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DEIXE AQUI SEU PALPITE PARA O JOGO DO CRICIÚMA!
* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por João Nassif 29/04/2021 - 06:00 Atualizado em 29/04/2021 - 08:02

O Próspera fechou o campeonato catarinense com a dignidade de um clube modesto que fez um planejamento competente e com muito profissionalismo. O projeto montado foi para consolidar a permanência na série A do campeonato estadual depois de sucessivos acessos vindo da série C.

O sucesso do time no campeonato certamente surpreendeu a própria direção do clube com a passagem para as quartas de final e de quebra a classificação para a série D do campeonato brasileiro em 2022.

Quer dizer, fez muito mais do que estava previsto e garantiu um excelente calendário para a próxima temporada. Além do estadual da série A, certamente uma Copa Santa Catarina e no mínimo 14 jogos no campeonato brasileiro.

Agora Israel e seus companheiros vão respirar com tranquilidade e começar trabalhar em duas frentes, a reforma completa do Mario Balsini e a reformulação do futebol.

Pela campanha e pelos jogos alguns jogadores se destacaram e deverão ser assediados por outros clubes, além da avaliação do plantel como um todo, principalmente pela falta de calendário nesta temporada. Possivelmente somente no final do ano será disputada a Copa Santa Catarina. 

Se o Próspera irá jogar a série A do estadual o Criciúma estará constrangido na série B, neste século o único time grande de Santa Catarina. Os dois terão pela frente em 2022 o campeonato brasileiro, um na série C e outro na D, nem quero imaginar um clássico da cidade na quarta divisão do futebol brasileiro.

O Criciúma que contratou um diretor executivo com boas referências deve começar nas próximas horas a montar comissão técnica e plantel que espero sejam qualificados para brigar pelo acesso no campeonato brasileiro.
 

Tags: Próspera EC

Por João Nassif 28/04/2021 - 06:00 Atualizado em 28/04/2021 - 09:02

Ontem foi o dia da montagem efetiva do departamento de futebol do Criciúma. Sem um diretor, a figura procurada ajudá-lo no comando do futebol, o presidente Anselmo Freitas nomeou o Wilsão para coordenador geral do futebol e anunciou Juliano Camargo como diretor executivo.

A presença do Wilsão no futebol, trabalhando a base e o profissional deve-se muito pelo tempo e conhecimento que tem do clube e como funcionário sobe de cargo e aumenta sua responsabilidade. 

A primeira atitude do Wilsão será afirmar ao futuro treinador que não tem mais interesse em comandar o time. Ao mesmo tempo espero que o presidente tenha também este cuidado, pois na demissão de um treinador já se escorou no Wilsão assim como outros presidentes que passaram pelo clube.

Não tenho conhecimento do trabalho do Juliano Camargo, somente informações que fez um bom trabalho no Sampaio Correa, clube do Maranhão, hoje na série B do campeonato brasileiro. Trabalho que foi positivo na montagem de um plantel forte que subiu de divisão e na última temporada ficou na 6ª colocação na segunda divisão.

Sua missão será contratar um técnico e dar a ele munição para reabilitar o Criciúma na temporada, afinal em pouco mais de um mês terá duas competições pela frente. A terceira fase da Copa do Brasil e o início da série C do brasileiro.

Para finalizar, minha opinião é que não há necessidade de um diretor de futebol nos moldes pretendido pelo Anselmo. Já definiu coordenador geral, já contratou um diretor executivo e se vier mais um será muita gente dando palpite no futebol, e até recentemente um dirigente foi interpelar o técnico Hemerson Maria sobre escalação e esquema de jogo. O quadro já está completo e deve ficar por aí. 

MISSÃO QUASE IMPOSSÍVEL

O Próspera terá hoje a noite seu maior desafio das últimas temporadas. Claro que os acessos não foram fáceis, que a luta para escapar do rebaixamento na série A do estadual foi árdua e depois da classificação sonha com uma participação no campeonato brasileiro.

A missão será derrotar o Avaí na Ressacada com uma diferença de dois gols para alcançar as semifinais. Sem o técnico na beirada do campo, sem alguns jogadores expulsos na primeira partida o Próspera terá que se superar para atingir este objetivo.

Como o velho chavão diz que no futebol tudo é possível, vou aguardar e espero que a batalha de domingo não tenha desdobramentos neste jogo da volta.  

Por João Nassif 27/04/2021 - 06:00 Atualizado em 27/04/2021 - 08:41

Anselmo Freitas confirmou na tarde de ontem sua permanência na presidência do Criciúma. Depois de colocar o cargo à disposição do Conselho e de muita conversa nos últimos dias resolveu continuar pedindo encarecidamente apoio financeiro dos empresários da cidade para buscar a reconstrução do clube.

