O crescimento da população de rua em Santa Catarina acendeu um alerta no parlamento catarinense e virou tema de uma audiência pública que será realizada nesta quarta-feira (12), às 10h30, no Auditório Deputada Antonieta de Barros, no Palácio Barriga Verde, na Alesc. A proposta, aprovada por unanimidade na Comissão de Assuntos Municipais, partiu do deputado Matheus Cadorin (Novo). Matheus alerta para a urgência de mudanças na legislação para permitir ações mais eficazes no enfrentamento do problema. “A população de rua cresceu 76% em dois anos no nosso estado, um aumento muito maior do que a média nacional. Esse problema não pode mais ser ignorado, e a legislação precisa permitir que os municípios e as forças de segurança atuem de forma mais efetiva”, afirma. Pela importância do debate, a iniciativa aprovada na Comissão de Assuntos Municipais ganhou musculatura com a adesão das Comissões de Segurança Pública e de Prevenção e Combate às Drogas do Parlamento.

Recorde negativo
De acordo com o Observatório Brasileiro de Políticas Públicas com a População em Situação de Rua, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Santa Catarina passou de 5.678 pessoas em situação de rua em 2021 para 9.989 em 2023. As cidades com os maiores índices são Florianópolis, Joinville, Itajaí, Blumenau e Balneário Camboriú e Criciúma. A audiência pública vai reunir autoridades, especialistas e representantes da sociedade civil para discutir as causas do problema e propor soluções efetivas. Entre os convidados, deputados, representantes do Ministério Público, das forças de segurança, do governo do Estado, das prefeituras e entidades do setor.

Entre os temas em discussão, a responsabilidade dos municípios na assistência à população de rua, os desafios e limites das políticas públicas municipais; o acesso a serviços essenciais (saúde, assistência social e habitação), a integração entre Estado, municípios e sociedade civil na busca de soluções e o impacto na segurança pública e no ordenamento urbano.

Vou ganhar a eleição no primeiro turno. Minha candidatura é contra o sistema. Foi com essas declarações que o prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), falou sobre sua pré-candidatura ao governo do estado. Com o time em campo desde o ano passado, de olho em 2026, João já tem data para o lançamento de sua pré-candidatura. Será dia 22, lá mesmo em seu município. “Para que as pessoas saibam que nós estamos com um projeto e que é real”, argumenta. O peessedista profetizou que o evento “poderá ser o maior evento da história de Santa Catarina em lançamento de pré-campanha”. O prefeito confirmou que depois de Chapecó, irá percorrer o estado em pelo menos cinco regiões, incluindo o Sul, tendo Criciúma como palco do evento.

Ele disse que diverge da gestão do atual governador Jorginho Mello (PL), com quem deve rivalizar nas urnas e disse que em sua chapa majoritária, o MDB não teria vaga. “Divirjo muito. São pontos de vista diferente de gestão pública”. “Na minha chapa majoritária, terá governador e vice e senado. As duas chapas majoritárias serão alinhadas 100% com Bolsonaro – ele não é do meu partido, mas é meu amigo. Se ele me disser: João, na tua chapa é “A” e “B”, ta montada a chapa”.

PSD com Lula?
João Rodrigues também foi questionado sobre qual deve ser o posicionamento de seu partido aqui no estado, já que no âmbito nacional o PSD ocupa três Ministérios no governo Lula mas em Santa Catarina se coloca como um partido de direita. João disse que “o PL que se elegeu nas costas de Jair Bolsonaro e que mais de 10 deputados federais votam permanentemente alinhados com o presidente Lula. O PSD nacional não coligou com o PT. 40% do partido é adversário do governo Lula. Me diz um dia que eu botei um boton do PT no peito. Eu tenho posicionamento. Mas eu quero te dizer claramente, isso interessa? Claro que sim, mas não é fundamental pra decidir quem vai ser o futuro governador do estado”, finalizou. Confira a entrevista completa, clicando no link a seguir.
 

A política merece uma atenção especial quando o assunto é o Dia Internacional da Mulher. Quando se fala da presença das mulheres nesse ambiente, não se trata apenas daquelas que passaram pelo crivo das urnas e foram eleitas. Devem ser incluídas nesse cenário desde as que “distribuíram santinhos” durante a campanha — porque, sim, em geral, são mulheres que são recrutadas para isso — até as assessoras parlamentares, integrantes de gabinetes e assessoras de imprensa. Mas os espaços ocupados por mulheres na política não se resumem às que acabei de citar.

