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* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por Maga Stopassoli 20/12/2022 - 11:05 Atualizado em 20/12/2022 - 11:27

Fim de ano, você sabe: ninguém morre de tédio. Um exemplo, é a eleição de quem irá compor a mesa diretora para o ano de 2023 em Imbituba que está sendo marcada por fortes emoções. Na sessão desta segunda-feira, o vereador Renato Figueiredo, conhecido como Ladiada (PSB), chegou a rasgar uma pasta com alguns documentos, num momento de tensão.

A confusão aconteceu, pois, o atual presidente da câmara de vereadores do município, Elísio Sgrott (PP), que está concorrendo à reeleição, retirou a votação da nova mesa diretora, da pauta do dia. Segundo ele, não foi respeitado o princípio da proporcionalidade pela chapa adversária.

O que isso significa: a composição da mesa é feita por quatro parlamentares, sendo eles o presidente, vice-presidente, além de 1º e 2º secretários. Os partidos convidados para compor a chapa que irá disputar, são os com maior número de representantes eleitos. E foi isso que Elísio diz que a chapa oponente à sua, não fez, alegando que seus adversários não respeitaram esse detalhe do regimento interno. Ele diz que a chapa adversária não comprovou ter feito o convite aos partidos com maior representatividade e nem a desistência dos outros partidos, com menos representantes.

Já o vereador Ladiada, que aparece no vídeo rasgando papéis, disse que há provas de que o processo foi respeitado e que Elísio só retirou a votação da pauta do dia por que não tinha votos suficientes para se reeleger. Pelas contas do vereador, o placar está 7 x 6 para a chapa oponente à atual gestão da câmara. Ainda segundo ele, a votação deverá ocorrer nesta sexta-feira (23).

O caso será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara e a decisão se a chapa poderá ou não concorrer, ficará a cargo do plenário. São 13 vereadores, sendo que 7 apoiam a chapa adversária ao atual presidente. Segundo o vereador, o processo regimental foi seguido, registrado em ata e aprovado em sessão. “É como se ele tivesse jogando futebol, ele que faz o gol e ele que apita se tá impedido ou não”, exemplificou Ladiada.

As chapas que vão disputar, são:

Chapa 1

Presidente: Leonir de Sousa PODEMOS

Vice-presidente: Bruno Pacheco PSB

1° Secretário Valdir Rodrigues PSD

2°Secretário Thiago Rosa PP

Chapa 2

Presidente: Elisio sgrott PP

Vice-presidente: Matheus Pereira PSDB

1º Secretário: Michell Nunes PL

2º Secretário: Deivid Aquino MDB

Assista ao vídeo aqui:

 

Por Maga Stopassoli 19/12/2022 - 15:48 Atualizado em 20/12/2022 - 09:05

Deputados estaduais e federais, senador, governador e vice serão diplomados nesta segunda-feira (19), em Florianópolis. Todos devidamente eleitos pelas urnas eletrônicas, essas que foram transformadas em vilãs após a derrota de Bolsonaro nas urnas. Mas, pelo andar da carruagem, parece que esse é um assunto superado. Todo mundo quer saber é do seu mandato para o ano que vem, afinal, 2022 dá seus últimos suspiros. E um dos assuntos mais importantes a serem tratados a partir de agora é a definição da mesa diretora da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina. Claro que as conversas em torno disso já iniciaram faz tempo, mas, até agora, segue tudo indefinido.

A presidência da Alesc é uma das funções mais importantes do estado, depois do governador e da vice. Por isso as negociações são assim mesmo, demoradas, feitas com cautela. Jorginho Mello, o governador eleito, antecipou que o cargo não ficará com ninguém do seu partido, o PL.

Foi aí que surgiram dois nomes na disputa pela vaga: Zé Milton Scheffer (PP) e Mauro de Nadal (MDB). Teoricamente, Zé Milton teria o apoio do PL – e de Jorginho Mello. Apressadamente, o deputado Ivan Naatz – candidato a líder do governo, numa tentativa de mostrar que tinha os predicados para ser o líder de Jorginho – foi para o twitter e disse que “a chapa PP/PL já teria 23 votos garantidos e a meta era chegar a 27 votos”.

No mesmo dia, os partidos não contemplados na conta feita por Naatz, trataram de se mexer pra colocar água no chopp do PL. Foi aí que Mauro de Nadal e Júlio Garcia (PSD), unidos, articularam e "refizeram" a conta inicial de Naatz, fazendo parecer que os ditos 23 votos certos de apoio a Zé Milton, não eram tão certos assim. Desse movimento antecipado do deputado peelista, o saldo até o momento é o seguinte:

- a definição da presidência segue aberta;

- ao fazer conta de votos e apoio, é melhor não tuitar;

- Júlio Garcia é um nome que sempre está no jogo, mesmo quando parece não estar. Caso o deputado Mauro de Nadal venha a ocupar a cadeira de presidente, será uma amostra grátis de que Jorginho não vai nadar de braçada na Alesc em 2023. Vai precisar de muito mais do que o apoio barulhento da bancada do PL, entre vídeos e selfies, e de um líder de governo habilidoso, que não tuíte antes da hora, nem dê informação demais aos adversários.

 

Júlio Garcia se movimenta na Alesc. Foto: Bruno Collaço / Agência AL

Por Maga Stopassoli 14/12/2022 - 18:13 Atualizado em 15/12/2022 - 09:53

Enfermeira. Professora. Gestora. A carreira da profissional da saúde nascida no Rio Grande do Sul, mas que escolheu Criciúma para viver, começou cedo. Luciane Bisognin Ceretta, reitora da Unesc em segundo mandato, chega ao fim de 2022 acumulando em seu currículo duas nomeações tão importantes quanto à que ocupa à frente da universidade do extremo sul. No dia 10 de novembro, tomou posse como Conselheira da Câmara de Educação Superior, no Conselho Nacional de Educação, em Brasília. A cerimônia foi on-line e ocorreu na ponte aérea, literalmente. É que na data da posse, Luciane estava embarcando para o Japão, com a comitiva catarinense que viajou em Missão Internacional liderada pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc) e pela Associação Catarinense das Fundações Educacionais (Acafe). O destino foi Japão e Singapura. A viagem durou 17 dias e rendeu 40 reuniões, 12 visitas a instituições em nove cidades e alguns acordos firmados entre as instituições de cada país.