Havia pensado que além de confirmar continuidade o presidente anunciaria o diretor executivo para começar os trabalhos, mas ainda não. O que há de certeza é a demissão do supervisor Giuliano Bitencourt e o portão da barca aberto para a saída de jogadores. O desmanche do plantel está em andamento.

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A atitude impensada e lamentável do técnico Paulo Baier na invasão ao gramado deixou em seu rastro sua própria expulsão e de mais três jogadores sob seu comando. O prejuízo é grande, pois os atletas terão que cumprir a automática o mesmo valendo para o treinador que não poderá comandar o time à beira do gramado na decisão de amanhã.

De acordo com o art. 89, parágrafo 3º do Regulamento Geral de Competições da Federação Catarinense de Futebol o membro de comissão técnica suspenso não poderá acessar nenhuma parte do estádio, nem se comunicar, por qualquer meio, com qualquer pessoa envolvida na partida, em especial atletas e membros da comissão técnica, nem comparecer à coletiva de imprensa ou qualquer atividade de mídia realizada no interior do estádio.

Assim o técnico do Próspera terá que ver o jogo de amanhã na Ressacada pela televisão. Prejuízo imenso para o Time da Raça pela atitude impensada de seu comandante.
 

Por João Nassif 26/04/2021 - 06:00 Atualizado em 26/04/2021 - 08:24

Não existe justificativa para o comportamento do técnico Paulo Baier assim que o árbitro encerrou o jogo contra o Avaí. O técnico partiu para cima do zagueiro Alemão e levou com ele todos os jogadores em campo, titulares e reservas que foram para a briga generalizada.

Paulo Baier justificou na entrevista depois do jogo que Alemão ofendeu o Próspera chamando de timinho. O técnico foi tirar satisfações e criou a baderna que já está repercutindo por todo país.

Quando algum atleta ofende com gestos ou palavras o adversário cabe ao árbitro adverti-lo. Foi o que fez o árbitro do jogo punindo o zagueiro Alemão com cartão amarelo. O árbitro escreveu na súmula que puniu com cartão amarelo, mas não conseguiu identificar as palavras proferidas pelo zagueiro após o gol da vitória do Avaí. 

A maioria está surpresa com a reação do técnico, uma pessoa pacata, de boa índole e de muita experiencia pela quilometragem que tem no futebol. Concordo, penso que um profissional da envergadura de um Paulo Baier não pode querer ser justiceiro e provocar quase uma batalha campal por uma atitude inconsequente. 

O Paulo deveria saber e creio que sabe, mas não pensou que quando o comandante invade o campo para tirar satisfações contra um adversário está induzindo seus comandados a defendê-lo e todos os jogadores dos dois times certamente partirão para a briga.

No rescaldo da confusão o árbitro expulsou, além do Paulo Baier três jogadores do Próspera e dois do Avaí e todos estarão suspensos para o jogo de quarta-feira.

Sobre o jogo, o Próspera foi a campo para empatar. Estava conseguindo seu objetivo até o último lance quando levou o gol depois da cobrança de um lateral. Inadmissível.


 

Por João Nassif 23/04/2021 - 06:00 Atualizado em 23/04/2021 - 07:41

O rebaixamento para a segunda divisão do campeonato catarinense, além do vexame deixou um rastro de crueldade para a futura temporada. 

Mesmo com a garantia de disputar a série C do brasileiro que irá começar no final de maio e a terceira fase da Copa do Brasil em julho/agosto o ano de 2022 irá balançar as estruturas do Heriberto Hülse. 

O clube viverá uma temporada única em sua história, pois ainda não tem certeza de que forma o calendário terá que ser cumprido.

Como a série B do catarinense começa no mês de junho, no primeiro semestre o Criciúma terá que disputar a Copa Santa Catarina e ser campeão para garantir vaga na Copa do Brasil.

Poderá ter um calendário mais encorpado se conseguir o acesso no campeonato brasileiro deste ano, se permanecer na série C ou mesmo se for rebaixado não altera o roteiro a ser cumprido agora em 2021.

De qualquer maneira o presidente Anselmo Freitas terá que resolver rapidamente de que forma irá montar o projeto para enfrentar o campeonato brasileiro. Vai contratar um executivo com conhecimento do mercado? Vai utilizar novamente alguém do entorno para comandar o futebol?

Estas questões terão que ser respondidas o mais breve para que depois do fracasso no campeonato estadual a tragedia não se repita em nível nacional.

Certo é que o Criciúma deverá jogar a Copa SC em janeiro, ser o campeão e entrar na disputa da Copa do Brasil. Depois começará o brasileiro, seja a série C ou a D e em junho irá disputar o estadual da segunda divisão.

