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* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por Adelor Lessa 12/04/2020 - 10:54 Atualizado em 12/04/2020 - 14:44

Prefeito Clésio Salvaro e empresas de ônibus de Criciúma estudam ainda um possível recurso juridico que permita a circulação de ônibus a patir de amanhã.
O prefeito sinalizou que pode baixar, mas um decreto de prefeito não pode sobrepor o do governador. O do prefeito pode ser mais que o do governador, mas não pode ser mais brando.
Empresas de ônibus estão monitorando a situação de Joinville, onde as empresas entraram com ação judicial e ganharam liminar para circular a partir de amanhã.
Mas, o governo do estado anunciou que vai recorrer da decisão.

Enquanto isso, em Florianópolis, o prefeito Gean Loureiro foi mais radical, de novo, que o governador Carlos Moises.
Por decreto, o determinou que comércio, pousadas e hotéis em Florianópolis continuem fechados. Mesmo após liberação do estado.
Locadoras de veículo, que já estavam em funcionamento há uma semana, voltam a fechar.

Para todos os efeitos,  o que está definido até agora para Criciúma é liberação do comércio de rua a partir de amanhã, bem como os hotéis.

Shoppings continuam fechados, e também as galerias e os centros comerciais.
Ônibus também parados, bares e restaurantes, escolas e faculdades.

 

Por Adelor Lessa 12/04/2020 - 08:52 Atualizado em 12/04/2020 - 11:20

O empresário Ibanez Zaneti se filiou ao PL de Içara e deve ser candidato a vereador em outubro, mas passa a ser também alternativa para candidato a vice-prefeito.

O seu pai, também Ibanez, foi candidato a prefeito pelo MDB em 1988.

Ibanez participou da coordenação da campanha de Dalvánia Cardoso à prefeitura em 2016.

A operação para sua filiação no PL foi pilotada por Adilton Tramontin e o vereador Toninho Mello, recém filiados ao partidos. 

 

 

Por Adelor Lessa 12/04/2020 - 08:33 Atualizado em 12/04/2020 - 08:51

O ministro Luís Roberto Barroso, do STF, que vai assumir a presidência do TSE em maio, já admite adiar as eleições de outubro. Mas, só por alguns meses. Não para 2022, o que representaria prorrogação dos atuais mandatos de prefeitos e vereadores.

Ele disse ontem à Folha de SP que as aglomerações das convenções partidárias podem atrapalhar a realização das eleições em outubro.

Mais do que levar a eleição para 2022, a maior resistência do ministro é quanto a prorrogação de mandatos.

Pelo quadro de hoje, no entanto, pensar em eleição é complicado. Como os candidatos vão pedir votos num ambiente assim, com milhares de desempregados, e as empresas ao chão?

De qualquer forma, o jogo está marcado.

Em Criciúma, vencido o prazo para filiações, os partidos estão com seus times montados e agora começam a avaliar o que podem pleitear na disputa.

Alguns partidos sustentaram candidaturas a prefeito para atrair candidatos a vereador, e para fazer time. Agora, a situação é outra.

A candidatura do prefeito Salvaro à reeleição, com Ricardo Fabris de vice, parece fato consumado. Não muda.

De outro lado, há sinais sendo emitidos para união de MDB, PSL e PDT em torno de um candidato a prefeito.

O DEM, com dificuldades para manter candidatura a prefeito, pode ir para a aliança de Salvaro. Não exatamente pela vontade dos filiados da cidade, que gostaria de estar com o PSL, mas por orientação do comando estadual.

PT e PL devem continuar com seus candidatos.

Sendo assim, o quadro que hoje parece mais provável para a eleição seria reduzido para quatro candidatos.

Mas, será que vai ter eleição?

 

 

 

 

 

 

 

Por Adelor Lessa 11/04/2020 - 09:42 Atualizado em 11/04/2020 - 09:54

Quando Jorge Boeira pensava em ser candidato a prefeito, principalmente segundo semestre  2019, um dos nomes que estava na sua cabeça para vice era Adão da Rosa.

Porque ele não queria um politico profissional, de histórico de disputas eleitorais. O perfil mais adequado, no seu entendimento, era de um líder comunitário, vinculado aos bairros, que fosse respeitado pelas atividades que desempenha, e que fosse bem relacionado. Adão se encaixava bem em todos os ítens.

Nunca soube se o Boeira chegou a tratar disso com ele, nem se ele tinha tal pretensão.

O que se sabe é que Adão era um homem elegante, na postura e na forma de se apresentar, de bom trato, muito bem relacionado, respeitado, inteligente, envolvido com o movimento negro e com a festa das etnias. Era o presidente da etnia negra e um dos braços do Julio Lopes na festa.