Já nesta terça-feira (13), foi empossada Presidente do Sistema Acafe e terá o reitor Kaio Henrique Coelho do Amarante, da Uniplac, como vice-presidente. A cerimônia de posse ocorreu em Florianópolis e foi prestigiada por representantes de diversos segmentos da sociedade e contou com a presença do governador eleito, Jorginho Mello.

Em Criciúma, Lu Ceretta é uma liderança política, mesmo sem ser “política”. Seu modelo de gestão, colocou a Unesc entre as principais instituições do sul do país. Durante a pandemia, a reitora que virou conselheira e agora presidente, junto de sua equipe, foi incansável na busca de soluções para adaptar a necessidade do ensino que passou a ser remoto, à dura realidade de muitos alunos que não tinham notebooks, por exemplo. Na esfera municipal, Ceretta participou ativamente das reuniões que definiam as ações de enfrentamento ao Covid.

Fiz essas pontuações para dizer que o ritmo de trabalho da professora Lu é intenso e esse deverá ser o estilo que ela deverá imprimir em sua gestão à frente da Acafe. Em seu discurso, que foi sucinto, porém enfático, Lu Ceretta destacou que o plano de governança que o Prof. Kaio e ela pretendem implantar, está baseado em sete eixos. São eles: a socialização da Acafe com a população; o apoio à excelência acadêmica em todos os níveis e modalidades das IES; a ampliação da rede de cooperações interna e externa; a internacionalização das IES; a forte presença no ecossistema de inovação, ciência e tecnologia do Estado de SC; as estratégias de acesso e permanência de nossos estudantes, onde estão programas atuais como o Uniedu e vindouros como a universidade gratuita; a defesa do Marco Regulatório das Universidades Comunitárias junto ao MEC.

Em tempos tão desafiadores para a gestão pública e para a educação a escolha da Profª Lu Ceretta para presidir a Acafe é uma decisão estrategicamente acertada.

No Parlatório, a live semanal que fazemos na Som Maior, Adelor Lessa falou sobre a posse da reitora e o colega Upiara Boschi disse que “a sensação que eu tenho em Criciúma é de que ela é a segunda autoridade pública da cidade”. Ouça o comentário aqui:

Foto: Marciano Bortolin/Agecom Unesc.

Por Maga Stopassoli 09/12/2022 - 11:11 Atualizado em 09/12/2022 - 11:14

Você já me ouviu dizer por aí que “em Criciúma, de tédio, ninguém morre”, né? Pois bem. Nós pegamos esse conceito bem criciumense e transformamos num produto para um público extremamente exigente: você. Nasceu o podcast Ninguém Morre de Tédio, um produto digital da Som Maior Comunicações, pensado para quem ama uma boa conversa.

Como todo projeto, esse também conta com uma equipe comprometida e dedicada, que não mediu esforços para tirar essa ideia do papel. A essa altura da vida, todo mundo já aprendeu que ninguém faz nada sozinho, né?! Portanto é justo, antes de tudo, agradecer: obrigada, Som Maior e 4oito. Depois, confesso que dá um frio na barriga entregar um produto para um público acostumado com conteúdo de alta qualidade. Mas é esse frio da barriga que faz todo o processo ser ainda mais incrível.

Por fim, agradeço também ao gerente de conteúdo do 4oito, Arthur Lessa e ao diretor geral da Som Maior, Adelor Lessa, pela confiança e pela provocação necessárias para que o pod saísse da conversa e fosse para as plataformas. Este não será um podcast sobre política somente. Vamos meter o bedelho nos mais diversos assuntos embora já na estreia o tema será marketing político (vai ver é o costume!).

E vamos combinar uma coisa aqui entre a gente?
Se você gostar da estreia, conta pra todo mundo. Se não gostar, não conta pra ninguém, combinado? <3

Te espero amanhã, às 10h, na Som Maior, no Spotify e no Youtube.

Por Maga Stopassoli 07/12/2022 - 16:45 Atualizado em 07/12/2022 - 17:02

A Profª Luciane Ceretta, reitora da Unesc está em Brasília. A representante catarinense (e criciumense <3 ) tomou posse como Conselheira da Câmara de Educação Superior, no Conselho Nacional de Educação no dia 10 de novembro e nesta quarta-feira iniciou oficialmente os trabalhos na capital federal. Em suas redes sociais, Ceretta pontuou que trata-se de um trabalho intenso, com participação em mais de dez comissões para elaboração de diretrizes e regulamentos para a educação superior do país.

Lu Ceretta, reitora da Unesc, inaugura gabinete em Brasília. Foto: Instagram.

 

Por Maga Stopassoli 06/12/2022 - 17:13 Atualizado em 06/12/2022 - 17:25

No dia quatro de março de 2022, o deputado estadual Jessé Lopes oficializava sua ida para o Partido Liberal, a convite do então senador, Jorginho Mello. A filiação do parlamentar que buscava uma sigla para aninhar seu projeto de reeleição causou muito alvoroço, mesmo quando o assunto era só especulação. Jessé foi eleito em 2018, impulsionado pelo que se convencionou chamar de Onda Bolsonaro, o fenômeno que alçou aos cargos um sem-número de candidatos de primeira viagem. Entre eles, o nobre deputado natural de Criciúma que chegou à Alesc filiado ao falecido PSL (que depois da fusão com o Democratas, deu origem ao União Brasil). Em 2020, Jessé entrou em rota de colisão com seu partido e quase foi expulso da sigla, da qual saiu de fato em 2021.

