A Frente Parlamentar Catarinense se reúne nesta quarta-feira (23), em Brasília, para tratar da concessão da BR-101 Norte e das obras no trecho do Morro dos Cavalos, em Palhoça. O primeiro encontro será com o ministro dos Transportes, Renan Filho, às 15h30. Mais tarde, às 17h30, os parlamentares têm reunião com o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Guilherme Sampaio. A confirmação das agendas ocorre em meio à expectativa no estado em relação ao avanço das obras e à revisão do contrato de concessão, considerados pontos críticos para garantir segurança e fluidez no tráfego da principal rodovia federal que corta o litoral catarinense. A solicitação de agenda com o Ministro foi liderada pelo deputado federal e presidente da Frente Parlamentar Catarinense, Pedro Uczai (PT).

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A novela chamada Morro dos Cavalos ganhou mais um capítulo nesta semana, com novos desdobramentos e promessas de solução para um dos maiores gargalos da infraestrutura catarinense. O trecho da BR-101, em Palhoça, voltou ao centro do debate político depois de mais uma interdição, desta vez causada por um caminhão que tombou e pegou fogo. O caos reacendeu a cobrança por uma saída definitiva para o problema, que há décadas compromete a mobilidade no estado.
O barulho veio, primeiro, da Assembleia Legislativa. A Bancada do Sul, formada pelos deputados estaduais da região que puxou o movimento, solicitando uma reunião com o ministro dos Transportes, Renan Filho. A pressão da Alesc se somou à articulação da Frente Parlamentar Catarinense em Brasília. De acordo com a deputada federal Geovânia de Sá (PSDB), a expectativa é que Renan Filho receba os parlamentares logo após o feriado de Páscoa em agenda ainda a ser confirmada.
Jorginho adota tom de diálogo
Neste domingo o governador Jorginho Mello (PL) tratou do assunto. Em vídeo publicado nas redes sociais, ele adotou uma postura mais pragmática. Disse que mandou sua equipe estudar alternativas ao projeto do túnel e citou a possibilidade de um contorno no Morro como uma solução potencialmente mais barata. Mais do que isso: acenou com disposição para dividir os custos com a União, mesmo reconhecendo que a responsabilidade pela obra é federal. “Santa Catarina é parceira”, afirmou. Um gesto raro, considerando o histórico de distanciamento político entre Jorginho e o governo Lula.
Essa é, de fato, a primeira vez que o governador fala publicamente sobre se reunir com o governo federal para tratar do Morro dos Cavalos. E, mais importante, fala com bom senso e responsabilidade política. O tom de confronto deu lugar à disposição para o diálogo. É um passo que merece ser reconhecido — e cobrado.
Veja o que disse o governador:
“O Morro dos Cavalos é uma discussão antiga. Mas está na hora de a gente propor uma solução concreta. A gente sabe que tem um projeto do túnel, mas o governo federal disse que não tem dinheiro. Então, dei a ordem para a minha equipe estudar alternativas, inclusive um contorno pelo morro, que poderia ser mais barato. É claro, é tudo um estudo, não quero gerar expectativas. Mas, tendo um projeto viável na mão, vou sentar com o governo federal e propor uma parceria. Mesmo que seja obrigação deles, o nosso estado é parceiro para dividir o custo de uma obra assim. Porque a gente briga pelo que é nosso por direito, mas a gente também conversa pra chegar a uma solução. E que a solução não venha a cavalo — venha muito mais rápido, porque as pessoas não aguentam mais.”
Não é de hoje que a amizade entre o prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) desperta curiosidade nos bastidores da política catarinense. Eles estão em partidos diferentes, sim. Mas se conhecem há anos, compartilham ideais conservadores e mantêm uma relação de confiança que, à primeira vista, justificaria qualquer alinhamento. Só que política não é feita só de afinidade. É feita de cálculo. E, neste jogo, cada peça se move conforme as circunstâncias. João Rodrigues lançou sua pré-candidatura ao governo do estado no fim de março, com o discurso de quem quer percorrer Santa Catarina e apresentar seu projeto aos eleitores. A próxima parada está marcada para Criciúma, no fim de maio. Tudo dentro do roteiro de uma candidatura em construção.
Só que outros elementos passaram a compor o cenário, especialmente uma fala que veio de Brasília. Jair Bolsonaro, em uma reunião política, disse ainda ter “esperança” de que João concorra ao Senado — e não ao governo. E justificou: gostaria de lançar apenas uma candidatura da direita em Santa Catarina. Tradução: evitar dividir o eleitorado entre João Rodrigues e o atual governador Jorginho Mello (PL), integrante de seu partido.
Mais do que um gesto de preferência pessoal, o recado de Bolsonaro tem ares estratégicos. O ex-presidente quer uma base robusta no Senado para defender suas pautas — entre elas, a possibilidade de abrir processos contra ministros do STF. Para isso, precisa eleger nomes alinhados em cada estado. E, nesse contexto, não há espaço para duas apostas concorrendo entre si.
A pressão é clara. João Rodrigues tem até abril do ano que vem para renunciar à prefeitura, caso mantenha a intenção de disputar o governo. A legislação diz que chefes do Executivo que desejam concorrer a outro cargo precisam deixar o atual até seis meses antes da eleição. Mas antes disso, terá de tomar uma decisão difícil. Bolsonaro não vai dividir palanque. E a tendência é que feche com Jorginho, do seu partido, sem titubear.