É importante lembrar das jornalistas que escolheram cobrir a editoria de política, um ambiente majoritariamente masculino até bem pouco tempo. Culturalmente, até na hora de votar, há algumas décadas, as mulheres costumavam seguir o voto do marido ou a sugestão de algum familiar. Imagine, então, como é para essa mesma sociedade em transformação se acostumar a ver mulheres fazendo análise de cenário político. É algo naturalmente estranho porque o machismo ainda está presente nos espaços de poder de maneira silenciosa.

Isso é tão enraizado culturalmente que a sociedade tem dificuldade em aceitar a ideia de ver mulheres ousando fazer exatamente isso. Vale ressaltar que esse sentimento não ocorre, na maioria das vezes, de modo intencional. A ausência de mulheres jornalistas nesses espaços faz com que o cenário pareça mais "comum" quando composto por homens, tornando a presença feminina algo incomum — para não dizer indigesto.

Quando um homem opina sobre política, ele está fazendo análise de cenário. Quando uma mulher opina, está fazendo torcida. É dessa forma que a sociedade lida com o fato.

Os ataques hostis, raivosos e desproporcionais quando discordam da opinião de uma mulher são vistos pela maioria com normalidade. Já as reações são bem mais brandas quando a discordância ocorre em relação à opinião masculina. É a falta de hábito. Não se trata necessariamente de um preconceito doloso, aquele com intenção de maltratar.

Além disso, há inúmeras formas de violência silenciosa a que todas nós já fomos submetidas pelo menos uma vez. O silenciamento, o isolamento profissional, a fofoca de corredor disseminada com veneno na ponta da língua. Tudo isso faz parte da vida profissional de todas as mulheres que, você, que agora me dá a honra de ler este texto, conhece e acompanha todos os dias. E sempre que você pensar: “não, mas com essa aí isso não acontece”, saiba que é justamente com essas que a violência mais se revela.

Não pense que este é um texto pessimista. Há, sim, muita beleza no caminho. Não queremos um 8 de março para falar sobre luta ou sobre o quanto uma mulher é guerreira. Porque uma mulher não escolhe a guerra. Ela luta por falta de escolha. Acredite, nenhuma de nós quer ser guerreira. Todas queremos apenas ser respeitadas ao exercer nossa profissão.

O Dia Internacional da Mulher não é uma data festiva. É, muito mais, um momento de reflexão, especialmente sobre o quanto a sociedade ainda não está acostumada a ver mulheres ocupando determinados espaços. Sou uma exceção ao dizer que tenho, ao meu lado, profissionais que não só me dão espaço opinativo, mas que me respeitam, sem que eu precise dar um único passo atrás.

A todas as mulheres que leram este texto — às que são minhas amigas, às que não são, e até às que nem gostam de mim (porque ninguém é obrigado) —, meus cumprimentos pela trajetória de cada uma de vocês.
Aos homens que leram até aqui, seja porque concordaram, seja porque estão corando de raiva, vale lembrar: as mulheres nunca mais vão arredar o pé na história. 
 

O estado de Santa Catarina possui atualmente 16 vagas para deputados federais. A partir da próxima semana, Criciúma terá a maior concentração de deputado federal do país. Serão cinco. Em 2022, foram eleitos Júlia Zanatta (PL), Daniel Freitas (PL) e Ricardo Guidi (eleito no PSD mas migrou para o PL). Após a eleição municipal de 2024, quem também assumiu mandato federal foi a suplente da então deputada Carmen Zanotto (Cidadania), atual prefeita de Lages, Geovania de Sá. Depois dela, é a vez de mais um criciumense na capital. É Luiz Fernando Cardoso, o Vampiro. Ele é o primeiro suplente do deputado federal Carlos Chiodini (MDB), que assumiu a Secretaria de Estado da Agricultura, nesta quarta-feira (5), a convite do governador Jorginho Mello. Com isso, Criciúma passa a contar com cinco representantes na esfera federal.

O alto índice de representatividade em Brasília gera aumento da expectativa sobre como serão tratadas especialmente as pautas da região sul do estado, a exemplo a APA da Baleia Franca e a sonhada obra no Morro dos Cavalos, no trecho sul. Além disso provoca um possível redesenho político para a eleição do ano que vem.

