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DEIXE AQUI SEU PALPITE PARA O JOGO DO CRICIÚMA!
* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por João Nassif 15/09/2017 - 12:15

A decisão da FIFA em promover a primeira Copa do Mundo no Uruguai, não agradou aos europeus. A Europa estava imersa numa grave crise econômica e o custo do deslocamento das delegações para outro continente seria enorme, além disso, o profissionalismo estava começando no futebol e os principais clubes europeus não queriam ficar muito tempo sem seus principais jogadores. 

O presidente da FIFA Jules Rimet foi firme em sua decisão e conseguiu convencer alguns países a participar do evento. França, Iugoslávia, Romênia e Bélgica foram os europeus que atenderam à convocação do presidente. Os britânicos ficaram de fora porque eram completamente contrários ao profissionalismo que estava começando. 

Seleção romena de 1930 (Foto: Getty Images)

As quatro delegações europeias partiram com destino ao Uruguai no dia 21 de junho de 1930 de Villefranche-Sur-Mer, porto localizado no sul da França: Bélgica, França e Romênia viajaram no navio “Conte Verde”, enquanto a Iugoslávia embarcou no “Flórida”. Os viajantes passaram pelo Rio de Janeiro no dia 29 de junho e finalmente desembarcaram em Montevidéu no dia 04 de julho.

Na América do Sul também havia problemas. O Brasil sofria com a briga interna entre a CBD e a APEA, a primeira carioca e a segunda paulista que lutavam apenas por seus próprios interesses e não se preocuparam com o Mundial. Os cariocas tomaram conta da “Operação Mundial” e não permitiram paulistas na comissão técnica e mais, os grandes jogadores da época que atuavam nos times paulistas não foram convocados. Apenas um paulista, Araken Patuska brigou com seu clube, o Santos e aceitou a convocação.

 

Por João Nassif 14/09/2017 - 13:10

O Mundial de 1998 ficou marcado na história pela convulsão sofrida por Ronaldo Fenômeno horas antes da decisão contra os franceses donos da casa.

O problema causou pânico entre os componentes da delegação brasileira e dentro de campo o time não conseguiu jogar o que podia mesmo com a presença do jogador que insistiu em estar em campo.

O Brasil passou pela primeira fase com duas vitórias sobre Escócia e Marrocos e uma derrota para a Noruega.

Passou com facilidade pelo Chile nas oitavas de final com uma goleada por 4x1 e nas quartas encarou a Dinamarca.

Rivaldo e Michael Laudrup (Dinamarca) em 1998. (Foto: Trivela)

O jogo foi difícil com alternância no placar que terminou com vitória brasileira por 3x2.

Depois de sair perdendo por 1x0 a seleção buscou o empate com um gol de Bebeto que será reproduzido aqui na narração de Galvão Bueno da Rede Globo:

 

Por João Nassif 13/09/2017 - 13:10

08 de julho de 2014. Seguramente o dia mais negro da história do futebol brasileiro em todos os tempos. 

A goleada sofrida em pleno Mineirão com quase 60 mil torcedores numa semifinal de Copa do Mundo pode ser comparada com a tragédia de 1950 e o famoso Maracanazo, mas o placar massacrante ficará para sempre registrado na história do futebol brasileiro e mundial.

Gol de Muller na seminfial da Copa de 2014

A trágica tarde do futebol brasileiro começou muito cedo, com 10 minutos os alemães começaram a construir os 7x1 com o gol do atacante Muller que agora será reproduzido na narração de José Carlos Araújo no microfone da Rádio Transamérica.
 

Por João Nassif 13/09/2017 - 08:30

Depois de treinar por quase duas semanas o Criciúma fez um péssimo jogo contra o Luverdense e mesmo assim conseguiu vencer. Três dias depois enfrentou o Juventude e sem tempo para treinar fez um bom jogo e foi derrotado.

Esta oscilação está diretamente ligada à falta de qualidade do plantel. São poucos os que estão jogando em bom nível, a maioria não consegue desenvolver o mínimo para fazer um coletivo mais encorpado e os resultados positivos têm sido alcançados circunstancialmente. Assim como foi contra o Luverdense. Achou um gol numa bola parada e nas raras jogadas combinadas marcou o segundo gol.