Neste ponto, a lealdade pessoal será posta à prova pelo pragmatismo político. João Rodrigues precisará avaliar o custo-benefício de seguir com a pré-candidatura ao governo — sabendo que pode enfrentar resistência do bolsonarismo — ou recuar e aceitar disputar o Senado, como preferem alguns de seus aliados e o próprio ex-presidente. Essa escolha não será solitária. A articulação do PSD, em especial a liderança do presidente da Assembleia, Júlio Garcia, terá papel decisivo nesse tabuleiro. E o que está em jogo vai além do destino político de João Rodrigues: é a própria configuração da disputa majoritária em Santa Catarina.
A amizade com Bolsonaro, ao que tudo indica, continua firme. Mas no jogo político, como bem se sabe, amizade não garante apoio. E nem sempre os caminhos dos amigos se cruzam no mesmo palanque.
A história de um vereador que compartilhou com a deputada federal Geovânia de Sá, a experiência de sua esposa que perdeu o filho recém-nascido e, mesmo sofrendo o luto da perda do bebê, foi colocada no mesmo quarto de uma mãe que celebrava o nascimento do filho, inspirou a parlamentar a levar o assunto para a Câmara. Geovânia disse que “o contraste entre a alegria e a perda, daquela história, sendo vivida no mesmo espaço, evidenciou uma falha grave no cuidado emocional das mulheres”.
A dor do luto materno
“Essa mãe me marcou para sempre. Ela me disse que o que mais doía não era só a perda do seu bebê, mas a falta de sensibilidade. Ela estava com os seios cheios de leite, o colo vazio e o coração em pedaços, ouvindo o choro do bebê ao lado”, disse a deputada.
A Lei
Para que outras mulheres possam ser acolhidas num momento como esse e receber o cuidado e o respeito que merecem, a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado aprovou o Projeto de Lei 1.640/2022, de autoria de Geovania de Sá (PSDB-SC), que institui a Política Nacional de Humanização do Luto Materno e Parental. O projeto garante direitos que buscam tornar esse momento menos traumático oferecendo apoio psicológico, exames para entender as causas da perda, acompanhamento durante a próxima gestação, direito ao sepultamento digno do bebê e, principalmente, a separação física entre mães em luto e aquelas que estão celebrando o nascimento.
“Não é possível que uma mulher que acabou de perder o filho seja obrigada a sorrir por educação para uma mãe ao lado que está com o filho nos braços. Não se trata de separar, mas de proteger. Proteger a dignidade, a saúde mental e o direito de viver o luto com respeito”, defende a deputada.
A proposta também assegura o direito à presença de um acompanhante no parto de natimorto, o encaminhamento para acompanhamento psicológico após a alta e o acolhimento humanizado por parte das equipes de saúde, que deverão ser capacitadas para lidar com essas situações. Outubro será instituído como o Mês Nacional do Luto Gestacional, Neonatal e Infantil. A proposta reconhece que esse tipo de perda existe, dói e precisa ser respeitado.
O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, participou neste domingo (06) do ato pró-liberdade promovido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, na Avenida Paulista, em São Paulo. Também estiveram por lá os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos), Romeu Zema (Novo), Ratinho Jr. (PSD), Ronaldo Caiado (Uniã). Durante o evento, Jorginho entregou simbolicamente uma bandeira do Movimento dos Trabalhadores com Terra (MCT) a Bolsonaro, em um gesto de apoio à defesa da propriedade privada, da legalidade no campo e do agronegócio brasileiro. No sábado (05), Jorginho também participou de um ato do MCT na Fazenda Volta Grande, em Zortéa (SC), ao lado de cerca de 200 lideranças políticas, produtores rurais e representantes do setor agropecuário. Em fevereiro deste ano, Jorginho Mello sancionou a Lei “Abril Amarelo”, uma resposta ao “Abril Vermelho” do MST.
No retorno a Santa Catarina, o governador visitou o local do acidente com um caminhão, na BR-101, no trecho do Morro dos Cavalos e acompanhou o trabalho do Corpo de Bombeiros e das forças policiais. O veículo estava carregado com etanol, tombou na pista e explodiu. O líquido inflamável se espalhou e provocou o incêndio de vinte veículos que aguardavam na pista na contrária.
O Deputado Federal Valdir Cobalchini (MDB/SC) reuniu-se hoje com o Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, para solicitar agilidade na tramitação da PEC 66. A proposta prevê o parcelamento das dívidas previdenciárias dos municípios em até 300 vezes e estabelece limites para o pagamento de precatórios. Cobalchini comemorou o resultado da reunião. "O Presidente se comprometeu a instalar amanhã (quinta-feira, 3), uma Comissão Especial para avaliar a PEC, e eu atuarei como membro titular. Essa é uma grande oportunidade para avançarmos em medidas que beneficiem diretamente os municípios", disse o deputado catarinense. A instalação da Comissão Especial marca um passo significativo para o avanço da PEC 66, que busca equilibrar as contas públicas municipais e garantir a continuidade de serviços essenciais.