À época de sua filiação ao PL, já em 2022, o deputado me concedeu entrevista e disse que o convite para ir para o partido já teria ocorrido em 2020. No mesmo momento em que assinou sua ficha no partido dos liberais, o deputado em busca da reeleição provocou a saída do pré-candidato a estadual, Márcio Búrigo, coordenador do partido na região sul desde 2019. Márcio entendeu que seu projeto estaria em risco com a chegada de Jessé no partido. Entre ameaças de sair, muitas reuniões com Jorginho e algumas cotoveladas, assim que Jessé Lopes entrou por uma porta, Márcio Búrigo saiu pela outra. E, assim, sem adversário interno e tendo Jorginho Mello como seu fiador eleitoral no partido, amenizando e fazendo caber todos os candidatos, o deputado administrou sua campanha e correu pro abraço, sendo reeleito em outubro deste ano para mais um mandato.

Corta a cena para esta segunda-feira (5), quando o agora deputado seguro de já estar reeleito, decidiu usar o twitter para fazer o primeiro gesto de muitos que poderão acontecer: criticar uma nomeação de Jorginho Mello. No centro da polêmica, a indicação da deputada federal, Carmen Zanotto, para a Secretaria da Saúde. Na publicação que fez, Jessé diz:

"A deputada Carmen Zanotto foi nomeada Secretária da Saúde do Estado. Com isso, o governo ressuscita Geovania de Sá, deputada federal não reeleita, que votou a favor da cassação de Daniel Silveira. Avisei sobre a minha insatisfação com relação a isso, mas não fui ouvido. Seguimos."

O peelista argumentou que a nomeação de Carmen fará com que Geovânia possa exercer mandato, já que é a 1ª suplente na federação e irá assumir com a vida de Carmen para a Secretaria da Saúde. Para ele, isso é ruim já que Geovânia votou pela cassação de um parlamentar do Rio de Janeiro, (o deputado federal Daniel Silveira). E aqui não estamos fazendo conta se a situação envolvendo o parlamentar carioca é justa ou não. Mas ao fato de que Jessé ignora o trabalho prestado por Geovânia de Sá, enquanto deputada federal, a todo o estado de Santa Catarina. Em sua avaliação, as questões ideológicas estão acima dos interesses do estado. Durante seus primeiros quatro anos de mandato, a deputada tucana destinou aproximadamente R$ 250 milhões de reais para Santa Catarina, que foram aplicados em diferentes áreas como saúde, infraestrutura e agricultura.

Além de comprar uma mini briga desnecessária, o deputado faz vistas grossas ao fato de que a deputada federal Geovania de Sá (PSDB) é uma parlamentar atuante, foi apoiadora de Jair Bolsonaro, votando com o governo federal na maioria das pautas além de ter declarado apoio público ao presidente. Ao fazer essa crítica em má hora e que não surtirá efeito prático, além de causar má impressão, o deputado esquece do apoio irrestrito que recebeu de Jorginho Mello para ir para o seu partido. E, todos sabemos, estar no mesmo partido de Jair Bolsonaro pode não ter sido decisivo para sua eleição como foi em 2018, mas facilitou e muito sua reeleição. Não é hora de dar cotovelada em quem lhe estendeu a mão. E olha que o governo ainda nem começou.

 

Por Maga Stopassoli 05/12/2022 - 14:19 Atualizado em 05/12/2022 - 14:27

Causou boa impressão os primeiros onze nomes convidados por Jorginho Mello para o seu secretariado. O anúncio foi feito na manhã desta segunda-feira (5), em Florianópolis, na sede da Defesa Civil.

Entre os pontos que chamaram atenção no anúncio do governador eleito, um deles foi o fato de não ter coletiva de imprensa, algo que é comum nestes casos. O novo chefe do executivo divulga os nomes que convidou e, depois, responde perguntas dos jornalistas. Mas não foi o que ocorreu. No convite enviado pela assessoria de Jorginho, ainda na semana passada, constava que ele faria, de fato, um anúncio, ou seja, não era convite para coletiva. E assim foi. A “solução” para evitar responder perguntas não foi difícil. É que o Secretário Nacional da Defesa Civil estaria em Santa Catarina para avaliar os estragos provocados pela chuva e Jorginho participou da reunião entre o secretário, o atual governador e parlamentares. Assim, fez o anúncio e dirigiu-se para outra sala.
Outro ponto que chamou atenção foi quando ele disse “escolhi os melhores quadros” e “chegar fazendo”, numa referência de como deve ser o começo de seu governo.

Governo técnico (e político)

Uma das coisas que Jorginho fez questão de ressaltar durante sua quase coletiva foi que seus indicados são “técnicos”. Ele quis dizer que optou por técnicos nos assuntos e não “políticos”. Embora a preocupação do novo governador até faça algum sentido, é válido destacar que: ao estar num ambiente político, toda indicação é política. Pode não ser político-partidária, mas é política, no sentido de estabelecer boas relações entre a pasta para a qual a pessoa foi nomeada e a sociedade catarinense. Dito isso, não há motivos para se preocupar com as nomenclaturas das indicações. Não importa se é “técnico” ou “político”, o que vale é fazer um bom trabalho.

Nenhum nome do Sul no anúncio de hoje

Na lista anunciada hoje, Jorginho não convocou nenhum nome da região Sul. Mesmo assim, Criciúma será diretamente beneficiada já que a indicação da deputada federal Carmen Zanotto (Cidadania) para a Secretaria da Saúde, abre a vaga para que a deputada federal não reeleita, Geovânia de Sá (PSDB), possa assumir, pois ficou como 1ª suplente na federação. Sendo assim, Criciúma passa a contar com quatro representantes na esfera federal. Geovânia de Sá, Daniel Freitas e Júlia Zanatta, ambos do PL, Ricardo Guidi (PSD).

Outro convite que também beneficiou o Sul, foi Aristides Cimadon para a Secretaria de Educação. É que ele era o presidente do sistema Acafe (associação Catarinense das Fundações Educacionais) e tinha como vice-presidente a reitora da Unesc, a Professora Luciane Ceretta. Com a ida de Cimadon para a educação, Luciane Ceretta foi definida por aclamação, a nova presidente da Acafe (em cerimônia de posse que ocorrerá dia 12 de dezembro). Ceretta é mais um nome do Sul com reconhecido trabalho prestado à comunidade acadêmica pelo seu modelo de gestão e com grande prestígio e bom trânsito no meio político. Sendo assim, ainda que por enquanto não tenham surgido nomes da região sul para o secretariado de Jorginho, as indicações do novo governador impactam toda a região.

