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* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por João Nassif 20/05/2019 - 18:59

O  Campeonato Catarinense de 1962 se estendeu até maio de 1963 e consagrou o Metropol, de Criciúma, como tricampeão do Estado. Logo depois do triunfo, a equipe viajou para Europa, onde disputou 23 jogos. 

Como o Estadual de 1962 se estendeu até 63, a Federação decidiu não fazer Campeonato Catarinense em 1963. Para os clubes não ficarem parados criou o torneio Luiza de Mello, então primeira dama do futebol catarinense, por ser casada com o presidente da Federação Catarinense de Futebol, Osni Mello. 

O campeonato foi disputado por 10 clubes, América e Caxias de Joinville, Avaí e Figueirense de Florianópolis, Carlos Renaux e Paysandu de Brusque, Almirante Barroso e Marcílio Dias de Itajaí e Olímpico e Palmeiras de Blumenau.

Marcílio Dias campeão catarinense de 1963

No regime de pontos corridos, na última rodada o Marcílio Dias derrotou em Itajaí o Carlos Renaux por 4x1 garantindo o primeiro lugar no dia 23 de fevereiro de 1964. 

Somente em 1983, a FCF decidiu homologar o Marcílio Dias como campeão do Estadual de 63 por ter vencido o único torneio organizado em Santa Catarina naquele ano.
 

Por João Nassif 20/05/2019 - 06:30

Thiago Ávila *

Quem acompanhou as 500 milhas de Indianápolis há dois anos se empolgou com o desempenho de Fernando Alonso, e esperava que o mesmo se repetisse para 2019. O quinto lugar na classificação e o desempenho fantástico na corrida, sendo um dos pilotos que mais liderou a prova, fez o público enlouquecer e até o apontar como o melhor de todos os tempos (EMPOLGOU!).

A parceria McLaren-Andretti-Honda em 2017 parecia ter funcionado muito bem: Os ingleses trazendo Alonso, os americanos trazendo toda a experiência em ajustes no carro, e os japoneses trazendo o motor, que cá entre nós, na Indy até que funciona. Há 20 voltas do fim, Fernando abandona por problemas de motor, algo que ele já conhecia bem de suas provas com o mesmo motor na F1.

Zak Brown, chefe da McLaren, teve que escutar o ano inteiro o piloto reclamando do ‘motor de GP2’, como ele mesmo disse no GP do Japão em 2015. Alonso chegou num nível de indignação tão alto com a McLaren que a situação já estava entre “Eu ou o motor”, e Zak não hesitou em escolher Fernando. 

Para 2018, os ingleses se desfizeram da parceria com os japoneses e assinaram contrato com a Renault, na qual fizeram uma temporada bem meia-boca e Alonso pediu para sair.

Mas o vínculo McLaren-Alonso não acabara e para 2019, na tentativa do espanhol de ganhar a tríplice coroa (Mônaco, Le Mans e Indy), eles estavam de volta aos Estados Unidos. Mas com que equipe eles iriam se filiar? Fernando de jeito algum iria correr de motor Honda, e da mesma maneira a Andretti não iria se desvincular com o motor apenas para a disputa da Indy 500.

A Carlin, equipe de forte tradição na F2, mas novata na Indy, foi a escolhida dos britânicos. Além de serem compatriotas, já tem um vínculo desde 2015, para o suporte da carreira de Lando Norris, e usam motor Chevrolet.

Fernando Alonso e a McLaren

Mas aí chegam os treinos. Fernando começa mal, nem aparece entre os 20 primeiros. Em seguida ele sofre uma batida forte no muro, o carro vai de uma parede a outra e volta mais fraco para as laterais do oval. Mais uma sessão jogada fora. Chega o sábado: dia de descobrir quem serão os nove que disputarão o Fast Nine e os ‘bumpeados’ (entre o 31º e o 36º), que disputarão a classificação para o evento principal domingo que vem. Alonso vai a pista cinco vezes, é o que mais dá voltas no sábado, mas o máximo que consegue é ser o 31º colocado, 0s0136 atrás de Pippa Mann.

No domingo, a chuva transferiu o Bump Day, marcado para às 13 horas, para às 17:30, e Alonso teve apenas uma chance. Sage Karam e James Hinchcliffe foram mais rápido em 0.2 mph. Com o terceiro lugar, Fernando garantia a última vaga no grid. Mas aí veio Kyle Kaiser, da modesta Juncos, e atingiu uma velocidade média de 227.37 mph, apenas 0.02 na frente do espanhol. Alonso apenas deu as costas e voltou para os boxes num carrinho de golfe.