Contra o Juventude sofreu um gol no início pelo erro de posicionamento da zaga e daí em diante tomou conta do jogo. Teve volume, fez pressão, mas sem finalizações facilitando o trabalho do adversário que mesmo assim não conseguia contra-atacar.

Lance de Criciúma x Juventude (Foto: Comunidade e Arte Cultura)

No segundo tempo com a entrada do Alex Maranhão a opção foi cruzar bolas na área e numa delas conseguiu o empate. E assim foi até tomar o segundo gol. Foram em torno de 30 cruzamentos, pois a qualidade não permitia tentar a vitória de outra forma. Vale ressaltar que o goleiro do Juventude correu poucos riscos pela inoperância ofensiva do Criciúma.

O resultado de uma partida de futebol muitas vezes não está ligado ao desempenho de cada time. Numa análise simples, contra o Luverdense o Criciúma foi dominado e venceu. Contra o Juventude dominou e saiu derrotado. 

É o futebol e o imponderável.
 

Por João Nassif 12/09/2017 - 13:10

A Costa Rica fez história no Mundial disputado no Brasil em 2014.

Com cotação baixa em função de ter caído no mesmo grupo de três campeões mundiais, Itália, Uruguai e Inglaterra passou de fase invicta com vitórias sobre a Uruguai e Itália e um empate com os ingleses. Ficou em primeiro lugar no grupo.

Nas oitavas de final despachou a Grécia nos pênaltis e também nas penalidades máximas foi eliminada pela Holanda.

Mas, fez história com a campanha que começou no dia 14 de junho no Estádio Castelão em Fortaleza.

Campbell comemorando seu gol contra o Uruguai

Depois de sofrer o primeiro gol contra o Uruguai reagiu foi à virada no segundo tempo ganhando por 3x1.

O gol de empate foi marcado pelo atacante Campbell que você ouvirá agora na voz do locutor costarriquenho Kristian Mora:

 

Por João Nassif 11/09/2017 - 15:40

Ah! Se o Criciúma tivesse feito nas três primeiras rodadas o que realizou nas três rodadas iniciais do returno. Ah! Se o técnico Luiz Carlos Winck tivesse chegado antes de começar o campeonato. Ah! Se o plantel tivesse opções de qualidade.

São muitos Ah! e se, mas o futebol não é feito de Ah! e de se, o futebol é prático e reflete a forma como os times são organizados e principalmente orientados para buscar seus objetivos.

A constatação e aí serei objetivo é a subida vertiginosa de produção do time sob o comando do atual técnico. O Winck pegou o time na lanterna depois de três rodadas e o primeiro passo foi sair da zona do rebaixamento. Este primeiro objetivo foi alcançado na oitava rodada quando o Criciúma atingiu a 16ªcolocacao e a partir daí não frequentou mais a zona vermelha da tabela.

Luiz Carlos Winck (Foto: Diário Catarinense)

O segundo objetivo era ficar o mais longe possível do Z-4 e gradativamente o time foi pontuando e pelos resultados oscilando entre a 7ª e a 13ª posições. Consolidando a diferença de nove pontos para a zona do rebaixamento e com a vitória sobre o Luverdense, mesmo na 7ª colocação a diferença para a zona de acesso é de apenas três pontos.

Só para efeito de ilustração, tivesse feito nas três primeiras rodadas do turno inicial o que fez nas mesmas três rodadas do returno o Criciúma teria hoje 39 pontos e estaria posicionado entre os quatro primeiros. 

Como o Ah! e o se não jogam, o time tem que continuar nesta marcha ascendente, mesmo com a baixa qualidade que o técnico tem à disposição, para alcançar depois de 38 rodadas o objetivo final que é o acesso.
 

Por João Nassif 11/09/2017 - 13:05

A seleção brasileira campeã mundial em 1958 foi para o Chile disputar mais uma Copa do Mundo na condição de favorita absoluta.

