A vontade de sair do partido era tamanha que o vereador não esperou nem até a tarde do primeiro dia da janela partidária para troca de partido, que começa nesta quinta-feira, dia 7 de março e vai até 5 de abril. É o prazo que os interessados em concorrer às eleições deste ano e que estão em seu último ano de mandato, tem para trocar de sigla.
Foi o caso do vereador criciumense, Nícola Martins, eleito em 2020 pelo PSDB. Hoje cedo ele protocolou junto ao partido tucano a sua desfiliação e já encaminhou a carta à Justiça Eleitoral. Na próxima segunda-feira, já participará da sessão da Câmara de Vereadores como vereador sem partido. Ele apenas aguarda a data da reunião com o governador Jorginho Mello para confirmar sua filiação ao PL. Nícola atuou como assessor parlamentar de Jorginho de 2016 a 2018 e tem relação próxima com o governador e seus familiares.
Sobre sua saída, ele foi sucinto:
“Agradeço ao PSDB o período em que estive no partido e com as mudanças que aconteceram em Criciúma, sigo meu caminho também”.
Blog Maga Stopassoli
Era emoção que você queria no evento do PSD em Criciúma? Então puxa a cadeira e pega um cafezinho: trago notícias do encontro que reuniu uma pequena multidão na noite desta quarta-feira (6), em Criciúma. A cúpula do PSD aterrissou em terras carvoeiras e não foi à toa. Eron Giordani (presidente estadual da sigla), Júlio Garcia (JG), Topázio Neto (prefeito tiktoker), João Rodrigues (prefeito de Chapecó e amigo do Bolsonaro), entre outras lideranças estaduais do partido. Eles vieram até aqui para lançar Arleu da Silveira pré-candidato a prefeito de Criciúma, num megaevento, conforme prometido. O público presente impressionou pelo número e pelo barulho.
A chegada de Arleu
Arleu chegou animado, com charanga e tudo, e ficou aguardando no fundo da plateia, até o seu momento de subir ao palanque para ser aclamado. Antes disso, foram chamados ao palco um bom número de peessedistas e, além dos já citados acima, subiram vereadores, prefeitos e vices.
A chegada de Ricardo
O deputado federal Ricardo Guidi mudou de ideia e decidiu ir ao evento. Se foi fruto da repercussão da informação de que ele não pretendia sair de Floripa para vir ao evento ou se foi convencido de que ir seria a melhor estratégia, não se sabe. O fato é que ele marcou presença no encontro peessedista. Ele foi o último a chegar, acompanhado da esposa, Catherine Guidi. Assim que o cerimonialista recebeu a informação de que ele já estava no local, seu nome foi anunciado. Enquanto se dirigia ao palco, ouviu vaias de um pequeno grupo. Ricardo recebeu o microfone assim que alcançou o último degrau da escada e foi um dos primeiros a falar, causando surpresa na plateia.
Em seu discurso, Ricardo relembrou parte de sua trajetória no partido, retribuiu o gesto de Júlio ao agradecer o apoio que sempre recebeu da sigla e finalizou dizendo: “Por todos esses motivos, reafirmo e assumo junto com todos vocês e com o nosso partido mais esse desafio e me coloco à disposição como pré-candidato a prefeito de Criciúma”. A fala foi seguida de aplausos.
Os discursos mais esperados da noite eram o Ricardo e o de Arleu da Silveira, o candidato do Clésio. E do Júlio. Arleu fez um discurso curto, citou Júlio Garcia e disse que se sente preparado para governar Criciúma. Ele também se declarou pré-candidato a prefeito da cidade.
Clésio Salvaro declarou apoio a Arleu
“Vou estar no palanque daquele que busca apoio dentro da sua casa, dentro do 55, não fora dela, aquele que conhece a cidade, aquele que vive a cidade, aquele que governa comigo há quase 3 mandatos, aquele que não vai na Agronômica pedir apoio”, alfinetando Ricardo que tem o apoio do governador, que reside na Agronômica.
Climão
O evento deixou a impressão de que a presença de Ricardo Guidi ali, no ato que seria o lançamento da candidatura de Arleu, provocou reação maior do que o PSD pudesse prever. A ida do deputado federal, embalado pela sensação de estar perdendo seu espaço no partido, mostrou um Ricardo Guidi diferente do habitual. Sem meias palavras, “brigou” pela vaga e deixou isso registrado na história do evento. Ao ser vaiado, enquanto subia a escada, reagiu com firmeza e disse que “aquela não era atitude de verdadeiros peessedistas”. A vaia cessou. Ao dizer que o partido sempre foi uma “família”, foi aplaudido.
Esse recorte de cena, agora, faz parte do roteiro de uma noite que foi desenhada para ter um desfecho um pouco menos ruidoso. Arleu é o candidato apoiado pelas principais lideranças do PSD, mobilizou um bom numero de apoiadores, fez barulho, demonstrou vontade de ocupar a vaga de candidato. Ricardo é o candidato a candidato. Mas não saiu do jogo, não jogou a toalha e não parece disposto a sair do partido sem quebrar os pratos, se precisar. Prova disso, foi sua chegada no encontro. Ele chegou minutos antes, aguardou no carro com a esposa até que todos se acomodassem e só então, entrou no local. Entrou acompanhado de apoiadores e também teve charanga e faixas de apoio.