Enquanto Daniel Freitas e Geovânia de Sá devem buscar novamente uma vaga na Câmara dos Deputados, Júlia Zanatta está interessada na vaga ao senado. Ricardo Guidi e Vampiro devem focar busca por uma vaga na Assembleia Legislativa de Santa Catarina.

A posse dos novos Secretários de Estado de Santa Catarina, Carlos Chiodini e Emerson Stein, ambos do MDB, marca um novo momento do partido no estado. Após meses de conversas entre o governador e o Manda Brasa catarinense, a acomodação do partido na estrutura de governo veio através das secretarias da Agricultura, que será comandada por Chiodini e do Meio Ambiente, que ficará sob a batuta de Emerson Stein.

A cerimônia de posse ocorreu na encalorada tarde desta quarta-feira (5), no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis e reuniu uma legião de emedebistas que lotaram o anfiteatro para prestigiar os correligionários. Além deles, deputados estaduais e federais também estiveram presentes. Durante o mesmo evento, o governador Jorginho Mello também deu posse à Danielle Amorin, que passa a comandar a Secretaria de Justiça e Reintegração Social, sendo a 1ª mulher na história a ocupar a função.

Em seu discurso, Jorginho agradeceu ao MDB e fez uma reverência especial a Luiz Henrique da Silveira, falecido em 2015. LHS é relembrado até hoje como o principal nome do partido. Ivete Silveira, esposa de Luiz Henrique, atualmente é senadora da República e também esteve no evento. De Jorginho, Ivete ouviu que “pode ter certeza que Luiz Henrique está faceirão por ver a senhora aqui e ver esse momento do MDB”. Carlos Chiodini pontuou que sua passagem pela Secretaria será marcada pela simplicidade. 

 

“Não há, governador, nenhum prefeito ou prefeitura forte se não tiver também um estado forte. O que o Sr. faz aqui hoje é uma verdadeira demonstração de que um governo que se presta a ouvir, um governador que se presta a ouvir os prefeitos, é um governo e um governador que está caminhando, sem dúvida nenhuma para políticas assertivas”. Foi assim que Vagner Espíndola se dirigiu ao governador Jorginho Mello no encontro de hoje. E eu sei que você clicou para ler este texto também movido pela curiosidade de saber como seria a primeira agenda oficial entre o agora prefeito de Criciúma, Vagner Espíndola (PSD), e o governador Jorginho Mello (PL). Vou economizar nosso tempo e não contextualizar a eleição de 2024, porque isso você já sabe. O fato é que muita gente que lotou o auditório da Acic, em Criciúma, na manhã desta quinta-feira (27), também estava lá para ver de perto como seria o encontro entre eles.

A reunião ocorreu no âmbito do programa “Santa Catarina Levado a Sério”, do governo do estado, que percorre as regiões ouvindo as demandas dos prefeitos. Criciúma, portanto, foi a sede do evento, que reuniu os gestores dos 12 municípios que integram a Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec).

Vaguinho recebeu o governador na chegada à Acic, ocasião em que Jorginho afirmou que o visitaria em seu gabinete na prefeitura. Os dois sentaram-se lado a lado, na primeira fila de cadeiras do auditório. Em seu discurso, Vaguinho adotou um tom republicano ao se dirigir ao governador e foi aplaudido três vezes enquanto falava. O chefe do Executivo criciumense também fez questão de enaltecer o programa Universidade Gratuita, que permite o acesso de estudantes de baixa renda ao ensino superior, chamando-o de “um dos maiores e mais revolucionários programas de educação deste país”.

A programação incluiu um encontro privado entre Jorginho e cada um dos prefeitos da Amrec, que ocorreu ao longo da tarde. O último a ser atendido foi o anfitrião do dia, Vagner Espíndola. Na prefeitura, Jorginho foi recebido pelo prefeito, com quem tratou das demandas do município. O governador pediu celeridade na solução dos problemas relacionados aos aparelhos de ar-condicionado das escolas e abriu as portas do governo para o prefeito.

O recado de Jorginho ao ex-prefeito de Criciúma

Jorginho e Salvaro protagonizaram o principal embate na eleição do ano passado. E isso você também já sabe. Na agenda de hoje, o governador mandou um recado ao ex-prefeito:

“Vaguinho, sei que não és garoto de recado, mas a eleição passou. Diz pro Clésio parar de me chamar de safado, eu não vou descer ao porão para brigar com ele. Faz teu governo, deixa tua marca na cidade.”