Houve troca no comando técnico com Aymoré Moreira substituindo Vicente Feola e com alterações apenas no setor defensivo naquele time vencedor na Suécia.

Djalma Santos já era titular absoluto na lateral direita, ele que jogou apenas a final em Estocolmo. A dupla de zaga que era formada por Bellini e Orlando deu lugar à Mauro e Zózimo. 

Os demais eram os mesmos de 1958: Nílton Santos, Zito, Didi, Garrincha, Vavá, Pelé e Zagallo. Com a contusão de Pelé no segundo jogo, contra a Tchecoslováquia, Amarildo assumiu a titularidade e o time não sofreu mais nenhuma baixa até a partida final.

Garrincha entre tchecos na final de 1962

Enfrentando novamente a Tchecoslováquia no Estádio Nacional em Santiago do Chile o Brasil conquistou seu segundo título mundial. 

Os gols foram pela ordem de Amarildo, Zito e Vavá na vitória brasileira por 3x1.

Agora você ouvirá o complemento do terceiro gol do Brasil na voz do locutor Pedro Luiz da Rádio Bandeirantes de São Paulo.

 

Por João Nassif 11/09/2017 - 09:10

Com a notícia bombástica de que Carlos Sainz foi confirmado como novo piloto da Renault, vamos dar uma olhada em como as equipes estão fechando seus contratos para a próxima temporada. 

Se no ano passado vimos grandes surpresas, como o anúncio da aposentadoria de Nico Rosberg, o “retorno” de Massa e a renovação inesperada de Kimi Raikkönen, esse ano poderemos ter poucas alterações.

Nas três principais equipes, nenhuma mudança. Hamilton foi até cogitado a testar o assento da Ferrari para o ano que vem, mas isso foi rapidamente negado por Toto Wolff e ele deve renovar. Junto a ele, Valtteri Bottas faz um excelente ano de estreia pela Mercedes e também continua.

Valtteri Bottas

Entre as Ferraris, Vettel já renovou seu contrato e, se houve uma surpresa em Kimi ter renovado seu contrato ano passado, esse ano foi aceitável, já que vem servindo bem de escudeiro para Sebastian e a Ferrari não quer se preocupar em ter dois pilotos competitivos.

Na tumultuada Red Bull as coisas não andam tão bem. Além de Helmut Marko estar em desavença aos motores Renault, Verstappen não anda feliz com o carro e implora para sair. Ricciardo, a personificação do bom homem na F1, se contenta com o que tem, mesmo sabendo que o carro não é bom o suficiente para se manter no topo. Apesar disso, os pilotos devem ser os mesmos, mas o motor ainda é indefinido.

Entre Pérez e Ocon, eles não têm muita escolha a não ser aceitar renovar por mais um ano com a Force India. Mesmo que o mexicano não esteja satisfeito em continuar em uma equipe média, o piloto não tem espaço em nenhuma das equipes grandes.

A partir de agora, as mudanças começam a ser mais perceptivas. Na Williams, o canadense filho de pai multibilionário Lance Stroll tem vaga confirmada para o ano que vem. Já Massa tem futuro indefinido. Kubica, que foi muito bem nos testes pela Renault durante as férias, e Alonso parecem ser os candidatos mais cotados para substituí-lo em uma possível saída.

Na Renault, Hulkenberg e Sainz, outro que vem insatisfeito com a Red Bull, estão certos, este último já pode estrear pela construtora francesa já em Singapura. Outra que já tem seus pilotos definidos é a Haas, que mantém Grosjean e Magnussen.

A mudança mais significativa pode ser na Toro Rosso. Se for confirmado que a Honda será sua nova fornecedora de motor, os pilotos mais prováveis a assumir os postos de titulares para o ano que vem são Pierre Gasly – campeão da GP2 em 2016, muito cotado para assumir a vaga de Sainz ainda este ano – e um piloto japonês, que seria de escolha da própria fornecedora. O piloto mais cogitado é Nobuharu Matsushita, que hoje corre na F2 e é piloto de testes da McLaren.