Por João Nassif 22/04/2021 - 06:00 Atualizado em 22/04/2021 - 07:43

Era impensável, mas já estava desenhado desde o início do ano que o Criciúma sofreria dificuldades para enfrentar o campeonato estadual, inclusive com riscos de rebaixamento que se tornou realidade.

Não vale mais a pena ficarmos discutindo a falta de qualidade do plantel, a falta de um plano de jogo e o que é pior, a falta de um projeto consistente para remontar um elenco pelo desmanche sofrido logo após a saída da G.A.

É claro que no futebol de hoje a figura de um diretor executivo é indispensável num clube do tamanho do Criciúma. Um profissional que conheça o mercado, que tenha relacionamento com outros clubes e empresários e que comande um plantel para poder competir com outros de mesmo tamanho.

O Criciúma não trouxe este profissional, ou pela falta de recursos ou como disse o presidente Anselmo Freitas no pós jogo do rebaixamento, confiando no seu vice de futebol Waldeci Rampinelli.

Foi uma aposta fracassada reconhecida pelo próprio Rampinelli que após uma fala entremeadas com desculpas pediu demissão. Era o que tinha que ser feito abrindo espaço para alguém que possa montar um projeto mais consistente, pois a série C do campeonato brasileiro irá começar em pouco mais de 30 dias.

O presidente Anselmo Freitas logo após o comunicado de saída do vice de futebol, na emoção, chegou a colocar o cargo à disposição do Conselho do clube. O caminho não é por aí.

O Anselmo tem todas as condições de fazer um ótimo trabalho na gestão financeira e na captação de parceiros, como tem feito até agora. Por reconhecer que não tem afinidade com o quesito futebol terá que partir para contratar alguém do ramo e dar o suporte necessário para confecção de um time forte que possa atravessar sem sustos o campeonato brasileiro.

 

Por João Nassif 21/04/2021 - 06:00 Atualizado em 21/04/2021 - 08:59

O tema é único e já foi incessantemente repetido para o jogo do Criciúma hoje a noite contra o Avaí. 

Somente a vitória interessa, é jogo de vida ou morte, só um milagre salva o time do rebaixamento e outros chavões mostrando a dificuldade e a aflição de todos quantos transitam ao redor do clube.

E não é somente a comunidade do sul catarinense, muitos do estado, outros do país não conseguem acreditar que o outrora todo poderoso clube muitas vezes campeão possa ter chegado tão fundo no poço.

O jogo de hoje tem contornos de dramaticidade pelo comportamento do Criciúma em todo o campeonato. A campanha sofrível mostrou um time impotente para vencer adversários de menor tamanho, com todo respeito, inclusive os que hoje também brigam contra o rebaixamento.

Posso ficar aqui desfilando tudo que de ruim aconteceu e certamente perderia muito tempo na constatação, mas percebo que não vale a pena pois seria tripudiar sobre um clube que aprendi a admirar desde há muito e sinto pelo que aconteceu nos últimos anos. Este campeonato estadual é a cereja do bolo.

Mas, ainda resta um fio de esperança e repetindo ficar repetindo sem cessar que somente a vitória é o resultado que pode salvar o Criciúma do rebaixamento.


 

Por João Nassif 20/04/2021 - 06:00 Atualizado em 20/04/2021 - 07:42

Na coletiva pós jogo em Concórdia o técnico interino do Criciúma, Wilson Vaterkemper afirmou: “aqui ninguém veio para mentir nem enrolar, bem pelo contrário, não é desta forma que a gente trabalha”. 

Afirmação desnecessária, pois todos sabem de sua índole, do profissional que é do tanto que é identificado com o clube. Quando assumiu sabia que o clube estava numa zona de alto risco e do perigo iminente de rebaixamento.

A vitória sobre o Metropolitano, única no campeonato depois de 10 jogos, não amenizou o problema que é muito mais técnico do que propriamente emocional como o Lalo, fiel escudeiro do Wilsão, fez questão de afirmar. O Criciúma tem um privilégio de ter nas coletivas após os jogos técnico e auxiliar dando suas explicações.

O Lalo falar que os jogadores estão sentindo a pressão do momento não condiz com a realidade, pois desde o início da temporada quando a pressão inexistia o time já mostrava falhas técnicas, táticas e falta de qualidade. Afirmou também que viu uma evolução nos jogos que não foi notada nos últimos jogos.

Mas, entendo as justificativas que são clichês padrões da maioria dos treinadores tipo, não era o resultado que esperávamos. Criamos, mas a precipitação atrapalha na hora de concluir. E por aí vai!