Representantes da Federação Catarinense de Municípios (Fecam), além dos prefeitos de Florianópolis, Joinville, Blumenau e Itajaí se reuniram com o governador Jorginho Mello, nesta terça-feira (1) para debater soluções voltadas ao atendimento da população em situação de rua em Santa Catarina. O aumento significativo da população de rua no estado catarinense nos últimos dez anos tem preocupado os gestores municipais que se veem de mãos atadas quanto às ações para conter o avanço deste problema social.
Proposta apresentada
Durante o encontro, o presidente da Fecam e prefeito de Florianópolis, Topázio Neto, apresentou a proposta de criação de um Cadastro Estadual da Pessoa em Situação de Rua, para fazer um acompanhamento preciso dessa população. O sistema, desenvolvido pela Fundação de Estudos e Pesquisas Socioeconômicos (Fepese), será alimentado por equipes de abordagem social, guardas municipais, assistentes sociais e forças de segurança.
“Não há como fazer política pública sem saber qual é a quantidade de pessoas em situação de rua que nós temos no estado. E pessoas em situação de rua têm uma dificuldade adicional porque hoje elas estão em uma cidade, amanhã em outra. A nossa proposta é criar esse cadastro único para poder acompanhar essa pessoa em situação por onde ela passar no estado de Santa Catarina, tendo um registro em todos os pontos de contato com as equipes de assistência social ou de abordagem e forças de segurança, e gerar informações para que possamos definir as políticas públicas”, destacou Topázio Neto.
O governador Jorginho Mello falou em avanço das ações conjuntas
“Nesse governo estamos tendo a coragem de chamar todos na mesma mesa e discutir esse problema das cidades que é o aumento da população vivendo nas ruas. Essa já é a segunda reunião com a Fecam e com os prefeitos, além dos meus secretários, para que possamos avançar com as ações e enfrentar essa situação. São pessoas muitas vezes doentes e que precisam de ajuda. O próximo passo nosso é criar esse banco de dados dessas pessoas para entender o histórico dela e qual o melhor encaminhamento pra ela sair de uma vez dessa vida sofrida”, disse o governador na reunião.
Como vai funcionar o Banco de Dados
A ferramenta funcionará como um prontuário digital, reunindo informações como registro facial, geolocalização, histórico de saúde, antecedentes criminais e número de abordagens. Esse banco de dados será acessível a serviços de assistência social, albergues, restaurantes populares, clínicas e hospitais, auxiliando na formulação de políticas públicas mais eficazes.
“Hoje foi uma reunião muito importante com o governador e seu secretariado, assim também como vários prefeitos onde discutimos um Projeto de Lei que legítima um cadastro das pessoas em situação de rua aqui em Santa Catarina. E trouxemos uma proposta ao governador de como executar esse cadastro”, disse o prefeito de Joinville, Adriano Silva.
O prefeito de Blumenau, Egídio Ferrari (PL), disse que é um passo importante para amenizar o problema. "Essa iniciativa do Governo do Estado de puxar todo mundo para a responsabilidade junto com os prefeitos para que a gente tenha esse cadastro e entender quem são essas pessoas, de onde elas vieram e por onde elas andam. É o primeiro passo e muito importante com o apoio do governador Jorginho Mello pra gente trabalhar essa situação das pessoas que vivem nas ruas trazendo mais dignidade a elas”.
Cracolândia
"Temos visto de tempos em tempos de novas drogas chegando no mercado, casas de recuperação lotadas, as cracolândias aumentando e nós temos visto que as lutas que têm sido feitas, não têm trazido um resultado efeito. Então, o que nós precisamos é fazer novas ações e é isso que o governador tem proposto”, acrescentou o vice-prefeito de Itajaí, Rubens Angioletti.
Agora a proposta será transformada em um Projeto de Lei e terá o apoio do Governo do Estado. Na sequêcia, será encaminhado para discussão na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc). Segundo o governo, objetivo é estabelecer uma política integrada entre os municípios para garantir mais dignidade e oportunidades às pessoas em situação de vulnerabilidade.
Médicos, profissionais da vigilância sanitária, advogados, especialistas em bronzeamento artificial participaram de uma audiência pública proposta pela CCJ, na tarde desta segunda-feira (31), para debater a regulamentação das câmaras de bronzeamento artificial em Santa Catarina. A medida consta no Projeto de Lei (PL) 410/2024, de autoria da deputada Paulinha (Podemos), que propôs a realização da audiência e presidiu o encontro, promovido no Auditório Antonieta de Barros, na Alesc.
Diveregência
A discussão do tema foi marcada pela divergência de posições entre o Conselho Regional de Medicina (CRM-SC) e a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD-SC), que são contrários ao uso das câmaras, e representantes da área de bronzeamento e profissionais médicos que defendem a regulamentação da atividade para garantir a segurança da saúde dos usuários. O uso de câmaras de bronzeamento está proibido em todo o país por meio da Resolução 56/2009 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No entanto, estados e municípios já aprovaram leis para regulamentar a atividade. Além disso, há empresários do setor que conseguiram liminares judiciais para ofertar o serviço.
Posições contrárias
A presidente da SBD-SC, Mariana Ortellado, que é médica dermatologista, afirmou que a aprovação do projeto de lei pode trazer graves consequências para a saúde da população. "As câmaras emitem radiação em nível até 15 vezes superior à radiação solar. Uma única sessão aumenta significativamente o risco de câncer de pele, especialmente o melanoma, o mais grave", alertou. "Não sabemos qual a dose segura de radiação que cada paciente pode receber."