Sim, depois de fazer uma espetacular corrida em 2017, Alonso e a McLaren dão o maior vexame de 2019. Eles nem sequer vão participar da mais importante prova do automobilismo mundial. A tríplice coroa vai ter que esperar...

* Estudante de Jornalismo da PUCRS
 

Por João Nassif 19/05/2019 - 16:53 Atualizado em 20/05/2019 - 16:57

A Copa do Mundo de 2006 foi realizada na Alemanha que abrigou as finais do Campeonato Mundial pela segunda vez, a primeira foi em 1974. A escolha da Alemanha como país sede da XVIII Copa do Mundo gerou controvérsias, pois se esperava que a África do Sul promovesse o torneio. 

A partir daí a FIFA anunciou que seria feito um rodizio do país sede entre os integrantes de suas Confederações filiadas. A África do Sul foi a escolhida para ser sede do próximo Mundial.

A Alemanha como anfitriã tinha presença garantida na Copa e pela primeira vez o campeão da edição anterior teve que disputar as eliminatórias para estar presente no Mundial. Depois de centenas de jogos entre os 196 países inscritos para as eliminatórias sobraram 31 que se somaram à Alemanha, pré-classificada por ser o país sede.

Contrastando com a perfeita organização, o futebol mais uma vez decepcionou. Nada menos que sete jogos dos 64 disputados terminaram em 0x0, a média de 2,3 gols por jogo só não foi pior que a da Copa de 1990 que teve média de 2,1. 

Esta penúria de gols só poderia terminar com uma decisão por pênaltis com a vitória italiana sobre a França. A final ficou marcada pela cabeçada de Zidane em Materazzi zagueiro italiano que resultou na expulsão do capitão francês.
 

Por João Nassif 18/05/2019 - 16:47 Atualizado em 20/05/2019 - 16:51

A história do futebol não se explica sem a da gloriosa seleção uruguaia. Afinal, o escrete do país sul-americano era uma potência no começo do século XX e já ostentava quatro títulos em sete edições do antigo Campeonato Sul-Americano, a atual Copa América, antes dos Jogos Olímpicos de 1924, em Paris, onde agigantou sua mística.

Para a oitava edição das Olimpíadas, o Comitê Olímpico Uruguaio, formado no ano anterior, teve como representante só um dos 17 esportes disputados à época. 

Mais tarde, essa decisão mostrou-se acertada, pois o selecionado charrúa fez uma grande campanha (5 vitórias em 5 jogos) e subiu no lugar mais alto do pódio – feito inédito para o país.

Seleção uruguaia dando volta olímpica na França em 1924

Na campanha rumo ao título, triunfos sobre a extinta Iugoslávia (7-0), Estados Unidos (3-0) e França (5-1), dona da casa. Na semifinal, os Países Baixos ofereceram dificuldades aos jogadores sul-americanos, mas perderam de virada (2-1), a minutos do fim. 

Na decisão, a vítima foi a Suíça (3-0), no Estádio Olímpico Yves-do-Manor, em Colombas.
 

Por João Nassif 17/05/2019 - 16:42 Atualizado em 20/05/2019 - 16:46

Durante algumas décadas do século passado a então CBD promoveu em diversas temporadas o Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais. A rigor foram disputados 32 torneios e o Rio de Janeiro que foi Distrito Federal até 1960 com a construção de Brasília foi o maior ganhador com 16 títulos. São Paulo foi campeão 14 vezes e Bahia e Minas Gerais ganharam cada qual um campeonato.

O primeiro campeonato de seleções estaduais foi disputado em 1922 e contou com apenas sete participantes, pois a seleção pernambucana desistiu da fase eliminatória e a Bahia que seria sua adversaria se classificou automaticamente para a fase final.

Seleção paulista campeã brasileira em 1922

Nas outras três eliminatórias, São Paulo derrotou Minas Gerais por 13x0, o Distrito Federal venceu a seleção do Estado do Rio de Janeiro por 2x0 e Paraná e Rio Grande do Sul empataram em 1x1. Na partida desempate os gaúchos eliminaram os paranaenses com vitória por 4x2.

 A fase final foi disputada pelos classificados em turno completo.

Na primeira rodada Distrito Federal e Bahia empataram em 2x2, enquanto que São Paulo derrotou o Rio Grande do Sul por 4x2.

