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Por João Nassif 26/10/2017 - 10:31 Atualizado em 26/10/2017 - 10:35

Chegou às minhas mãos um áudio onde o diretor do Criciúma, Edson Gaúcho, coloca para fora tudo o que pensa sobre os jogadores e fala também de proposta de trabalho e que por opção não viaja. Deixou em aberto seu futuro no clube para o presidente Jaime Dal Farra. Disse que quer trabalhar com profissionais o que não é o caso deste elenco do Tigre.
Ouça na integra o que disse...


Passei o áudio para o Edson avisando que iria publica-lo. Ele retornou em seguida confirmando o áudio e disse com quem estava conversando.
Ouça a resposta do diretor do Criciúma...

 

Por João Nassif 25/10/2017 - 15:50 Atualizado em 30/10/2017 - 10:24

Cada país tem sua própria característica na cobertura de uma partida de futebol. 

Os meios de comunicação variam de acordo com estas características e hoje temos condições pelas ferramentas que a internet oferece sabermos de que forma cada um desses meios se relaciona com quem os acompanha.

Jornal, televisão, rádio, mídias sociais são vários veículos com centenas de opções para quem acompanha o futebol.

No rádio que é o nosso caso, por exemplo, cada região do planeta transmite um jogo de futebol da forma como sua cultura exige. O mesmo se vê numa transmissão por televisão.

No Brasil, Argentina e outros países sul-americanos têm comportamentos semelhantes recheados de muita paixão, principalmente na cobertura de jogos de suas seleções.

Quando se ouve um Galvão Bueno e seus semelhantes argentinos, uruguaios, paraguaios e por aí adiante percebemos às vezes gritarias, lamentos, choros, euforia, enfim tudo conforme a cultura de cada país.

Em outros países as transmissões são mais neutras sem a paixão e os excessos sul-americanos como por exemplo nos narradores ingleses.

Phillipe Coutinho comemorando seu golaço contra o Equador (Foto: UOL Esporte)

Muito hão de lembrar o gol de Phillipe Coutinho contra o Equador pelas eliminatórias para a Copa da Rússia. Foi uma pintura, seu passe para Gabriel Jesus que meteu um chapéu no zagueiro e de cabeça colocou Coutinho na cara do gol.

Ouça de que modo um narrador inglês descreveu o gol.

Coisa chata, né? Amanhã vou reprisar este golaço com a narração de um locutor equatoriano:

 

Por João Nassif 24/10/2017 - 15:20 Atualizado em 30/10/2017 - 10:24

As três últimas edições das Copas do Mundo se caracterizaram por resultados finais apertados sem que haja uma seleção que se imponha com autoridade sobre os adversários.

Em 2006 a Itália foi campeã superando a França nos pênaltis depois do empate em 1x1. Em 2010 a Espanha derrotou a Holanda por 1x0 na prorrogação e também com prorrogação a Alemanha venceu a Argentina em 2014.

A seleção brasileira venceu dois de seus cinco títulos mundiais com grande folga sobre os adversários e construiu duas das maiores diferenças no resultado de uma final de Copa do Mundo.

Primeiro foi na Suécia em 1958 quando fez 5x2 nos donos da casa e a segundo no México em 1970 com um implacável 4x1 sobre a seleção italiana.

Brasil tricampeão mundial (Foto: blogger)

O quarto gol brasileiro, pela construção, foi um dos mais bonitos de todos os tempos em uma decisão.

O gol foi do capitão Carlos Alberto que você ouvirá agora com a narração de Joseval Peixoto da Rádio Panamericana de São Paulo:

 

Por João Nassif 24/10/2017 - 11:54

Deverá ser formado um comboio de barcos carregando jogadores do Criciúma neste final de temporada.

O primeiro barco está de partida carregando quatro que não conseguiram justificar suas contratações. Pena que no futebol as imagens dos jogadores ficam prejudicadas. Os dirigentes não têm nenhum escrúpulo em contratar atletas com limitações técnicas e assim não conseguem contribuir de forma efetiva para um melhor desempenho do time.