Veja a lista com os onze escolhidos:

Secretário de Administração – Moisés Diersmann (atual coordenador da transição de governo)

Secretária de Saúde – Carmen Zanotto (deputada federal)

Secretário de Educação – Aristides Cimadon (reitor da Universidade do Oeste de Santa Catarina)

Chefe da Casa Militar – tenente-coronel José Eduardo Vieira

Comandante-Geral da Polícia – José Eduardo Pelozato

Procurador-geral do Estado – Márcio Vicari (advogado)

Secretário da Fazenda – Cleverson Siewert

Secretaria Geral de Governo – Daniele Corporate

Secretaria de Articulação Nacional – Vânia Franco

Secretaria de Agricultura e Pesca – Valdir Colatto  (ex-deputado federal)

Secretaria de Prevenção e Defesa Civil – Coronel Armando (atual deputado federal que não se reelegeu).
 

Por Maga Stopassoli 05/12/2022 - 12:37 Atualizado em 05/12/2022 - 13:23

O governador eleito, Jorginho Mello fez o anúnio de alguns nomes que irão compor o governo do estado a partir do ano que vem, na manhã desta segunda-feira (5), na sede da Defesa Civil, em Florianópolis. Após citar cada um dos selecionados para os cargos de confiança, Jorginho não permaneceu  no local para responder perguntas dos jornalistas presentes. Ele se dirigiu a uma outra sala, para participar da reunião do Fórum Parlamentar que contou com a presença do Secretário Nacional da Defesa Civil, Alexandre Lucas. 

Durante a reunião, Jorginho e o governador Carlos Moisés sentaram à mesma mesa, como é possível ver na foto a seguir. Por falar em Moisés, assim que a reunião foi encerrada, ele se apressou em publicar em seu perfil no twitter e disse:

"Tive a garantia do Ministro do Desenvolvimento Regional (@mdregional_br) do Secretário Nacional de Defesa Civil (@defesacivilbr), agora pela manhã, de que há recursos federais e temos total condição de receber estes recursos ainda em dezembro. Para isso, é necessário que as informações dos municípios cheguem de forma ágil e precisa à Defesa Civil Nacional. Vamos auxiliar os nossos municípios para que essa tarefa seja cumprida em tempo recorde."

Jorginho Mello e Carlos Moisés juntos na reunião com o Secretário Nacional da Defesa Civil, para tratar de ações 
para o estado de Santa Catarina, após as fortes chuvas da semana passada.

 

Por Maga Stopassoli 30/11/2022 - 09:08 Atualizado em 30/11/2022 - 09:35

O Partido Liberal promoveu um jantar em Brasília na noite desta terça (29) para seus parlamentares. O encontro contou com a presença da bancada catarinense do partido que inclui os deputados federais criciumenses Daniel Freitas e Julia Zanatta. Quem também esteve por lá foi o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto e o presidente da Câmara, Arthur Lira. Ambos envoltos em polêmicas recentes. Valdemar por ter levado seu partido a ser multado pelo TSE em R$ 22 milhões após questionar o processo eleitoral brasileiro e Lira que deve receber apoio do PT na sua candidatura à reeleição da Câmara. A deputada federal Julia Zanatta foi a entrevistada de hoje no Plenário, da Som Maior e disse que o presidente Jair Bolsonaro não discursou durante o jantar mas que estava bastante animado, bem diferente do Bolsonaro que se viu após a derrota que sofreu nas urnas. 

A versão premium dessas fotos está em @magastopassoli no instagram. (Conteúdo com potencial senso de humor).

O sorriso de Valdemar no clic espontâneo junto de Júlia e Jair.
Arthur Lira, que deve receber apoio do PT para sua candidatura à reeleição, cumprimenta o presidente.

 

 

 

Por Maga Stopassoli 28/11/2022 - 18:00 Atualizado em 28/11/2022 - 18:16

O governador eleito, Jorginho Mello (PL) despediu-se, nesta segunda-feira (28) do Senado Federal. O parlamentar fez um discurso em homenagem aos micros e pequenos empresários, citou o presidente Jair Bolsonaro e sua suplente, Ivete Appel. O senador fez um balanço dos quatro anos de atuação e destacou o apoio ao presidente Jair Bolsonaro. Durante seu mandato, ele criou o Pronampe e o MEI Caminhoneiro, programas que emprestaram aproximadamente R$ 5 bilhões de reais à empresas e microempreendedores. Jorginho desejou sucesso para sua primeira suplente, Dona Ivete Appel (MDB) que irá assumir o mandato como senadora titular. “Não tenho dúvidas que serás uma grande senadora e que irás exercer os quatro anos que o ex-governador Luz Henrique da Silveira não conseguiu completar em vida”, disse ele.

Agora, o senador que virou governador, irá concentrar seus esforços para finalizar a composição de sua equipe de governo já que o prazo dado por ele mesmo para anunciar seu secretariado é dia 1º de dezembro (quinta que vem).

Por Maga Stopassoli 25/11/2022 - 16:20 Atualizado em 25/11/2022 - 16:26

Um dos momentos polêmicos que marcaram o primeiro mandato do deputado estadual Jessé Lopes (PL) foi quando ele tirou o quadro com a foto do governador Carlos Moisés da parede de seu gabinete e colocou no chão. Agora, reeleito, o atual Jessé pouco lembra o inexperiente deputado de primeiro mandato. Mas não foi só isso que mudou. Além da experiência adquirida em quatro anos de Assembleia Legislativa, o deputado peelista que antes apostava suas fichas em quem nunca havia participado da vida pública, agora acredita que um político com experiência no comando do executivo estadual trará, em suas palavras, “menos problemas”.

Essa declaração ocorreu durante entrevista ao Plenário, o quadro do Programa Adelor Lessa do qual participo junto do colega Upiara Boschi. A entrevista foi ao ar na manhã desta sexta-feira (25), na rádio Som Maior.

