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* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por Adelor Lessa 15/09/2017 - 08:17

Existe uma movimetação entre os estudantes da Unesc.

O DCE apresentou a prestação de contas semestral no final de agosto, mas o documento foi considerado “incompleto”.

Acadêmicos afirmam que algumas receitas do DCE foram omitidas e não foi feita a apresentação de extrato bancário. 

O Conselho fiscal exigiu a retificação da prestação de contas e a apresentação do extrato. Mas, até ontem os documentos não foram apresentados.

O estatuto do DCE prevê que as contas do primeiro semestre tem que ser aprovadas até 31 de agosto, o que não ocorreu.

Por Adelor Lessa 15/09/2017 - 06:15 Atualizado em 15/09/2017 - 06:16

O ministro da saúde, Ricardo Barros, recolocou na pauta da região a proposta de repasse financeiro pelos municípios da região para custeio do hospital infantil Santa Catarina, de Criciúma.

Além dos municípios, quer também a participação do governo do estado.

O ministro disse textualmente na audiência de ontem, no seu gabinete: “para cada um real que o governo do estado e os municípios aportarem no hospital, o ministério aportará mais um real”.

A intenção é apurar um reforço de pelo menos r$ 200 mil.

O ministro se disse impressionado com o hospital, com o serviço que é feito, os números apresentados, e compreendeu a necessidade de aporte externo. 

Mas, ao mesmo tempo em que sustentou que a “conta" não pode ficar só com o município de Criciúma, condicionou a participação dos municípios vizinhos e do estado para que o ministério participe do rateio.

O presidente da AMREC, prefeito Ademir Magagnin, de Cocal do Sul, estava na audiência. Ouviu atentamente os arrazoados do ministro e assumiu compromisso de retomar o assunto com os prefeitos da região a partir da próxima semana.

Na semana passada, os municípios rejeitaram esta proposta.

Como período de transição, o prefeito Salvaro pediu ao ministro um prazo de cinco meses, até que as negociações sejam feitas com municípios e governo do estado.

Mas, pediu que neste tempo o governo federal, via ministério, repasse os r$ 200 mil mensais.

O ministro vai mandar o secretário executivo do ministério na sexta-feira em Criciúma o hospital e depois decidir a respeito.

Resumo da ópera: resolver, não resolveu; mas, foi a melhor sinalização feita até agora em relação ao hospital Santa Catarina.

 

Por Adelor Lessa 14/09/2017 - 18:31 Atualizado em 14/09/2017 - 18:33

O ex-prefeito de Içara, Gentil da Luz, PMDB, acaba de ser nomeado diretor regional da secretaria de infraestrutura do estado.

Gentil foi nomeado pelo secretário Luiz Fernando Vampiro, em sintonia com o vice-governador Eduardo Moreira.

Assinado o ato, ele já foi empossado no cargo. 

Por Adelor Lessa 14/09/2017 - 17:52

O deputado federal Ronaldo Benedet (PMDB) esteve nesta quinta-feira (14) na direção nacional da ANEEL, em Brasília. Foi recebido pelo diretor Reive Barros dos Santos. Foi agradecer a decisão da decisão em relação a Cooperliança, que permitiu a cooperativa proceder redução experessiva nos valores das tarifas de energia.

Depois da decisão, a Cooperliança passou a figurar entre as 8 cooperativas do pais com tarifas mais baixas de energia. Antes, estava entre as mais caras.

O prefeito do Balneário Rincão, Jairo Custódio (PMDB), participou da reunião. No Rincão, aproximadamente 13 mil consumidores fixos serão beneficiados.

Por Adelor Lessa 14/09/2017 - 16:42 Atualizado em 14/09/2017 - 16:52

O ministro da saúde, deputado Ricardo Barros (PP), vai enviar uma equipe técnica a Criciúma para vistoriar o hospital público infantil Santa Catarina, antes de decidir sobre o pedido de aporte mensal de R$ 200 mil feito pelo prefeito Clésio Salvaro.

