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* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por João Nassif 21/08/2017 - 23:15

No oval triangular de Pocono, válido pela 14ª Etapa da IndyCar Series 2017, o australiano Will Power vence e entra na briga pelo título da temporada. 

O piloto da Penske chegou a estar em último na prova, mas fez uma excelente corrida de recuperação e – como todo circuito oval é imprevisível – ainda conseguiu chegar em primeiro. 
Outro piloto da Penske, líder do campeonato e ‘favoritaço’ ao título, Joseph Newgarden, chegou em segundo, fazendo também uma excelente corrida e tendo uma briga ferrenha nos últimos stints com seu companheiro de equipe. 

Tony Kanaan e Scott Dixon foram os mais regulares e lideraram grande parte da prova, mas os pilotos da Ganassi sofreram com o baixo desempenho do carro no final da corrida e terminaram na quinta e sexta colocação, respectivamente.

Alexander Rossi, da Andretti, e Simon Pagenaud, da Penske, foram os terceiro e quarto lugares. Hélio Castroneves, Hunter-Reay, Graham Rahal e Carlos Muñoz fecharam o Top-10. 

Josef Newgarden

Joseph Newgarden ainda se mantém na liderança com 494 pontos, agora amplia a vantagem para 18 pontos sobre Scott Dixon. Além dos dois, mais três Penske estão na briga – Castroneves, Pagenaud e Power – sendo este último uma surpresa que pode incomodar, já que o australiano acumula três vitórias na temporada, a mesma quantidade que o norte-americano líder. 

Por Thiago Ávila

Por João Nassif 21/08/2017 - 11:25

O primeiro dos cinco títulos de Copas do Mundo vencidos pela seleção brasileira teve a Suécia como palco. Foi o sexto Mundial e a seleção brasileira conseguiu superar o trauma da derrota em casa em 1950 no jogo que ficou na história como o “Maracanazzo”.

Pela primeira vez a CBD fez um planejamento sério para vencer uma Copa do Mundo. Um ano antes do Mundial, o presidente da entidade João Havelange foi a São Paulo e convidou o empresário Paulo Machado de Carvalho para elaborar e executar um plano de trabalho que levasse o Brasil ao título.

Paulo Machado de Carvalho começou o trabalho contratando um grupo de profissionais em diversas áreas que formaram a primeira grande comissão técnica do futebol brasileiro. Médico, dentista, psicólogo e até um cozinheiro acompanharam os jogadores durante toda a estadia na Europa.

Seleção brasileira no jogo final na Copa do Mundo da Suécia
Seleção brasileira no jogo final na Copa do Mundo da Suécia 

A delegação viajou com antecedência e o time realizou dois amistosos na Itália antes de chegar à Suécia. Venceu a Inter de Milão e a Fiorentina, ambas por 4x0. No jogo contra a Fiorentina o ponteiro Garrincha driblou toda a defesa italiana, inclusive o goleiro e ao invés de fazer o gol esperou outro adversário e aí sim chutou para o gol.

Era titular e foi para a reserva acusado de irresponsável. Pelé de 17 anos, futuro Rei do Futebol, também era reserva. Estes dois gênios entrariam na partida contra a União Soviética para mudar a história do futebol brasileiro.

Ouça o primeiro gol do Pelé numa Copa do Mundo.  
Brasil x País de Gales - 19/06/1958 / Narração: Edson Leite / Rádio Bandeirantes SP: 

 

Por João Nassif 21/08/2017 - 10:17 Atualizado em 21/08/2017 - 10:17

 

Por João Nassif 20/08/2017 - 20:10

A relação entre a atividade física e a hipertensão arterial está bem documentada na literatura. A inatividade física tem sido considerada "o maior problema de saúde pública" por ser um importante fator de risco e a segunda causa de morte no mundo.

 

O aumento de peso está diretamente relacionado ao aumento da PA tanto em adultos quanto em crianças. A relação entre sobrepeso e alteração da PA já pode ser observada a partir dos 8 anos.

 

De acordo com a sétima diretriz brasileira de hipertensão arterial, de setembro de 2016 recomenda-se a prática de, no mínimo, 30 min/dia de atividade física moderada, de forma contínua (1x 30min) ou acumulada (2x 15min ou 3x 10min) em 5 a 7 dias da semana.

Intensidade moderada definida por:

1) Maior intensidade conseguindo conversar (sem ficar ofegante)
2) Sentir-se entre ligeiramente cansado e cansado
3) Manter uma FC de treino adequada

Dr. Luiz Carlos Custodio Fontana - Médico Residente em Medicina Esportiva @luizcarlosfontana

Por João Nassif 20/08/2017 - 14:55

O primeiro grande artilheiro da seleção brasileira em Copas do Mundo foi Leônidas da Silva.