Na segunda rodada o Distrito Federal venceu o Rio Grande do Sul por 2x0 e São Paulo derrotou a Bahia por 3x0.  

Na rodada final os baianos derrotaram os gaúchos por 1x0 e os paulistas venceram a seleção do Distrito Federal por 4x1.

Com a três vitorias conquistadas São Paulo se tornou o primeiro campeão do Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais.
 

Por João Nassif 17/05/2019 - 08:20

O TIMAÇO está em Goiânia para mais um jogo do Criciúma pela série B. Será a quarta transmissão com Mário Lima e Jota Éder que estarão a postos no Estádio Antônio Accioly, enquanto ficarei com o Denis Luciano no estúdio da Rádio Som Maior FM.

Faço parte do grupo que fechou a parceria com a rádio e nosso compromisso com os anunciantes e ouvintes é estar de corpo presente em todos locais onde o Criciúma jogar pelo campeonato. E estamos cumprindo o prometido. Os mais curiosos podem perguntar por que não estou acompanhando os companheiros em Goiânia. 

O projeto que apresentamos não era com equipe completa, mesmo porque a moda de hoje todas coberturas feitas por todas rádios e televisões brasileiras é a opção pelo “off tube”, quer dizer transmissão sem estar presentes nos locais das competições. 

Mas, o TIMAÇO está no local do jogo, vou acompanhar à distância na certeza que a fidelidade da narração do Mário e o acompanhamento pela TV me darão elementos suficientes para retratar em minha visão o andamento do jogo.

Ficamos assim confiando na audiência de vocês.   
 

Por João Nassif 16/05/2019 - 12:21

Em 1956 foi criada em Santa Catarina a Liga Especial de Futebol Profissional composta pelos 10 principais clubes do estado.

Dois times eram de Florianópolis (Avaí e Figueirense), dois de Joinville (América e Caxias), dois de Itajaí (Marcílio Dias e Estivadores), dois de Blumenau (Olímpico e Palmeiras) e dois de Brusque (Carlos Renaux e Paysandu).

Paralelo à Liga, a Federação Catarinense de Futebol que apesar de reconhecer a Liga, promoveu outro campeonato disputado por 13 times amadores do estado.

O campeonato da Liga foi vencido pelo Paysandu que na final derrotou o América por 2x1 no Estádio Ernesto Schellem Sobrinho. O campeonato da Federação foi vencido pelo Operário, time da Usina Metalúrgica de Joinville.

Operário de Joinville-campeão catarinense 1956

A Federação resolveu unificar o título apesar do protesto do Paysandu que já havia dispensado grande parte de seu elenco e obrigou a realização de uma final em duas partidas entre os campeões das duas competições.

O primeiro jogo foi disputado em Joinville e o Operário venceu por 2x1. Na partida de volta em Brusque, nova vitória do Operário pelo placar de 3x1.

Desta forma o título de campeão catarinense de 1956 ficou com o Operário de Joinville, um time amador que tem um troféu profissional em sua prateleira.
 

Por João Nassif 15/05/2019 - 12:02

O campeonato catarinense de 1942 foi disputado em várias etapas como era comum naqueles tempos. A competição era dividida por regiões cujos vencedores jogavam para decisão do título.

Sete equipes participaram do campeonato desde seu início, América de Joinville, Avaí da Capital, Barriga Verde de Laguna, Recreativo Brasil de Blumenau, Hercílio Luz de Tubarão, Pery Ferroviário de Mafra e Brusquense de Brusque.

O Hercílio Luz perdeu a decisão da Zona Sul para o Avaí por 6x1 em Florianópolis e o América derrotou o Brusquense por 3x1 em Joinville pela decisão da Zona Norte.

A decisão do Estadual de 1942, entre América, de Joinville, e Avaí nunca aconteceu e o Leão ficou com a taça por conta de um decreto. 

América de Joinville em 1942

Os jogadores do time joinvillense foram impedidos de viajar para a partida decisiva pelo batalhão do exército porque o América tinha no elenco atletas que faziam parte do 13º Batalhão de Caçadores e estavam de plantão no dia do jogo e não poderiam se ausentar da cidade. 

Assim, o time do Norte do Estado tentou realizar a partida em outra data, ou mesmo em Joinville — onde os jogadores que serviam o exército poderiam jogar, mas a Federação Catarinense de Futebol não cedeu e decretou o Avaí campeão estadual de 1942.  
 