Adão fez sua festa de 70 anos no final de 2019 no Mampituba. No discurso, se vangloriou de chegar aos 70 anos desfilando na Marquês de Sapucari, no Rio (audio está na coluna deo Ney Lopes).

Em fevereiro, ele estava lá, com a familia.

Ele era muito familia.

Uma perda muito sentida.

 

 

 

 

     

 

Por Denis Luciano 10/04/2020 - 19:39 Atualizado em 10/04/2020 - 21:23

O governador de novo sinalizou para reabertura do comércio a partir de segunda-feira. Vamos saber neste sábado. Deve liberar o comércio em geral, mas shopping não deve ser liberado, pois shopping é grande e reúne muita gente. Ele não deve liberar.

Também anotei que transporte coletivo não libera e o governador deu recado de novo: os prefeitos podem ser mais restritivos em relação aos atos do Governo do Estado, mas não podem flexibilizar normas baixadas pelo Estado. Entendi que foi um recado, pode não ser específico para Criciúma, mas enquadra a situação de Criciúma onde o prefeito tem defendido e estimulado a liberação de transporte coletivo.

Ele trouxe poucas novidades efetivas nesta sexta. Novidade mesmo vai ser neste sábado, a partir das 12h, para anunciar outros segmentos que terão liberação da quarentena. Há uma expectativa geral no comércio, tem comerciantes preparando campanhas e promoções para chamar o público.

De segmentos importantes, só o comércio deve voltar na segunda-feira.

Ouça o comentário de Adelor Lessa após a entrevista coletiva de Carlos Moisés no fim da tarde desta sexta-feira, 10, no Especial Coronavírus da Som Maior:

Tags: Coronavírus

Por Adelor Lessa 09/04/2020 - 19:00 Atualizado em 10/04/2020 - 14:39

O coronavírus levou o prefeito Clésio Salvaro e o governador Carlos Moisés a um novo cabo de guerra.

Moisés sinaliza, mas ainda não bateu o martelo, para a volta do comércio na segunda-feira, dia 13. Decisão final sai no sábado, na coletiva do meio dia.

Quanto aos ônibus, sem chance. Já descartou a liberação.

Salvaro foi aos poucos se posicionando pela liberação dos dois segmentos. Em privado, já fazia a defesa de forma enfática desde o final de março. Ao público, se posicionou abertamente mesmo nesta semana.

Agora, ele não só está defendendo a volta, como está estimulando que os empresários movimentem os seus negócios a partir de segunda-feira, independente da posição do Governo do Estado.

Disse hoje para a proprietária de uma das empresas de ônibus da cidade - "assim como a Prefeitura está funcionando desde segunda-feira, 7, vocês também podem colocar os ônibus para circular".

E emendou: "se o Governo impedir, vão a Justiça".

Disse o mesmo para o pessoal do comércio.

Ele sustenta que o decreto que assinou determinando a quarentena expirou e não foi renovado. Não teve novo decreto. Sendo assim, teria encerrado a restrição para comércio e transporte coletivo.

O secretário chefe da Casa Civil do Governo do Estado,  Douglas Borba, disse hoje na Som Maior que o decreto do Governador está acima de qualquer decisão de um prefeito e terá que ser respeitado.

Mais adiante emendou - "se for preciso, serão tomadas todas as medidas para fazer cumprir o decreto do governador".

Era um recado direto ao Paço, visto que a intenção de Salvaro de liberar o ônibus já havia chegado no Governo.

O fim de semana deve ser tenso, e a segunda feira pode fazer um divisor de águas no episódio.

 

Por Adelor Lessa 08/04/2020 - 19:09 Atualizado em 08/04/2020 - 19:28

O prefeito Clésio Salvaro não tem coronavírus. Ele fez o teste hoje à tarde e deu negativo.

A prefeitura recebeu hoje 1 mil testes rápidos. Expectativa era que chegassem pelo menos mais 9 mil.

Os 1 mil testes serão usados basicamente com os servidores da saúde, que estão na linha de frente das ações decorrentes do combate ao coronavírus.

O prefeito Salvaro, que está circulando nos ambientes onde são atendidos e tratados os pacientes, além dos contatos de rua, foi o primeiro a fazer o teste.

Deu negativo.

Na semana passada, o sceretário de saúde, Acélio Casagrande, teve sintomas que indicavam para o coronavírus, chegou a ficar isolado por dois dias, mas fez o exame re também deu negativo.

Tags: Coronavírus

Por Adelor Lessa 08/04/2020 - 18:59 Atualizado em 08/04/2020 - 22:03

Por orientação do prefeito Clésio Salvaro, a procuradora geral do município, advogada Ana Cristina Youssef, está estudando a possibilidade de garantir juridicamente o retorno da circulação dos ônibus na segunda-feira, 13.

