treino da Malásia e agora com um abandono no Japão, a equipe de Maranello ficou com forças reduzidas. Em contrapartida, a Red Bull vem surpreendendo demais na volta das férias e foi a única equipe que conseguiu bater a Mercedes desde então.
Falhas na Ferrari, desempenho fascinante do motor Renault e Hamilton brilhando. No Japão, foi de sobra o melhor piloto em todas as sessões de treino e venceu a corrida de ponta a ponta, sem sofrer qualquer ameaça.
Lewis vive seu melhor ano na carreira, vem mostrando porque deve ser considerado um dos maiores de todos os tempos, seu desempenho na chuva de Monza apontou que não tem apenas um carro forte, nunca perdeu sequer um duelo com o companheiro, é um gênio, um ídolo.
A distância do inglês para o alemão agora sobe para 59 pontos, situação quase irreversível para Sebastian. A Ferrari agora se preocupa com Bottas, que se aproximou muito, 13 pontos atrás. Para Hamilton, basta jogar com o “regulamento em baixo do braço” e, assim, levantar o caneco.
Por João Nassif
08/10/2017 - 17:50 Atualizado em 23/10/2017 - 16:01
A seleção brasileira participou de todos os 20 Mundiais de futebol da história disputou 104 jogos e teve no total 11 jogadores expulsos.
Os primeiros brasileiros expulsos em Copas do Mundo foram o médio volante Zezé Procópio e o zagueiro Machado no Mundial de 1938 na partida em que o Brasil empatou em 1x1 com a Tchecoslováquia.
As expulsões seguintes também aconteceram num mesmo jogo, desta feita em 1954 contra a Hungria na derrota por 4x2. Foram mais cedo para o chuveiro então zagueiro Nílton Santos e o centro avante Humberto.
Em 1962 o expulso foi Garrincha na semifinal contra o Chile, donos da casa. Julgado antes da final o Mané foi absolvido e pode enfrentar a Tchecoslováquia.
Contagem regressiva para o Mundial de 2018.
A próxima expulsão aconteceu 12 anos depois na Copa da Alemanha. O zagueiro Luís Pereira recebeu cartão vermelho no jogo em que a seleção brasileira foi desclassificada pela Holanda.
Dezesseis anos depois foi outro zagueiro expulso, Ricardo Gomes na eliminação contra a Argentina no Mundial da Itália.
O próximo expulso foi Leonardo em 1994 por ter dado uma cotovela no americano Tab Ramos que inclusive foi parar no hospital com afundamento do malar.
Depois de Leonardo o expulso foi Ronaldinho Gaúcho na partida contra a Inglaterra em 2002 no Japão.
Finalmente mais dois expulsos no Mundial de 2010 na África do Sul. Primeiro foi Kaká no jogo contra Gana com vitória brasileira por 3x1. E depois contra a Holanda no jogo da eliminação foi a vez do volante Felipe Melo.
Com a vitória sobre o Londrina o Criciúma chegou muito perto da pontuação que garante a permanência na série B em 2018.
Sonhar com o acesso é permitido porque a diferença para o G-4 diminuiu para seis pontos e terá confrontos diretos nas próximas três rodadas. Paraná, Vila Nova e Internacional na sequência com os dois últimos aqui em Criciúma.
Mesmo não jogando um futebol convincente o time do Beto Campos tem conquistado pontos importantes e se conseguir superar os adversários diretos na luta pelo acesso poderá reverter a expectativa de apenas cumprimento de tabela.
Depois das próximas três rodadas o Criciúma enfrentará times da parte de baixo da tabela, exceção feita ao Ceará na penúltima rodada, este jogo será no Heriberto Hülse.
A materialização do sonho depende apenas de suas próprias forças, mas a tarefa será gigantesca. Dificilmente outra bola lhe será dada de presente como foi no gol de empate contra o Londrina. A bola parada que é a jogada que mais tem possibilitado gols não é sempre que dá resultado positivo, enfim o Beto Campos terá que variar o cardápio nesta reta final de campeonato.
Por João Nassif
07/10/2017 - 16:01 Atualizado em 13/10/2017 - 09:12
Até a Copa do Mundo de 1998 as eliminatórias sul-americanas eram disputadas pelas 10 seleções divididas grupos, cujo número de cada um dependia de uma delas ter sido campeã no Mundial anterior. Como ainda havia seleções que não tinham muita qualidade gerava o desequilíbrio e as maiores na maioria das vezes se classificavam com facilidade.