Na McLaren, Vandoorne está fechado. Se Alonso quiser continuar na equipe, a outra vaga é dele, caso contrário Button vai assumir. A Sauber até cogitou vir de Honda para o ano que vem, mas seguem de Ferrari e servirão de equipe B da Ferrari. Se isso se confirmar, Leclerc - líder da F2 esse ano - e Giovinazzi – vice-campeão da GP2 ano passado – serão os pilotos.

O piloto prodígio da equipe júnior da Mercedes, Pascal Wehrlein, deve ficar de fora. Notícia triste, já que o alemão vem fazendo uma excelente temporada com o carro horrível da Sauber.

Por Thiago Ávila

Por João Nassif 10/09/2017 - 12:11

Várias seleções tiveram que sair de seus continentes para ter o direito de disputar vaga para uma Copa do Mundo.

A primeira na história dos Mundiais foi a Palestina que fica na Ásia e teve que disputar uma vaga para a Copa do Mundo de 1934 na Itália com o Egito, valendo pela zona africana. A Palestina foi eliminada.

Seleção do Egito em 1934

O caso que mais chama atenção é dos israelenses que por questões políticos-religiosas não são bem aceitos na Ásia seu continente de origem. Os países mulçumanos fizeram uma forte pressão na Confederação Asiática de Futebol para expulsar Israel cuja população é majoritariamente judia. A UEFA, União Europeia de Futebol acolheu os israelenses.

Outros que também saíram de seus continentes são Armênia e Chipre. Os dois estão localizados geograficamente na Ásia, mas por características culturais disputam a classificação na Europa.

A partir da Copa do Mundo de 2010 a Austrália saiu da zona de conforto disputando na Oceania, está brigando por vaga na Ásia.

Existem ainda nações que possuem faixas de terra em dois continentes e ficam na dependência dos critérios da FIFA que decide onde devem jogar. Casos do Egito (África e Ásia) e Turquia, Rússia, Azerbijão, Cazaquistão e Geórgia (Ásia e Europa).


  

Por João Nassif 10/09/2017 - 10:15

O Criciúma com 34 pontos, sétimo colocado na série B após 23 rodadas, tem um rendimento de 49% e está a três pontos da zona de classificação. Mesmo com toda falta de qualidade que ficou mais uma vez constatada no jogo contra o Luverdense, vai somando pontos importantes que vão lhe dando esperanças de alcançar o G-4 nas próximas rodadas.

Foi amplamente dominado pelo time mato-grossense do norte no primeiro tempo da partida de sábado e em ocasiões fortuitas conseguiu os gols que lhe deram a vitória. A vitória só aconteceu pela dificuldade do Luverdense no último passe e nas finalizações.

Lance do jogo Criciúma x Luverdense (Foto: Ascom Luverdense)

Como foi muito batido nas coletivas e eu concordo, o importante foram os três pontos e a quebra da sequência de resultados negativos no Heriberto Hülse. É um alento para o jogo de terça-feira, pois o Juventude que também pleiteia vaga no G-4 certamente irá exigir muito mais.

A coletiva do técnico Luiz Carlos Winck no final ficou marcada por sua pequena irritação sobre os questionamentos a respeito da formatação do time, escalação e também substituições. Mesmo após duas semanas de treinamentos o time não conseguiu desenvolver um bom futebol e a cobrança dos torcedores só amenizou após o segundo gol que garantiu a vitória.

O técnico só não chutou o balde pela sua larga experiente, mas desde a primeira pergunta insistiu no fato de ter chegado com o time com zero ponto e na lanterna e hoje próximo do grupo de acesso. E tem razão, sob seu comando o Criciúma fez os atuais 34 pontos em 20 rodadas com 57% de aproveitamento. Este aproveitamento no geral é inferior somente ao do América, líder e do Internacional segundo colocado.

A conclusão é óbvia, o Winck está tirando leite de pedra com este plantel e merece um pouco mais de paciência por parte de todos. E os jogadores nas suas limitações estão fazendo suas partes jogando no limite e buscando os resultados com muito empenho.        
 