Por João Nassif 14/05/2019 - 12:32

O Lauro Muller Futebol Clube era um time de Itajaí que foi fundado em 24 de março de 1929, cujo nome foi uma homenagem ao ex-governador do Estado, Lauro Severiano Muller. 

O clube teve vida curta e seu departamento de futebol foi fechado em 07 de março de 1951, portanto com apenas 21 anos quando uniu-se ao Clube Náutico Almirante Barroso.

Suas cores eram preto e branco e sua maior glória foi ter vencido o campeonato catarinense de 1931. Seus torcedores eram chamados de lauristas e o time foi durante a década de 1940 o arquirrival do Clube Náutico Marcílio Dias.

A curiosidade sobre o Lauro Muller foi ter sido campeão estadual pela primeira vez por W.O. O campeonato de 1931 em sua fase semifinal foi disputado por quatro equipes, além do Lauro Muller, o Brasil de Tijucas, o Caxias de Joinville, o Atlético de Florianópolis. 

No dia 20 de dezembro de 1931 o Atlético derrotou o Brasil em Tijucas por 2x1. No dia 17 de janeiro de 1932 o Lauro Muller em casa derrotou o Caxias por 3x2.

A data da decisão foi 24 de janeiro de 1932, porém a Federação Catarinense de Desportos decidiu adiar o jogo por mais uma semana e isso irritou os cartolas do time da Capital. 

Insatisfeitos, os dirigentes proibiram os jogadores de entrar no campo do Estádio Adolfo Konder, no dia 31 de janeiro, e assim a Federação Catarinense de Desportos declarou o Lauro Müller campeão catarinense por W.O. 
 

Por João Nassif 13/05/2019 - 23:15

Feito o sorteio das oitavas de final da Libertadores e com o diagrama montado, quatro clubes brasileiros que estão no mesmo lado da chave poderão jogar entre si até sobrar um para a final em Santiago do Chile.

O vencedor de Palmeiras e Godoy Cruz (Argentina) enfrentará o vencedor de Grêmio e Libertad (Paraguai) nas quartas de final. Também nas quartas de final o vencedor de Flamengo e Emelec (Equador) enfrentará o vencedor de Internacional e Nacional (Uruguai).

E assim irão se enfrentando até que sobre apenas um para a decisão do título.

No outro lado da chave o Cruzeiro enfrentará o River Plate (Argentina) e caso vença o confronto irá jogar contra o vencedor de San Lorenzo (Argentina) e Cerro Porteño (Paraguai). O Athletico Paranaense se ultrapassar o Boca Juniors nas oitavas de final irá enfrentar o vencedor de LDU Quito (Equador) e Olímpia (Paraguai).

Os dois seguindo em frente somente se enfrentarão numa semifinal com o vencedor indo decidir o título em Santiago.

Numa projeção otimista ao extremo poderemos ter uma final brasileira em jogo único na capital chilena.

Numa avaliação mais racional, a possibilidade de um dos quatro brasileiros de um lado da chave chegar à final é mais plausível que um dos dois que se encontram do outro lado da chave.

É uma simples projeção que somente o desdobramento dos jogos irá confirmar ou não esta eventual possibilidade. 

Como curiosidade poderemos ter nas semifinais dois confrontos da maior rivalidade local: Grêmio x Internacional e Boca Juniors x River Plate.

IMPORTANTE- Na Libertadores gol marcado fora de casa vale como critério de desempate.

Como teve a melhor campanha na fase de grupos o Palmeiras se for avançando poderá decidir em casa todos os confrontos até as semifinais.
 

Por João Nassif 13/05/2019 - 16:26

O projeto de organizar uma Copa do Mundo começou na criação da FIFA em 21 de maio de 1904. A FIFA, entidade máxima do futebol, foi fundada em Paris, na França e tem sua sede em Zurique, Suíça.

Em 1906 houve a primeira tentativa para um torneio mundial de futebol previsto para ser realizado na Suíça, com quatro grupos de quatro seleções. Mas no final das confirmações de inscrição para os dezesseis países convidados, em 31 de agosto de 1905, nenhuma federação confirmou sua participação e o projeto, naquele momento, foi abandonado. 

Com o estabelecimento de um torneio de futebol olímpico no ano de 1908, a FIFA queria o reconhecimento desse torneio olímpico como o campeonato mundial de futebol amador. A ideia foi validada no Congresso da FIFA em 1914, mas a Primeira Guerra Mundial bloqueou a iniciativa.