Por isso a FIFA determinou que para o Mundial de 1998 que seria disputado na França todas as seleções da América do Sul jogariam entre si em turno e returno por pontos corridos.
As quatro primeiras garantiriam vaga direta e a quinta colocada disputaria a repescagem contra uma seleção da Oceania ou da Ásia ou mesmo da América do Norte e Central dependendo de um sorteio realizado pela entidade.
Ainda valia a regra de a campeã da Copa anterior não precisar jogar as eliminatórias, por isso a seleção brasileira campeã em 1994 ficou de fora e as outras nove seleções disputaram vaga para a França-1998.
Nestas eliminatórias nenhuma seleção sul-americana foi para a repescagem. Conseguiram vaga direta Argentina, Paraguai, Colômbia e Chile. O bicampeão Uruguai ficou apenas na sétima posição.
Somente a partir de 2002 é que a FIFA determinou que todas as seleções filiadas e inscritas para as eliminatórias teriam que entrar na disputa pela vaga, exceção feita por motivos óbvios à seleção anfitriã.
Por João Nassif
07/10/2017 - 12:18 Atualizado em 13/10/2017 - 09:11
O Mundial de 1994 foi disputado por 24 seleções divididas em 06 grupos com classificação dos dois primeiros de cada um deles e os quatro melhores segundos colocados para fechar o emparceiramento das oitavas de final.
Foi a partir da Copa do Mundo de 1994 que a FIFA determinou que vitória valeria três pontos e o empate um ponto para cada time.
No grupo E houve um empate inédito das quatro seleções, todas terminando com quatro pontos ganhos. As quatro ganharam um jogo, empataram outro e cada uma perdeu uma vez.
Pelos critérios de desempate o México ficou em primeiro, a Irlanda do Norte em segundo e a Itália que disputaria a final foi uma das melhores terceiras colocadas.
Aqui você acompanha a regressiva para a Copa da Rússia-2018
No grupo F três seleções terminaram a fase de grupos empatadas com seis pontos ganhos sendo que a Holanda foi a primeira colocada.
Nas oitavas de final houve o cruzamento entre Holanda e Irlanda do Norte e o vencedor enfrentaria o Brasil nas quartas de final.
Foi uma vitória consistente dos holandeses com uma atuação impecável de seu atacante Marc Overmars. O placar foi 2x0 e a Holanda foi para as quartas de final onde seria eliminada pela futura tetracampeã.
Na vitória da Holanda sobre a Irlanda do Norte o primeiro gol foi marcado por Dennis Bergkamp que você agora ouvirá na narração de Cléber Machado da Rede Globo:
Lionel Messi tem sua presença na Rússia-2018 ameaçada. A Argentina com uma seleção de baixa qualidade terá na próxima terça-feira na altitude de Quito a última chance de classificação. Terá que vencer para que resultados paralelos possam lhe dar a quarta vaga ou na pior das hipóteses a repescagem contra a Nova Zelândia.
Os dois outros maiores jogadores do futebol mundial da atualidade estão em situação bem mais confortável. Neymar há muito tempo já confirmado pela excelente campanha da seleção brasileira nas eliminatórias e Cristiano Ronaldo com a seleção portuguesa que tem um confronto com a Suíça pela vaga direta ou a já garantia vaga na repescagem europeia.
Messi é uma piscina na favela. Os adversários sabem que neutralizando o gênio buscam o resultado pela falta de alternativas que a Argentina oferece. Foi assim contra o Peru que com marcação implacável dificultou seu futebol que mesmo assim chutou uma na trave, colocou seus companheiros na cara do gol em três jogadas, mas a falta de qualidade impediu a vitória.
Será uma pena Lionel Messi fora de um Mundial como aconteceu em tempos passados com Johan Cruijff em 1978 e com o baixinho Romário em 1998 e 2002.
Não me levem a mal secadores e mau humorados, mas uma Copa do Mundo sem Messi perde um pouco sua graça.
Pode parecer heresia, mas em alguns momentos vendo o jogo da seleção brasileira contra a Bolívia lembrei da seleção do Dunga. Sem criatividade, apostando na individualidade do Neymar que mostrou excelente preparo físico, tanto que correu procurando resolver sozinho e o empate aconteceu pela espetacular atuação do goleiro boliviano.