Adelor começou questionando se o PL estaria fechado com o deputado Zé Milton Scheffer (PP) ou teria candidatura própria para a presidência da Alesc, uma das funções mais importantes do estado. Jessé, com discurso afinado, fez questão de ressaltar que “não se pode ter tudo”.

“Por se tratar de um partido que é base natural do governo, sabe que não pode querer tudo. Logicamente a ideia é formar maioria na Alesc. O partido precisa ceder em algumas coisas e com certeza a presidência está descartada, mas, vamos tentar compor com as melhores pessoas."

Na sequência, Upiara relembrou o fato que abre este texto, quando o deputado tirou o quadro do governador Moisés da parede e perguntou a ele se a foto de Jorginho Mello vai estar na parede de seu gabinete e se ele corre algum risco de ser tirado de lá também. Jessé Lopes argumentou que teve seus motivos para isso.

“A questão do quadro teve causas muito específicas pra eu tirar da parede. Eu acredito que o Jorginho é diferente. Ele chegou diferente no governo. A onda do Bolsonaro ajudou o Moisés 100%, só ele não entendeu isso, e quem chega daquela forma, como foi o meu caso também, tem que entender o cenário, o que as pessoas queriam da gente, esperavam da gente. Moisés não dialogava com a gente e eu passei a ser um crítico a ele. Nossa divergência ocasionou nossa inimizade, oposição ao governo e a retirada do quadro do gabinete."

Questionei ao parlamentar se ele não acha que Jorginho também foi beneficiado pela Onda Bolsonaro na eleição deste ano. O deputado reeleito disse que se não existisse Bolsonaro, Jorginho Mello teria grandes chances de ser igualmente eleito.

“O Jorginho foi beneficiado pela onda, mas ele é um político vencedor. Venceu pra deputado estadual, federal, senador, um cara que já tinha um nome, uma estrutura. Então muito por conta dele mesmo ele chegou. Acho que se não existisse o Bolsonaro ele tinha grandes chances de ser governador. A onda ajudou, puxou, não da forma como foi em 2018, mas ajudou. Mas eu acredito que por si só ele tinha chance de ganhar, pelo que ele foi como político, pelo histórico dele de grandes vitórias, ele teria chance de chegar, da mesma forma. Eu apostava só na novidade, o Moisés veio e fez o que fez. Agora to apostando numa pessoa que tem a capacidade de ouvir e entender o cenário. Ele já nos chamou pra duas reuniões pra nos ouvir, pra conversar. Acho que esse tipo de conduta é líder, não de chefe. As chances de a gente ter mais problemas, são menores, uma vez que ele compreende as bandeiras dos deputados."

Ao fim da entrevista Adelor perguntou se era fato que ele havia indicado o delegado Marcio Neves para a vaga de delegado geral da Polícia Civil de Santa Catarina e a indicação havia “batido na trave”. Jessé pontuou que não fez nenhuma indicação de forma oficial ainda e frizou que não é de “buscar o Jorginho pra botar a faca no pescoço dele pra ficar indicando pessoas do governo, não é esse o tipo de conduta que eu acho adequado. Agora se o Jorginho me chamar e quiser minha opinião pra indicar quem seja alinhado com as pautas, eu com certeza terei bons nomes e o delegado Márcio é um deles”.

O Sr. sabe de alguém que tá botando a faca do Jorginho?, finalizou, Adelor.

“Eu digo isso porque tem gente que faz isso, não vou dar nomes, mas já vi gente fazendo. Tem gente que enxerga isso como política, eu vejo como politicagem. Eu busco ser coerente, a coerência pra mim é muito importante, acho que foi isso que me levou à reeleição”, finalizou o deputado.

Na foto, o deputado estadual reeleito, Jessé Lopes, ao lado de Jorginho Mello, agora, eleito governador. O registro foi feito no dia em que Jessé assinou sua ficha no PL, em março deste ano. 

Por Maga Stopassoli 22/11/2022 - 19:18 Atualizado em 22/11/2022 - 19:46

Usando um modelo de comunicação comum entre quem não quer ser questionado de forma imediata, o presidente nacional do PL, Waldemar da Costa Neto, fez uma transmissão ao vivo na tarde desta terça-feira (22) para pedir que os votos de 59% das urnas sejam invalidados. É que segundo ele, urnas fabricadas até 2020 apresentam falhas no logs – que são os registros de dados dos equipamentos. No documento que enviou ao TSE com os devidos questionamentos, Waldemar embasa seu pedido em uma auditoria contratada pelo próprio PL e cita quais modelos de urnas apresentam supostos indícios de mau funcionamento. Por coincidência, as urnas que foram consideradas seguras, são equipamentos em que o Presidente Jair Bolsonaro fez maioria de votos. Neste caso, se considerados somente os votos deste modelo de urna que a auditoria do partido considerou segura, Jair Bolsonaro seria eleito. Além disso, a ação do PL pede que sejam considerados somente os resultados do 2º turno, uma forma de garantir que os parlamentares eleitos pelo partido não sejam prejudicados.

A live do Waldemar mal havia encerrado e já circulava pelo país todo o despacho do presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes que, em resumo, diz: “olha, Waldemar, eu não nasci ontem, eu nasci em dezembro de 1968 então ou tu inclui aí o pedido para anular as os votos do 1º e 2º turno, ou eu vou indeferir essa tua ação aí”. E deu ao PL o prazo de 24h para que os advogados “ajustem” a petição inicial que incluía somente as urnas do 2º turno.

Eu disse tudo isso para chegar num ponto comum sobre o que vem acontecendo após o resultado da eleição no Brasil: a estratégia adotada para manter o bolsonarismo vivo e atuante (não disse que o bolsonarismo precisa disso – disse que é a estratégia).

O que fazer para que os acampamentos se mantenham ativos e as manifestações continuem acontecendo? Para isso, a cada três ou quatro dias, “surge” algo novo que renova a esperança de mudar o resultado da eleição. É uma espécie de “agora vai”, quase diário.