Depois da Guerra, a FIFA mudou a sua atitude. Após a sua eleição como Presidente da FIFA, o francês Jules Rimet colocou em ação o plano para mais reconhecer o torneio olímpico como o campeonato mundial de futebol amador, lutando para a criação de uma nova competição. 

Uruguai campeão olímpico de futebol em 1924

Os Jogos Olímpicos de 1924 e 1928 puderam estabelecer uma ótima relação entre os países da América do Sul e da Europa.

A proposta de uma Copa do Mundo pela FIFA proposta foi aprovada no Congresso em Amsterdã, no dia 26 de maio de 1928, por vinte e cinco votos a favor e cinco contra, com uma abstenção. 

A organização da primeira Copa do Mundo foi então atribuída ao Uruguai no Congresso da FIFA, em Barcelona, 18 maio de 1929, para celebrar o centenário de sua independência, mas também porque a seleção havia sido campeã olímpica duas vezes, em 1924 e 1928. 
 

Por João Nassif 12/05/2019 - 12:46

Ainda que de forma tímida o vôlei brasileiro começou aparecer de maneira mais forte no cenário internacional ao conquistar a medalha de prata nas Olimpíadas de 1984 em Atlanta nos Estados Unidos.

Na primeira fase a seleção brasileira fez parte do grupo A, jogando quatro partidas com três vitórias e uma derrota. Venceu a Argentina por 3x1 sets, a Tunísia e os Estados Unidos por 3x0. Perdeu apenas para a Coréia do Sul por 3x1, terminando a fase em primeiro lugar.

Na segunda fase, as semifinais o Brasil enfrentou a Itália e venceu por 3x1 sets de virada com parciais de 12x15, 15x2, 15x3 e 15x5.

 

Geração de prata

Na decisão da medalha de ouro o Brasil encarou novamente os Estados Unidos e desta vez foi derrotado ficando com a medalha de prata.

O resultado foi 3x0 a favor dos americanos com parciais de 15x6, 15x6 e 15x7.

Oito anos depois em Barcelona 1992 o Brasil finalmente chegou à medalha de ouro e definitivamente se tornou com potência do voleibol mundial.
 

Por João Nassif 11/05/2019 - 22:39 Atualizado em 12/05/2019 - 09:45

O voleibol nos Jogos Olímpicos existe desde 1964, quando o esporte foi incorporado oficialmente ao programa olímpico. A partir de Atlanta 1996 também foi introduzido o voleibol de praia.

O voleibol foi jogado pela primeira vez nos Jogos Olímpicos em 1924, como parte de um evento especial quando foi apresentado apenas como exibição. 

Apenas após a Segunda Guerra Mundial, todavia, começou-se a considerar a possibilidade de adicioná-lo ao programa das Olimpíadas, sob a pressão da recém-formada Federação Internacional (1947) e algumas das confederações continentais. 

Para angariar apoio para esta proposta, foi organizado em 1957 um torneio-exibição durante a 53ª  sessão do COI em Sófia, Bulgária. A competição foi um sucesso, e o esporte foi oficialmente introduzido em 1964.

Olimpíadas de 1964

O número de países disputando os jogos também cresceu em ritmo constante desde 1964. A partir de 1996, 12 equipes tem participado do torneio, tanto no masculino e no feminino. Cada uma das confederações continentais de voleibol é representada por no mínimo uma equipe nas Olimpíadas.

Brasil, Japão e União Soviética são as únicas nações que conquistaram o ouro tanto no masculino quanto no feminino. O Brasil ainda é o único país que possui o ouro tanto no voleibol masculino e feminino de quadra quanto no voleibol masculino e feminino de praia.
 

Por João Nassif 10/05/2019 - 11:41

A Copa do Nordeste de Futebol (também conhecida como Nordestão e Campeonato do Nordeste) é uma competição disputada entre equipes da Região Nordeste do Brasil.

Considerado um dos campeonatos regionais mais importantes do país (por alguns, o mais importante), o "Nordestão" foi uma competição organizada oficialmente pela primeira vez em 1994. 

Não foi disputado nos dois anos seguintes voltando a ser disputado de 1997 até 2003, quando passou a ser organizado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). 

Teve quase todas suas edições canceladas entre 2004 e 2012, com exceção da edição de 2010. Retornou novamente ao calendário do futebol brasileiro em 2013. 

Entre as edições de 2014 a 2016, os campeões obtiveram vaga para a Copa Sul-Americana do mesmo ano. A partir de 2017, o campeão garantia vaga direta nas oitavas de final da Copa do Brasil do ano seguinte. 