Quantos e quantos jogadores nestas condições, centenas deles, vieram para o Criciúma e foram embarcados sem nenhuma contestação por parte dos torcedores e de nós próprios da imprensa.

Tudo está baseado em planejamento e gestão. Quando se define um grupo usando a base e contratando pontualmente por quem conhece o oficio o objetivo é alcançado. Lembram-se de 2012? Rodrigo Pastana, diretor executivo de muita competência formou um grupo pequeno e que foi destaque na campanha do acesso. Tinha o respaldo da diretoria, teve entrosamento com Waldeci Rampinelli, diretor não remunerado e com o comando técnico do Paulo Comelli.

A temporada está chegando ao fim e o desmanche deverá ser grande, inclusive com alguns titulares que entraram em choque com o ainda diretor Edson Gaúcho. Digo ainda porque ontem no programa Dentro da Área da TV Litoral o Edson disse que tem contrato até 30 de novembro e o futuro é incerto. 
 

Por João Nassif 24/10/2017 - 10:30 Atualizado em 30/10/2017 - 10:10

O Mundial 2018 está se aproximando. Você tem acompanhado a contagem regressiva que faço desde que retornei à Som Maior FM. Comecei esta contagem no dia 18 de agosto quando faltavam exatos 300 dias para o início da Copa do Mundo na Rússia.

Tenho recordado aspecto interessantes da história dos Mundiais, curiosidades, gols em vários idiomas e informações sobre o que aconteceu desde 1930 em todas as Copas já realizadas.

A organização da Rússia-2018 produziu chamadas cantadas em russo com temas dos países que irão disputar o torneio. 
“Ya znayu, smogu Proyavit' svoi napor 
Za golom - gol, My posmotrim povtor, I veryu, 
khot' Moyo serdtse trepeshchet v grudi, 
Braziliya, ty - vperedi!”  

Esta é a tradução do tema homenageando a seleção brasileira.
“Eu sei que vou, vou do jeito que eu sei 
De gol em gol, com direito a replay 
Eu sei que vou com o coração batendo a mil 
É taça na raça, Brasil”. 

Ouçam agora o tema do Brasil para a Copa do Mundo de 2018:

 

Por João Nassif 23/10/2017 - 12:16

Se no mundial de pilotos a briga entre Hamilton e Vettel se estendeu durante o ano todo, no de construtores a Mercedes fez jus ao seu tricampeonato consecutivo e se manteve na liderança desde o início. No circuito de Austin, no Texas, a coisa não foi diferente.

Após Lewis Hamilton liderar todos os treinos livres, o britânico foi de sobra o melhor de sábado à tarde e conquistou a pole, com Vettel em um ótimo segundo lugar e Bottas em terceiro. O GP dos EUA também foi marcado pelas estreias de Carlos Sainz na Renault e Brandon Hartley na Toro Rosso.

Sendo a primeira curva à esquerda, Hamilton e os pilotos de posição ímpar largaram do lado direito, enquanto Vettel e os outros de posição par partiram da esquerda, que parecia lhes dar mais vantagem. E foi exatamente o que aconteceu.

Apagam-se as luzes, os pilotos soltam a embreagem, os monopostos partem e o alemão assume a ponta na primeira curva. E não houve apenas essa ultrapassagem, como também Ocon ultrapassando Raikkonen, Alonso passando Sainz e Massa assumindo a nona posição de Pérez. Verstappen, que largou em 16º, assumia a 11ª posição.

Ao longo da corrida, Hamilton, com carro mais rápido, voltou a liderança e deixou Vettel muito para trás. Com estratégias ruins, os finlandeses Raikkonen e Bottas acabaram sofrendo para o alemão da Ferrari e o holandês da Red Bull e terminaram em quarto e quinto, respectivamente. Por conta de uma punição a Verstappen, Raikkonen voltou ao terceiro lugar e fechou o pódio.

A corrida em si foi excelente. Uma pista cheia de S’s, com várias ultrapassagens, uma prova que não dispersou os olhos por um segundo. Realmente, o Circuito das Américas veio para ficar.