Resumindo, o time não está jogando nada desde o início do campeonato, está na zona de rebaixamento desde a 3ª rodada, marcou apenas seis gols em 10 jogos e por isso tem o pior ataque entre todos e vai para a última rodada no desespero de ter que vencer e aguardando outros resultados para permanecer na série A do estadual.

Alma, garra e coração! Talvez não seja suficiente. Será necessária uma enorme mágica para justificar o refrão eternizado por Carlinhos Lacombe. 
 

Por João Nassif 19/04/2021 - 06:00 Atualizado em 19/04/2021 - 07:55

Os times da cidade vivem situações opostas para a última rodada do campeonato. Enquanto um, o grande, vive um processo de agonia às portas do rebaixamento, o outro, o pequeno, vive um momento de euforia por ter feito mais do que esperava e além de permanecer na série A buscou uma classificação improvável para a sequência do campeonato.

O grande, Criciúma, agoniza na penúltima colocação e tem na rodada final o maior desafio de sua existência, desde que se tornou grande no final da década de 1980. É obrigado a vencer o Avaí sob pena de outro resultado decretar sua queda para a série B do catarinense.

O pequeno, Próspera, entrou no campeonato para não voltar à série B e com muita luta, dedicação, além de enorme competência chegou na rodada final classificado e com possiblidades de buscar uma vaga na série D do campeonato brasileiro em 2022.

A diferença entre os dois tem como base maior o planejamento. Enquanto o Próspera vem com um trabalho consistente de três temporadas com dois acessos, o Criciúma veio de um desmanche na última temporada e fez um projeto equivocado e incompetente na montagem do plantel para este ano.

Os jogos de ontem foram emblemáticos na confirmação do que foi dito acima. Enquanto o Criciúma não conseguia ultrapassar o Concórdia que também luta contra o rebaixamento o Próspera com autoridade vencia o Figueirense e consolidava sua ótima campanha.

O time da raça jogará na última rodada em Brusque em jogo que não tem um maior interesse, apenas valerá para posicionamento na classificação. O Criciúma, mesmo jogando em casa terá um compromisso duríssimo contra o Avaí, pois terá que suplantar seus fantasmas.

Na temporada até agora o Criciúma venceu apenas um jogo, no campeonato marcou 06 gols em 10 jogos e não dá esperanças de mudança de roteiro. Não é só pouco poder ofensivo é muito mais a falta de jogadas para chegar ao gol. Cria pouco e nas raras vezes em que consegue finalizar não tem capacidade para transformar em gols as chances criadas. 

É dura a vida do Criciúma! 

Tags: EC Próspera

Por João Nassif 16/04/2021 - 06:00 Atualizado em 16/04/2021 - 08:11

Então tá! Já abordei ontem aqui a necessidade de Criciúma e Próspera vencer domingo seus jogos que de certa forma estão interligados para efeito de classificação nesta reta final do campeonato catarinense.

Ontem surgiu um fato novo que merece registro que foi o crescimento do Avaí que mesmo ainda na terceira posição não vinha fazendo um bom campeonato. Inclusive, lembrando que somente empatou com o Próspera através um pênalti inventado pela arbitragem.

Mas, qual o fato novo? Ontem pela Copa do Brasil o Avaí mostrou um time completamente diferente, a estreia de alguns jogadores deu muita qualidade, soube se impor contra um adversário. Cascavel, que vamos lá é frágil tecnicamente, mas fez bem o dever de casa conquistando a classificação.

E por que faço esta referência ao Avaí? Por ser o time que pode mexer na classificação olhando pela ótica de Criciúma e Próspera. Domingo o Avaí (14 pontos) já classificado enfrenta o Hercílio Luz (09 pontos) e na última rodada virá ao Heriberto Hülse enfrentar o Criciúma.

A rodada deste final de semana será decisiva para sabermos qual a necessidade dos times na rodada final. Caso o Avaí vença o Hercílio na Ressacada, independente do que acontecer em Concórdia o Criciúma terá a obrigação de vencer o Avaí em casa para depender apenas de suas próprias pernas para fugir do rebaixamento.

Final de uma era

A desclassificação da fase de grupos da Libertadores foi a gota d’água que resultou na demissão do técnico Renato Gaúcho. A direção do Grêmio entendeu que o prazo de validade havia esgotado e optou pela saída do técnico. O time não conseguia mostrar o futebol que lhe rendeu muitos títulos nos últimos anos.

O futebol é imponderável e apresenta situações que mexem com o emocional de muitos. 

Vai explicar por que Renato não aceitou a proposta do Atlético-MG para comandar o time na temporada. Decidiu renovar com o Grêmio e deu no que deu três meses depois. Ficaram na mão o Atlético-MG, o técnico e o Grêmio que terá que se virar para solucionar uma questão que é vital no futebol.