Por João Nassif 10/09/2017 - 09:20

Para a disputa da I Copa do Mundo, as seleções foram convidadas e não precisaram jogar eliminatórias que tiveram início em 1933.

O jogo que iniciou a série de confrontos valendo vaga para a II copa do Mundo em 1934 na Itália foi realizado no dia 11 de junho de 1933 em Estocolmo, Suécia, com vitória dos donos da casa sobre a Estônia por 6x2. 

Seleção da Suécia em 1934

Esta edição das eliminatórias foi a única em que o país anfitrião precisou garantir a vaga em campo. A Itália venceu a Grécia por 4x0 em Milão e com a desistência dos gregos que não quiseram disputar o jogo da volta, os italianos se classificaram com facilidade. 

Diferente do Mundial de 1930 que foi disputado por apenas 13 seleções convidadas, a Copa de 1934 recebeu 32 inscrições. Como a FIFA não queria inchar o torneio a solução foi organizar um torneio qualificatório que classificou as 16 seleções que foram à Itália.

O Brasil não precisou jogar as eliminatórias pela desistência do Peru, assim como em 1938 pela desistência da Argentina e em 1950 por ter sido o país sede.

A seleção brasileira somente foi jogar as eliminatórias para a Copa do Mundo de 1954 na Suíça. 

 

Por João Nassif 08/09/2017 - 11:30

A seleção brasileira sob o comando do técnico Tite faz uma campanha inédita nas atuais eliminatórias sul-americanas para o Mundial de 2018.

Tem passado com incrível facilidade sobre seus adversários, inclusive os mais tradicionais como Argentina e Uruguai. Venceu o time de Lionel por 3x0 jogando no Mineirão em Belo Horizonte e conseguiu um resultado fantástico sobre o Uruguai em pleno Estádio Centenário em Montevideo.

A goleada por 4x1 foi de virada com uma atuação de luxo do volante Paulinho, talismã do técnico nesta campanha vitoriosa. Paulinho marcou três gols consolidando a virada.

Neymar finalizando seu golaço contra o Uruguai (Foto: youtube.com)

O outro gol brasileiro, o terceiro na goleada foi marcado por Neymar e seguramente um dos gols mais bonitos de toda eliminatórias.

Foi narrado em diversos idiomas por locutores de várias partes do planeta e você ouvirá agora em árabe esta obra prima assinada pelo principal jogador da seleção brasileira. 

 

Por João Nassif 07/09/2017 - 13:15

A seleção brasileira que foi defender o título de bicampeã mundial na Copa da Inglaterra em 1966 foi, sem dúvida a pior seleção brasileira que representou o país num Mundial de futebol.

Foi a que teve o maior tempo de preparação, praticamente três meses e por incrível que possa parecer o técnico Vicente Feola que retornava ao comando convocou 47 para os treinos preparatórios. 

A rivalidade entre cariocas e paulistas que era exacerbada naqueles tempos foi fator decisivo para a dificuldade de se encontrar o grupo ideal que viajaria à Inglaterra.

Carlos Alberto Torres, Ademir da Guia e Dirceu Lopes estavam entre os melhores jogadores em atividade no país e foram simplesmente ignorados pela comissão técnica.

A pressão feita pela imprensa de Rio e São Paulo perturbava ainda mais o ambiente e diariamente surgiam notícias de corte de jogadores agitando ainda mais a concentração da seleção.

Seleção brasileira contra Portugal em 1966
Em pé: Orlando, Manga, Brito, Denílson, Rildo, Fidélis. 
Agachados: Mário Américo (massagista), Jairzinho, Lima, Silva, Pelé, Paraná

Depois de uma série de amistosos no Brasil, menos de um mês para o início do Mundial a seleção partiu para um giro pela Europa com o time ainda indefinido.

Neste giro a seleção brasileira jogou seis partidas em 15 dias contra times e seleções e fez a estreia no Mundial contra a Bulgária em Liverpool.

Venceu os búlgaros, mas foi derrotado por Hungria e Portugal e assim eliminado pela primeira e única vez na história na primeira fase de uma Copa do Mundo.