O encaminhamento ficou definido durante audiência no gabinete do ministro, em Brasília, nesta quinta-feira (14) à tarde.

O prefeito Salvaro estava acompanhado da deputada Geovania de Sá (PSDB), do deputado federal Valdir Colatto (PMDB), do senador Dalírio Beber (PSDB), do secretário do governo catarinense em Brasília, Acélio Casagrande, e do prefeito de Cocal do Sul, Ademir Magagnin (PP), presidente da AMREC.

Atualmente o hospital tem aporte de R$ 800 mil da prefeitura de Criciúma e R$ 250 mil do governo federal, via SUS. Porém, o valor não é suficiente para equilibrar as contas no fim do mês. Por isso, o pedido ao ministro de uma contrapartida no valor de R$ 200 mil, considerando que o hospital atende pacientes dos municípios de todo o sul catarinense.

O ministro vai enviar equipe técnica do ministério na próxima sexta-feira, dia 22. 

Por Adelor Lessa 14/09/2017 - 07:08

O prefeito Clesio Salvaro, PSDB, tem quatro assuntos na sua cabeça. Precatórios, hospital Santa Catarina, usina de asfalto e inauguração da prefeitura. Só pensa nisso. 24h por dia.

Na necessidade, se ocupa com outros assuntos, como o incêndio no centro cultural ou a negociação da Casan com os moradores da Vila Selinger. Mas, só enquanto for necessário o seu envolvimento direto. E volta em seguida para as quatro “prioridades”.

Hoje, ele vai a Brasília, junto com o prefeito de Cocal, Ademir Magagnin, presidente da Amrec, para se reunir com o ministro da saúde, deputado Ricardo Barros. Vai tentar lá o que não conseguiu por aqui. Repasse mensal de r$ 200 mil para pagar o que está faltando na conta do hospital infantil.

Salvaro tentou primeiro com o governo do estado, e até recebeu sinalização positiva. Mas, a situação financeira do estado não dá segurança que o dinheiro será repassado, mesmo que o convênio venha a ser assinado. O rombo do estado na saúde passa dos r$ 600 milhões. Com o hospital São José, a divida passa de r$ 30 milhões.

Diante disso, apelou aos prefeitos/vizinhos. Fez apelo, fez pressão, mas não levou. Nenhum prefeito se “sensibilizou”. Brasilia virou “último recurso”. Se conseguir, vai equilibrar as contas do hospital.

Já o equilíbrio das contas do governo, no seu entendimento, para pela operação que está fazendo para quitação dos precatórios contra o município. 

No total, somam mais de r$ 80 milhões. Criciúma é o município que mais deve precatórios no estado. Só o governo do estado deve mais que Criciúma.

Em síntese, é um projeto de lei elaborado em parceria com o tribunal de justiça, via Fecam (federação catarinense de municípios), que vai tramitar na Assembléia legislativa a partir da próxima semana. 

Se o projeto for aprovado, Criciúma simplesmente terá os seus débitos com precatórios quitados. O que representa, de forma indireta, r$ 80 milhões no caixa (porque é dinheiro que deixará de sair).

Clesio fez pelo menos 20 viagens a Florianópolis e Brasilia para tratar do assunto e participou diretamente da elaboração do projeto.

Os outros dois assuntos da linha de “prioridade zero” são da operação de governo, questões administrativas.

Com a usina de asfalto (que comprou e está sendo implantada), pretende pavimentar quase toda a cidade, e com baixo custo. 

Com a inauguração da prefeitura reformada, imaginar dar o Start na segunda fase do seu governo.

A melhor parte de tudo isso é que tem um plano. A cidade precisa disso.

O atual mandato de Salvaro está longe do que era esperado. Principalmente pelo primeiro mandato que fez, com muitas e importantes realizações.

 

Por Adelor Lessa 14/09/2017 - 06:10 Atualizado em 14/09/2017 - 06:12

Gustavo Mendes, por wathsap, ontem, 19h45:

"Acabei de entrar no parque para a festa das etnias, a fila para pagar a entrada é enorme. Ninguém orienta que o pagamento é voluntário e não tem indicando isso. Deve ser porque pagamos poucos impostos e enganar as pessoas é uma forma de ganhar algum …”.