Se o nobre leitor puxar pela memória o fio dos fatos, vai lembrar que logo após o resultado da eleição, diversos pontos de rodovias do país foram fechados. Os bloqueios duraram poucos dias. Por força da lei e a pedido do próprio presidente Jair Bolsonaro, os manifestantes desbloquearam as rodovias e migraram para a frente dos quartéis, em diversas cidades Brasil afora e continuaram manifestando sua insatisfação com o resultado da eleição. E, vale destacar, manifestar-se pacificamente é um direito garantido por lei. Depois disso, havia a expectativa entre os manifestantes sobre uma denúncia contra a segurança das urnas que, neste caso, foi feita por um argentino também através de uma live, que apontou alguns questionamentos superficiais sobre o assunto. Na sequência, foi anunciada uma greve geral que deveria acontecer no dia 7 de novembro, uma segunda-feira. Apesar de amplamente divulgada por apoiadores do presidente, a adesão à paralisação foi muito abaixo do esperado. Nem as lojas Havan, do empresário Luciano Hang, um dos maiores apoiadores de Bolsonaro, fecharam as portas. Se a greve geral não atendeu à expectativa, era hora de anunciar que o Ministério da Defesa enviaria ao TSE o relatório sobre o desempenho das urnas. O anúncio foi feito numa segunda à noite e o documento foi entregue somente dois dias depois. O suficiente para, mais uma vez, manter viva a esperança dos manifestantes. O relatório apresentado não trouxe novos elementos para o enredo das urnas. Mas aí o feriado de 15 de novembro já estava batendo à porta. Com isso, o assunto “Ministério da Defesa” foi superado por uma nova promessa de grande paralização no dia da Proclamação da República. Embora as manifestações tenham ocorrido em diversos pontos do país, no dia seguinte a vida seguiu normalmente.

Na semana passada, logo após o 15 de novembro, o PL anunciou que iria pedir a anulação dos votos de algumas urnas. A promessa garantiu combustível para mais dois ou três dias de animação e esperança e foi concretizada hoje, quando Waldemar fez a live.

Tudo isso ocorre enquanto Bolsonaro permanece em silêncio, amparado pelo presidente do seu partido e atual fiel escudeiro, quem vem fazendo as vezes de porta-voz dos anseios bolsonaristas. Ao mesmo tempo, o governo de transição segue o cronograma de trabalho e Lula se movimenta, de modo subliminar, para não deixar dúvidas quanto à legitimidade de sua eleição. A recente viagem para o Egito, na Conferência do Clima, é prova disso. Ao comparecer no encontro, Lula se apresenta ao mundo como presidente eleito e chama para si o holofote deixado de lado por Bolsonaro. Essa briga de gigantes, onde um quis enfrentar o outro, ainda está longe do fim. Enquanto as notícias alimentam a fé e a esperança de mudar o rumo das eleições e mantem vivos os acampamentos, o ano vai chegando ao fim, num apagar das luzes quase nostálgico, fazendo as contas daquilo que poderia ter sido e não foi. Em breve, pode ser que novas promessas surjam, e reacenda o brilho nos olhos de quem realmente acredita num Brasil melhor. Tudo acontece enquanto o alto clero já discute a eleição de 2026. A comprovar que a política, meus amigos, não tem dó de ninguém. Nem de quem tem olhos e não quer ver.

 

 

 

Por Maga Stopassoli 21/11/2022 - 21:16 Atualizado em 21/11/2022 - 21:26

O prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro (PSDB), mostrou que quem fica parado é água de poço e foi a Florianópolis visitar o governador eleito, Jorginho Mello (PL). O encontro ocorreu nesta segunda-feira (21), no fim da tarde, no gabinete de Jorginho e Salvaro estava acompanhado de Dalírio Beber, que foi candidato a vice-governador na última eleição, na chapa com Esperidião Amin. Em seu perfil no twitter, onde a foto a seguir foi publicada, o prefeito tucano disse que foi até lá tratar de demandas da cidade e de "questões políticas de Santa Catarina". 

Por Maga Stopassoli 21/11/2022 - 18:26 Atualizado em 21/11/2022 - 18:47

A vereadora criciumense, Giovana Mondardo (PCdoB), foi convidada para integrar o conselho consultivo da juventude no Governo de Transição de Lula. O convite veio através do presidente da juventude de seu partido, Tiago Morbach. O trabalho será voluntário e vai ocorrer de modo virtual, sempre após as reuniões da equipe de transição. O conselho consultivo citado deverá mapear os problemas relacionados à juventude e irá contar com a colaboração de lideranças políticas jovens para apresentar sugestões de melhorias de políticas públicas para os jovens brasileiros. Na próxima semana os integrantes do conselho deverão receber os relatórios da Secretaria Nacional de Juventude e, a partir daí, definir o cronograma de ações. Giovana Mondardo foi candidata a deputada federal em 2022, fez quase 40 mil votos e, por enquanto, é a única catarinense que fará parte deste grupo de trabalho. A estratégia do presidente eleito tem por objetivo pulverizar a participação de novas lideranças de esquerda no governo que vai iniciar e, com isso, ampliar a atuação d em suas bases. 

 

 

Por Maga Stopassoli 11/11/2022 - 18:47 Atualizado em 11/11/2022 - 19:01

A Câmara de vereadores de Criciúma emitiu Moção de Repúdio ao ministro do STF, Alexandre de Moraes, no fim da tarde desta sexta-feira (11). A proposição foi do vereador Jair Alexandre (PL) e foi assinada também pelos vereadores Daniel Antunes, Juarez de Jesus, Manoel Rozeng, Maria Sidnei Goulart e Valmir Dagostim.

No texto, consta que a moção de repúdio foi motivada pela a censura imposta aos meios de comunicação e perfis em redes sociais de parlamentares de influenciadores durante e após as eleições deste ano. Confira a seguir:

Por Maga Stopassoli 11/11/2022 - 10:32 Atualizado em 11/11/2022 - 11:08

Na manhã desta sexta-feira (11), 11 dias após o início das manifestações pós-eleições no país, o Exército Brasileiro publicou uma nota à imprensa em seu perfil no Twitter. 