 

Por João Nassif 07/09/2017 - 08:30

Em 1993 a seleção brasileira estava com muitas dificuldades para conquistar a vaga para o Mundial do ano seguinte. Fazia parte do grupo B das eliminatórias sul-americanas junto com Bolívia, Equador, Uruguai e Venezuela.

Na oportunidade havia uma pressão popular muito grande para que o Carlos Alberto Parreira convocasse o atacante Romário que que não estava nos planos do treinador.

Você já lembrou por aqui que somente no jogo final das eliminatórias contra o Uruguai o Baixinho foi convocado e fez os dois gols que classificaram o Brasil.

Mas, contra o mesmo Uruguai que a seleção brasileira empatou em 1x1 no jogo do primeiro turno no Estádio Centenário em Montevideo.

Uruguai x Brasil em 1993 (Foto: WordPress.com)

O gol brasileiro foi produto de um bate/rebate na área uruguaia com vários jogadores de ambos os times envolvidos e o chute final foi do zagueiro Márcio Santos. A confusão foi tamanha que o árbitro argentino Juan Bava decidiu que foi o meia Raí o autor do gol.  

 

Por João Nassif 06/09/2017 - 03:00

Muitos acreditavam no que seria mais um entre tantos golpes no povo brasileiro. Não bastasse a fantasia do Mundial-2014 ainda de quebra nos enfiaram goela abaixo as Olimpíadas Rio-2016. 

Dois megaeventos que fizeram a festa dos corruptos organizados por um governo que durou mais de uma década e que pautou suas ações em reviver os ensinamentos do antigo Império Romano que lidava com a população em geral, a política do pão e circo que mantinha o povo fiel à ordem estabelecida e conquistava seu apoio.

O pão sabemos bem foi dado no preço baixo dos alimentos básicos e o incremento do Bolsa Família para combater a fome e a miséria que algum tempo depois como ficou comprovado foi desvirtuada, pois milhares de benefícios estavam irregulares, mas eram garantia de votos.

E o circo foi dado na promoção da Copa do Mundo e das Olimpíadas, cujos resultados mostraram desvio de bilhões de dólares num levantamento apenas superficial. Aos poucos vem se apurando e tornando pública a corrupção que envolveu estes dois eventos e os responsáveis vão sendo acusados pelo Ministério Público na esperança que se faça justiça neste país judiado por culpa do próprio povo omisso e cordato que se contenta com um pouco de pão e de circo.

No rescaldo da Copa do Mundo cujo legado prometido não chega a 20%, os organizadores ou estão presos lá fora ou não podem sair do país. 

José Maria Marin, presidente da CBF na época do Mundial está cumprindo pena nos Estados Unidos, Marco Polo Del Nero, atual presidente não bota uma unha fora do país com medo da prisão e Ricardo Teixeira presidente da entidade quando o Brasil foi escolhido como sede é outro que inclusive já declarou que o Brasil é o país mais seguro para se viver. Deve ter se referido à impunidade que existe por aqui.

E ontem finalmente a Polícia Federal foi buscar Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, acusado com alguns comparsas de comprar os votos que deram ao Brasil o direito de sediar as Olímpiadas. Em sua casa foram encontrados quase 500 mil reais em moedas de diversos países. Claro que nada se compara como que foi achado na casa do tal Geddel Vieira, braço direito do atual presidente da República.

Mas, enfim a empulhação de que fomos vítimas aos poucos vai sendo mostrada em todas suas faces. Só resta que apesar de ter demorado a justiça faça sua parte e coloque na cadeia todos envolvidos em mais estes assaltos aos cofres públicos.
 

Por João Nassif 05/09/2017 - 20:00

A seleção brasileira deu a nítida impressão que estava treinando contra a Colômbia ou simplesmente cumprindo tabela nas eliminatórias já vencidas com larga antecedência. A supremacia do futebol brasileiro sobre os vizinhos sul-americanos é tamanha que em 16 jogos realizados a seleção perdeu apenas o primeiro, para o Chile ainda com Dunga no comando.