Nas 14 edições realizadas, houve oito clubes campeões. O Vitória é o maior vencedor do "Nordestão", com quatro títulos, seguido por Bahia e Sport, com três conquistas, e por América de Natal, Campinense, Ceará, Sampaio Corrêa e Santa Cruz, com uma conquista cada um.

Campeões da Copa do Nordeste

Campinense e o Sampaio Corrêa, campeões das edições de 2013 e 2018, respectivamente, foram os únicos a conquistarem o torneio sem levar nenhum gol em seus domínios.

O confronto mais vezes repetido em toda a história da competição é entre Vitória e América de Natal, com 21 jogos. Foram 14 vitórias do rubro-negro baiano, 4 do alvirrubro potiguar, além de 3 empates. 
 

Por João Nassif 09/05/2019 - 16:59

Depois do primeiro campeonato estadual disputado no país em 1902, campeonato promovido pela Liga Paulista de Foot-Ball, em 1905 foi disputado o primeiro campeonato baiano, o segundo estadual mais antigo do país e a competição de futebol mais antiga da região Nordeste do Brasil.

A competição foi disputada por quatro clubes, todos da capital Salvador. O campeonato foi organizado pela Liga Bahiana de Sports Terrestres, antecessora da Federação Baiana de Futebol fundada somente em 1913.  

Clube de Natação e Regatas de São Salvador, Clube Internacional de Cricket, Esporte Clube Vitória e Sport Club Bahiano foram os participantes do primeiro campeonato baiano de futebol da história.

Clube de Natação e Regatas de São Salvador

Depois de muita discussão o regulamento escolhido foi com o sistema de pontos corridos com todos os quatro jogando entre si em turno e returno.

O Internacional foi o primeiro campeão baiano invicto com 100 por cento de aproveitamento, pois venceu suas seis partidas alcançando 12 pontos ganhos. O vice-campeão foi o São Salvador com oito pontos o Vitória ficou em terceiro e o Bahiano foi o quarto colocado com seis derrotas.

Foram realizados 12 jogos e marcados 36 gols, a média foi de exatos 3 gols/jogo. O artilheiro foi Braguinha do Internacional com seis gols.
 

Por João Nassif 09/05/2019 - 11:20

Depois da classificação de Liverpool e Tottenham para a decisão da Champions virou febre no Brasil a cultura da manutenção de técnicos nos cargos mesmo que os resultados positivos não sejam imediatos.

Treinadores, comentaristas e uma legião de torcedores exaltam os clubes ingleses por manterem por longo tempo seus técnicos, mesmo que não consigam resultados imediatos como acontece com Jürgen Klopp e Mauricio Pochettino.

Um, o alemão, está no Liverpool desde outubro de 2015 e até agora não ganhou nenhum título seja da Premier League ou das Copas inglesas ou das competições europeias. Outro, o argentino, está no Tottenham desde maio d e 2014 e também não conseguiu um título sequer no comando do time inglês. 

Conseguiram classificações épicas contra equipes de qualidade indiscutível e confirmam a tese que a longevidade no cargo demora, mas pode trazer grandes conquistas.

O futebol inglês tem bons exemplos de permanência de técnicos como Sir Alex Ferguson que comandou o Manchester United por longas 27 temporadas e Arsène Wenger que foi técnico do Arsenal por 22 anos. 

Exemplos ingleses não servem para o futebol brasileiro, pois aqui os técnicos vivem de resultados, de nada adianta ser campeão numa temporada se na próxima será demitido depois de duas ou três derrotas. 
 

Por João Nassif 08/05/2019 - 14:49

O campeonato paulista foi o primeiro campeonato estadual disputado no Brasil. O campeonato foi organizado pela Liga Paulista de Foot-Ball em 1902 e teve a participação de cinco clubes que fundaram a Liga Paulista, a primeira entidade criada no país.

Disputaram o campeonato o São Paulo Athletic, o Paulistano, o Mackenzie, o Internacional e o Germânia. O primeiro campeão paulista, reconhecido pela Federação Paulista de Futebol foi o São Paulo Athletic, equipe formada por ingleses ou filhos de britânicos.

Todos os cinco times eram da capital do Estado e todos foram fundados no século XIX. O mais velho, o São Paulo Athletic foi fundado no dia 13 de maio de 1888, o Mackenzie em 1898, o Germânia e Internacional em 1899 e o Paulistano em 1900.