O prefeito de Criciúma foi o primeiro a receber a visita do governador em seu gabinete, no programa Santa Catarina levada a sério. 

 

Após as polêmicas recentes sobre a adesão do MDB ao governo Jorginho Mello, o governador e parlamentares do partido se reuniram para um jantar de confraternização na noite desta segunda-feira (24), no salão de festas da Casa D'Agronômica, residência do governador. Durante o encontro, Jorginho convidou o deputado estadual Mauro de Nadal para ser seu líder de governo na Assembleia Legislativa a partir de março, quando o atual líder, Ivan Naatz deixa a função para se dedicar à busca da vaga no Tribunal de Justiça. Mauro ainda não respondeu ao convite do governador, pois está avaliando questão. Mauro de Nadal ocupou a presidência da Alesc por dois anos e era resistente a entrada do partido no governo. 

Participaram do encontro os deputados estaduais Tiago Zilli, Emerson Stein, Fernando Krelling, Jerru Comper, Volnei Weber, Antídio Lunelli e Mauro de Nadal. Além deles, os federais Carlos Chiodini, Valdi Cobalchini, senadora Ivete da Silveira e o secretário da Casa Civil, Kennedy Nunes também marcaram presença. Chiodini e Stein assumirão as secretarias da Agricultura e de Meio Ambiente, respectivamente, no dia 5 de março. 
 

O governador Jorginho Mello fez mais uma substituição em seu governo. A Secretaria de Estado de Justiça e Reintegração Social passa a ser comandada por Danielle Amorin Silva que entra no lugar de Carlos Alves. Ela é Policial Penal e desde 2002 está lotada na Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania de Santa Catarina. A nomeação de Danielle foi publicada no Diário Oficial do Estado desta quarta-feira (19). A nova secretária possui uma sólida experiência na segurança pública e gestão prisional, com ênfase em direitos humanos, balística e operações especiais, além de diversos cursos na área de segurança, armamento e tiro, inteligência penitenciária, direitos humanos e gestão de crises, experiência em administração prisional, tendo exercido o cargo de Gerente do Presídio Regional de Tijucas (2011-2016).

As conversas entre o MDB e o governador Jorginho Mello voltaram a fluir. O partido e o chefe do executivo ensaiaram uma aproximaçao maior no fim do ano passado mas, os espaços oferecidos ao MDB naquele momento não agradaram e as tratativas acabaram ficando "para depois". Retomadas as articulações, o deputado federal Carlos Chiodini deve mesmo ir para a Secretaria de Estado da Agricultura e a nomeação deve ocorrer nos próximos dias. Dessa forma, Criciúma deverá ganhar mais um deputado fedeferal. É o Luiz Fernando Cardoso, o Vampiro, primeiro suplente de Chiodini na Câmara Federal. Com isso, a cidade passa a contar com cinco parlamentares em Brasíia. Além do próprio Vampiro (MDB), Júlia Zanatta, Ricardo Guidi e Daniel Freitas, todos do PL e Geovania de Sá, do cambaleante PSDB. Geovania tem convites de partidos como MDB, PSD e Republicanos para se filiar e disputar a eleição no ano que vem. 
 

Uma cena pouco provável logo após as eleições de 2024 está quase se tornando comum: o bom trânsito entre líderes do PL e do PSD. Especialmente aqueles que foram clicados lado a lado neste domingo, no município de São José, onde a candidata apoiada pelo governador perdeu a eleição. Jorginho Mello foi até lá para acompanhar a partida da final da Copa Brasil de Voleibol e aproveitou para entregar para a Federação Catarinense de Voleibol (FCV), um cheque no valor de R$ 178.050,00 que será destinado para quatro equipes do estado disputarem o campeonato brasileiro de seleções entre os meses de março e abril. Mas isso ficou em segundo plano. O que virou assunto mesmo foi a conversa de pé-de ouvido entre Jorginho Mello (PL), Júlio Garcia (PSD) e Orvino de Ávila (PSD), prefeito da cidade. Orvino, inclusive, tem sido visto com frequência ao lado do governador, tratando de assuntos de interessa da cidade (como manda o figurino), a exemplo do encontro realizado hoje em Florianópolis, que contou com a presença dos prefeitos da GrandFpolis, incluindo o prefeito de São José.
 