Saldo
Agora, o PSD tem, além de um megaevento em Criciúma, um climão servido à francesa, detalhes pra ajustar e dois pré-candidatos a prefeito. Mas, se tem uma coisa que o PSD vai fazer com essa última informação é dizer: “melhor ter dois do que não ter nenhum”.
Ainda não temos como saber se Ricardo Guidi irá ou não no ato de filiação de Arleu da Silveira, na noite desta quarta-feira (6), em Criciúma. A ida ou não do deputado federal e secretário de Meio Ambiente de Santa Catarina ao evento de seu (ainda) partido, o PSD, é uma incógnita. Mas uma coisa ficou evidente na entrevista com júlio Garcia, desta manhã, na Rádio Som Maior. Ele é padrinho político de Ricardo e falou sobre o encontro de hoje e sobre a possibilidade de ida ou não de seu afilhado político ao ato.
Júlio, elegantemente, como é praxe, estendeu o tapete peessedista ao colega de partido, citou as conquistas de Ricardo Guidi e falou em lealdade. Mas nas entrelinhas, havia uma mensagem muito clara. A liderança do PSD usou a boa memória para “cobrar” a fatura das duas vitórias de Ricardo quando foi candidato a deputado federal pelo partido.
Ao ser questionado se acredita que Ricardo estará presente no evento desta quarta, Júlio disse que tem certeza que ele irá. Em seguida, ele foi perguntado sobre como ficaria a relação entre eles, caso Ricardo opte por sair do partido e migrar para o PL. Foi aí que Júlio desfiou o rosário e enumerou todas as vezes que seu pupilo foi amparado pelo partido.
Numa espécie de "detalhamento de fatura", Júlio citou as duas reeleições de Ricardo Guidi e relembrou que ele só conseguiu garantir seu primeiro mandato após a articulação da cúpula catarinense da sigla. É que naquela eleição, uma decisão do TER/SC recalculou os votos, e em decisão liminar, a vaga ficaria com Ana Paula Lima/PT - decisão que foi derrubada na Justiça, mantendo o mandato do deputado federal de Criciúma. Júlio Garcia disse que a vaga ficou com Ricardo Guidi porque o partido contratou os melhores advogados para tratar do assunto.
"O Ricardo tem uma história no PSD. Qual é a razão do Ricardo sair do partido? Não há nenhuma razão. No partido ele é prestigiado, ele é membro da executiva estadual, ele é presidente do partido em Criciúma, e é supervisor do partido no sul. Não tenho como acreditar que ele vá deixar toda uma estrutura partidária dessa que está a serviço de sua reeleição de deputado federal, para um outro projeto. Acho que essa relação vai fazer com que o Ricardo permaneça no partido", pontuou.
Todo esse imbróglio tem relação direta com a disputa pela vaga de candidato a prefeito de Criciúma pelo PSD. Ricardo e Arleu estão dispostos a brigar pela vaga. Arleu conta com dois cabos eleitorais de peso, que são Júlio e Salvaro. Ricardo Guidi tem convite para ir para o PL e ter como cabo eleitoral, Jorginho Mello.
O evento desta noite será um bom termômetro para sabermos até que ponto ambos estão dispostos a lutar.
Ouça a entrevista completa com Júlio Garcia neste link.
A reitora da Unesc, Luciane Ceretta, recebeu em seu gabinete na tarde desta terça-feira (5), o pré-candidato a prefeito de Criciúma, Arleu da Silveira. Na pauta, assuntos institucionais entre a prefeitura de Criciúma e a universidade. A visita ocorreu um dia antes do ato de filiação de Arleu ao PSD, evento programado para esta quarta-feira (6), em Criciúma. O nome de ambos já chegou a circular como possibilidade de chapa para concorrer à majoritária na eleição deste ano em Criciúma. Será que o assunto também esteve à mesa?
Se era um "fato novo", (como diz o Adelor), que você queria para terminar a noite de segunda ou começar bem a terça-feira, sirvam-se.
A foto publicada pelo deputado estadual Jessé Lopes (PL), ao lado dos deputados federais, Daniel Freitas (PL) e Ricardo Guidi (PL na Austrália), não tem nada de corriqueira, dessas que a gente publica nos stories só pra não perder o clic. É uma foto publicada justamente pra gerar isso que eu acabei de fazer: uma notícia. Com uma legenda sugestiva, Jessé Lopes corrobora com a minha mais antiga teoria. Em Criciúma, de tédio, ninguém morre. Vale destacar que Jessé postou a foto e Ricardo repostou. Mais detalhes sobre esse encontro, no Programa Adelor Lessa, nesta terça-feira (5).