O regulamento do campeonato dizia que todos jogariam contra todos em turno e returno, portanto cada equipe disputaria oito jogos, de 08 de maio até 25 de outubro.

São Paulo Athletic e Paulistano terminaram empatados na primeira colocação com 12 pontos ganhos cada um. Ambos obtiveram cinco vitórias e dois empates e foram derrotados apenas uma vez. 

São Paulo Athletic primeiro campeão paulista

Foi necessária uma partida desempate entre os dois primeiros colocados para ser apurar o campeão. No dia 26 de outubro de 1902 o São Paulo Athletic derrotou o Paulistano por 2x1 no Velódromo de São Paulo.

Charles Muller, o pai do futebol brasileiro foi o autor dos dois gols na final e também foi o artilheiro do campeonato com 10 gols.

Em todo campeonato foram realizados 21 jogos e marcados 60 gols, dando a média de 2,86 gols/jogo.

A duração dos jogos era de 80 minutos divididos em dois tempos de 40.

Por João Nassif 08/05/2019 - 12:35

Thiago Ávila *

Despois de quatro corridas disputadas, a Formula 1 encerra seu ciclo no oriente e retorna a Europa, para o GP da Espanha, começando assim o ciclo das tradicionais pistas do automobilismo mundial. Para este ano, criei um ranking dos pilotos que mais destacaram nos treinos e corridas desta temporada. 
O critério é simples: a cada fim de semana de corrida, a pessoa com quem vos escreve desenvolve uma lista dos dez pilotos que melhor tiveram desempenho durante as sessões. E a pontuação segue como no campeonato oficial: 1º 25, 2º 18, 3º 15, 4º 12, 5º 10, 6º 8, 7º 6, 8º 4, 9º 2 e 10º 1 ponto. Segue os dez primeiros gerais.

1º VALTTERI BOTTAS – 71 PONTOS
O finlandês é líder do campeonato não é à toa. É o piloto com mais poles, tem duas vitórias, uma corrida espetacular na Austrália e foi consistente na China e Baku. Ele está voando e se manter o nível, é favoritaço na briga pelo título.

2º LEWIS HAMILTON – 66 PONTOS
Ele é o cara. Não precisa fazer mais do que já sabe para conquistar bons resultados. Além disso, ele não parece estar dando tudo de si, vai ver está dando mole para dar moral a Bottas. Mesmo assim, vem fazendo seu melhor início de temporada na Mercedes.

2º MAX VERSTAPPEN – 66 PONTOS
Empatado com Hamilton está o menino de ouro Max Verstappen. Ele está voando com um mísero motor Honda. Vem constantemente forte em todas as corridas até agora, com um ótimo desempenho em Baku, onde chegou a liderar uma das sessões de treino e batendo de frente com as Mercedes e Ferraris. Além disso, vem deitando e rolando para cima de seu companheiro Pierre Gasly.

4º CHARLES LECLERC – 54 PONTOS
Outro garoto que já é realidade. Em quatro corridas, o monegasco está dando um trabalho danado ao tetracampeão Sebastian Vettel. Vem superando o alemão nos treinos e às vezes é prejudicado pela própria Ferrari. Em seu melhor desempenho, no Bahrein, liderava até a volta 48, quando teve perda de potência e foi apenas o terceiro. Ainda teve um ótimo desempenho em Baku, apesar de ter batido na classificação. Em compensação, não teve uma atuação impressionante na Austrália e China.

5º SEBASTIAN VETTEL – 36 PONTOS
Vettel parece está velho, já não tem a mesma agressividade que tinha nas épocas de Red Bull ou nos dois últimos anos de Ferrari. Realmente algo pesou contra ele. Apesar de tudo, ele não erra mais tanto quanto no ano passado. Rodou no Bahrein, isso é fato, mas vem sendo condizente com o carro. É inferior às Mercedes, apenas.

 

6º KIMI RAIKKONEN – 22 PONTOS
Muito se dizia sobre quem seria o melhor do resto este ano. Ricciardo, Hulkenberg, Magnussen..., mas o nome dele é Kimi Raikkonen. Para mim o melhor piloto de carros medianos na atualidade. Não é nada genial, tanto que nesses últimos anos de Ferrari não apresentou muita coisa. Porém, com toda sua experiência, marcou todos os pontos para a Alfa Romeo no ano e é sim o ‘melhor do resto’ na temporada. Pode escrever: ele será o sétimo colocado com folga em relação aos demais, e até bem próximo do sexto.