A nota veio na mesma semana em que o próprio Exército enviou ao STF o relatório com a análise sobre o processo eleitoral brasileiro. Documentos desse tipo costumam ser interpretados de modos diferentes, dependendo de quem lê. Por isso, divido com vocês a "tradução" da nota, pelo modo como interpretei. Essa não é a primeira vez que "traduzo" publicações oficiais mas, aqui no 4oito, será a primeira vez. Digo isso pois o nobre leitor que me dá a honra de sua leitura neste momento verá esse modelo de texto por aqui outras vezes. Dito isso, ressalto que os trechos a seguir em negrito são a íntegra da nota publicada pelo Exército. Já os trechos em itálico são uma livre interpretação do que o texto quis dizer. Lembrando que trata-se de interpretação pessoal, e, sendo assim, pode ser vista de outro modo pelo leitor (e tá tudo bem).

Nota à imprensa

 

Acerca das manifestações populares que vêm ocorrendo em inúmeros locais do País, a Marinha do Brasil, o Exército Brasileiro e a Força Aérea Brasileira reafirmam seu compromisso irrestrito e inabalável com o Povo Brasileiro, com a democracia e com a harmonia política e social do Brasil, ratificado pelos valores e pelas tradições das Forças Armadas, sempre presentes e moderadoras nos mais importantes momentos de nossa história. 

Manifestações são constitucionais e acontecem com frequência, nós compreendemos isso. Porém, nosso compromisso é justamente defender a democracia para que manifestações possam continuar ocorrendo, em todos os governos, se precisar, mas sempre de forma pacífica.

A Constituição Federal estabelece os deveres e os direitos a serem observados por todos os brasileiros e que devem ser assegurados pelas Instituições, especialmente no que tange à livre manifestação do pensamento; à liberdade de reunião, pacificamente; e à liberdade de locomoção no território nacional.

A Constituição Federal está acima de tudo e de todos. Não adianta pedir intervenção.

Nesse aspecto, ao regulamentar disposições do texto constitucional, por meio da Lei nº 14.197, de 1º de setembro de 2021, o Parlamento Brasileiro foi bastante claro ao estabelecer que: “Não constitui crime [...] a manifestação crítica aos poderes constitucionais nem a atividade jornalística ou a reivindicação de direitos e garantias constitucionais, por meio de passeatas, de reuniões, de greves, de aglomerações ou de qualquer outra forma de manifestação política com propósitos sociais”.

Podem criticar o STF. Isso não é crime. 

Assim, são condenáveis tanto eventuais restrições a direitos, por parte de agentes públicos, quanto eventuais excessos cometidos em manifestações que possam restringir os direitos individuais e coletivos ou colocar em risco a segurança pública; bem como quaisquer ações, de indivíduos ou de entidades, públicas ou privadas, que alimentem a desarmonia na sociedade.

Não concordamos com algumas atitudes do STF. Também não concordamos que bloqueiem rodovias e nem com atos violentos nas manifestações. Não é esse o propósito e nem a solução para os conflitos.

A solução a possíveis controvérsias no seio da sociedade deve valer-se dos instrumentos legais do estado democrático de direito. Como forma essencial para o restabelecimento e a manutenção da paz social, cabe às autoridades da República, instituídas pelo Povo, o exercício do poder que “Dele” emana, a imediata atenção a todas as demandas legais e legítimas da população, bem como a estrita observância das atribuições e dos limites de suas competências, nos termos da Constituição Federal e da legislação.

Quem não está contente com os rumos das coisas deve cobrar dos políticos que foram eleitos, além de estar atentos às pautas que cada um defende São eles que podem e devem ser cobrados, sempre em concordância com o que diz a Constituição.

Da mesma forma, reiteramos a crença na importância da independência dos Poderes, em particular do Legislativo, Casa do Povo, destinatário natural dos anseios e pleitos da população, em nome da qual legisla e atua, sempre na busca de corrigir possíveis arbitrariedades ou descaminhos autocráticos que possam colocar em risco o bem maior de nossa sociedade, qual seja, a sua Liberdade.

Cada Poder constituído deve cuidar do seu cercadinho. Não devendo, portanto, interferir no Poder ao qual não pertence, tendo em vista sempre a defesa da democracia. 

A construção da verdadeira Democracia pressupõe o culto à tolerância, à ordem e à paz social. As Forças Armadas permanecem vigilantes, atentas e focadas em seu papel constitucional na garantia de nossa Soberania, da Ordem e do Progresso, sempre em defesa de nosso Povo.

É preciso saber conviver com quem pensa diferente. O nome disso é democracia. Nosso papel é garantir isso e, não, tomar o poder. Não adianta pedir intervenção.

Assim, temos primado pela Legalidade, Legitimidade e Estabilidade, transmitindo a nossos subordinados serenidade, confiança na cadeia de comando, coesão e patriotismo. O foco continuará a ser mantido no incansável cumprimento das nobres missões de Soldados Brasileiros, tendo como pilares de nossas convicções a Fé no Brasil e em seu pacífico e admirável Povo.

Acreditamos e confiamos no povo brasileiro que é, por natureza, um povo pacífico e admirável. Continuaremos trabalhando para garantir a segurança desse povo, tendo em vista, obstinadamente, a defesa da democracia.
Bom fim de semana a todos.

Assinado: O Exército.

Por Maga Stopassoli 10/11/2022 - 17:00 Atualizado em 10/11/2022 - 17:11

A Casa Civil do Estado de Santa Catarina deve publicar na próxima semana o decreto que está sendo elaborado, com os horários de funcionamento do Governo que seguirá o padrão estadual.  Quando o jogo da seleção brasileira for às 13h, o expediente dos servidores será das 8h até 12h. Quando o jogo da seleção brasileira for às 16h, o  expediente dos servidores será das 8h até 14h. Não haverá retorno ao trabalho após os jogos.

A Copa do Mundo de Futebol vai começar no dia 20 de novembro, no Qatar. 