A expectativa no meio político é para o ato de filiação de Arleu da Silveira, ao PSD, em Criciúma, na próxima quarta-feira (6). O evento será na AM Master Hall e o prefeito de Criciúma, Clesio Salvaro, espera reunir pelo menos duas mil pessoas no ato que também marcará o lançamento da pré-candidatura de Arleu a prefeito de Criciúma. O PSD, partido comandado por Eron Giordani, tem visitado uma região do estado por semana. Nesta quinta-feira (29), o PSD de Rio do Sul, em ato organizao pelo Prefeito José Thomé, reuniu 23 pré-candidatos à majoritária no Alto Vale, com a presença do Prefeito de Chapecó, João Rodrigues, os deputados federais Darci de Matos e Ismael dos Santos, os deputados estaduais Júlio Garcia e Napoleão Bernardes. O evento de ontem foi a sinalização do que o partido pretende realizar na próxima semana, em Criciúma.
"Rio do Sul abriu os trabalhos do que vamos fazer em Criciúma, o maior evento político do ano em Santa Catarina. Nosso partido trabalha em conjunto, em todas as regiões, alinhados e com o mesmo projeto. (Queremos) Oferecer uma alternativa viável de construção, com projeto, com agilidade da máquina pública e com posições claras”, ressaltou Eron Giordani, Presidente do PSD de Santa Catarina.
Ao apostar alto e anunciar este como o maior evento político do ano em Santa Catarina, Eron, sem querer, alfineta outros partidos que recentemente reuniram seus filiados, a exemplo do MDB, na última semana.
O Sul vai reunir lideranças das três regiões: Amrec, Amesc e Amurel, um total de 47 municípios que promete filiar mais de 50 novos líderes que irão disputar a eleição para vereador, vice-prefeito e prefeito.
O ato de filiação do pré-candidato a prefeito de Criciúma, Arleu da Silveira, ao PSD, marcado para a próxima quarta-feira (6), não contará com a presença de Ricardo Guidi. Ambos disputam a vaga de candidato a prefeito de Criciúma pelo partido e o novo capítulo dessa novela já vem com esse spoiler. Arleu é secretário-geral do município de Criciúma e é o candidato a sucessor de Salvaro. Ricardo é deputado federal reeleito e está licenciado enquanto ocupa a função de Secretário de Estado de Meio Ambiente. O convite para ser secretário partiu do governador Jorginho Mello (PL) que ainda tem esperança de que Ricardo seja o seu candidato a prefeito de Criciúma, obviamente, estando no PL.
O filho do Seu Altair e da dona Sandra disse que permanece em seu partido, o PSD. Mas a informação de que ele não irá participar do ato de filiação de Arleu abre margem para novos encaminhamentos. Sob a justificativa de que já tem agenda a cumprir em Florianópolis na mesma data, o que impossibilitaria que ele estivesse em Criciúma, no dia 6, Ricardo dá a entender que tem um plano B na manga.
Recentemente, questionado por Adelor Lessa, na rádio Som Maior, se estaria presente na filiação de Arleu, ele disse que não tinha conhecimento do evento – a mostrar que o meio ambiente, ops, o clima, no partido, não anda lá essas coisas. Como este blog antecipou na metade de 2023, o caminho para Ricardo no PL, segue aberto, ao menos, por enquanto. E esse deve mesmo ser o destino do deputado federal, já que no PSD, a vaga de candidato a prefeito tem outro pretendente que conta com o apadrinhamento tanto do deputado estadual Júlio Garcia, quanto do prefeito, Clésio Salvaro. As confirmações das candidaturas só virão mesmo no fechamento dos prazos eleitorais. Até lá, tudo é previsão. Sabe como são essas coisas de clima, né?!
Quando fazemos uma pergunta e o entrevistado não responde, seja lá pelo motivo que for, é natural que busquemos a evidência da resposta em outros elementos da conversa. Foi o que aconteceu hoje pela manhã, quando Adelor e eu entrevistamos a deputada e Secretária da Saúde de Santa Catarina, Carmen Zanotto, na rádio Som Maior. O assunto era o enfrentamento a dengue em Santa Catarina, mas aproveitamos para perguntar também sobre sua possível candidatura a prefeita de Lages.
- neste momento eu só estou tratando de dengue e de outras situações da saúde, despistou.
Ao insistirmos no assunto para saber quando ela decidiria sobre isso, ela disse que ainda tem bastante tempo.
Carmen perdeu a última eleição em seu município, quando disputou a prefeitura, por uma diferença de mais ou menos 50 votos. No pleito seguinte, foi reeleita deputada federal, mas nem chegou a assumir efetivamente pois, no mesmo ano, também foi eleito o governador Jorginho Mello que rapidamente tratou de anunciá-la como secretária da saúde em seu governo. Desde o início de seu trabalho à frente da Secretaria da Saúde, a possibilidade de que ela deixe o cargo para a disputa, é tratada como realidade, embora a própria Carmen nunca tenha dado muita demonstração disso, publicamente.
Mas um detalhe na entrevista de hoje deixou transparecer que Carmen cansou de negar as aparências e disfarçar as evidências.
Adelor disse, em tom bem-humorado, que lá por julho voltaria a perguntar a ela sobre o assunto e que, se fosse preciso, iria até Lages promover um debate entre os candidatos a prefeito. Foi nesse momento que Carmen teve uma crise de riso e a conversa ficou com muita cara de:
- sim, serei candidata à prefeita de Lages e vou buscar cada um daqueles votos que faltaram, nem que seja na unha!