Na noite de abertura da festa, já teve muitas reclamações por causa disso. Ontem, na radio Som Maior, o presidente da fundação de cultura, Sergio Zapelini, repetiu que o pagamento é voluntário, espontâneo, paga quem quer. Não é condição para entrar. Disse que deve ter sido um “mal entendido”.

Mas, ontem de novo?! Por que isso? Como acontece? Tiveram 24 horas para corrigir! 

No fim das contas, o problema do ingresso, espontâneo ou obrigatório, vai ser mais falado do que a festa. E por um problema de comunicação interna da organização.

Não é pelo valor, apenas r$ 1,99. Mas, pela confusão e pelo sentimento de estar sendo enganado que fica no contribuinte/cidadão.

Por Adelor Lessa 13/09/2017 - 08:27

O vereador Pastor Jair Alexandre, PSC, voltou a afirmar que o acordo firmado no “grupo dos nove” prevê a sua eleição como presidente da câmara de Criciúma em 2018.

Para isso, o atual presidente, vereador Julio Colombo, PSB, terá que renunciar até 31 de dezembro.

Pastor Jair acrescentou: "o acordo foi verbal, na ultima reunião, feita em dezembro, com a presença dos nove; palavra dada, é compromisso assumido, estou esperando”.

 

Por Adelor Lessa 13/09/2017 - 07:50

O prefeito Clesio Salvaro, PSDB, cumpriu o protocolo ontem, em Florianópolis. Entregou ao presidente da Casan, Valter Galina, o rol de reivindicações dos moradores de Vila Selinger e arredores como medidas compensatórias para liberação da construção da estação de tratamento de esgoto.

Ato contínuo, repetiu o que já havia dito - não vai dar licença para a obra se a comunidade não estiver de acordo.

Galina recebeu e encaminhou os pedidos à assessoria técnica para análise. Só depois vai se posicionar.

Mas, até os vigias da Casan sabem o que vai acontecer.

Os pedidos da comunidade não serão aprovados, não vai dar acordo, e a Casan vai tentar na justiça o direito de fazer da obra. Sem qualquer concessão.

O desdobramento é previsível porque o entendimento de Casan e prefeitura é que a comunidade pediu demais.

Antes disso, já estava definido na direção da Casan que seria feito recurso à justiça para garantir a obra.

A Casan se baseia no fato de já ter conseguido liminares em casos semelhantes, em outras cidades do estado.

No fim das contas, o prefeito Salvaro terá cumprido o prometido à comunidade (não deu licença para a obra) e a Casan mostrou disposição para negociação. Mas, tudo fez parte do enredo.

Mesmo que venha decisão judicial, liberando a obra “na marra”, o episódio vai gerar desgaste aos atores políticos envolvidos.

Principalmente porque a Casan até hoje não resolveu em definitivo o problema de mau cheiro na estação da Santa Luzia (continua “fedendo”) e não ofereceu segurança aos moradores da Vila Selinger que o mesmo não vai acontecer ao lado de suas casas.

Por Adelor Lessa 12/09/2017 - 16:54 Atualizado em 12/09/2017 - 17:00

Os deputados e senadores de Santa Catarina, mais o vice-governador Eduardo Moreira, vão nesta quarta-feira (13) ao ministro da agricultura, Blairo Maggi, para tratar da unidade industrial da JBS em Morro Grande, vale do Araranguá.

A JBS anunciou o fechamento da unidade a partir de 1 de outubro.

A audiência foi marcada pelo deputado federal João Paulo Kleinübing (PSD),  coordenador do Fórum Parlamentar Catarinense.

Os politicos do estado querem a participação do governo no encaminhamento de uma alternativa que evite o fechamento da unidade.

Além disso, os políticos temem que outras unidades da JBS no estado (são em torno de 10) possam também ser fechadas.

Também amanhã, às 9h30, outra reunião será realizada para tratar da unidade da JBS em Morro Grande.  