Por João Nassif 15/04/2021 - 06:00 Atualizado em 15/04/2021 - 07:23

São dois jogos que podem definir o futuro do Criciúma e do Próspera no campeonato. Jogos no mesmo horário que de certa forma estão ligados apesar da distância que ainda separa os quatro times.

Vejamos, o Criciúma (07 pontos) tem confronto direto com o Concórdia (09 pontos) e a diferença de apenas dois pontos será pulverizada caso o Criciúma vença o jogo.

Em sendo assim, vamos para o jogo do Próspera (11 pontos) que também tem confronto direto, irá enfrentar o Figueirense (10 pontos). Vitória do Próspera e classificação para a segunda fase quase que garantida. O Figueirense ficaria na alça de mira do Criciúma desde que este vença seu jogo.

Lembrando que o Próspera jogará em casa, Heriberto Hülse, e o Criciúma em Concórdia. E tem ainda Avaí (14 pontos) x Hercílio Luz (09 pontos) na Ressacada e Joinville (12 pontos) x Brusque (já classificado), jogos que também poderão mexer no futuro dos times de Criciúma.

Na rodada final o Criciúma receberá o Avaí e o Próspera visitará o Brusque, jogos na próxima quarta-feira. 

Maratona insana

É lamentável o calendário do futebol brasileiro. Estamos assistindo a uma superposição de competições que baixa demais o nível, situação que aflige os times, principalmente os grandes que neste exato momento estão envolvidos em três competições.

Campeonato estaduais, Copa do Brasil e Libertadores são os torneios da hora, lembrando que o campeonato brasileiro está chegando e o volume insano de jogos irá continuar, quer dizer, não há perspectivas de melhorar o nível nesta temporada.

Não esquecendo que teremos a Copa América, o brasileiro irá sofrer algumas paralizações e a superposição de competições irá continuar até o final da temporada.

Tenho insistido há muito tempo que o problema está nos campeonatos estaduais que a CBF contempla com 18 datas. Atende as Federações e dá calendário para os times pequenos apesar de todos estes sofrerem um desmanche ao final dos estaduais. 

Louvável esta preocupação com aqueles de menor poder e já que a entidade fica tão preocupada, que invente outra fórmula para que os grandes tenham mais folego e os pequenos um calendário mais longo. 

Por João Nassif 14/04/2021 - 06:00 Atualizado em 14/04/2021 - 11:01

Waldeci Rampinelli, o homem forte do futebol do Criciúma deu uma boa entrevista ao Timaço da Som Maior antes do jogo contra o Metropolitano. Passou algumas informações e duas chamaram atenção e merecem comentários.

Primeiro falou da cota de R$ 1,7 milhões a mais conquistados com a passagem para a terceira fase da Copa do Brasil. Somados aos valores adquiridos nas duas primeiras fases da competição a receita beira os R$ 3 milhões.

Rampinelli afirmou que esta receita não será revertida para o futebol e que o valor diminui com o desconto de 5% para o Sindicato dos Atletas e R$ 300 mil pagos como forma de recompensa aos jogadores.

A questão que fica posta é de que forma o Criciúma pretende montar o plantel para o campeonato brasileiro. O grupo atual é insuficiente e o desempenho no estadual escancarou os problemas e a falta de qualidade. 

Não se iludam com a eventual saída do rebaixamento e mesmo que remotamente ainda existe a possibilidade de classificação a campanha tem que ser examinada com carinho também pelo baixo nível dos adversários.

Outra informação passada pelo vice de futebol foi a possível confirmação como efetivo do técnico Wilsão caso o time escape do rebaixamento. O próprio treinador é que definirá se aceita ou não a oferta da diretoria do clube.

Se aceitar o Wilsão sabe dos riscos que irá correr, pois enquanto interino tem emprego garantido. Se optar pela efetividade caso não dê boa resposta poderá ser demitido.

Minha opinião é que aconteça o que acontecer Wilsão não deverá optar pela efetividade. Está consolidado na cidade com emprego garantido no clube e dificilmente sairá da zona do conforto.

 

Por João Nassif 13/04/2021 - 06:00 Atualizado em 13/04/2021 - 07:15

De novo o Criciúma não fez um bom jogo, reconhecido pelo próprio técnico Wilsão como muito abaixo da expectativa criada após a classificação na Copa do Brasil.

Se tecnicamente o time novamente deixou a desejar, teve disposição de sobra e uma enorme vontade de buscar a vitória a qualquer custo. Foram algumas boas chances de gol criadas e por erros recorrentes da falta de capricho, tranquilidade ou mesmo qualidade não se traduziram em gols.