*Ouça a entrevista no Spotify, clicando aqui. (a partir de 1h44min).
"Espelho, espelho meu: existe alguém mais bolsonarista do que eu?"
A busca pela resposta a essa pergunta tem movido um sem número de políticos e pré-candidatos em ano eleitoral. Os ocupantes de cargos públicos e/ou pretensos candidatos não tem medido esforços para tirar uma casquinha da imagem de Jair Bolsonaro e, assim, lucrar, politicamente falando. O ato na Av. Paulista que ocorreu neste domingo, 25, convocado pelo próprio ex-presidente da república e aceito por dezenas de milhares de pessoas, é a prova mais recente dessa corrida sem linha de chegada no horizonte.
Os indivíduos correm por múltiplos motivos. De pronto, podemos dividí-los em alguns grupos. Há os que correm para provar que podem ser bolsonaristas, os que correm para provar que continuam sendo bolsonaristas, os que correm porque não tem para onde correr e contam com a sorte de encontrar o ex-presidente, os que correm para subir no palanque e os que correm para o povo pois precisam continuar correndo.
Eu sei que enquanto lia o parágrafo anterior, a cada exemplo citado, você ia lembrando de uma ou outra figura política que esteve na Paulista ontem. Isso é bom porque, dessa forma, eu não preciso dar nome e dizer quem é quem, e isso já evita uma certa dor de cabeça (risos). O fato é que Bolsonaro estala os dedos e mobiliza uma multidão de apoiadores. Mas isso nunca esteve em questão. Ele é o nome da direita no Brasil que sofre do mesmo mal que a esquerda: a dificuldade de criar novos líderes. E não, não é por falta de interessados na vaga, é por que nem Lula, nem Bolsonaro, querem deixar de ocupar o lugar que ocupam. A política, é bom que se diga, é um espaço onde poder e ego, coexistem. Não é exclusividade deles, portanto. Dito isso, e fazendo valer seu poder de mobilizar pessoas, Bolsonaro promoveu um verdadeiro corre-corre de apoiadores que, em alguns casos, não se apoiam entre si.
Digo isso para fazer um gancho entre o ato em São Paulo e Santa Catarina.
Entre os presentes na Av. Paulista, estavam o governador Jorginho Mello (PL), o prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), a deputada federal Júlia Zanatta (PL) e o pré-candidato a prefeito de Criciúma, Arleu da Silveira.
No primeiro recorte, temos o embate entre Júlia e Jessé que tem como pano de fundo a presença (e a foto) de Arleu com Bolsonaro. Enquanto a deputada e seu marido, o advogado Guilherme Colombo, ciceronearam Arleu em SP, levando-o até Jair, Jessé abriu fogo contra a presençã de Arleu lá.
Sobre isso, ele disse:
“Por um lado, acho legal, pois quanto mais gente aderir, melhor. Por outro lado, é nitidamente um estelionato eleitoral, pois nunca vi o “CoronaLover” do Arleu em nenhuma manifestação antes, e sou assíduo desde 2014. Hipocrisia na política é mato, aqueles que chamavam o governo de Criciúma de corrupto em 2020, são os que levaram os “corruptos” pra fazer merchandising com o Bolsonaro”.
A indireta da última frase tem endereço. É que durante a campanha a prefeita, em 2022, a hoje deputada federal, Júlia Zanatta, era ferrenha opositora ao governo municipal de Clésio Salvaro que, agora, dá a benção a Arleu para ser seu sucessor.
Saindo da treta criciumense e indo para o âmbito estadual, tem mais. Jorginho e João Rodrigues: os dois expoentes do bolsonarismo em Santa Catarina, disputam espaço para ver quem é mais próximo de Jair. Por motivos que também envolvem o cargo que ocupa, quem almoçou com o ex-presidente, foi Jorginho. Quem recebeu ligação de vídeo do ex, no meio da multidão, foi João Rodrigues.
Aí fica o questionamento: quem vai aproveitar melhor a ida a SP?
A curto prazo, Jorginho Mello, que acalma os ânimos do eleitor que votou nele e em Jair em 2022 e que vive fazendo uma espécie de campana digital, de olho em cada passo do governador eleito na onda Bolsonaro. A longo prazo, vai depender dos desdobramentos das investigações da Polícia Federal, que envolvem diretamente o ex-presidente. Caso seja inocentado, todos os apoiadores sairão ganhando, politicamente. Se for condenado, pode virar um esqueleto no armário.
A princípio, ficam as fotos, as selfies, os posts emocionados, mesmo de quem não foi até lá, mas preferiu não correr o risco de ser julgado e achou melhor publicar vídeos do encontro, mesmo à distância.
E, assim, catalogamos um novo momento político do país: a corrida para vencer a disputa que dá o título desse texto:
- espelho, espelho meu: quem é mais bolsonarista que eu?
O pré-candidato a prefeito de Criciúma, Arleu da Silveira (quase PSD), esteve no ato convocado por Jair Bolsonaro na Avenida Paulista, em São Paulo, neste domingo. Arleu aproveitou a viagem para posar ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro. O significado dessa foto? Adelor e eu vamos falar sobre isso, nesta segunda-feira (26), na Som Maior, a partir das 7h30 da manhã.
O ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro para este domingo, dia 25, na Av. Paulista, em São Paulo, vai contar com a presença de apoiadores da região Sul. Na tarde deste sábado, dois ônibus lotados saíram de Criciúma rumo à capital paulista, para participar do encontro. Eles vão encarar quase 15 horas de estrada até chegarem ao destino. O encontro deverá ter público recorde já que o convite partiu do próprio ex-presidente que vive um momento político emblemático. Além de estar inelegível, enfrente uma investigação da Polícia Federal que diz que Jair e seu entorno tinham a intenção de alterar o resultado das eleições presidenciais em 2022.
As primeiras 15 mil doses da vacina contra a dengue chegaram ao Estado de Santa Catarina, devendo nas próximas horas chegarem mais 14.100 doses, totalizando 29.100 na primeira etapa. Devido ao limitado quantitativo de imunizantes disponíveis, neste primeiro momento, segundo orientação do Ministério da Saúde, serão utilizadas para aplicação da primeira dose (D1) em crianças de 10 e 11 anos de 13 municípios da região Nordeste. A Secretaria de Estado da Saúde (SES), através da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), fará a distribuição das vacinas aos municípios contemplados ainda nesta quinta-feira, 22. A administração da vacina contra a dengue é realizada em um esquema de duas doses (D1+D2) com um intervalo de 3 meses entre elas.
A Secretária de Estado de Saúde, Carmen Zanotto, destaca que vacinar as crianças contra a doença é importante, mas é apenas mais uma estratégia de enfrentamento à doença. “Devemos lembrar que o quantitativo de doses ainda é muito reduzido e apenas uma pequena parcela da população será contemplada. Então, devemos nos manter em alerta e vigilantes, na nossa casa, escola, ambiente de trabalho, eliminando locais que possam acumular água”, ressalta.
A vacinação contra a dengue tem como objetivo reduzir as hospitalizações e óbitos decorrentes da doença. Para tanto, é necessário alcançar a meta de 90% para o esquema completo da vacinação (D1+D2), ou seja, a proteção está vinculada à segunda dose que deve ser aplicada com intervalo de 90 dias entre elas.
LISTA DOS MUNICÍPIOS CONTEMPLADOS:
Barra Velha
Corupá
Guaramirim
Jaraguá do Sul
Massaranduba
São João do Itaperiú
Schroeder
Araquari
Balneário Barra do Sul
Garuva
Itapoá
Joinville
São Francisco do Sul
Seleção dos municípios contemplados com a vacina
Foram selecionados para receber as doses da vacina, segundo o Informe Técnico Operacional da Estratégia de Vacinação contra a dengue em 2024, do Ministério da Saúde, “os municípios de grande porte (população maior ou igual a 100 mil habitantes) com alta transmissão de dengue nos últimos 10 anos, incluindo os demais municípios das suas regiões de saúde de abrangência, independentemente do porte populacional, ordenados pela predominância do sorotipo DENV-2 (reemergência recente) e pelo maior número de casos no monitoramento 2023/2024 (SE-27/2023 à SE-02/2024).
A ordem de distribuição das doses, ainda segundo o Informe Técnico, “foi definida seguindo três parâmetros: o primeiro é o rankeamento das Regiões de Saúde e Município, o segundo é o quantitativo de doses necessários para a população-alvo conforme a disponibilidade de doses (previsão de entrega pelo fabricante) e o terceiro é o cálculo do quantitativo total de doses entregue em apenas uma remessa ao município.”
Há pelo menos seis meses, o deputado estadual Egídio Ferrari, eleito em 2022 pelo PTB, (que agora é PRD, após a fusão entre PTB e Patriota), dava sinais públicos de que migraria para o MDB. Prova disso, foi a sua aproximação da bancada emedebista que incluiu a participação praticamente semanal dos tradicionais almoços de terça-feira. Egídio também passou a participar de reuniões da executiva do partido. Todas essas sinalizações davam como certa a sua filiação ao Manda Brasa. Mas ninguém contava que, nesse meio tempo, o governador Jorginho Mello (PL) tinha outros planos para Egídio.
O deputado é natural de Blumenau, região norte do estado e tem um trabalho reconhecido pelos serviços prestados, especialmente envolvendo a defesa dos animais. Ele é delegado da Polícia Civil e atua com afinco na condenação de quem pratica maus tratos contra animais. E os planos de Jorginho não eram modestos. Ele queria Egídio como seu candidato a prefeito de Blumenau. Uma proposta tentadora que acabou encantando o deputado ex-PTB e quase MDB. Só que a mudança de rota brusca do parlamentar, provocou reações e não foi vista com bons olhos pelos emedebistas que já contavam com ele em seu time.
Após os encaminhamentos que levaram Egídio para o 15, uma reunião acalorada dos emedebistas, nesta terça-feira (20), quase terminou na divulgação de uma nota oficial endereçada ao governador, para riscar o chão e definir quem estava ao lado de quem, politicamente falando. (Essa informação foi divulgada por Adelor Lessa, aqui). Mas a ausência do presidente da Assembleia, Mauro de Nadal, que é do MDB e integra a comitiva de Jorginho, na viagem à Dubai, freou os ânimos. Ficou decidido que é melhor esperar Mauro estar de volta para um novo posicionamento das lideranças do partido.