Em 1934 Leônidas era jogador do Vasco da Gama e na Copa da Itália marcou o único gol da seleção brasileira que foi desclassificada na logo na primeira fase com a derrota para a Espanha por 3x1.

Em 1938, já atuando pelo Flamengo o inventor do gol de bicicleta foi o artilheiro de todo o Mundial com sete gols sendo que três deles foram na partida de estreia contra a Polônia com vitória brasileira por 6x5 na prorrogação.

Leônidas da Silva e sua invenção

Foi o primeiro jogador brasileiro a marcar três gols numa única partida de Copa do Mundo. Neste jogo Leônidas marcou um gol que pelo ineditismo ficou na história.

Depois de ter estourado a chuteira num gramado todo enlameado pela chuva que caia muito forte em Estrasburgo na França e como os meiões eram escuros, sem tempo para chegar uma nova chuteira Leônidas conseguiu um chute de fora da área para marcar um dos seus gols da vitória brasileira.

O atacante polonês Wilimowski neste jogo inaugural da Copa de 1938 conseguiu um feito inédito, marcando pela primeira vez em Mundiais quatro gols numa única partida.  

Em março de 1974, no Programa da TV Cultura, Leônidas falou sobre este gol: 

 

Por João Nassif 19/08/2017 - 11:16 Atualizado em 19/08/2017 - 11:25

Apesar do crescimento do Criciúma na classificação, do ótimo rendimento do time sob o comando do técnico Luiz Carlos Winck e da quase certeza de uma vitória o público no Heriberto Hülse foi novamente decepcionante, mesmo com a promoção na venda de ingressos que visava aumentar o número de torcedores no apoio ao time. E o jogo mostrou que os ausentes tinham razão.  

A partida foi de péssima qualidade com raríssimos momentos de lucidez por parte dos times e no final o empate acabou sendo justo. Até os gols mostraram a dificuldade de todos em campo em apresentar algo que pudesse trazer alguma emoção aos que se atreveram a ver o jogo.

No primeiro tempo um cruzamento do Caio Rangel que atravessou a pequena área e um chute mascado do Alex Maranhão nas mãos do goleiro. Uma tabela pelo meio dos atacantes do Oeste que terminou num chute para fora. Foram os únicos lances que sugeriram a possibilidade de acontecer um misero golzinho.

O time do Roberto Cavalo jogou defensivamente marcando forte na espera de um contra-ataque e o Criciúma, sem qualidade, não encontrava maneiras de furar o bloqueio. 
Sem alterações o segundo tempo começou na mesma monotonia e os técnicos começaram com as mudanças por volta dos 15 minutos. Saiu Alex Maranhão que vigiado de perto foi de pouca utilidade para entrada do Erick Flores que deu um pouco mais de movimentação mesmo com a fraca atuação dos atacantes de lado, Caio Rangel e Silvinho. Foi o Erick que sofreu a falta que resultou no gol do Giaretta que desviou no zagueiro e matou o goleiro.

foto: Caio Marcelo/Criciúma EC

A entrada do veterano Robert colocou a referência no até então inoperante ataque do Oeste. Em dois movimentos do atacante o time paulista poderia ter empatado o que somente aconteceu aos 38 minutos depois de um erro do Barreto. A falha pegou todo o sistema defensivo do Criciúma fora do lugar, pois o time saia com a bola dominada e o contra-ataque rápido terminou nos pês do Mazinho, artilheiro que praticamente sem marcação definiu o resultado.

O Criciúma sofre como quase todos times da série B quando tem que propor jogando em casa. Como visitante tem alcançado bons resultados, pois se fecha e consegue pontos aproveitando-se dos erros dos adversários. Com suas enormes limitações o Tigre continua com uma boa campanha que poderá melhorar se aprender vencer no Heriberto Hülse.       
 

Por João Nassif 19/08/2017 - 11:05

A FIFA decidiu a partir do sexto Mundial alternar os continentes na escolha dos países que irão sediar a fase final das Copas do Mundo. 
No início não era assim em função de uma série de fatores poucos países se arriscavam a bancar a competição. Economia, logística, estádios em fatores que impediam que vários países arriscassem sediar um Mundial de futebol. 

Tanto que a Itália sediou a segunda Copa do Mundo em 1934 e a França a terceira em 1938. O Uruguai havia sido o anfitrião do primeiro Mundial em 1930. Como houve a paralização das disputas devido a Segunda Guerra Mundial as Copas retornaram em 1950 com sede no Brasil. A Suíça sediou em 1954 e a Suécia em 1958. A partir daí, então começou o revezamento entre os continentes. 