Grid fo GP da Austrália 2017 (Foto: You Tube)

Max Verstappen foi escolhido o piloto do dia, sem questionamentos. Sair de 16º e cruzar a linha de chegada em terceiro não é pra qualquer um, certamente um futuro campeão mundial. Vivendo um momento oposto, Valtteri Bottas, depois de uma primeira metade de campeonato surpreendente, vem encerrando o ano deixando dúvidas sobre seu assento nos próximos anos.

O resultado deu o tetracampeonato de construtores à Mercedes e um título cada vez mais encaminhado para Lewis, que aumenta sua vantagem sobre Sebastian para 66 pontos.

Agora basta um quinto lugar para Hamilton levantar seu quarto caneco.

Por Thiago Ávila, estudante de jornalismo na PUCRS
 

Por João Nassif 22/10/2017 - 22:55 Atualizado em 30/10/2017 - 10:10

Nas 20 Copas do Mundo disputadas, 19 tiveram jogo final com as seleções vindas das semifinais. Somente em 1950, pela fórmula é que o turno decisivo foi disputado por quatro seleções e por coincidência a partida final entre Uruguai e Brasil decidiu o título.

O confronto que mais vezes aconteceu colocou frente a frente Alemanha e Argentina que decidiram o Mundial em três oportunidades. A vantagem é alemã que foi vencedora em dois destes três confrontos.

No final dos anos 1980 do século passado as duas seleções dividiam a supremacia no futebol mundial. Em 1986 na Copa do México deu Argentina que venceu por 3s2. Em 1990 a Alemanha deu o troco e venceu na Itália por 1x0.

Seleção alemã campeã mundial em 1990 (Foto: Blogger)

O tira teima aconteceu no último Mundial aqui no Brasil com vitória dos alemães por 1x0 na prorrogação.

Além da Alemanha contra a Argentina somente mais um confronto se repetiu nas finais das Copas do Mundo. Foi entre Brasil e Itália que se enfrentaram duas vezes e nas duas a vitória foi brasileira.

A primeira em 1970 no México o Brasil venceu por 4x1 e em 1994 nos Estados Unidos quando a seleção brasileira venceu nos pênaltis e se tornou tetracampeão. 

 

Por João Nassif 21/10/2017 - 23:10

O Criciúma fez contra o Internacional sua melhor partida na série B deste ano e por situações bem pontuais deixou de vencer um jogo que ficou ao seu dispor.

Com extremo controle em mais de três quartas partes do jogo não teve conclusão ficando mais uma vez refém da bola parada, única jogada realmente forte que o time apresenta.

Mesmo com Silvinho em tarde inspirada não houve a complementação do Lucão e também do Alex Maranhão que aparece muito mais pela plasticidade de seus movimentos do que pela objetividade. Tem somente a força na bola parada que tem resolvido alguns gols, vários insuficientes para a vitória.

Outra questão crônica foi a falta de planejamento que pudesse apresentar opções com qualidade. O técnico Beto Campos quando precisa acrescentar olha para o banco e não enxerga nada que possa melhorar o rendimento do time.

E assim foi o campeonato inteiro com o time oscilando bons jogos fora e casa sofrendo dentro do Heriberto Hülse. 

Comemoração de gol do Inter no Heriberto Hülse (Foto: Ricardo Duarte/Internacional)

Contra o Internacional o banco fez a diferença. A primeira mudança do Criciúma a entrada do Douglas “Dodi” Moreira deu mobilidade ao time enquanto que João Henrique e Fabinho Alves que também entraram não deram o mínimo acréscimo.

O Internacional, pelo contrário, o técnico Guto Ferreira olha para trás e vê qualidade tanto que Camilo e Carlos que vieram do banco definiram a vitória com a pintura do terceiro gol.

Lançamento de 50 metros do Camilo e um domínio e conclusão excepcionais do atacante Carlos.

A presença da torcida, motivo de discussão durante a semana foi muito boa. Os colorados tomaram quase completamente o espaço que lhes foi destinado. A torcida do Criciúma ausente durante todo o campeonato compareceu em número bem maior que a média. 

Tudo na mais perfeita paz e que sirva de exemplo para o país onde ainda prevalece a ignorância em nome da rivalidade.   
 