 

Ficou clara a imposição física sobre um adversário que segurou enquanto tinha pernas e a na reta final do jogo sucumbiu à pressão e volume de jogo que o Criciúma impôs para aos 30 minutos do segundo tempo fazer o gol que pavimentou a vitória.

O futebol tem muito do imponderável, não estou citando nenhuma novidade e este imponderável foi o fator diferencial da vitória. Pedrinho vinha sendo o mais importante jogador do Criciúma até que passando um pouco da metade do segundo tempo foi substituído pelo Matheus Anderson que depois de alguns jogos como titular foi para a reserva e vinha sendo pouco aproveitado.

Pedrinho saiu chateado e na coletiva pós jogo Wilsão disse que fez a mudança buscando mais intensidade e foi justamente Matheus Anderson o responsável direto pela vitória. Com duas assistências deixou Uilliam Barros e Eduardo em condições de finalização.

A vitória, a primeira na temporada tirou o Criciúma da lanterna, mas ainda na zona de rebaixamento. O primeiro desafio na reta final do campeonato foi ultrapassado, o próximo, certamente mais exigente será no final de semana em Concórdia em outro confronto direto contra a degola.

Somente intensidade poderá não ser suficiente, o time com a diminuição da pressão depois da primeira vitória poderá mostrar crescimento na qualidade técnica e buscar com mais tranquilidade o resultado que será decisivo para a fuga do rebaixamento.

 

Por João Nassif 12/04/2021 - 06:00 Atualizado em 12/04/2021 - 07:24

Poderia também ser definido como “Jogo do ano” entre Criciúma e Metropolitano nesta noite no Heriberto Hülse.

Vamos combinar, o Metropolitano veio para o campeonato classificado que foi na série B em 2020 e sua missão principal, possivelmente a única é não ser novamente rebaixado. Sua campanha depois de oito rodadas é muito ruim com apenas uma vitória e dois empates com cinco gols marcados e nove sofridos. É o penúltimo colocado.

 

Por outro lado, o Criciúma entrou no campeonato com elenco em total reformulação e tinha como objetivo ficar entre os oito na primeira fase e ir avançando nos confrontos de mata-mata. Até aqui faz a pior campanha entre os 12 com apenas quatro empates e nenhuma vitória nos oito jogos que já realizou. Marcou apenas quatro gols e sofreu nove, por isso é o lanterna do campeonato.

Vamos examinar o Criciúma que ainda não venceu na temporada. Mesmo classificado para a terceira fase da Copa do Brasil e garantido perto de R$ 3 milhões teve dois empates nas primeiras fases e somente se classificou ao vencer a Ponte Preta na decisão por pênaltis.

Trocou o comando técnico que já trabalhou o time em dois jogos e os resultados foram dois empates. A classificação da última quinta-feira certamente aliviou tanto o caixa como a pressão inevitável pelos maus resultados, mas não garante que o time irá encontrar o caminho para chegar à primeira vitória no ano.

Hoje o Criciúma terá a primeira das três decisões contra o rebaixamento até o final do campeonato, sendo que duas serão confronto direto, com o Metropolitano e na sequência contra o Concórdia fora de casa. O jogo final será contra o Avaí que está a um ponto da classificação.

A vida do Criciúma é dura e o jogo de hoje pode ser o da vida ou continuando nesta campanha o da morte.


 

Por João Nassif 09/04/2021 - 06:00 Atualizado em 09/04/2021 - 08:52

Não interessava que o Criciúma fosse exuberante e se impusesse sobre a Ponte Preta. O importante era a classificação que além de dar moral para o campeonato estadual que é o foco principal e de quebra se acontecesse colocar mais R$ 1.700.000,00 na conta do clube.

O jogo foi amarrado dentro das condições técnicas de cada time e a bola parada foi diferencial. Um gol numa cobrança de falta e outro pós escanteio, gols que levaram a decisão para os pênaltis.

Foi justo, sim. O Criciúma dominou o primeiro tempo e esbarrou em suas próprias deficiências para definir o resultado. A Ponte Preta cresceu no segundo tempo, abriu frente no marcador e não teve forças para consolidar a vantagem.

Nem quero mais ficar insistindo no jogo que foi tecnicamente de baixa qualidade, fico cá pensando no futuro do Criciúma no campeonato catarinense. 

Só lembrando que na temporada o time já disputou 10 jogos e ainda não venceu. Foram seis empates e quatro derrotas, não vale decisão por pênaltis e somente cinco gols marcados. A campanha é muito pobre. 

Terá pela frente três decisões para escapar do rebaixamento e o jogo contra a Ponte Preta mostrou mais uma vez a falta de capacidade ofensiva para definir o jogo e precisou da bola parada e de erro do jogador adversário na cobrança do pênalti. Pouco para os desafios que se aproximam. 