Estádio Centenário - Montevidéo em 1930

 

O Chile foi sede em 1962, a Inglaterra em 1966, o México em 1970, a Alemanha Ocidental em 1974, a Argentina em 1978 e a Espanha em 1982. aA Colômbia estava escolhida para sediar a Copa do Mundo de 1986, mas estava atravessando uma profunda crise econômica que ainda em 1982 desistiu de ser a anfitriã. A FIFA ofereceu a Copa para o Brasil, Estados Unidos e Canadá que não aceitaram e em 1983 o México aceitou a incumbência. Como havia sediado o Mundial de 1970 tinha pronta toda infraestrutura para receber mais uma Copa do Mundo.   

Em 1990 o Mundial foi para a Itália, em 1994 voltou para o continente americano sediada nos Estados Unidos e em 1998 a França foi novamente o país sede.

A partir de 2002 a FIFA levou o Mundial para continentes alternativos visando fazer crescer o futebol fora do eixo Europa-América. Pela primeira vez a Copa do Mundo foi disputada em dois países, Japão e Coréia do Sul. Em 2006 o Mundial voltou à Alemanha, em 2010 foi disputado na África do Sul e em 2014 no Brasil. A próxima Copa será disputada novamente na Europa. A Rússia será a sede em 2018.

Itália, França, Brasil, México e Alemanha foram os únicos países que sediaram duas vezes um Mundial de futebol.

Por João Nassif 18/08/2017 - 07:15

Esta maratona de informações sobre os 20 Mundiais já disputados começa com o número total de jogos: 836. Gols marcados em todas estas partidas: 2.379. A média é de 2,85 gols/jogo. 

A seleção alemã foi a que mais jogou partidas de Copas do Mundo em 18 participações. A Alemanha não disputou a Copa de 1930, pois à exemplo de outros países não teve interesse em se inscrever devido aos altos custos da viagem até o Uruguai. Participou das Copas de 1934 e 1938. Ficou de fora também do Mundial de 1950 no Brasil impedida pela FIFA devido a ocupação do país no pós-Segunda Guerra Mundial.

Com a divisão do país em República Federal da Alemanha e República Democrática da Alemanha, a Alemanha voltou aos torneios a partir de 1954 com o nome de Alemanha Ocidental como era conhecida a República Federal da Alemanha. Esta divisão durou até a Copa do Mundo de 1990 na Itália. Neste período a Alemanha Ocidental ganhou três títulos Mundiais.

Seleção da Alemanha 1954


A partir do Mundial de 1994, com a reunificação, voltou a ser somente Alemanha que apesar de ter disputado uma Copa no país venceu apenas a última Copa aqui no Brasil sendo, portanto, tetra campeã Mundial. Enquanto esteve dividida a outra parte conhecida como Alemanha Oriental disputou apenas a Copa do Mundo de 1974 na própria Alemanha Ocidental. A FIFA reconhece para efeitos estatísticos Alemanha e Alemanha Ocidental como uma só seleção.

Portanto, no conjunto a seleção alemã disputou 106 jogos de Copas do Mundo com 66 vitórias, 20 empates e 20 derrotas.

A segunda seleção que mais jogou partidas de Copas foi a brasileira com 104 jogos, conseguindo 70 vitórias, 17 empates e 17 derrotas em todas os 20 Mundiais disputados até agora.

Ouçam no podcast abaixo o gol da virada da Alemanha que decidiu o título mundial de 1954. Gol de Helmut Rahn: 

 

Por João Nassif 14/08/2017 - 07:15 Atualizado em 14/08/2017 - 15:27

A vida é um eterno recomeço. As idas e vindas nesta atividade fantástica que é o jornalismo, nós profissionais somos a parte frágil na relação com os donos dos veículos de comunicação e estamos sempre à mercê dos humores, do mercado e das consequências imponderáveis pelas opiniões emitidas. 

Felizmente pautei em mais de 50 anos no exercício do jornalismo esportivo por uma relação estritamente profissional com os diretores e além da profissional de amizade com os companheiros procurando sempre com a experiencia orientá-los para seguir o melhor caminho. 

Diretoria da Uninter entregando Almanaque das Copas ao Rei do Futebol


Enfim, superando os percalços desta profissão que é maravilhosa estou retornando à um microfone que ajudei a crescer e que por 10 anos empunhei com muito orgulho e muita satisfação.   