O jogo em Barranquilla jogado no meio da tarde pelo horário colombiano e com temperatura de mais de 35 graus foi quase todo sonolento e mostrou um time cumprindo tabela com lampejos de Neymar, seu maior talento e outro mesmo jogando em casa com medo de atacar se expondo à derrota.

O jogo terminou em 1x1 e todos foram felizes para suas casas. A cadela que circulou pelo gramado no final do primeiro tempo deu seu recado e fez parte da história do jogo.

Cadela desfilando em Barranquilla (Foto: Reprodução/Twitter)

Agora faltam apenas duas rodadas e a seleção brasileira com 37 pontos irá primeiro enfrentar a altitude de La Paz e para finalizar o Chile em São Paulo. Se conseguir duas vitórias e convenhamos não é difícil irá igualar o recorde de pontos em eliminatórias, 43 que pertence a Argentina de 2002.  
 

Por João Nassif 05/09/2017 - 11:35

Um dos jogos mais marcantes e difíceis da seleção brasileira em toda sua trajetória do pentacampeonato foi contra a Inglaterra na Copa do Mundo de 1970.

A seleção inglesa defendia de seu único título mundial conquistado quatro anos antes em seu território e era formado por grandes talentos como Bobby Moore, Bobby Charlton e o excepcional goleiro Gordon Banks.

As duas seleções jogaram pesado o tempo todo com lances viris e algumas vezes desleais, mas com muitas chances de gol que pararam nas mãos dos goleiros. Banks inclusive defendeu uma cabeçada do Pelé que é tida como a maior defesa de todos os tempos numa Copa do Mundo.

Jairzinho chutando para o gol contra a Inglaterra em 1970 (Foto: Doentes por futebol) 

No final prevaleceu a qualidade dos jogadores brasileiros. Com um ataque fantástico de Jairzinho, Tostão e Pelé a seleção brasileira conquistou sua segunda vitória em gramados mexicanos vencendo esta dura partida por 1x0.

O gol foi de Jairzinho que você vai ouvir na voz inconfundível do saudoso narrador Jorge Cury da Rádio Globo do Rio de Janeiro:

 

Por João Nassif 04/09/2017 - 17:10

Grande Prêmio da Itália de F1, em Monza.

Chuvarada no sábado e corrida fantástica de Lewis Hamilton no domingo. Quem segura esse homem? 

Realmente na F1 não se consegue apontar um campeão vendo apenas as primeiras corridas. Vettel parecia ser o candidato ideal a título, com uma Mercedes boa de treino e uma Ferrari espetacular na corrida. Hamilton cresceu muito esse ano e a cada prova vem mostrando porque ele merece ser tratado como um dos maiores pilotos da história, batendo recordes atrás de recordes.

O recorde da vez foi o de pole-positions. Depois de ter igualado a marca de Schumacher no GP da Bélgica, o britânico se tornou sozinho - debaixo de uma forte chuva - o piloto que mais vezes largou na primeira posição, em 69 ocasiões.

Falando em treino: que sessão mais demorada, hein?! Após o carro de Grosjean aquaplanar, acertar o muro e abandonar a classificação, o treino foi paralisado por mais de DUAS HORAS! Deu tempo de o Sérgio Maurício e a equipe da Sportv mostrar toda a história da F1, no quadro “Túnel do Tempo”. 

Mas aí vem a indignação do fã de automobilismo: Com os carros modernos e superseguros que existem hoje, por que não se pode encarar uma chuva? Tudo bem, por conta do acidente de Jules Bianchi em 2012, o Charlie Whiting - diretor de prova – ficou um pouco traumatizado em liberar corridas na chuva. Mas esse é o espírito da F1, viver sob o perigo, era isso que fazia James Hunt gostar de correr, foi por esses motivos que Senna se tornou o rei da chuva e Fangio se tornou um ícone do esporte.