Segunda feira o adversário, Metropolitano também luta contra o rebaixamento, quer dizer, é confronto direto. O jogo é em casa e a necessidade de manter o ritmo de ontem e vencer, única forma de ainda respirar no campeonato estadual.


 

Por João Nassif 08/04/2021 - 06:00 Atualizado em 08/04/2021 - 07:57

A cota para quem vencer o duelo de hoje a noite no Heriberto Hülse é de R$ 1,7 milhões, que somados aos mais de 1,2 milhões já garantidos dará bela folga no orçamento. 

Não sei qual a despesa mensal do Criciúma, mas certamente esta receita deverá salvar o orçamento da primeira parte da temporada. Esta projeção é feita num momento em que o time passa por uma turbulência sem precedentes e a necessidade da vitória tem como elemento complicador a carestia neste início de ano. O Criciúma ainda não venceu depois de nove jogos já disputados em 2021.

As opções de elenco não são muitas. As contratações feitas para remontagem do plantel não corresponderam e para o jogo de hoje a noite o interino Wilsão projeta alterações para tentar reverter a sofrível campanha que o time está vivendo.

Estou curioso para saber quais serão as mudanças e de que forma os que entrarem poderão dar uma resposta positiva. Até agora já foram tentadas várias formações, algumas mudanças táticas e nada de produtivo.

Além da dificuldade que a Ponte Preta deverá impor o Criciúma tem que virar a chave e buscar muito mais no psicológico a mudança em relação ao campeonato estadual onde a situação é de extrema aflição em se tratando de rebaixamento.

Uma vitória além da questão financeira certamente irá melhorar o emocional para encarar os três jogos que faltam para o término do estadual. São necessárias três vitórias para escapar da degola. 


 

Tags: Ponte Preta

Por João Nassif 07/04/2021 - 06:00 Atualizado em 07/04/2021 - 07:24

Os torcedores muitas vezes se escoram no folclore do sapo enterrado, numa macumba, na mula sem cabeça e outras crendices para justificar os resultados negativos do seu time do coração. Eu falei, torcedores, não é o caso daqueles que nos últimos anos têm dirigido o Criciúma EC. Estes têm mostrado há muito tempo que não são do futebol e comprometem toda a história do clube que já foi vencedor.

Não sei medir desde quando o Criciúma não consegue se destacar nos dois cenários, estadual e nacional e com raras exceções em 2005, 2012 e 2013 tem acumulado derrotas, más campanhas mostrando a falta de planejamento num amadorismo e incompetência que salta aos olhos sem nenhuma perspectiva de solução.

Também não tenho o número exato de técnicos e diretores de futebol, sei que podem ser contados na casa das dezenas, mudanças a toda hora que escancara a falta de planejamento.

Já teve um diretor executivo, Cícero Souza campeão em 2013, que foi mandado embora sem nenhuma explicação. Mais recente teve uma comissão de série A, com o diretor João Carlos Maringá e o técnico Gilson Kleina que não tiveram espaço e tempo para trabalhar.

A troca incessante de profissionais, tanto na direção do futebol como no comando técnico não permite que haja sequência no trabalho e os resultados são totalmente negativos.

Quando se esperava que uma nova gestão aplaudida por todos pudesse dar uma guinada no que vinha sendo feito até então, vemos a mesmice, a falta de convicção com contratações que não deram resposta culminando com mais uma troca de técnico. 

O tempo é curto, faltam apenas três jogos para o encerramento da primeira fase do campeonato e o rebaixamento muito próximo poderá sacramentar o pior momento na história de um clube que há muito tempo vive apenas das glórias de um passado muito distante.

 

Por João Nassif 06/04/2021 - 06:00 Atualizado em 06/04/2021 - 08:57

Aos poucos vamos nos acostumando com a arbitragem de vídeo que procura corrigir eventuais erros dos árbitros de campo. Também há equívocos no comando do VAR que gera muito mais polemica, pelo fato desses profissionais terem a tecnologia à disposição.

Em jogos sem o VAR fica valendo a decisão de campo e quando os árbitros erram não há como corrigir. Foi o que aconteceu no jogo Marcílio Dias e Criciúma no último domingo em Itajaí. Erros grotescos cometidos por Rodrigo D’Alonso Ferreira que por todos os méritos está muito prestigiado na própria CBF.

Menos pela nota oficial expedida pelo Marcílio Dias, muito mais pela necessidade do campeonato poder seguir seu curso e encaminhar os classificados em todas posições sem que haja contestação no seu término.

O clube de Itajaí poderá ter seu caminho prejudicado apesar de ter sua classificação praticamente garantida. E o Criciúma com o pontinho conquistado pode ainda sonhar, mesmo que remotamente com a permanência da primeira divisão catarinense.