As principais obras de infraestrutura da região Sul, como o Anel de Contorno Viário de Criciúma, as rodovias SC-108 (Cocal do Sul) e 442 (Içara), além da polêmica Ponte de Ilhas, em Araranguá entraram na pauta da entrevista com o governador Jorginho Mello, na manhã desta quinta-feira. Direto de Brasília, ele respondeu a essas e outras perguntas sobre a região Sul e sobre seu governo. Jorginho disse que até o fim do ano, as obras citadas anteriormente serão concluídas e que, em breve, ele pretende se reunir com o prefeito Vagner Espíndola (PSD), para tratar das demandas do município.

Jorginho também falou sobre o MDB que desde o fim do ano passado ensaia integrar novas secretarias no governo do estado. Internamente circula a informação de que o deputado federal Carlos Chiodini vai mesmo ocupar a Secretaria da Agricultura, enquanto o deputado estadual Emerson Stein deverá ir para a de Meio Ambiente e Economia Verde. Com isso, serão três as secretarias sob o comando da sigla que já ocupa a Secretaria de Infraestrutura desde o início do governo.

Questionado sobre 2026, Jorginho disse que agora é hora de cuidar do governo mas lembrou que fez uma "eleição solteira" em 2022, em referência ao fato de ter ido de chapa pura já que os partidos preferiram coligar com outros candidatos, a exemplo do próprio MDB. O governador citou, ainda, a reitora da Unesc, Luciane Ceretta com uma importante liderança do Sul e uma "mulher preparadíssima".

Ouça a entrevista na íntegra:
https://open.spotify.com/episode/6jE6CgMCHhcliRmDNWWgCc?si=bQ0qp8sAQuuThOkHzY-yfA&context=spotify%3Ashow%3A4NtRNPjhszHkiulfdVRh4F

 

O governador Jorginho Mello (PL) cumpre agenda em Brasília nesta semana. Por lá também estão mais de 5000 prefeitos de todo o Brasil para o “Encontro Nacional de Novos Prefeitos e Prefeitas”, incluindo o prefeito de Joinville (Novo). Adriano e Jorginho se reuniram na capital federal mais uma vez após as recentes declarações do próprio prefeito joinvillense de que os dois estão unidos. O motivo do encontro? Tomar um chimarrãozinho. Afinal, quem nunca, né?!
 

Os contratados para cargos comissionados na Prefeitura de Criciúma e na Câmara de Vereadores deverão ter seus currículos disponibilizados no portal da transparência. Esse é o objetivo do Projeto de Lei 1/2025, de autoria do vereador Nícola Martins (PL). “Precisamos fortalecer os mecanismos de transparência. Os servidores comissionados são pagos com dinheiro público, e é justo que quem paga impostos tenham acesso às informações sobre a qualificação dos profissionais contratados”, destaca o vereador.

De acordo com o projeto, deverão ser divulgados os seguintes dados: nome completo, nível de escolaridade, área de formação, experiência profissional, informações sobre profissionalização e cursos complementares. “A intenção não é expor ou constranger ninguém, mas garantir que os profissionais estejam alocados corretamente em suas funções, de acordo com suas competências”, acrescenta Nícola. O projeto de Lei foi protocolado na terça-feira (11) e, a partir da próxima semana, começará a tramitar nas comissões antes de ser encaminhado ao Plenário para votação.

O Governo do Estado, por meio de nota, respondeu às recentes declarações do ex-prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro (PSD), sobre o valor prometido pelo governo para as ações de Natal do município. Nesta sexta-feira (7), durante o programa Jornal da Rádio Guarujá, apresentado pelo jornalista Heber Vieira, o ex-prefeito foi questionado sobre a possibilidade de seu partido estar com Jorginho Mello (PL), nas eleições do ano que vem. Ele disse que não acredita que seu partido fará isso e voltou falar sobre valores que, segundo ele, o estado não enviou.

“Aqui em Criciúma ele enganou o papai noel, prometeu dinheiro pro natal e se quer mandou dinheiro. Durante a campanha, na semana que antecedeu a eleição, ele veio 4 vezes em Criciúma, depois da eleição ele nunca mais colocou os pés na nossa cidade”, disse o ex-prefeito. Ele se refere ao montante de R$ 2 milhões de reais, acordado entre a prefeitura e o governo do estado, para a decoração de Natal. No fim da tarde de hoje, o Secretário de Estado da Fazenda, Cleverson Sievert, enviou uma nota à imprensa confrontando o que disse Clésio Salvaro. Segundo Cleverson, o repasse não aconteceu na data prevista “porque a prefeitura de Criciúma não apresentou a certidão da Lei de Responsabilidade Fiscal exigida para esse tipo de repasse.