 

 

Por Maga Stopassoli 10/11/2022 - 11:31 Atualizado em 10/11/2022 - 16:58

Causou reação acalorada e imediata a nota publicada mais cedo pelo blog sobre os cumprimentos enviados pela Câmara de Vereadores ao ministro Alexandre de Moraes, a pedido da vereadora Giovana Mondardo (PCdoB). Até o momento, três parlamentares fizeram contato para informar que foram contrários ao pedido da colega de bancada para parabenizar o ministro e que solicitaram a retirada de seus nomes do documento.

LEIA MAIS:

A nota publicada anteriormente pode ser acessada no site da Câmara.

O vereador Obadias Benones (Avante) enviou a seguinte nota:

“Fui surpreendido hoje com a notícia divulgada pelo Portal 4oito sobre documento da Câmara de Vereadores de Criciúma que parabenizou o Ministro do TSE, Alexandre de Moraes pela sua atuação nas eleições deste ano. No momento em que tal documento foi solicitado pela vereadora Giovana Mondardo, imediatamente me manifestei em plenário pedindo de forma enfática que meu nome não fosse incluso nesta aberração. Pelo contrário, não enxergo lisura no pleito e tenho repulsa pelas atitudes ditatoriais tomadas pelo senhor Alexandre de Moraes durante a campanha eleitoral. Já entrei em contato com a direção da casa para que tal documento não seja enviado em nome dos vereadores e sim, somente em nome de quem fez a tal proposição.”

O vereador Manoel Rozeng entrou em contato via whatsapp e disse:

“infelizmente deixou a gente numa situação delicada. Nós não concordamos com esse requerimento. Eu pedi que meu nome não fosse incluído e pedimos que isso não fosse enviado pela Câmara. A gente sabe muito bem quem é Alexandre de Moraes e o mal que ele está causando ao povo brasileiro. Não fui a favor de enviar parabéns a este senhor”.

Nícola Martins, também via whatsapp, disse:

“Eu estou em licença e fui surpreendido com essa informação hoje. Se estivesse na câmara, jamais concordaria com isso. Retorno na próxima semana e deixo claro meu posicionamento contrário ao apresentado”.

Câmara também se manifesta

No início da tarde desta quinta-feira, a Câmara de Vereadores emitiu sobre o assunto. Confira:

NOTA OFICIAL 

A Câmara Municipal de Criciúma esclarece que o envio de mensagens de congratulações e condolências é resultado de um pedido verbal e individual do vereador. Não depende de votação do plenário ou da concordância da Presidência da Casa Legislativa.

Sobre a Questão de Ordem específica da Vereadora Giovana Mondardo (PCdoB) para envio de congratulações ao Ministro Alexandre de Moraes, no momento do pedido, foi deixado claro, em plenário, inclusive com manifestação de alguns vereadores, que não havia concordância da maioria.

Câmara Municipal de Criciuma

 

Por Maga Stopassoli 10/11/2022 - 10:02 Atualizado em 10/11/2022 - 16:59

A Câmara de Vereadores de Criciúma parabenizou o ministro Alexandre de Moraes pela condução do processo eleitoral no Brasil. O pedido foi da vereadora Giovana Mondardo (PCdoB). O documento é do dia 3 de novembro.

LEIA MAIS:

Acesse o documento no site da Casa Legislativa clicando aqui.

61/termo:Alexand

Por Maga Stopassoli 07/11/2022 - 13:04 Atualizado em 07/11/2022 - 14:26

Eleição na terra, tempo de guerra. Fazendo jus ao dito popular, Santa Catarina protagoniza manifestações e protestos desde os minutos seguintes ao resultado oficial da eleição, no domingo passado. São eleitores que não estão satisfeitos com o que as urnas “disseram”. As portas dos quartéis do nosso estado tornaram-se endereço certo de acampamentos que já duram mais de uma semana. “Com disposição e recursos para ficar muito mais”, dizem os manifestantes. Durante o tempo em que o estado perdeu mais de R$ 40 milhões em arrecadação por dia, segundo o Sindifisco, por conta dos bloqueios ilegais nas rodovias, as forças de segurança parecem se revezar para desbloquear os novos pontos que vão surgindo. Abre um ponto, fecham outro.

Enquanto isso, políticos eleitos fazem algum aceno de apoio aos manifestantes, mas muito mais pelas redes sociais do que presencialmente nos atos de protesto. Estão entre a cruz e a espada: sabem que pedir intervenção militar é crime, mas também não podem entrar em rota de colisão com seus eleitores. Entre orações e o hino nacional, os manifestantes aguardam, solitários, por um milagre que não virá.

Hoje pela manhã, a jornalista Geórgia Gava, do Portal 4oito, foi até o acampamento no 28º GAC em Criciúma e ouviu de uma manifestante que “acha que as Forças Armadas vão nos atender”. Leia a matéria completa aqui: 

O blog também fez contato com o 28º GAC para saber se há previsão de se manifestarem sobre os fatos recentes. Como resposta, ouvi da Sargento que me atendeu que “por enquanto não podemos falar sobre isso".

No roteiro desses dias recentes, o brasileiro, animado que é e desconhecedor, muitas vezes, da legislação, criou listas de nomes de profissionais e empresas aos quais sugeriu boicote por conta de posicionamentos políticos. Antes de prosseguir, vale ressaltar que esse tipo de atitude é crime. Mas, para quem gosta de lista, fizemos uma, numa versão que não é ilegal e nem sugere boicote. Pelo contrário: pode ser enviada no zap, sem medo de responder processo e ainda vai ajudar quem precisa:

1 – Entre em contato com instituições de caridade da sua cidade que estejam necessitando de doações e faça uma campanha de arrecadação entre amigos;

2 – Seja voluntário num abrigo que acolhe crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social;

3 – Participe de campanhas de doação de brinquedos para crianças, especialmente na época do Natal;

4 – Recolha um cão ou gato abandonado ou apadrinhe uma ONG animal;

5 – Vá ao Hemosc e doe sangue;

6 – Doe material escolar para crianças carentes;

7 – Doe roupas em bom estado;

8 – Seja gentil no trânsito;

9 – Ofereça ajuda a um familiar ou colega de trabalho;

10 – Ame e seja grato.

Se gabaritar a lista, melhor ainda.

Boa semana! 

 

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