Será em Forquilhinha, na prefeitura, entre o diretor do grupo JBS, Ivo Dhreer, com prefeitos de Morro Grande, Forquilhinha e Nova Veneza.

Por Adelor Lessa 11/09/2017 - 16:23 Atualizado em 11/09/2017 - 16:25

Confirmando o que havia sido antecipado pelo Portal 4oito, está prorrogado o contrato do governo do estado para locação do helicóptero que serve ao SAER na base de Criciúma.

O vice-governador Eduardo Moreira acaba de dar a informação.

Com a prorrogação do contrato, o helicóptero continua à disposição da policia em Criciúma e região.

 

 

Por Adelor Lessa 11/09/2017 - 15:02 Atualizado em 11/09/2017 - 15:22

Incêndio pode acontecer em qualquer edificio.

Mas, o que aconteceu no centro cultural Jorge Zanatta foi muito mais que um incêndio.

Foi mais um fato, inserido num processo de longo abandono e desleixo em relação a um prédio historico.

Tratando por aí, o abandono é muito mais grave do que o incêndio.

Por sinal, Inexplicável o abandono!

Iara Gaidzinski foi a ultima autoridade pública a tentar recuperar o prédio.

Ela se empenhou para isso. Mas, foi tragada pela burocracia e a falta de vontade de quem tinha poder de decisão na gestão pública.

Henrique Packter, primeiro presidente da Fundação Cutural de Criciúma, que transformou o prédio em Centro Cultural, estaria esperando sentado até agora se dependesse de "ordem oficial" para fazer o que pretendia.

A quem perguntar, ele vai dizer que primeiro "invadiu" o prédio, passando a ocupar o seu lado "direito". Só depois foi a Brasíia e, aproveitando das suas relações pessoais, conseguiu liberar o prédio para uso do municipio.

Os gestores que comandaram Criciúma nos útlimos anos não tiveram interesse em recuperar, restaurar e  usar aquele prédio com o centro de cultura da cidade.

Não deram ao assunto a importância que ele merece.

E nem se preocuparam quando o prédio começou a cair aos pedaços. Nem quando começou a ser "hostel" de drogados e moradores de rua.

O incêndio foi apenas conseqüência de tudo isso!!  

 

Por Adelor Lessa 11/09/2017 - 11:42

Os deputados do vale do Araranguá, Manoel Mota, PMDB, e José Milton Scheffer, PP, vão comandar uma audiência pública da Assembléia Legislativa, em Sombrio, no dia 28, para discutir a situação (deplorável) da rodovia SC 449.

Foi o compromisso que os deputados assumiram com a CDL de Sombrio, em reunião realizada na sexta-feira.

A SC 449 faz a ligação entre Sombrio e Jacinto Machado. Está tomada por buracos.

Por Adelor Lessa 11/09/2017 - 09:41 Atualizado em 11/09/2017 - 09:42

Final de 1992, poucos dias depois de ser eleito prefeito, Eduardo Moreira foi ao médico Henrique Packter e "entregou" a missão de implantar e movimentar a fundação municipal de cultura.

Packter não era filiado a nenhum partido, não tinha militância política. Era uma autoridade estadual na oftalmologia. Nunca havia ocupado cargo publico. 

Mas, Eduardo o escolheu pelas relações que construiu ao longo dos anos e por ser um homem que sempre apreciou as coisas da cultura. E ele abraçou, se dedicou e fez um grande mandato.

Foi dele a iniciativa de transformar em centro cultural o prédio do DNPM, que havia sido  “cadeia" para presos políticos no golpe de 64.

Primeiro, ele “ordenou” a invasão de parte do prédio. Nos primeiros meses de mandato. 

Depois, tratou da cessão oficial e formal.Para isso, empreendeu uma articulação que envolveu Jorge Bornhausen, Adhemar Ghisi e Luiz Henrique da Silveira.

Enquanto isso, com a intermediação de Fernando Carneiro, conseguiu com Jorge Zanatta o aporte financeiro para restauração.