E quem diz isso não são apenas nós fanáticos por esportes a motor. Alain Prost, que estava nos boxes da Renault afirmou que em seu tempo se corria nessa chuva. Verstappen, um dos grandes nomes da nova geração também se mostrava insatisfeito (mas esse aí nunca está satisfeito com nada). A chuva parou e os carros voltaram a pista. Ela voltou ainda mais forte no Q3 e mesmo assim continuaram a correr. O inglês da Mercedes mostrou que é superior inclusive nas piores condições, fazendo uma volta fantástica e vencendo o duelo com as Red Bulls.

Mercedes de Lewis Hamilton

Em um domingo mais calmo, as Mercedes dominaram. Vettel, depois de largar em sexto, conseguiu um lugar no pódio, em contrapartida perdeu a liderança do campeonato. Ricciardo foi grande nome da corrida: largou em 16º, fez uma estratégia ousada - largando de pneus macios e colocando os supermacios apenas na volta 36 – e terminou a prova em quarto.

Agora Hamilton lidera o campeonato com 238 pontos, três à frente de Vettel. A F1 volta daqui duas semanas em Singapura, sendo as Ferraris as grandes favoritas a saírem de lá na frente, por conta do histórico ruim dos Flechas Prateadas por lá nos últimos anos. Veremos o que acontecerá nos próximos capítulos dessa novela inacabável entre Hamilton e Vettel.

Por Thiago Ávila

Por João Nassif 04/09/2017 - 11:10

Já foram disputadas em toda história 20 Copas do Mundo e 11 foram vencidas por seleções europeias. Itália e Alemanha são as maiores vencedoras com quatro títulos cada uma, enquanto Inglaterra, França e Espanha foram campeãs apenas uma vez.

Depois do Brasil ter vencido duas edições consecutivas em 1958 e 1962, houve rodizio dos continentes nos títulos mundiais até o penta de seleção brasileira em 2002.

A partir da Copa de 2006 disputada na Alemanha há o total predomínio dos europeus que venceram três Mundiais na sequência. Itália, Espanha e Alemanha são as três últimas seleções campeãs do mundo.

Em 2006 a final foi disputada numa final inédita entre Itália e França. A Itália derrotou a anfitriã Alemanha nas semifinais, enquanto a França foi para a decisão ao vencer por 1x0 Portugal treinado por Luiz Felipe Scolari. 

No jogo final os franceses marcaram primeiro com Zidane cobrando pênalti aos 7 minutos de jogo. O zagueiro Materazzi empatou de cabeça aos 19 e o 1x1 durou até o final da prorrogação. Na decisão por pênaltis deu Itália por 5x3.

 

Cabeçada de Zidane em Materazzi na final da Copa de 2006 (Foto: IG Esporte)

O francês, capitão de sua seleção, Zinedine Zidane foi expulso no final do tempo extra por ter desferido uma cabeçada no italiano Materazzi. 

Ouça agora o gol de Materazzi na narração de Galvão Bueno da Rede Globo: 

 

Por João Nassif 03/09/2017 - 11:40

Continuando com os boicotes às Copa do Mundo vale registrar o fiasco proporcionado pelos ingleses quando resolveram participar de um Mundial depois de ignorar os três primeiros.
Para eles a supremacia dos inventores do futebol não precisava ser testada numa Copa do Mundo, por isso a Inglaterra foi estrear somente no IV Mundial disputado no Brasil.

E a campanha do chamado “English Team” foi vergonhosa, eliminado na primeira fase com direito a uma derrota para os Estados Unidos. Foi a primeira grande zebra numa Copa do Mundo.

Ainda pela Copa do Mundo no Brasil a Índia se classificou com seus jogadores atuando descalços. Os indianos desistiram de vir ao Brasil quando descobriram que pelas regras da FIFA seus jogadores não poderiam atuar descalços. Depois dessa a seleção indiana jamais chegou próxima de disputar uma Copa do Mundo. 

Nas eliminatórias para a Copa do Mundo na Suécia em 1958, Indonésia e Sudão, países mulçumanos recusaram-se a entrar em campo para enfrentar Israel. Sem ter com quem jogar os israelenses se classificaram para enfrentar País de Gales, repescado pela FIFA. No confronto os britânicos foram vencedores para alegria dos desistentes. 

Curta o programa completo: 

 

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