A posição da SBD foi corroborada pelo representante do CRM-SC, Vicente Pacheco Oliveira. "O CRM não existe para defender médicos, mas, sim, a boa prática da medicina. É nessa condição que pedimos que reflitam sobre a aprovação desse projeto", comentou. "Já está mais do que comprovado cientificamente que os dados UV são definitivos para o surgimento futuro de tumores. Isso sem mencionar nos custos disso para o SUS."
Apoio ao projeto
Já o médico Miguel Carlos Vietri, de São Paulo, em mensagem de vídeo, defendeu a aprovação do projeto de lei, por entender que os estudos científicos existentes não comprovam o perigo das câmaras. O médico radiologista Élcio Varella também concorda com a regulamentação do bronzeamento artificial e entende ela dará condições para fiscalizar o serviço. "É algo que vai beneficiar toda a sociedade, a câmara de bronzeamento artificial é saúde", disse. "A norma da Anvisa é de 2009, em 15 anos já mudou tudo."
Profissional da área de bronzeamento artificial no Espírito Santo, Cris Coutinho afirmou que seu estado liberou o uso das câmaras por meio de lei estadual. "Isso foi um marco, porque abriu caminhos legais para milhares de mulheres que atuam com segurança", afirmou. "A Anvisa se baseou em um estudo tendencioso. O bronzeamento é liberado em 195 países, apenas dois proíbem, Brasil e Austrália. Será que nos outros países, os profissionais são leigos e incompetentes?"
Maurício Soares, presidente da Associação de Bronzeamento Artificial de Santa Catarina, afirmou que a entidade reúne 920 clínicas que geram emprego e renda. A entidade, segundo ele, estará comprometida com a fiscalização do serviço, caso o projeto de lei seja aprovado.
O infectologista Fábio Gaudenzi de Faria, representante da Secretaria de Estado da Saúde (SES-SC), lembrou que a atividade está proibida em Santa Catarina em função da resolução da Anvisa. "Nossa preocupação é como ficaria a questão com a existência de uma legislação estadual regulamentando as câmaras, em divergência com uma norma nacional. Isso pode gerar ainda mais insegurança jurídica", disse.
Cristhiane Ávila, advogada da associação de bronzeamento, entende que a lei estadual tem status maior que a resolução da Anvisa. "Os estados têm competência para legislar sobre essa questão", afirmou. "A Anvisa não pode contrariar regras previstas em leis estaduais válidas. Essa lei acabará com a precariedade e a insegurança jurídica, o que leva muitos a trabalhar na informalidade."
Paulinha defendeu a liberação
A deputada Paulinha defendeu a aprovação do projeto de sua autoria. Para ela, a proibição prejudica 30 mil pessoas envolvidas no trabalho, que passaram a sofrer ações fiscalizatórias e condenatórias, retirando-lhes o direito de prestar um serviço. "Estou convencida pela ciência que não há razão para proibirmos essa prática em Santa Catarina. Os processos tecnológicos evoluíram muito. Se fosse tão prejudicial, não seria permitido em tantos lugares no mundo."
Discussão prossegue
"Temos que seguir esse diálogo, com subsídios de ambas as partes para podermos aprimorar nosso projeto", disse. "Prefiro uma regulamentação a continuar do jeito que estamos", disse a deputada.
Também participaram da audiência a diretora da Vigilância em Saúde de Florianópolis, Laine Martinello dos Santos; da diretora do Procon Estadual, Michelle Correa Rabelo; de Elis Silva, perita judicial especialista em bronzeamento artificial em São Paulo; do médico Arthur Conelian Gentili, da diretoria do Cepon; entre outros.
Um dos principais nomes do MDB de Santa Catarina, o deputado estadual Antídio Lunelli, de Jaraguá do Sul, concedeu entrevista ao programa Adelor Lessa, na rádio Som Maior, de Criciúma, na manhã desta terça-feira (1) e falou sobre os encaminhamentos de seu partido para a eleição do ano que vem. Ele disse que, se o MDB optar por uma candidatura própria ao governo do estado, seu nome está à disposição. No entanto, o jaraguaense reconhece a dificuldade que o projeto teria já para a próxima eleição.
“O MDB vem cometendo alguns erros já nas duas últimas eleições, e o resultado está aí. Cada vez mais nós estamos ficando pequenos. Estamos igual a lagarto: toda eleição cortam um pedaço do rabo”, disse, em referência à atual conjuntura do MDB, que está fora do comando do estado desde 2018. À época, Eduardo Moreira (MDB) assumiu o cargo de governador para que o então governador Raimundo Colombo (PSD), com quem foi eleito em 2014, se licenciasse para concorrer ao Senado. De lá para cá, o partido está presente na estrutura de governo, ocupando pastas estrategicamente importantes, mas não conseguiu mais viabilizar uma candidatura majoritária. Em 2022, por exemplo, Antídio ensaiou disputar o governo, mas, na convenção emedebista, foi vencido pela ala do partido que preferiu ver Udo Döhler ser candidato a vice de Carlos Moisés. A dupla perdeu a eleição, amargando um terceiro lugar na disputa que deu a vitória para Jorginho Mello (PL).