7º SERGIO PEREZ – 20 PONTOS
O mexicano não vinha fazendo um bom trabalho nas duas primeiras corridas, mas depois de um bom desempenho na China e ser um dos grandes destaques de Baku, o colocaram nessa posição confortável.

8º LANDO NORRIS – 17 PONTOS
O britânico vice-campeão da F2 ano passado chegou com muitas dúvidas para ocupar assento que era de Alonso e Vandoorne. Mas vem os substituindo muito bem e não tem dado brechas ao companheiro Carlos Sainz. É um ótimo piloto de treinos e regular nas corridas. Ainda há muito o que aprender e também o que melhorar no carro, que ainda não é grandes coisas. Seu melhor resultado foi um sexto lugar no Bahrein.

9º PIERRE GASLY – 14 PONTOS
Eu sei, esse francês está ridiculamente fracassando contra as expectativas e seu companheiro de equipe. Mas vejamos: ele foi péssimo nas duas primeiras, isso não tem como negar. Mas evoluiu bem na China e voou nos treinos em Baku. Só não largou numa posição boa, porque recebeu uma punição. Mesmo assim, largou em último e seria sexto se não tivesse abandonado, está ótimo.
 

10º ROMAIN GROSJEAN – 10 PONTOS
Esse eu entendo se você discordar, mas cá entre nós: Grosjean foi fantástico na Austrália. Era sexto colocado até a equipe fazer um péssimo pitstop e mais tarde abandonar pelo mesmo motivo do outro ano: pneu mal apertado. Fora essa corrida, na qual ele ganhou esses dez pontos, não apresentou mais nada de significante.

* Estudante de jornalismo da PUCRS

Por João Nassif 07/05/2019 - 22:46 Atualizado em 08/05/2019 - 12:48

Nunca um país teve tanto tempo para preparar uma Copa do Mundo. A Espanha foi escolhida como sede do Mundial de 1982 no ano de 1964 em Tóquio no Japão. 

Em setembro de 1978, Sua Majestade o rei João Carlos I assinou decretos reais criando o Comitê Organizador da Copa do Mundo de 1982.

A Guerra das Malvinas envolvendo a Argentina e o Reino Unido criou uma atmosfera de preocupação sobre possíveis desdobramentos durante a disputa do Mundial. 

A cerimônia de abertura que antecedeu o jogo entre Argentina e Bélgica disputado no dia 13 de junho no Camp Nou em Barcelona foi um verdadeiro chamamento à paz e confraternização. 

Numa festa brilhante e colorida, ex-campeões mundiais entraram em campo para relembrar outras épocas do futebol mundial. Gigghia (Uruguai), Ferrari (Itália), Beckenbauer (Alemanha), Bellini (Brasil), Bobby Charlton (Inglaterra) e Larrosa (Argentina) foram homenageados pelo mundo do futebol.

A Copa da Espanha foi um torneio pacifico e apresentou duas seleções Brasil e França que jogaram o futebol mais bonito, mas que ficaram pelo meio do caminho para que Itália e Alemanha Ocidental com seus pragmatismos decidissem o título.
 

Por João Nassif 06/05/2019 - 17:10 Atualizado em 06/05/2019 - 17:12

Poucas vezes na história os preparativos de uma Copa do Mundo haviam sido objetos de tantas controvérsias como as que rodearam o XI torneio realizado na Argentina. 

O futebol foi relegado a um segundo plano, enquanto as autoridades debatiam se deviam ou não boicotar a competição como forma de protesto ao regime totalitário do General Videla e suas contínuas violações aos direitos humanos. 

Finalmente, apesar dos apelos gerais para que ninguém aparecesse, todas as seleções classificadas viajaram à Argentina para a disputa do Mundial.

Ficaram de fora somente as que não se classificaram como a Inglaterra, pela segunda vez consecutiva, Iugoslávia e União Soviética. A França retornou à Copa depois de 12 anos ausentes e o Irã e a Tunísia, países sem nenhuma tradição pela primeira vez adquiriram o direito de jogar uma Copa do Mundo.

Sempre apoiada por grandes públicos que lotaram os estádios do país, a seleção argentina foi a campeã vencendo a seleção holandesa que pela segunda vez consecutiva disputava uma final de Copa do Mundo. 

Os holandeses jogaram o Mundial sem seu principal jogador, Cruyff, que se recusou a viajar para a Argentina devido a sua situação política. 
 

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