Mesmo assim, o ex-governador, Eduardo Pinho Moreira, que esteve na reunião de ontem, fez questão de soltar o verbo contra Jorginho Mello, na entrevista que concedeu hoje, à Som Maior. Ele não economizou palavras e nem disfarçou o ressentimento que o partido vem acumulando, já que se sente desprestigiado pelo governador.
Veja a seguir as declarações de Eduardo Moreira sobre o assunto
- O que foi a gota d’água para tornar pública essa insatisfação?
“Lideranças do MDB, no grupo do whats, reclamaram da agressividade com que o PL e Jorginho Mello fazem cooptação de lideranças do MDB, em todas as regiões do estado. Na reunião de terça-feira, isso aflorou de forma muito firme em função de um episódio recente que foi o deputado Egídio Ferrari que participava de reuniões, dos almoços de terça da bancada, participou da última reunião da executiva, há 15 dias, apertou a mão dos membros, inclusive do Paulo Afonso, dizendo que estava vindo pro MDB e, dias depois, a convite do governador, e esse convite não apenas pela simpatia do governador, ele (Egídio) vai pro PL. Então talvez tenha sido a gota d’água. O MDB ajuda o governador a governar, dá sustentação na Alesc e, em contrapartida, é tratado dessa forma?! Eu acho que temos que tomar uma posição. Na semana que vem nós temos uma convenção estadual, dia 26, para eleição de novo diretório e nova executiva do partido e esse assunto deve ser tratado".
- De quem é a responsabilidade por essa mudança brusca de rota do deputado Egídio, dele mesmo ou do governador?
“Dos dois. Depois que você aperta a mão, participa da reunião da executiva, diz que está no MDB, e aí o governador o convida para uma conversa privada e ele muda de opinião. É desagradável. Isso faz parte do jogo político. Só que não faz parte do jogo político nós sermos feitos de trouxas. O MDB vota na Assembleia, dá apoio pro governador".
O MDB vai continuar servindo de degrau pro Jorginho e pro governo dele e sendo tratado dessa forma? - Eduardo Moreira
"Saiu na imprensa que Santa Catarina tem o menor nível de desemprego do brasil, como se fosse conquista do atual governo. Santa Catarina sempre teve o menor nível de desemprego do Brasil. Sempre teve a menor criminalidade. Acho que eles estão vendendo o peixe com o apoio da Assembleia. Ninguém contesta os números, mas o MDB continuar servindo de degrau pro Jorginho e pro governo dele e sendo tratado dessa forma?! Da mesma forma como o tratamento que existe na Secretaria de Infraestrutura. Eu disse pro deputado Jerry, ontem, o Jerry, tu tens mandato, tu tens uma tribuna que é tua, conquistada nas urnas, ninguém pode te fazer de bobo. Eu quero dizer o seguinte, o MDB se não tiver um projeto, uma proposta, alguma coisa de novo, o PSd, vamos reconhecer que está trabalhando, tá ocupando um espaço que o MDB poderia ocupar".
Não é de hoje que o assunto envolvendo o MDB e o protagonismo no governo Jorginho Mello ganha destaque. A Secretaria de Infraestrutura, ocupada por Jerry Comper, tem na figura do secretário adjunto, Ricardo Grando, o nome de confiança do governador. Ao menos, é essa a impressão que dá. À época em que foi nomeador, Jerry não teve autonomia para nomear seu adjunto e foi ali que essa relação MDB x Jorginho ficou com cara de "pega aqui essa secretaria pra não dizer que não te dei nada, mas me peça mais nada viu?!".
Agora ficamos assim, você, que lê esse texto, eu, e todos os #loucosporpolitica, ansiosos pela próxima semana para conferir o desfecho dessa novela. Se Luiz Henrique estivesse entre nós, diria: "amadores" (igual a figurinha que circula pelo whats).
*Ah, em tempo: a forma como Egídio conduziu sua ida para o PL após meses de namoro com o MDB, realmente, poderia ter sido diferente. Mesmo que o canto da sereia fosse irresistível, depois do aperto de mão, era preciso vir a público, antes do anúncio do PL e expôr sua decisão. Ficou faltando essa página no enredo.
O governador catarinense, Jorginho Mello (PL), finalmente conseguiu fazer a viagem aos Emirados Árabes, que estava programada para o fim do ano passado, mas precisou ser remarcada. À época, fatores como as fortes chuvas que castigaram o estado e “arrumação” interna de seu partido, exigiram que Jorginho permanecesse no Brasil. O motivo da agenda internacional é fortalecer os laços de Santa Catarina com os Emirados, em áreas como comércio, turismo, tecnologia e educação. Como uma viagem dessas não pode ser organizada de um dia para o outro, o governador já tinha anunciado, no começo deste ano, que em fevereiro cumpriria a agenda internacional.