Por João Nassif 21/10/2017 - 21:59 Atualizado em 23/10/2017 - 15:55

A campanha da seleção brasileira no Mundial de 1998 na França não foi espetacular como quatro anos antes, mas durante as várias fases do torneio foi fazendo o suficiente para chegar mais uma vez à final de uma Copa do Mundo.

Na primeira fase o Brasil venceu Escócia e Marrocos e foi derrotado pela Noruega terminando mesmo assim na primeira posição de seu grupo. 

Nas oitavas de final derrotou o Chile com facilidade por 4x1 e nas quartas sofreu para eliminar a Dinamarca com vitória por 3x2 com dois gols de Rivaldo e um de Bebeto.

Nas semifinais o adversário foi a Holanda, verdadeira pedreira para a seleção brasileira chegar à decisão. Depois de fazer com Ronaldo 1x0 no primeiro minuto do segundo tempo sofreu o gol de empate quando faltavam apenas três minutos para o término do jogo. Na prorrogação ninguém marcou e o jogo foi decidido nos pênaltis.

Taffarel defendendo pênalti contra a Holanda em 1998 (Foto: WordPress.com)

Com aproveitamento total a seleção brasileira converteu quatro cobranças, enquanto que o goleiro Taffarel defendeu dois pênaltis cobrados pelos holandeses.

O pênalti decisivo defendido por Taffarel foi batido por Ronald de Boer.

A defesa de Taffarel e a classificação do Brasil para a final contra a França foi narrado desta forma por Galvão Bueno da Rede Globo: 

 

Por João Nassif 20/10/2017 - 14:20

O número de mulheres atletas têm crescido de forma substancial nas últimas décadas e com isso alguns detalhes precisam ser levados em consideração. Ainda existe a ideia de querer comparar homens com mulheres e isso é um grande equívoco, pois ambos têm características físicas e fisiológicas diferentes, fazendo com que algumas particularidades de ambos os sexos sejam deixadas de lado.

Alguns tópicos que podem influenciar no desempenho da mulher atleta:

*Alteração menstrual e problemas hormonais ->
Nas atletas de alto rendimento ocorrem quando não são respeitados os aportes nutricionais adequados, ou seja: treina muito e come pouco, ou come errado, podendo gerar a Tríade da Mulher Atleta. Assim dizemos que a alteração menstrual na esportista é comum, mas não é normal. 

*Comportamentos alimentares inadequados, como dieta sem carboidrato, treino em jejum, vegetarianos, etc, são preocupantes. Aí temos o risco para o início dos problemas hormonais 

*Testosterona ->
Toda mulher produz testosterona em níveis adequados, só não deve ser comparada com o homem. A única indicação formal de repor testosterona preconizada é na pós-menopausa, em mulheres com baixa testosterona e sintomas – lembrando que a primeira linha de terapia hormonal pós-menopausa ainda é estrogênio+progesterona.

*Fraturas por stress ->
Podem ser mais comuns do que nos homens nas mulheres com alterações hormonais (por exemplo, com estrogênio baixo). A fisiopatologia deste tipo de fratura envolve tipo de esporte, volume e intensidade do treino, tipo de alimentação inadequada e alteração hormonal.

Dr. Luiz Carlos Custodio Fontana - Residente em Medicina do Exercício e do Esporte. Instagram: @luizcarlosfontana @med.esporte e-mail: [email protected]

Por João Nassif 20/10/2017 - 11:10 Atualizado em 23/10/2017 - 15:56

A final da Copa do Mundo de 2014 aqui no Brasil colocou frente à frente duas das maiores seleções do futebol mundial, Alemanha e Argentina.

Os alemães com moral muito elevada depois de encher de gols a seleção brasileira numa das semifinais e os argentinos que derrotaram a Holanda na outra semifinal numa decisão por pênaltis depois de um 0x0 no tempo normal e na prorrogação.

Mario Goetze na final do Mundial de 2014 (Foto: Globo Esporte)

Com um Maracanã lotado com 74.738 espectadores a decisão terminou os 90 minutos em 0x0 e a prorrogação ia chegando ao final quando faltavam pouco mais de sete minutos para o final o alemão Mario Goetze fez o gol do título.