Foi apenas um lampejo quando lembrei da seleção do Dunga. É visível que com Tite há todo um comprometimento dos titulares e dos que entram em meio aos jogos. O setor defensivo comete pouquíssimos erros, a marcação é feita desde o setor ofensivo que não permite ao adversário a paz para encaminhar suas jogadas.
Levo em conta sem dúvidas a qualidade dos que enfrentam o Brasil, mas isso é conversa para quando a seleção encontrar pela frente mais qualidade.
Agora, não quero ver no futuro a imagem da seleção do Dunga que jogava a bola para o Neymar e apostava forte em seu talento. Contra a Bolívia foi assim e o craque só não resolveu por ter esbarrado num goleiro em estado de graças.
Não creio que seja orientação do técnico, mas os próprios jogadores mostraram em excesso uma reverência por aquele que é o mais caro do mundo.
Presta Atenção! Jogador nenhum ganha uma Copa do Mundo sozinho.
Por João Nassif
05/10/2017 - 17:15 Atualizado em 16/10/2017 - 09:25
A seleção brasileira fez uma campanha irretocável para conquistar o tricampeonato mundial de futebol. Venceu os seis jogos que disputou entre eles contra três campeões mundiais, Inglaterra, Uruguai e Itália na partida final.
Os ingleses foram os que mais deram trabalho e a vitória foi suada pelo placar mínimo com gol de Jairzinho.
Na primeira fase a seleção estreou goleando a Tchecoslováquia por 4x1, fez o 1x0 na Inglaterra e venceu a Romênia por 3x2.
Nas quartas de final derrotou o Peru treinado pelo brasileiro Didi, o mesmo bicampeão mundial em 1958 e 1962 e foi para o tão esperado confronto contra o Uruguai valendo pela semifinal.
Depois da derrota na final em 1950 em pleno Maracanã foi lá no México que as duas seleções voltaram a se enfrentar numa Copa do Mundo. E veio o troco.
Depois de tomar o primeiro gol a seleção brasileira reagiu e conseguiu virar para 3x1 consolidando a classificação para a decisão do título.
A virada teve início com o gol do volante Clodoaldo que empatou a partida aos 44 minutos do primeiro tempo.
O gol de Clodoaldo será reproduzido agora na narração de Waldir Amaral da Rádio Globo do Rio de Janeiro:
Hoje será disputada a penúltima rodada das eliminatórias sul-americanas para o Mundial da Rússia com um jogo que o destino reservou para ser o mais importante envolvendo a gigante Argentina contra o surpreendente Peru. Os cartolas argentinos marcaram o jogo para o caldeirão da La Bombonera como forma de pressionar a seleção visitante.
A história registra que este mesmo Peru protagonizou o maior escândalo nas Copas já disputadas quando entregou o jogo em 1978 goleado por 6x0 pelos argentinos que foram à final conquistando o bicampeonato.
Antes a seleção peruana havia surpreendido o mundo quando nas eliminatórias para o Mundial de 1970 conquistou a vaga numa chave com Bolívia e Argentina deixando as duas seleções fora da Copa no México.
E hoje estas situações são lembradas e devem estar presentes nas cabeças dos argentinos que se não vencerem terão que buscar vaga na última rodada contra o Equador e que pela combinação de resultados desta rodada podem não depender de suas próprias pernas.
A Polícia Federal prendeu agora pela manhã Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) por suspeita de fraude na eleição que definiu o Rio de Janeiro como sede das Olimpíadas 2016.
Também foi para a cadeia Leonardo Gryner diretor geral do comitê da Rio 2016 e braço direito de Nuzman.
Como todos advogados de corruptos o de Nuzman afirmou a inocência de seu cliente e que a medida tomada não é usual, quer dizer, invocou a impunidade, esta sim usual neste país com autoridades desprovidas de caráter.
Natural de Ribeirão Preto, o jornalista esportivo, comentarista e escritor João Nassif Filho trabalha há mais 50 anos com o futebol. Começou na Rádio Clube Jacareí, passou pela Rádio Gaúcha de Porto Alegre e hoje está na Rádio Som Maior FM de Criciúma. Trabalhou também na TV Gaúcha de Porto Alegre, RCE TV Criciúma e na TV Litoral Sul de Criciúma. Foi colunista do Jornal da Manhã e Jornal A Tribuna de Criciúma. Publicou o Almanaque do Criciúma (1986), o Almanaque das Copas (2013) e Fio do Bigode (2014).Conheça outros Blogs