Ciente da necessidade que o partido tem de reestruturar suas bases no contexto atual, Antídio disse que é favorável a uma chapa única, que una a direita catarinense, tendo Jorginho e João Rodrigues no mesmo projeto de eleição. “Jorginho tem atuado fortemente, o estado está bem, ele tem andado pelas regiões e feito para todos os prefeitos.”
Mais Jorginho ou mais João Rodrigues?
Ao ser questionado, no entanto, se o MDB é “mais Jorginho” ou “mais João Rodrigues”, Antídio disse acreditar que a maioria está com Jorginho. “Eu acredito que a maioria é mais Jorginho, apesar de que o prefeito de Chapecó também é um bom candidato. Na minha maneira de pensar, o João Rodrigues deveria integrar a chapa do governador e a direita se unir. Jorginho faz um bom trabalho, João é um bom prefeito. Santa Catarina, se tiver as duas candidaturas, vai poder escolher, mas entendo que a maioria do MDB está com Jorginho.”
Antídio relembrou a recente declaração de Jair Bolsonaro sobre a eleição em Santa Catarina (leia aqui) e reafirmou que acredita que a direita deve se unir “pra gente não perder a eleição (para a esquerda), e não tem mais como a gente aguentar esses petralhas aí”, disparou o parlamentar. Ele também não perdeu a oportunidade de criticar o governo federal do PT, ao qual classificou como “desgoverno”. “Nós, como empresários, estamos argolados. Precisamos voltar a governar o Brasil. Então, sou a favor de nos unirmos para limparmos a casa.”
Ouça a entrevista completa, aqui:
A denúncia de violência doméstica contra uma ex-namorada, envolvendo o vice-prefeito de Lages, Jair Junior, que foi preso há uma semana e solto após pagamento de fiança, será analisada pelo Conselho de Ética Nacional do Podemos, partido ao qual está filiado. Após as denúncias se tornaram públicas, Jair pediu licença do cargo. Além disso, foi exonerado pela prefeita Carmen Zanotto (Cidadania), da função que ocupava no Semasa (Secretaria Municipal de Água e Saneamento). Após a veiculação da denúncia, Jair Junior publicou um vídeo em suas redes sociais dizendo que é um “ser humano que erra e acerta”.
Na última sexta-feira, a presidente estadual do Podemos, deputada Paulinha, foi até Lages para uma reunião com integrantes da Executiva Estadual do partido. No encontro, o partido decidiu que o caso seria encaminhado ao Conselho de Ética Nacional que irá abrir um processo que pode resultar na expulsão do vice-prefeito lageano da sigla. O Podemos reafirmou que qualquer agente político filiado ao partido envolvido em situações desse tipo, será responsabilizado de forma exemplar. Enquanto isso, os órgãos competentes seguem com a investigação criminal. Representantes de Organizações dos Direitos Humanos protocolaram um pedido de impeachment contra o vice-prefeito, na Câmara de Vereadores de Lages. Jair da Costa Junior tem 30 anos e foi candidato a vice na chapa encabeçada por Carmen Zanotto, em 2024. Eles foram eleitos com quase 60% dos votos.

Uma declaração recente do ex-presidente, Jair Bolsonaro (PL), está repercutindo em Santa Catarina. Durante uma reunião em Brasília, Jair disse que tem esperança de que o prefeito de Chapecó e recém-lançado pré-candidato ao governo do estado, seja, na verdade, candidato ao senado. Com isso, segundo o ex-presidente, seria lançado somente uma candidatura (de Direita) e Jorginho Mello teria uma reeleição tranquila.
Jorginho e João são, no momento, os dois primeiros pré-candidatos ao governo de Santa Catarina. Se as duas candidaturas se mantiverem, eles vão “brigar” pelo apoio de lideranças em comum, como é o caso do próprio Jair Bolsonaro. Ao dizer que gostaria de ver João candidato ao senado, Jair expõe que esse é um tema que já vem sendo tratado, não só aqui, mas também em Brasília.
Se decidirem por um projeto único, com Jorginho candidato à reeleição, com João disputando o senado, a eleição do ano que vem ganhar contornos bastante previsíveis. Lembrando que será pautado nos próximos dias em Brasília a ação que pede a cassação do senador catarinense Jorge Seif. Se ele perder o mandato, pode ocorrer nova eleição para a sua vaga einda neste ano. E aí a corrida para preenche-la certamente vai ganhar muitos candidatos.
Hoje à noite vai acontecer uma audiência pública, convocada pela Câmara de Vereadores, para tratar da polêmica do estacionamento rotativo aqui em Criciúma. O evento será na Acic, às 19h, e, claro, é aberto a todos os interessados.
Todos convidados
Foram convidados para participar os moradores de Criciúma, o Ministério Público, representantes da Prefeitura Municipal, da empresa que administra o serviço e também a Diretoria de Trânsito do município.
Queda de braço
Esse assunto deixou de ser apenas uma questão pontual, dentro dos problemas normais de uma cidade como Criciúma, para se tornar uma visível queda de braço. E aí o problema parece crescer ainda mais, porque não há disposição para o diálogo. A audiência pública é uma oportunidade para que todos sejam ouvidos e todos os lados da história tenham voz de verdade.