Veja o posicionamento do governo do estado sobre o assunto:

 

"NOTA À IMPRENSA

O Governo de Santa Catarina esclarece que disponibilizou R$ 2 milhões para a Prefeitura de Criciúma custear o Natal 2024, mas o dinheiro não foi investido nas celebrações natalinas por encaminhamento do então prefeito Clésio Salvaro. O repasse do recurso não ocorreu de imediato porque a administração municipal não estava legalmente apta a recebê-lo. 

O governador Jorginho Mello disponibilizou o valor ainda no mês de outubro para o Natal, mas após solicitação manifestada via ofício por Clésio Salvaro, a decisão foi de repassar o dinheiro para o custeio na Saúde. Naquele momento, a transferência não se concretizou porque a Prefeitura de Criciúma não apresentou a certidão da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) exigida para o repasse.

Ou seja, o Governo do Estado tomou todas as providências para honrar o compromisso assumido antes mesmo das celebrações natalinas. Cabe destacar que a administração estadual manteve contato com o município e o alertou, reiteradamente, sobre a necessidade da regularização para que o pagamento fosse possível. 

No último dia 27 de janeiro, a Prefeitura de Criciúma obteve liminar para que a certidão da LRF fosse emitida pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE/SC). Assim, no dia 30 de janeiro, o Governo do Estado pôde firmar o convênio e realizar o pagamento. Desde a última terça-feira (4 de fevereiro), o recurso está disponível na conta da Prefeitura de Criciúma. 

O Governo de Santa Catarina reitera que segue à disposição da Prefeitura de Criciúma e de todos os criciumenses."
 

A posse da nova diretoria da Associação de Joinville e Região de Pequenas, Micro e Médias Empresas (Ajoperme), virou palco de um importante capítulo da política catarinense, na noite desta quinta-feira (6). O governador Jorginho Mello foi até o norte do estado para a posse e para a Assinatura do PRONAMPE 2025 (Programa Estadual de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte Catarinenses).

Durante a cerimônia, o prefeito de Joinville, Adriano Silva (Novo), até então, cotado para compor com o PSD, numa eventual candidatura majoritária do partido ao governo do estado, falou sobre a relação política entre ele e o governador. Ele relembrou aos empresários presentes no evento que só conheceu Jorginho Mello pessoalmente quando este já era senador, mas que fez campanha para ele naquela eleição (2018). Todavia, não foi essa a declaração que incendiou a política de Santa Catarina nesta sexta-feira (7). Embora o discurso do prefeito da maior cidade do estado estivesse carregado de mensagens, algumas explícitas, outras, nem tanto, o que chamou a atenção foi a declaração de Adriano de que ele “está junto com o governador”, e que “estamos mais unidos do que nunca”. A fala do prefeito provocou reações já que, internamente, ele vinha sendo cotado para disputar a uma vaga no senado na chapa de João Rodrigues (PSD). Ao se dirigir ao governador, Adriano Silva disse que pretende concluir os quatro anos do mandato para o qual foi reeleito em outubro do ano passado com 244.321 votos, quase 80% da votação.

Ao declarar que está com Jorginho, Adriano se insere no tabuleiro político catarinense como mais um nome de peso para a direita catarinense, como ele mesmo citou em seu discurso. O apoio do prefeito joinvillense ao governador Jorginho Mello é um dos fatos políticos mais importantes do começo desse ano e o coloca em situação de holofote com João Rodrigues.