Ontem o Rodrigo D’Alonso foi chamado na Federação e mesmo tendo reconhecido seus erros foi afastado das próximas rodadas voltando possivelmente na segunda fase. Medida correta adotada pelos responsáveis pela arbitragem catarinense.

A arbitragem desastrosa do Rodrigo D’Alonso gerou nas redes sociais uma forte teoria da conspiração. O alvo foi o presidente da FCF, Rubens Angelotti que é de Criciúma, por isso foi feita a ligação dos erros para favorecer ao Criciúma. Enorme bobagem, o Rubinho jamais induziria um árbitro a favorecer quem quer que seja.

E mais, Rodrigo D’Alonso jamais se deixaria influenciar por eventual pedido do presidente ou de outro dirigente, tanto é que pelo seu histórico nas últimas temporadas tem trabalhado em vários jogos da série A do campeonato brasileiro e irá apitar na quarta feira o jogo entre Bahia e Manaus pela Copa do Brasil em Salvador. 


 

Por João Nassif 05/04/2021 - 06:00 Atualizado em 05/04/2021 - 08:01

O ano era 2019. O atacante Reis num jogo em Itajaí saiu no contra-ataque da intermediária do Criciúma, correu sem marcação o campo todo e fez o gol que naquele jogo foi o da vitória do Criciúma.

A jogada se repetiu ontem com o atacante João Carlos que partiu de seu campo, correu até a área do Marcílio Dias e fez o gol de empate, pontinho bem-vindo, pois o jogo se encaminhava para mais uma derrota do Criciúma. A diferença, a jogada do Reis foi limpa e a do João Carlos foi precedida por uma falta que o árbitro Rodrigo D’Alonso Ferreira ignorou.

O Criciúma que estava com 10 jogadores pela expulsão do Dudu Figueiredo conseguiu um pontinho que se não resolve muito para escapar do rebaixamento pelo menos deixa o time ainda dependendo de suas próprias pernas para não cair na vexatória série B do campeonato catarinense.

O raio não caiu no mesmo lugar.

Houve na semana a troca de comando, na verdade foram trocadas apenas as moscas, pois o time continua seu calvário, criando algumas chances claras em cada jogo e por pura incapacidade, para não dizer falta de qualidade vai ostentando a lanterna com o pior ataque entre os 12 do campeonato.

O futuro no campeonato é incerto, o Criciúma precisa vencer todos os três jogos que ainda terá pela frente, missão que se torna praticamente impossível pelo histórico do time no campeonato. Não venceu em oito jogos, marcou apenas quatro gols e sem dúvidas a pior média em toda sua existência. 

Metropolitano no Heriberto Hülse, Concórdia no Oeste Catarinense e Avaí em casa, jogos que definirão o futuro de um clube que vive há muito tempo de suas glórias passadas. 

 

Por João Nassif 02/04/2021 - 06:00 Atualizado em 02/04/2021 - 09:15

Em 2009 durante a série C do campeonato brasileiro o Criciúma viveu situação semelhante ao que ocorre 12 anos depois. Domingo o Criciúma irá enfrentar o Marcílio Dias em Itajaí precisando tragicamente de uma vitória para pensar em escapar de um rebaixamento.

Lá atras o Criciúma que havia perdido para o Marcílio no Heriberto Hülse no primeiro turno de sua chave por 4x1 foi à Itajaí e milagrosamente venceu por 1x0, gol do meia Glaydson aos 40 minutos do segundo tempo.

Domingo irá precisar de outro milagre, pois até agora não venceu, em sete jogos apenas empatou três, tem o pior ataque com três gols e está na lanterna do campeonato disputado por 12 clubes.

Caiu o técnico Hemerson Maria e o time será comandado por uma dupla da casa que terá que operar uma transformação com apenas dois dias de treinamento, com baixa qualidade individual e com um conjunto lamentável num esquema que até aqui não deu resultado.

Tivemos recente outra situação desesperadora no campeonato brasileiro da série B em 2019 quando Wilsão pegou o time na baixa e conseguiu levantar a moral da tropa conquistando alguns pontinhos, mas teve o trabalho interrompido. Trabalhou no comando em cinco jogos e foi substituído com 53% de aproveitamento. Vieram na sequência Waguinho Dias e Roberto Cavalo e deu no que deu, Criciúma rebaixado para a série C.

Compete agora ao Wilsão na parceria com o Lalo repetir o rendimento de 2019 e salvar o time de um rebaixamento trágico e de proporções inimagináveis. E rezar para que domingo o raio caia duas vezes no mesmo lugar.

Tags: Wilsão Lalo

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