Solução
Uma das possibilidades de solução, por exemplo, é a identificação dos carros de moradores que não têm vaga de estacionamento no prédio onde vivem e, por isso, precisam deixar o veículo na via. No cálculo final, abrir mão do valor que seria arrecadado com essas vagas é praticamente insignificante. E não dá para usar como argumento a ideia de que "quem tem carro e não tem garagem que se vire". Não é assim. Não foi assim que Criciúma chegou onde chegou, historicamente falando. Não é empurrando uma decisão goela abaixo que a cidade vai crescer e evoluir.
É indiscutível que a cidade precisa do estacionamento rotativo, mas há um exagero na seleção de algumas ruas para a cobrança. Há vias, principalmente no bairro Comerciário, que, desde que passaram a ter cobrança, ficaram completamente vazias. Isso também reflete na economia do bairro. É preciso discutir o assunto, encontrar um equilíbrio entre os interesses de todos os envolvidos e colocá-lo em prática. A participação dos representantes públicos dos criciumenses é fundamental na audiência pública de hoje.

O ex-prefeito de Orleans, Jorge Koch deve ser apresentado pré-candidato a deputado estadual pelo MDB, para a eleição do não que vem. O anúncio deve ser feito no próximo sábado (29), em Orleans, durante encontro com lideranças promovido pelo atual dono da vaga, Volnei Weber. Volnei é natural de São Ludgero e mantém sua base eleitoral naquela região. Em entrevista recente à rádio Som Maior, Volnei alegou que vai precisar se dedicar mais aos compromissos pessoais e familiares, com isso, não deve ser candidato à reeleição. Volnei e Jorge visitaram juntos lideranças dos municípios do Sul para convidar para o encontro, um indicativo de que o ex-prefeito de Orleans tem preferência na vaga.
O presidente estadual do MDB e atual Secretário de Estado da Agricultura, Carlos Chiodini e o deputado estadual Antidio Lunelli confirmaram presença. Na próxima eleição, Jorge Koch vai disputar voto na região Sul com Tiago Zilli (estadual) e, possivelmente, com Luiz Fernando Vampiro (atualmente suplente e cumprindo mandato em Brasília na vaga de Chiodini que assumiu a Agricultura).
O ex-presidente Jair Bolsonaro acompanha presencialmente o início do julgamento da 1ª Turma do STF que vai decidir se aceita ou não a denúncia oferecida pela Procuradoria Geral da República onde ele e alguns aliados são acusados de tentativa de Golpe de Estado, após o resultado da eleição de 2022. Além de Bolsonaro, outras sete pessoas são apontadas como partes diretamente envolvidas na trama, entre eles Mauro Cid e os generais Augusto Heleno e Braga Netto. A Sessão é presidida pelo Ministro Cristiano Zanin. Quando já estava no local, Bolsonaro fez uma publicação das redes sociais sobre o jogo de hoje entre Brasil e Argentina, em tom de brincandeira, dando a entender que poderia ser uma alfinetada no Ministro Alexandre de Moraes. "Vamos torcer pelos nossos garotos voltarem com a vitória. Já no meu caso, o juiz apita contra antes mesmo do jogo começar... e ainda é VAR, o bandeirinha, o técnico, e o artilheiro do time adversário; tudo numa pessoa só".
Bolsonaro e seus aliados são acusados de terem tramado uma tentativa de Golpe de Estado por não aceitarem o resultado da eleição presidencial de 2022. Se a denúncia for aceita, os réus vão responder a uma ação penal e poderão ser condenados. Se não for aceita, o caso é arquivado.

O governador Jorginho Mello (PL) assinou nesta segunda-feira, 24, em Joinville, a ordem de serviço para o Estudo de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) da obra da Via Mar, o corredor alternativo à BR-101 no Litoral Norte. O levantamento é requisito para definir o melhor traçado, garantir a compatibilização ambiental dos quatro projetos em desenvolvimento e viabilizar o licenciamento ambiental da proposta. A oficialização foi concretizada durante o evento O Norte encontra o Norte, na Associação Empresarial de Joinville (Acij). O encontro contou com a presença do prefeito Adriano Silva (Novo), além de representantes do MDB, como os deputados estaduais Antídio Lunelli, Fernando Krelling e Vicente Caropreso (PSDB) e da senadora Ivete da Silveira (MDB). Jorginho disse que a BR-101 colapsou sob responsabilidade do governo federal e da empresa responsável pela concessão do trecho.
“É mais um passo que a gente dá para trazer uma solução ao drama de quem precisa da BR-101. A rodovia colapsou sob a responsabilidade do governo federal e da concessionária. E como parece que eles não estão querendo se mexer para resolver a gente achou essa solução. É um projeto de longo prazo, de muito tempo, mas que alguém precisa fazer. Estamos com o pé no fundo do acelerador para dar agilidade e o estudo ambiental é uma etapa importante para montarmos desde o traçado aos detalhes do projeto. Vai ajudar a escoar a produção nos nossos portos, melhorar a vida do catarinense e fomentar mais o turismo”, disse o governador.
O que é a Via Mar
Serão 145 quilômetros de estrada, como alternativa à BR-101, entre Joinville e o anel viário da Grande Florianópolis, região que sofre com grandes congestionamentos em vários trechos. O Corredor Litorâneo Norte Via Mar será viabilizado por meio de parceria público privada (PPP). O prefeito de Joinville, Adriano Silva disse que a obra vai impactar a economia de Joinville. “Essa nova rodovia não só facilitará a vida dos motoristas, mas também tornará Joinville ainda mais forte economicamente”, afirmou.