Com data para ir e data para voltar, a viagem parecia não ter nenhuma turbulência a vista. Mas uma pura falta de sorte, mais uma vez, atrapalhou a agenda do governador. É que o ex-presidente Jair Bolsonaro, anunciou, dois dias antes da viagem de Jorginho, que estará na Avenida Paulista, em São Paulo, no próximo domingo (25), num ato que vai reunir seus apoiadores, num momento em que Jair é alvo de investigações pela PF. Até aí não teria nenhum problema, não fosse o dia 25, o mesmo dia do retorno de Jorginho de Dubai, impossibilitando que o governador catarinense conseguisse chegar a tempo para participar do ato na Paulista.
Inicialmente, o governador não se abalou pela agenda de Jair, mas, pressionado pessoal e publicamente por parlamentares bolsonaristas, Jorginho mudou de ideia. Numa publicação que anunciava a ida do prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD de carteirinha, mas PL de coração) ao ato de apoio ao Jair, a deputada federal, que está com as relações estremecidas com Jorginho, Júlia Zanatta, escreveu: “que sirva de lição para muitos”.
João Rodrigues é uma sombra para o projeto de reeleição de Jorginho já que a eleição de 2018 deixou uma lição importante aqui no estado: se você se afastar de Bolsonaro, será considerado traidor. O atual governador catarinense também foi eleito sob o manto do bolsonarismo, a exemplo de Carlos Moisés em 2018.
Vale lembrar que em sua viagem ao Panamá, no fim do ano passado, Jorginho trouxe na bagagem a possibilidade de uma nova rota de voos entre Florianópolis e Panamá. Em fevereiro deste ano, a novidade foi confirmada e os novos voos entre a capital catarinense e o destino, serve de conexão para cidades do Caribe e da América do Norte. Ou seja, viagens internacionais bem planejadas costumam trazer benefícios para o estado de Santa Catarina em diversas áreas, como turismo e negócios. Já a presença do governador num ato como o do próximo domingo, não vai fará nenhuma diferença na vida dos catarinenses.
Resta saber até quando o filho de Ibicaré terá paciência e disposição para ceder aos caprichos de parlamentares barulhentos que não vão se furtar de jogá-lo aos leões caso seja lhes seja conveniente.
Na noite desta sexta-feira (16), Ricardo Guidi (PL, em breve), foi jogar bocha no Bar do Biruca, no bairro Boa Vista, em Criciúma. O momento de descontração foi filmado e publicado nas redes sociais do pré-candidato a prefeito. O vídeo começa com uma legenda com cara de indireta. “Se não for pra jogar pra valer a gente nem desce pro play”, diz. A frase parece um recado aos seus adversários políticos na eleição que se avizinha.
O deputado estadual Jessé Lopes, futuro presidente do PL de Criciúma, conforme informou Adelor Lessa aqui, respondeu a publicação de Ricardo Guidi e disse: “bora, meu prefeito”. Jessé foi acompanhado pelo vereador Nícola Martins (de saída do PSDB), que também se referiu a Ricardo como seu prefeito. O apoio público de Jessé ocorre num momento importante da pré-campanha quando os prazos para as definições vão ficando cada vez mais curtos e dá sinais de que a ida de Ricardo para o PL é uma questão de dias.
Ricardo Guidi segue oficialmente filiado ao PSD, partido que já declarou que o candidato a prefeito da sigla será Arleu da Silveira, que tem data de filiação marcada para dia 6 de março. Ricardo, que segue como secretário de Meio Ambiente em Santa Catarina, é o nome preferido de Jorginho Mello para ser o seu candidato em Criciúma, pelo PL, obviamente.
Dias após ser alvo de uma operação da Polícia Federal, que visitou sua residência com mandado de busca e apreensão, o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou uma foto nas redes sociais que pode ser interpretada como uma indireta. No registro, estão ele e seu pai, Geraldo e, na legenda, diz: "Geraldo (pai, e Jair Bolsonaro, Traíra de uns 12 kg".
A publicação coincide com o período que vive Bolsonaro e seu entorno, que são investigados por, supostamente, incitarem um golpe de Estado, ao tentar interferir no processo eleitoral de 2022. O ex-presidente, precisou, inclusive, entregar seu passaporte à PF, um desdobramento da operação policial. Se foi uma indireta, não sabemos quem era o alvo, mas, no X, antigo Twitter, a foto rendeu comentários engraçados e reação de seus apoiadores. Veja alguns:
O presidente da Câmara de Criciúma, vereador Jair Alexandre (PL), emitiu nesta quarta-feira (14) um Decreto Legislativo determinando a realização de sessões plenárias de forma virtual devido a problemas estruturais e elétricos no Plenário Antônio Guglielmi Sobrinho.
A medida é por tempo indeterminado, até que a estrutura física esteja apta para sessões presenciais.
Durante este período, a Tribuna Livre será suspensa, e o acesso público ao plenário ficará restrito.
Veja o decreto na íntegra:
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A Associação de Mantenedores Particulares de Educação Superior de Santa Catarina – Ampesc, sofreu nova derrota na Justiça, ao questionar a legalidade dos recursos do Programa Universidade Gratuita, aprovado em agosto de 2023, na Alesc. Essa é a terceira derrota que a mantenedora das instituições particulares acumula desde que o programa foi criado. A decisão é da última quinta-feira (9) e o desembargador Ricardo Fontes, relator da ação disse que pedido feito pela Ampesc foi uma tentativa de rediscutir uma matéria já decidida pela Corte. É que em dezembro do ano passado, o Tribunal de Justiça de Santa Catarina já havia negado um outro recurso da Ampesc, também de forma unanime.