Vamos ouvir este gol que valeu a Taça na narração de um locutor argentino:

 

Por João Nassif 20/10/2017 - 08:00

Não sei se os torcedores do Criciúma estão ansiosos para ouvir do presidente Jaime Dal Farra quais as providencias que serão tomadas a respeito da crise estabelecida no departamento de futebol com a rebelião dos jogadores que não aceitam a presença do diretor Edson Gaúcho em seus ambientes de trabalho.

O presidente deveria ter tomado atitude no início do conflito, possivelmente em nome de um possível acesso deixou o tema de lado, mas agora com o sonho desfeito uma decisão se faz necessária mesmo porque a temporada está próxima do fim e 2018 é logo ali.

Respeitem este escudo

Perguntei outro dia “Como será o amanhã”? 

Ainda não sabemos a resposta. Não existe nada de oficial, mas ainda se ouve em algumas rodas da cidade que o presidente sairia após o final da série B. 

O diretor Edson Gaúcho afirmou que já está fora do clube, mesmo com a notícia de que teria viajado para mapear jogadores fora do país. Sendo assim irá continuar e sua palavra tem dupla interpretação? 

Os jogadores rebeldes continuarão no clube? Haverá troca no comando técnico para o ano que vem?

O Criciúma construirá um projeto consistente para a próxima temporada? Sob qual comando?

Enfim, são questões que devem ser respondidas com a máxima urgência sob pena do clube coberto de glorias no passado ter em 2018 mais uma temporada perdida.
 

Por João Nassif 19/10/2017 - 14:20 Atualizado em 23/10/2017 - 15:57

A seleção brasileira foi a única que esteve presente em todas as 20 Copas do Mundo disputadas na história e com classificação garantida para a 21ª. São 104 jogos com 70 vitórias, 17 empates e 17 derrotas, marcando 221 gols e sofrendo 102.

O saldo é amplamente positivo, pois além destes números a seleção ganhou cinco Copas do Mundo, foi duas vezes vice-campeã, duas vezes terceira colocada e também duas vezes terminou o Mundial na quarta colocação. Quer dizer o Brasil esteve nas semifinais em 11 edições, mais de 50% das Copas que disputou.

Em se tratando de eliminatórias a seleção brasileira disputou 12 edições inclusive a última para a Copa na Rússia. Não precisou jogar a classificação nos quatro primeiros Mundiais e por ter sido campeão em quatro oportunidades ficou liberado de jogar a classificatória da América do Sul. 

Lançamento em Novembro/2017

A partir de 2002 a FIFA mudou o critério e o campeão de uma Copa ficou obrigado a disputar as eliminatórias seguintes.

Ao todo nas 12 edições de eliminatórias a seleção brasileira disputou 110 jogos com 68 vitórias, 30 empates e 12 derrotas. Marcou 240 gols e sofreu 70.  

Em novembro estarei lançando o livro “O Brasil nas Copas” com fichas técnicas de todos os jogos da seleção brasileira nos Mundiais e nas eliminatórias, além do resumo total, todos os jogadores que participaram, confrontos e muito mais. 

 

Por João Nassif 19/10/2017 - 00:55 Atualizado em 23/10/2017 - 15:57

O grupo F da Copa do Mundo de 2014 disputada no Brasil era composto por Argentina, Nigéria, Bósnia e Irã.

A Argentina terminou a primeira fase em primeiro lugar vencendo seus três jogos. O mais difícil foi contra o Irã decidido aos 46 minutos do segundo tempo.

Messi cobrando falta e decidindo o jogo contra a Nigéria em 2014 (Foto: Camila Domingues/Palácio Piratini)

O gol da vitória foi marcado por Lionel Messi e será reproduzido agora na narração de Alejandro Fantino da Rádio La Red da Argentina.

 

Por João Nassif 18/10/2017 - 23:10 Atualizado em 23/10/2017 - 16:00

Final do Mundial de 2010 na África do Sul. Espanha e Holanda buscavam um título inédito.