Nesta etapa, o investimento vai ser de quase R$ 3 milhões, com prazo total de execução de 750 dias. O estudo para solicitação da Licença Prévia está previsto para ser concluído em até um ano, enquanto o período restante será dedicado à obtenção da Licença Ambiental de Instalação de cada projeto. Com 60% da população catarinense vivendo na faixa litorânea, a Via Mar promete revolucionar a mobilidade e conectar com mais agilidade e menor custo logísticos os principais portos de Itajaí e São Francisco do Sul.

O dia de festa em Chapecó, por ocasião do lançamento da pré-candidatura de João Rodrigues (PSD) ao Governo de Santa Catarina, neste sábado (22), teve um ingrediente extra e, em tese, inesperado. Poucas horas depois do anúncio do prefeito, dois nomes de seu partido, o PSD, ilustram uma publicação no Instagram, feita pelo colega de partido Paulinho Borhausen, atual Secretário de Estado de Articulação Internacional. Ao lado de Topázio Neto, prefeito de Florianópolis, Paulinho discorre sobre unir esforços para “evitar a reeleição do Lula/PT” e que isso é prioridade. No texto ele diz que a Direita unida em Santa Catarina “é importantíssima para o Brasil se livrar do PT”. Sem mirar em João Rodrigues, Paulinho elege a Esquerda catarinense como inimigo comum entre os postulantes ao cargo de governador no ano que vem e que para evitar que esquerda avance no estado é importante que todos se unam em torno de um projeto só, neste caso, a reeleição de Jorginho Mello.
“Topázio e eu assumimos essa bandeira junto ao PSD estadual: unir PSD e PL em SC, apoiando a reeleição do Governador Jorginho Mello e não dando assim, a menor chance ao azar”, diz um trecho da publicação. O texto segue dizendo que esse é o encaminhamento partidário mais adequado e que relembrou que a aliança entre os dois partidos foi vitoriosa na capital. Ele finaliza dizendo que a “jornada está só iniciando e o tempo é o senhor da razão”.
Ausentes
Paulinho Borhausen e Topázio Neto não compareceram ao lançamento da pré-candidatura de João Rodrigues. A ausência dos dois peessedistas abre margem para interpretação de que o partido está dividido quando o assunto é a eleição de 2026. A publicação virou palco de uma troca de farpas entre Paulinho e a deputada federal Júlia Zanatta que perguntou porque ele não citou o ex-presidente Jair Bolsonaro. O filho de Jorge Borhausen respondeu que votou nele por duas vezes. A discussão seguiu acalorada com a participação de outras figuras conhecidas e apoiadores anônimos, tanto de Jorginho quanto de João Rodrigues.

Mais de 5 mil pessoas lotaram o pavilhão da Efapi, em Chapecó, na manhã deste sábado (22), para o lançamento da pré-candidatura de João Rodrigues (PSD) ao governo do Estado. O evento contou com a presença de lideranças de diversos partidos, como MDB, PP, Novo, União Brasil e Democracia Cristã. Uma das personalidades que subiu ao palco foi o governador do Paraná, Ratinho Júnior. O presidente estadual do PSD, Eron Giordani, iniciou abriu o evento dizendo que “João Rodrigues, desde já, vai percorrer o Estado e apresentar seu projeto para a sociedade”, afirmou. O presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, deputado Júlio Garcia, reforçou seu apoio à pré-candidatura de João Rodrigues, afirmando: “Tenho certeza de que, em 2026, teremos João Rodrigues como governador de Santa Catarina e Ratinho Jr. presidente". Júlio também destacou a presença das mulheres no encontro. Ratinho Júnior também elogiou as qualidades de João Rodrigues. “Ele é um grande gestor e está preparado para governar Santa Catarina”, afirmou, reforçando a confiança na capacidade de liderança do pré-candidato.
“Quero apresentar um projeto para todo o Estado. Só conseguimos reunir milhares de pessoas de todas as regiões quando temos um projeto que abrange todo o Estado”, declarou o agora pré-candidato. Demonstrando otimismo, João Rodrigues encerrou seu discurso citando o ex-governador Luiz Henrique da Silveira: “Ganhar ou perder faz parte do jogo, mas já posso sentir na pele o gosto da vitória”, disse ele, demonstrando otimismo na vitória.

A saída antecipada do prefeito de Chapecó, João Rodrigues, do encontro que participava ao lado do governador Jorginho Mello, causou burburinho no ambiente político. Foi durante o Programa do Governo do Estado “Santa Catarina Levada a Sério”, que tinha Chapecó como município sede do encontro que reúne prefeitos da região visitada, neste caso, os vinte prefeitos da Amosc (Associação dos Municípios do Oeste de Santa Catarina). O evento começou com 20 prefeitos, mas terminou com 19. João Rodrigues, anfitrião do encontro, saiu do local antes da assinatura de convênios e parcerias entre o Governo e a prefeitura.