 

Veja o que disse Adriano Silva:

"Aqui eu quero fazer referências, porque o Jorginho, eu não o conhecia pessoalmente, conheci quando prefeito e ele senador, apesar de ter feito campanha para o senhor para senador, nós não nos conhecíamos. Ele me recebeu em Brasília de braços abertos. Não canso de dizer que ele foi o responsável por me abrir várias portas, de me guiar em Brasília nos dois primeiros anos e lá ele falava: “um dia vou ser governador do estado, sou apaixonado por esse estado e eu vou estar lá e, Adriano, o que eu mais quero é estar junto contigo. EU afirmo aqui, governador, eu estou junto com o senhor (aplausos). Eu e o governador, desde o início do governo, trabalhamos juntos. Passamos por uma campanha e, agora, estamos mais unidos do que nunca. Porque o nosso dever cívico é muito maior do que qualquer situação partidária ou qualquer situação que um partido ou que a vontade de um grupo queira para o nosso futuro político. O que nós precisamos é colocar aquilo se faz necessário para a sociedade. Eu sou o prefeito da cidade de Joinville, eu amo ser prefeito da cidade de Joinville e eu sei quanto Joinville precisa de uma cidade fortalecida. Eu estou disposto a ficar os quatro anos como prefeito da cidade de Joinville. Eu quero ficar prefeito da cidade de Joinville. E o governador será um grande parceiro para que juntos a gente possa construir e, mais, resgatar passivos que Joinville não teve em alguns governos do estado. Hoje mesmo, ainda na prefeitura, juntos, desenhávamos projetos em conjuntos e caminhos que podemos construir e isso é fundamental, essa união do prefeito da maior cidade do estado e do governador. E acima de tudo, e aqui é fundamental que a gente trabalhe por isso: nós, líderes de direita, temos que estar unidos. Em 2026 nós teremos um momento fundamental em todo o nosso país e nós líderes, enquanto eu estou assumindo esse cargo político, mas estava junto com vocês como empresário, aprendi na marra que podemos ignorar a política mas as consequências dela, nós não ignoramos em nossas vidas, muito menos em nossas empresas."

A urgência do debate em torno dos desafios climáticos para Santa Catarina, foi pauta na sessão especial no parlamento catarinense, nesta terça-feira (4). O estado enfrentou momentos de tensão por ocasião das chuvas em outubro de 2023, ainda no primeiro ano do governo de Jorginho Mello. À época, 78 municípios foram fortemente atingidos pelas chuvas e 31 cidades decretaram situação de emergência e onze pessoas morreram. Não é de hoje que os assuntos relacionados às questões climáticas ganharam destaque e entraram de vez para a lista de assuntos urgentes. Em sua mensagem anual ao parlamento catarinense, o governador Jorginho Mello citou as tragédias climáticas como um dos desafios de seu governo. “Graças ao apoio do Parlamento e ao diálogo permanente com todos os Poderes, conseguimos avançar em frentes fundamentais. Superamos dificuldades herdadas, como o desequilíbrio fiscal, enfrentamos com coragem os imprevistos, como as tragédias climáticas.”

O novo presidente da Alesc, Júlio Garcia, atento para a necessidade do debate em torno do tema, citou o assunto em seu discurso, na abertura dos trabalhos da Casa. Júlio disse que o parlamento está pronto para colaborar com o governo estadual na busca por soluções para o que ele chamou de grande desafio a ser vencido.

"O poder legislativo está pronto para colaborar com o poder executivo na promoção de um estado cada vez melhor e mais prospero. Com espírito construtivo iremos analisar e debater cada um dos projetos que aqui chegaram, com o compromisso de fazer sempre o melhor. Vamos ouvir a sociedade que representamos e com ela debater suas prioridades. Santa Catarina tem grandes desafios a serem vencidos, como o controle das questões climáticas e a nossa malha viária, infraestrutura ainda insuficiente e precária. São obstáculos para o desenvolvimento e ameaça à sociedade que precisamos vencer definitivamente. O poder legislativo, Sr. Governador, está pronto para participar da busca destas e das demais soluções que não podem ser adiadas. Acreditamos que com a união dos poderes, em conjunto com a sociedade, com diálogo e disposição para o trabalho certamente todos seremos vencedores. Santa Catarina tem pressa. Santa Catarina pode mais. Mãos à obra”, finalizou o parlamentar.

 

O governador do estado, Jorginho Mello (PL), fez a leitura da mensagem anual durante a sessão especial na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, nesta terça-feira (4). O ato marca a abertura dos trabalhos na Casa e contou a presença dos deputados e de autoridades convidadas. Na mensagem, Jorginho citou as principais ações de sua gestão e elegeu a educação como uma das suas principais marcas.