Os holandeses já haviam provado o gosto amargo de duas finais em que foram derrotados em 1974 pela Alemanha Ocidental e em 1978 pela Argentina. Nas duas vezes decidiram a Copa contra o país anfitrião. 

Os espanhóis ainda não haviam chegado perto de uma decisão e tinham pela primeira vez a oportunidade de ganhar uma Copa do Mundo.

Nas semifinais a Holanda eliminou o Uruguai com vitória por 3x2 e a Espanha despachou a Alemanha vencendo por 1x0.

No dia 11 de julho em Johannesburg as duas seleções ficaram frente à frente. 

Iniesta para o gol na final de 2010 (Foto: Acervo O Globo)

A disputa foi intensa, jogo duro às vezes desleal com oito cartões amarelos para os holandeses e cinco para os espanhóis. 

Empate em 0x0 no tempo regulamentar. A Holanda teve um jogador expulso no segundo tempo da prorrogação e quando faltavam quatro minutos para o encerramento o meia Iniesta fez o gol que deu à Espanha seu primeiro numa Copa do Mundo. 

Este gol de Iniesta foi narrado assim por um locutor espanhol.

 

Por João Nassif 18/10/2017 - 10:20

Numa rodada recheada de empates, foram seis, com apenas 16 gols marcados em 10 jogos o Criciúma foi o unido derrotado em casa. Os líderes Internacional e América empataram fora de casa em 0x0, o Ceará venceu o Paraná e trocou de posição com o time paranaense e estes quatro permaneceram no grupo de acesso. O Vila Nova que foi o único vencedor fora de seus domínios encostou no pelotão da frente e se credenciou para disputar vaga na série A.

Falando em Criciúma pela primeira vez o time sofreu duas derrotas seguidas, após as três primeiras rodadas quando foi derrotado em todas sob o comando do técnico Deivid. 

Contra o Vila Nova até pode se encontrar justificativa pela ausência de cinco titulares. Se com o time titular a campanha é apenas regular, imaginem com vários reservas. Tudo em função da completa falta de planejamento que ficou evidente desde o início do ano.

Criciúma 0x1 Vila Nova

Mesmo a troca de comando técnico e de dirigentes a situação não fluiu de forma satisfatória desembocando nesta inédita crise em que o diretor Edson Gaúcho está proibido de frequentar o vestiário e proibido de viajar com os jogadores.

Talvez ainda em função do sonho do acesso o presidente não tenha tomada nenhuma medida para debelar este conflito. Agora sem mais nenhuma chance é hora do Jaime Dal Farra colocar as cartas na mesa.

Esta providencia se faz necessária, pois a temporada está chegando ao final e é fundamental que o clube se prepare para 2018 para que não seja um ano perdido como foi 2017.
 

Por João Nassif 16/10/2017 - 15:00 Atualizado em 17/10/2017 - 09:47

Grosjean, Bottas, Maldonado, Ricciardo, Pérez e Hulkenberg. O que esses seis têm em comum? Todos da mesma geração de pilotos, estrearam na F1 entre 2010 e 2013. E o máximo que conseguiram: poucas vitórias, alguns pódios, barbeiragens e pés-na-bunda. Talvez o único que se salve nessa história toda seja Bottas, que conseguiu um carro bom para esse ano.

Nico Hulkenber

Começamos com Nico Hulkenberg, talvez o mais injustiçado e azarado desta lista. Um dos pilotos mais promissores dessa geração, estreou em 2010 na Williams, que tinha um dos piores carros do grid, fazia parceria com Barrichello e não conseguia fazer muito além de brigar por alguns pontinhos. Preterido no ano seguinte, voltou em 2012 para a Force India e em 2013 foi para a Sauber, nada pode fazer. Teve a chance de voltar para a Williams em 2014, mas o piloto negou e seguiu para a Force India. Escolha errada, com o novo patrocínio da Martini, a Williams conseguiu alcançar a terceira posição no campeonato, a equipe de Vijay Mallya foi apenas o sexto. Com medo de fazer a escolha errada novamente, Hulk assinou com a Renault e espera que, por estar em uma equipe de fábrica, consiga bons resultados no futuro. O alemão nunca conquistou sequer um pódio na categoria.