Após a decisão da última semana, a Ampesc emitiu uma nota sucinta em que diz:
Sobre a última decisão em torno do Universidade Gratuita, segue posicionamento da AMPESC:
A (AMPESC) Associação das Mantenedoras Privadas do Ensino Superior de Santa Catarina recebe com tranquilidade a decisão judicial que encerra o debate sobre o programa Universidade Gratuita no âmbito do Judiciário. A entidade acredita que há necessidade de ajustes no programa, conforme vinha alertando desde o lançamento, e que esse processo de melhorias deve ser feito pela via do diálogo, como já vem ocorrendo desde o início deste ano.
A Diretoria
O teor da nota chamou atenção ao sugerir o diálogo entre todos os envolvidos – Ampesc, Acafe (Instituições Comunitárias) e Governo, já que desde o início das discussões em torno do programa, todos estiveram à mesa, discutindo o projeto. Vale lembrar que o montante de recursos destinados às particulares, após o Universidade Gratuita, dobraram, causando estranheza a insistência em judicializar o Programa, alegando que ele interfere na livre concorrência de mercado. Na decisão da última quinta-feira, o relator da matéria, Ricardo Fontes, disse: “O pedido realizado pelo declarante não se encaixa em nenhum caso que justifique a oposição dos aclaratórios. Ele almeja, na verdade, rechaçar a conclusão declinada por este Órgão Colegiado, em nítida tentativa de rediscussão da matéria”, afirmou o relator, demonstrando que a paciência do TJ com o assunto parece abalada (com razão).
Um fato em foto, num programa histórico. Assim será o Programa do Avesso, nesta segunda-feira carnavalesca. Adelor Lessa e João Paulo Messer foram entrevistados por Alice Lessa e Diego dos Santos, para o programa que vai ao ar hoje, 12 de fereveiro, em alusão ao dia do Rádio, comemorando nesta terça, dia 13. Adelor e Messer disputam a audiência nas manhãs do rádio na região sul, mas, fora do microfone, são amigos de longa data.
Ouça a entrevista a partir das 13h, em FM 100,7. Se preferir, baixe o app da rádio ou, ainda, ouça aqui mesmo no portal 4oito.
A audiência desta quinta-feira, entre o governador Jorginho Mello, o prefeito de Cocal do Sul, Fernando de Fáveri (MDB) e representantes do sul, intermediada pelo deputado criciumense Jessé Lopes (PL) tinha uma pauta bem específica: tratar sobre as obras (paradas) na SC-108. Fernando saiu da reunião otimista, embora ainda haja muito caminho pela frente. Segundo ele foram tratados três assuntos na reunião: o preço do gás natural, muito usado na indústria cerâmica e que, segundo ele, é o mais caro do Brasil, Isso impacta diretamente nas indústrias da região. "Perdemos em competitividade sobre o preço do gás, para São Paulo. Não podemos perder as indústrias daqui que hoje são dirigidas, em sua maioria, por grupos europeus", pontuou. Sobre isso, Jorginho foi enfático no encaminhamento. O governador disse que a pauta deveria ser tratada diretamente com Otmar Muller, que é da região sul e atual presidente da SC Gás. Outro assunto da reunião foi a conclusão da SC-442, também em Cocal. Sobre isso, Jorginho solicitou ao secretário adjunto de Infraestrutura, Ricardo Grando, que apresentasse uma solução para a obra.
SC-108
Para sensibilizar Jorginho sobre a importância da retomada das obras na SC-108, que liga Cocal, Criciúma e Urussanga, o prefeito de Cocal do Sul levou uma apresentação que incluía imagens aéreas da situação do trânsito (que não flui), que recebe 22 mil veículos por dia. Sobre isso, o governador informou que após o retorno da viagem internacional que fará ainda em fevereiro, a secretaria de Infraestrutura terá a responsabilidade de apresentar uma solução viável para o assunto.
Fernando de Fáveri, que estava acompanhado de seu vice, Erik Zeferino (PL), voltou otimista do encontro. "No balanço, foi positivo. Daqui mais ou menos 30 dias teremos uma resposta", finalizou. Como bom sulcocalense, o prefeito entregou ao governador uma cesta de produtos da cidade, um azulejo com a foto de Jorginho e uma caixa de frango. "Tudo que tinha de bom em Cocal, nós levamos", brincou.
Ricardo Guidi "prefeito de Criciúma"
Durante todo o encontro, o governador Jorginho Mello se referia a Ricardo Guidi como "prefeito de Criciúma", conforme relatou uma fonte ouvida pelo blog.
"Jessé tá com moral com o governador e Jorginho quis saber da campanha do Nícola em Criciúma", disse outro.
(Off's de reunião muitas vezes valem quase uma reunião inteira).
Além de Fernando e Erik, participaram da reunião os deputados Jessé Lopes (PL), Zé Milton (PP) e o vereador Nícola Martins (quase PL).