“O ensino segue um dos nossos carros-chefes. O programa Universidade Gratuita é uma conquista histórica que só foi possível graças à colaboração desta Assembleia. Conduzido com excelência pela Acafe, o programa é um sucesso absoluto. Representa muito mais do que facilitar o acesso ao ensino superior: é a construção de um futuro mais justo e promissor para os jovens e para Santa Catarina. É sobre transformar vidas.”

Jorginho lembrou os principais desafios enfrentados nos dois primeiros anos de seu governo, como as enchentes e disse que o Pafisc permitiu uma economia volumosa para o caixa do estado.

“Em 2023, revertemos as projeções de déficit e fizemos a primeira redução do custo da máquina pública em mais de 10 anos. A implementação do Plano de Ajuste Fiscal (Pafisc) permitiu uma economia de cerca de R$ 1 bilhão no primeiro ano de governo.”

Ele também citou os investimentos que deverão ser feitos no programa Casa Catarina que, segundo o governador, terá o investimento de R$430 milhões e vai beneficiar milhares de famílias com uma oferta de moradia digna. Na saúde, Jorginho disse que o estado realizou o realizou o maior investimento da história de Santa Catarina na Saúde em 2024.

“Conseguimos acelerar o acesso a consultas, exames e cirurgias, demonstrando o nosso compromisso em tornar a saúde pública mais resolutiva e mais próxima das pessoas. E sei que, com o apoio desta Casa, vamos continuar fortalecendo nossa rede de saúde pública.”

E projetou o futuro. “Para 2025, planejamos ir além: queremos que mais de 80% de rodovias estejam em condições ótimas ou boas num investimento que totalizará R$ 3,5 bilhões no programa Estrada Boa”. O chefe do executivo finalizou dizendo que “Santa Catarina só melhora, já é o melhor Estado do Brasil”.

 

O ex-vereador Pastor Jair Alexandre (sem partido) não é mais o diretor do Procon de Criciúma. Ele pediu exoneração da função na última sexta-feira (31). Pastor Jair confirmou a saída ao blog e disse que irá se dedicar à pré-candidatura de deputado federal. A partir de hoje passa a compor a equipe de gabinete do deputado Jair Miotto (União Brasil) partido para onde ele deve assinar ficha nos próximos dias.
 

O deputado estadual Júlio Garcia (PSD), foi eleito por consenso neste sábado (1º de fevereiro) para exercer seu quarto mandato como presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina. Após a sessão que o conduziu ao cargo para o biênio (2025-2026), Júlio Garcia concedeu entrevista coletiva e respondeu aos questionamentos da imprensa sobre a sua gestão como presidente e também sobre as eleições do ano que vem e ressaltou que é pré-candidato a deputado federal. A seguir, listamos as principais declarações do peessedista:

- O deputado Mauro (de Nadal – MDB) fez um excelente trabalho aproximando ainda mais a Assembleia Legislativa da população. Esse trabalho vai ter continuidade.

- Sou do tempo em que a Assembleia era fechada, não tinha TV AL, não tinha povo na casa, não tinha essa comunicação tão intensa.

- Vamos fazer tudo aquilo que é necessário sem grandes sobressaltos.

- Ano passado nós tivemos eleição pra prefeito. Quando tava se aproximando outubro, parecia que tudo ia pegar fogo. No final das contas termina tudo bem.

- Eu não fui eleito pra mandar na Assembleia. Eu fui eleito pra coordenar os trabalhos na Assembleia. É normal que alguém tenha que ser presidente e hoje eu me elegi presidente. Vou agir democraticamente.

- Eu fui eleito pra ser o presidente da Assembleia. O presidente do nosso partido é o Eron Giordani. Eu vou cuidar da Assembleia nesse período e o Eron vai cuidar do partido.

- A minha decisão pessoal está tomada e eu serei candidato a deputado federal.com.br.

- O governo aprovou praticamente todos os projetos que mandou pra Assembleia Legislativa. Aqui se corrige projetos, se aperfeiçoa e o governo respeita. E vai continuar sendo assim.

- Na Assembleia Legislativa quem manda são os 40 (deputados). Eu estive com ele (governador) nesse período, mas não tratando da eleição da Mesa. Nós temos uma relação pessoal muito boa, muito estreita, mas a Assembleia vai ser independente e harmônica.

- Quem decide isso é a OAB. O presidente da Assembleia não se mete nisso (sobre escolha do novo desembargador do TJ-SC).

- A minha torcida é pro Ivan (Naatz), é meu colega de parlamento (para a vaga citada acima).