O que disse o prefeito
O blog procurou o prefeito de Chapecó para saber o que motivou sua saída do evento antes do término. João Rodrigues disse que tinha agenda na prefeitura e que participou do evento até o momento em que lhe foi cabido. “Eu não fui comunicado que teria após isso um ato de assinatura de protocolo de intenções, ninguém me avisou. O que eu sabia é que teria a cada meia hora uma reunião com cada prefeito. Não tinha necessidade de ficar ali, se eu soubesse que teria um protocolo de intenções eu ficaria com certeza absoluta”.
Sobre o encontro individual com os prefeitos, o blog questionou João Rodrigues se ele pretende se reunir com o governador para levar as demandas do município. O prefeito disse que sim e que sua reunião com Jorginho será amanhã pela manhã.
A edição no Oeste do Santa Catarina Levada a Sério do Governo do Estado ocorre dois dias antes do evento anunciado pelo PSD catarinense para o lançamento da pré-candidatura de João Rodrigues ao governo, na eleição de 2026. No encontro de hoje em Chapecó, Jorginho contou com a presença do prefeito de Florianópolis, Topázio Neto (PSD), da deputada federal Carol de Toni (PL) e do deputado federal Mauro de Nadal (MDB), partido que recentemente ampliou sua presença no secretariado de Jorginho em troca do apoio ao seu projeto de reeleição. Além do MDB, ele também está bastante alinhado com o prefeito de Joinville, Adriano Silva (Novo).

A vereadora Marcilei Vignatti (União), de Chapecó, foi reeleita presidente da UVESC (Federação das Câmaras de Vereadores de Santa Catarina) nesta quarta-feira, 19 de março, após o Encontro Estadual de Vereadores e Servidores das Câmaras Municipais, em Florianópolis. Durante a Assembleia Geral realizada após o evento, Marcilei venceu a chapa adversária liderada pelo vereador de São José, Crislan de Moraes (Novo).
A nova gestão assume com o compromisso de continuar o trabalho de valorização do papel dos vereadores e vereadoras, além de dar continuidade à construção de soluções para as demandas municipais de Santa Catarina. Marcilei obteve 184 votos na eleição enquanto Crislan somou 160 votos.
Chapa 2 - Eleitos da UVESC 2025:
• Marcilei Vignatti - Presidente (UB - Chapecó)
• Vinícius Ramos - Vice-presidente (MDB - São José)
• Diego Mauro Bairros - Conselheiro Secretário (PL - Joaçaba)
• Ravier Centenaro - Conselheiro Desenvolvimento Institucional (PSD - São Miguel do Oeste)
• Gian Carlos Walkiv - Conselheiro Desenvolvimento Institucional (PSDB - Ouro)
• Hérica Dalmonte - Conselheira Assuntos Parlamentares (PT - Belmonte)
• Ivan Pinto da Luz - Conselheiro Assuntos Legislativos (MDB - Itapoa)
• Daltro Krombauer - Conselheiro Tesoureiro (PP - Arabutã)
• Claudinei Marques - Conselheiro Assuntos Metropolitanos (Republicanos - Florianópolis)
• Guilherme Frozza - Conselheiro Assuntos do Interior (PP - Pinhalzinho)
• Caciano Sartori - Conselheiro Fiscal Presidente (PSD - Palmitos)
• Idalir Sérgio Biolchi - Conselheiro Fiscal Vice-presidente (MDB - Cordilheira Alta)
• Joseana Guerini - Conselheira Fiscal Eficetiva (PL - Xavantina)
• Gabriel Chinelato - Conselheiro Fiscal Suplente (PP - Peritiba)
Após o resultado, a presidente reeleita Marcilei Vignatti projetou o próximo mandato. “Esse resultado consolida o trabalho que temos feito já há dois anos, para devolver o protagonismo à UVESC, um trabalho que tem sido pensado para os vereadores de Santa Catarina. Estes próximos dois anos serão ainda mais transformadores, e a UVESC continuará seu caminho de união e diálogo entre os vereadores de todo o estado.”
A fase dois do contrato entre a Gerestar e a Prefeitura, que corresponde à ampliação das ruas que passarão a contar com estacionamento rotativo em Criciúma está em fase de implantação. O fato esquentou o debate em torno do assunto com direito a Associação de Moradores dos bairros Comerciário e Pio Correa subindo o tom. Eles alegam que não houve diálogo entre os moradores, Diretoria de Trânsito do município e a empresa que opera o serviço. Conforme o que consta no contrato firmado entre a empresa e a prefeitura, que tem a vigência de 20 anos, a implantação do serviço deve ocorrer em três etapas. A primeira foi implantada em 2022, a segunda está em andamento e a terceira fase deve ocorrer no fim deste ano ou no início de 2026. É que pelo calendário previsto no contrato, cada nova etapa deve ter um espaço de nove meses entre si.
Será na terceira etapa que novos bairros serão contemplados. São eles: Próspera, Rio Maina e Santa Luzia.
No bairro Próspera, a Rua General Osvaldo Pinto da Veiga deve passar a receber a cobrança do rotativo. Já no bairro Santa Luzia, será a Avenida Universitária que será contemplada. No Rio Maina, a cobrança deverá ser implantada na Avenida dos Imigrantes.
Enquanto isso, a Câmara de Vereadores do município convocou uma Audiência Pública para o próximo dia 27, às na Acic, para ouvir moradores e representantes da prefeitura. O encontro é aberto a todos os interessados no assunto.