Seguiram-se momentos de “ouro" da cultura criciumense. Grandes eventos foram realizados naquele prédio. Oficinas de arte implantadas (de musica, dança e pintura, principalmente). Concertos, saraus, exposições, teatro. Em alguns momentos, não parecia Criciúma!

Nos mandatos seguintes, o prédio ainda foi usado pela fundação de cultura. Mas, a manutenção do prédio não era feita adequadamente. E o prédio foi sendo tomado por goteiras e ruindo aos poucos.

Apelos foram muitos pela sua restauração. Os políticos falavam, falavam, prometiam, mas de prático nada foi feito. E o telhado começou a cair. O mato tomou conta.

O incêndio de ontem foi o desfecho trágico de um período em que as gestões públicas e os políticos da cidade deram de ombros para um patrimônio da historia e da cultura.

 

Por Adelor Lessa 08/09/2017 - 08:04

Ouvi de um delegado de policia de Criciúma:

Naquele dia que atacaram a kombi da prefeitura, e colocaram fogo, a policia prendeu os responsáveis. Dois menores.

Foram encaminhados ao juizado para o devido encaminhamento à unidade de internação, que é o que cabe ao menor. Não pode ficar preso.

Passaram-se três horas, fechou o expediente no Forum, juiz e servidores foram embora, e nada foi decidido sobre o pedido da policia.

Se os menores fossem mantidos detidos, seriam considerados presos, e os policiais seriam punidos.

Por isso, sem ter o que fazer, liberaram os dois.

E poucas horas, lá estavam de voltas às ruas. Agitando e assustando.

O trabalho da policia, que foi para o campo, investigou, correu riscos, prendeu, foi para o espaço!

Isso não pode continuar!

A ação contra a bandidagem tem ser coletiva, partilhada e em perfeita sintonia.

Não pode a policia prender e a justiça soltar!

Num caso deste tipo, a bandidagem estufa o peito e o policial se sente como o marisco entre o rochedo e a maré.

E o crime se aproveita dessa “dessintonia" para avançar.

 

Por Adelor Lessa 08/09/2017 - 07:46 Atualizado em 08/09/2017 - 08:16

O presidente da Acic, Cesar Smielevski, bradou na radio Som Maior FM hoje cedo:

"Criciúma brigou tanto para ter o helicóptero do SAER para o enfrentamento à bandidagem e pode perdê-lo na próxima semana. Porque a aeronave é alugada, o contrato vai vencer no dia 15 e o governo do estado não vai renovar".

A ACIC vai emitir documento em conjunto com as outras associaçoes empresariais do sul para cobar do governo a manutenção da aeronave em Criciúma

para atender a região.

O SAER foi "inaugurado" em Criciúma no dia 24 de novembro de 2016. Pode não completar 1 ano.

Na prática, o sul foi a ultima região ter o helicoptero para uso da policia e será a primera a perder. 

  

Por Adelor Lessa 08/09/2017 - 05:54 Atualizado em 08/09/2017 - 05:55

As pendências do hospital infantil publico Santa Catarina podem não ter sido todas resolvidas, mas foram tomadas as decisões possíveis envolvendo os municípios da região.

É evidente que medidas administrativas podem (e devem) ser ainda adotadas, bem como negociações com outros entes públicos, especialmente o governo do estado, mas no ambiente da Amrec deu o que tinha que dar.

A porta referenciada foi aprovada, o que estabelece que os pacientes terão que ser encaminhados por uma unidade de saúde básica, seja de Criciuma ou de qualquer outra cidade.

Foi para as calendas aquela intenção anunciada (ou ameaça) de fechar a porta do hospital para pacientes de outras cidades. Simplesmente porque não pode. É contra lei.

No primeiro paciente barrado na porta, com atendimento negado, a Justiça cairia em cima do hospital e do médico.

Os municípios da região terminaram a reunião da CIR (comissão intergestores regional de saúde) deixando ainda uma “janela aberta" para a possibilidade de partilhar a conta de custeio do hospital. Ficou dito que vão avaliar melhor a proposta. Mas, não vão.