Pastor Maldonado

Depois de ter vencido Pérez e Bianchi na GP2 de 2010, Pastor Maldonado estreou bem na Williams em 2011, equipe que ficou até 2013, conquistando uma vitória memorável para a equipe e para ele na Espanha, em seu segundo ano na equipe. Com Kimi Raikkonen saindo da Lotus, o venezuelano optou por fazer parceria com Romain Grosjean na equipe francesa. Um fracasso. Perdeu uma chance enorme de fazer uma temporada dos sonhos na Williams para cometer as maiores barbeiragens – chegando a ser desclassificado de uma corrida na Hungria por receber múltiplas penalidades – e terminar chutado da equipe em 2015. Ninguém mais sabe que fim levou o tal indisciplinado venezuelano.

Sergio Pérez

Um dos maiores pilotos da atual categoria, o mexicano mais sagaz de sua geração, Sérgio Pérez chegou na Formula 1 correndo pela Sauber em 2011. Depois de um ano fantástico em 2012, foi contratado pela poderosa McLaren, para correr ao lado de Jenson Button. Um desastre, terminando apenas em 11º e sendo preterido no ano seguinte. Sua ida para Force India lhe fez muito bem, sendo um dos responsáveis por colocar a equipe no patamar de quarta força. Em 2016, depois de terminar a temporada em sétimo, foi sondado na Ferrari, mas não passou disso. Hoje Sérgio é o sétimo colocado no campeonato, correndo ao lado do jovem francês Esteban Ocon, e acumula sete pódios na carreira.

Daniel Ricciardo

Piloto da equipe júnior da Red Bull desde 2010, Daniel Ricciardo estreou na pequenina HRT em 2011 e passou a ser titular da Toro Rosso em 2012. Sua transferência para a matriz foi ligeira, logo após a aposentadoria de Mark Webber. Escolha arriscada, mas certa. Em seu ano de estreia na poderosa equipe conseguiu três vitórias, conquistando o terceiro lugar no campeonato e batendo ninguém menos que Sebastian Vettel. Daniel ainda corre na equipe austríaca e briga constantemente por pódios, mas impossibilitado de conquistar um título.

Romain Grosjean

Romain Grosjean é uma incógnita na F1. Correndo desde 2012 na categoria, o franco-suíço de 31 anos já acumulou 10 pódios, mas nunca pôde mostrar, em uma categoria de ponta, a superioridade que tinha na GP2. Seus dois primeiros anos na Lotus mostraram o quão indisciplinado e imaturo ele era, mesmo ao lado de um ícone como Kimi Raikkonen. Em 2014, pilotando um carro nada veloz e um companheiro maluco, Romain fez o que pode e mostrou amadurecimento na pilotagem, que despertou interesse na Haas. Atualmente, Grosjean corre pela equipe americana e tem futuro incerto.

Valtteri Bottas

Para finalizar, o menos injustiçado – ou talvez o que mais injustiçou pilotos – Valtteri Bottas, o finlandês que botou Massa para comer poeira por três temporadas e pisou na lama ao chegar na Mercedes. Fez bonito na Williams, terminou em quarto em seu segundo ano e por merecer conseguiu uma vaga na melhor equipe do momento. Traçou o caminho que Hulkenberg nem ousou colocar o pé. Mesmo assim, é questionado na equipe. Será que valeu a pena ter investido nele para substituir Rosberg na segunda mais cobiçada vaga da Formula 1?

Muito se fala em Verstappen, Ocon, Wehrlein, Sainz, e que esses serão o futuro da F1 e tem praticamente um destino traçado: como campeões mundiais. Será que depois de Hamilton, Vettel, Alonso, Raikkonen, Button e Rosberg, veremos uma geração inteira se aposentar sem ganhar nada? Parece provável. Talentos desperdiçados que se aposentarão pensando que seria melhor ter nascido em outro momento.

Por Thiago Ávila

Por João Nassif 16/10/2017 - 13:10 Atualizado em 18/10/2017 - 11:20

A cada edição da Copa do Mundo temos a lamentar a ausência de jogadores que são peças muitas vezes decisivas em seus clubes e que jogam por seleções de pouca tradição e qualidade e que não conseguem superar as eliminatórias de seus continentes. 