Desde a estreia do Debate Aberto e do Última Edição lá no já distante julho de 2004 até a saída depois de algumas mudanças no trajeto, falo em mais de 10 anos, estou de volta com muito gás e inclusive quebrando uma decisão bem pessoal de não mais participar das coberturas dos jogos do Criciúma Esporte Clube. 

Foram muitos apelos para um retorno que somente agora com uma nova proposta de trabalho resolvi rever minha decisão e estarei de volta ao convívio com os ouvintes e torcedores que não me esqueceram depois de quase quatro anos.

Finalmente estou novamente inserido num ambiente profissional por excelência, com uma retaguarda em que todos os departamentos trabalham interligados, diferente de outros veículos por onde andei. Esta interligação dá segurança à nós que estamos na linha de frente para podermos exercer nossa atividade com toda tranquilidade.   

Aqui neste espaço com três inserções diárias já contei muitas das minhas histórias vividas ao longo de tantos anos, além de falar muito sobre os Mundiais de futebol, enfim é um espaço que os ouvintes curtiram e certamente o farão novamente. 

A partir de hoje e já com a chancela da PLASSON DO BRASIL estou de volta e amanhã começarei a contar as histórias, os números, curiosidades, estatísticas, tudo que se relaciona com as Copas do Mundo.
Nesta sexta-feira dia 18 estarão faltando exatos 300 dias para o início da XXI Copa do Mundo que será disputada na Rússia. Entrarei numa contagem regressiva até o dia 14 de junho de 2018, data da partida de abertura do Mundial no Estádio Luzhniki em Moscou.   

Conto com a audiência de todos vocês as 06:45hs da manhã, 11:00hs e 17:00hs, portanto muitos acordarão comigo e espero curtindo todas as informações que passarei no dia a dia de todos nós.  

Curta abaixo o primeiro Almanaque das Copas: 

 

Por João Nassif 09/08/2017 - 14:57 Atualizado em 09/08/2017 - 14:59

Com a terceira vitória fora de casa no campeonato o Criciúma deu um salto importante na classificação na abertura do returno. Além de deixar o Santa Cruz bem atrás, caso o time pernambucano fosse vitorioso ultrapassaria o Tigre na classificação, se aproximou do G-4 para continuar sonhando com o acesso.

Com o belo gol marcado Silvinho igualou-se a Lucão na artilharia do time na série B e Alex Maranhão que vive de lampejos fez um outro bonito gol que definiu a vitória em Recife.

(foto: Agência Futebol Interior)

A vitória serviu também para que sejam atenuadas as críticas sobre o trabalho do técnico Luiz Carlos Winck que tem sabido mexer bem com as peças à disposição. E mais, tirando em algumas partidas jogadores que têm a preferência de muitos, mas que na verdade não estavam no seu entendimento dando uma boa resposta.

O importante é que o time com todas suas limitações vai fazendo uma boa campanha e o posicionamento na classificação demonstra o equilíbrio entre os envolvidos dando margem a que o Criciúma possa alcançar o objetivo do acesso ao final do campeonato.

Por João Nassif 05/08/2017 - 13:30 Atualizado em 07/08/2017 - 16:42

O Criciúma sucumbiu quando mais era esperada uma vitória para ficar muito mais próximo da zona de acesso. Por mais que a famosa frase diz que futebol é uma “caixinha de surpresas”, encarando a realidade pode-se considerar a derrota absolutamente natural dentro do conceito de futebol que o clube apresentou para a temporada.

Sem grandes investimentos, sem a contratação de jogadores que possam dar ao técnico opções mais qualificadas a tendência que vai se confirmando é a manutenção do time na série B. Esta é a única perspectiva já bem entendida pelo próprio torcedor que cada vez mais se afasta do Heriberto Hülse.

A limitação do plantel fica escancarada pela falta de peças fundamentais como, por exemplo, um meia que tenha a capacidade de infiltração, laterais que saibam cruzar com qualidade, a saída do Marlon deixou um vácuo no lado esquerdo, outro atacante que saiba fazer gols como o Lucão tem feito. Sem falar na queda de rendimento dos volantes Barreto e Jocinei. Muitas vezes se especula o porquê do afastamento de alguns jogadores sem sabermos efetivamente as causas.

Enfim, se olharmos o quadro sem paixão, iremos concluir que mesmo com algumas frustrações a campanha está dentro do possível com boa pontuação e uma certa tranquilidade com relação ao futuro. Se o clube buscar os reforços necessários poderá ter energia para voos mais altos, caso contrário irá se conformar com o que tem, suficiente para manutenção no patamar atual.     

 

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