É assunto morto. Pauta que não volta mais. Os municípios não vão fazer “vaquinha”.

O hospital infantil Santa Catarina é assunto de Criciúma, que tem gestão plena na saúde publica.

E o SUS é universal. Cobrar os atendimentos por município é inviável. Não tem como fazer.

O que ainda pode ser feito é um movimento com todos os prefeitos, via Amrec, para pressionar governo do estado para um repasse mensal ao hospital.

O problema é garantia de recebimento do governo do estado, que tem um rombo de r$ 700 milhões nas contas da secretaria de saúde e deve mais de r$ 30 milhões só para o hospital São José.

 

Por Adelor Lessa 07/09/2017 - 10:51 Atualizado em 07/09/2017 - 11:03

Momento de emoção na abertura do desfile civico em Criciúma.

A Associação Vida Ativa fez homenagem à Maria Luiza Lessa Matos, que foi sua fundadora e presidente. 

O cartaz à frente a definia como "a eterna guerreira".

Duas netas de Maria, Ana (filha de Fabio) e Maressa (filha de Adão), traziam o cartaz, emocionadas.

A sua trajetória foi destacada no desfile.

Maria Luiza Lessa Matos faleceu na sexta-feira, no hospital São José. Foi cadeirante por 46 anos, mas nunca se deixou abater.

Por Adelor Lessa 06/09/2017 - 10:36 Atualizado em 06/09/2017 - 10:48

Assustado com as malas e caixas cheias de dinheiro (total de R$ 51 milhões) encontrados pela Polícia Federal no apartamento do ex-ministro Geddel Vieira Lima, o engenheiro Ruy Hülse, presidente honorário do Sindicato do Carvão, lembrou de uma situação de 2002.

Um projeto de lei que interessava ao setor do carvão estava tramitado na Câmara Federal.

Hülse, como presidente do Sindicato, mais empresários do setor,  passaram a fazer contatos com deputados para explicar a importância para o setor e pedir pela aprovação. Tentaram o então deputado baiano Geddel Vieira Lima (PMDB), na época considerado um dos "cardeais" do Congresso.

De lá veio o "recado": "só se tiver uma compensação". Sendo mais preciso: "pagamento de propina".

Ruy Hülse garantiu que Geddel não obteve êxito, não levou nada, e o projeto foi aprovado sem o seu envolvimento.

"Naquele episódio já ficou evidente que se tratava de um ser danoso",  comentou nesta quarta-feira o "dr" Ruy.   

 

Por Adelor Lessa 06/09/2017 - 08:12 Atualizado em 06/09/2017 - 08:13

O presidente da Casan, Valter Galina, acertou ontem com o prefeito Clesio Salvaro, durante reunião em  Florianópolis, novos encaminhamentos para negociações com os moradores da região da Vila Selinger para tentar a liberação para construção da estação de tratamento de esgoto. 

Mas, Galina informou também que a decisão de diretoria da empresa é implantar a estação com ou sem acordo.

Se não forem bem sucedidas as negociações agendadas para a próxima semana, os advogados da Casan vão protocolar ação judicial, com pedido de liminar, para garantir a obra.

A empresa já fez o mesmo em outros municípios do estado. 

Por este caminho, a liberação da obra pode demorar de seis meses a dois anos.

Em reunião de diretoria, a Casan descartou qualquer possibilidade de deslocar a estação para outro local.

O prefeito Salvaro repetiu ontem à Galina que só vai conceder licença/alvará para a obra se tiver o sinal verde da comunidade. 

Mas, se dispôs a fazer nova reunião com os moradores para tentar acertar medidas compensatórias em troca da estação.

Entre as medidas, podem estar a pavimentação do acesso e principais ruas da Vila, implantação da rede de esgoto na comunidade e colocação de equipamentos em uma ou duas praças.

Salvaro acertou nova reunião com Galina para terça-feira, 10h. Levará uma proposta de acordo (com relação de medidas compensatórias) ou a confirmação da negativa dos moradores. Vai se reunir com a comunidade na segunda-feira.

 

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