Com o término da primeira fase das eliminatórias para 2018 23 seleções já estão garantidas, restando apenas as três vagas em disputa na África e as dos seis play-offs marcados para novembro.

Entre as seleções tradicionais apenas a Holanda não conseguiu classificação e Arjen Robben um dos grandes nomes do futebol mundial verá a Copa pela televisão.

Holandês Robben fora do Mundial-2018 (Foto: Globoesporte)

Outras mais frequentes nos últimos Mundiais também não conseguiram classificação, casos do Estados Unidos e Chile. A Copa da Rússia não verá o americano Pulisic e os chilenos Alexis Sánchez e Arturo Vidal.

Gareth Bale e Aaron Ramsey não irão à Rússia pela desclassificação do País de Gales, Alaba da Áustria, Aubameyang do Gabão e Dzeko da Bósnia são outros famosos que não conseguiram classificar suas seleções. 

Felizmente Lionel Messi, Cristino Ronaldo e Neymar os melhores da atualidade e outros grandes do planeta estarão presentes para alegria dos amantes do futebol. 

 

Por João Nassif 15/10/2017 - 13:10 Atualizado em 16/10/2017 - 09:33

Mas, que diabo, a matemática no futebol existe para acalentar sonhos mesmo sabendo ser quase que impossível alcançá-los. O Criciúma e parte de sua torcida ainda tem sonhos com a série A baseados nas contas que são feitas a cada rodada, inclusive nas que o time não pontua como foi o caso da última.

A derrota em Curitiba só não sepultou de vez a possibilidade do acesso pela matemática que ainda teima em permitir aos sonhadores lidar com os números que possam favorecer o time nas rodadas finais. Faltam nove para terminar o campeonato.

Vamos ser práticos. Até agora o Criciúma somou 42 pontos em 29 jogos o que lhe dá um rendimento de 48%. Está nove pontos atrás do 4º colocado, o Ceará com 58 % de aproveitamento nos mesmos 29 jogos. 

Uma pontuação mínima para o acesso é de 63. Para alcançar este número mínimo o Criciúma terá que fazer mais 21 pontos em 27 que terá em disputa. Quer dizer 78% de aproveitamento que hoje é muito mais que o rendimento do líder Internacional que ganhou 65% dos pontos que disputou.

Pela matemática é possível sonhar, mas pela distância e pelo que o time está jogando torna o sonho praticamente impossível de se tornar realidade. 
 

Por João Nassif 15/10/2017 - 12:04 Atualizado em 16/10/2017 - 09:29

Na história de todas as Copas do Mundo já realizadas o atacante com a maior média de gols marcados é Sandor Kocsis da Hungria que em 1954 marcou 11 gols em 05 partidas com a incrível média de 2,2 gols por jogo.

Depois do húngaro aparece o francês Just Fontaine que marcou 13 gols em seis jogos no Mundial de 1958, com média de 2,17 gols por jogo.

Os dois têm esta incrível e até agora inalcançável marca por ter marcado todos seus gols em uma única edição do torneio.

Klose comemorando seu 16º gol em Copas o Mundo (Foto: Veja)

Em números absolutos o maior artilheiro dos Mundiais é Miroslav Klose da seleção da Alemanha com 16 gols marcados em quatro Copas do Mundo. Ironia do destino, o alemão superou o brasileiro Ronaldo Fenômeno justamente na partida contra o Brasil na Copa de 2014, quando marcou o segundo gol na goleada por 7x1.

Klose disputou quatro Copas do Mundo, assim como Ronaldo que marcou seu 15º gol em 2006 na partida contra Gana pelas oitavas de final do Mundial da Alemanha.

O terceiro maior goleador em Copas do Mundo é o também alemão Gerd Müller com 14 gols em duas edições do torneio.

Pelé, o Rei do Futebol, prejudicado pela lesão que sofreu no Mundial de 1962 é o quinto maior artilheiro da história das Copas com 12 gols marcados em 14 jogos que disputou.

 

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