O prefeito conversou hoje por telefone com o chefe da Casa Civil, Douglas Borba, que confirmou o encaminhameno para retomada das atividades do comércio em geral na segunda-feira, mas repetiu que não há previsão em relação ao transporte coletivo.

Salvaro argumentou ao secretário que é possível liberar também o transporte coletivo, respeitando alguns cuidados.

Durante a quinta-feira a procuradora pode ter decisão sobre a possibilidade de um recurso à Justica para garantir a volta dos ônibus. 

O prefeito também quer liberar algumas creches a partir de segunda-feira, e tratou disso com o secretário Douglas Borba.

Por Adelor Lessa 08/04/2020 - 17:43 Atualizado em 08/04/2020 - 22:04

Numa votação rápida, praticamente em silêncio sepulcral, os vereadores aprovaram, agora há pouco, o projeto em que cedem 10% dos seus salários para as ações de combate ao coronavírus.

O silêncio só foi quebrado pelo vereador Zairo Casagrande, PDT, que fez questão de registrar a sua declaração de voto.

Assim, a sessão se alongou por mais alguns minutos.

Zairo registrou que é a favor de qualquer proposta de corte de gastos na Câmara, e acrescentou:

"Sou favorável à realização de cortes amplos de despesas e à redução do repasse orçamentário ao legislativo, denominado duodécimo".

Os demais vereadores não tocaram em duodécimo e não fizeram nenhum comentário.

Também foi aprovado o projeto que autoriza redução temporária de 20% no salário do prefeito Clésio Salvaro e 10% do vice, Ricardo Fabris.  

 

Por Adelor Lessa 08/04/2020 - 16:48 Atualizado em 08/04/2020 - 18:36

O presidente da FACISC (federação de associações empresariais do estado), Jhonny Zulauf, saiu agora a pouco de uma reunião do Comitê de crise montado pelo governo do estado, onde foram definidas condições para retomada das atividades no comércio em geral na próxima segunda-feira.

Mas, foi decidido que o transporte coletivo vai continuar com suas atividades suspensas. Não voltará na segunda-feira, e não há previsão.

O presidente Zulauf gravou um vídeo e distribuiu para os associados da FACISC (abaixo), onde destaca que "se não houver modificacões sérias dos indicadores, estaremos em atividade regular plena a partir de segunda-feira para o comércio. O setor de transporte e o setor que faz aglomeração de público, como cinema, igreja, eventos, vai continuar suspenso".

Ainda será publicada a regulamentação que vai definir circunstâncias para a retomada do comércio.

Tags: Coronavírus

Por Adelor Lessa 08/04/2020 - 08:09 Atualizado em 08/04/2020 - 12:05

O deputado criciumense Luiz Fernando Vampiro, lider do MDB na Assembléia, fez mais um movimento de distanciamento do governador Moisés.

Ontem, na comissão de constituição e justiça, ele votou a favor do projeto do deputado criciumense Jessé Lopes que pretende a derrubada do decreto de calamidade baixado pelo governador Moisés.

O projeto de Vampiro foi aprovado na comissão por 6 votos a 2. Agora, o governador terá que se manifestar em até 10 dias e o projeto deve ser levado a voto no plenário.

Se o plenário seguir a comissão de justiça e aprovar o projeto em plenário será uma derrota politica historica para o governador.

Vampiro vem se distanciando de Moisés desde o início do ano.

Faz 10 dias, fez aprovar projeto na Assembléia com medidas para apoio para empresas e empreendedores do estado no periodo de crise do coronavírus, e o governador já anunciou que vai vetar.

Rapidas

1. Decisão de ontem à noite do STJ garante retorno do mandato do vereador Marcio Dalmolin, de Icara.

2. Vice-prefeita Aminha Scarpato, de Cocal, trocou o PSD pelo PP. Foi a condição para continuar tendo o apoio do prefeito Ademir Magagnin, PP, para sua sucessão.

3. PSD de Orleans, em operação pilotada pelo delegado e suplente de deputado Ulysses Gabriel, fez volume expressivo de filiações na reta final do prazo da janela de transferências.

4. PSL e PL foram os partidos que mais cresceram na região na janela de transferências. O PSL passou a ter dois vereadores na Câmara de Criciúma. Edson Paiol e Julio Kaminski.

5. Marcos Machado, membro da executiva do MDB, assinou ontem ficha de filiação no PSL

Por Adelor Lessa 08/04/2020 - 07:08

Os vereadores de Criciúma vão fazer sessão online hoje para aprovar cortes nos salários de agentes públicos.  Inclusive deles. Efeito coronavírus.

Vão votar projeto que corta 20% de salários no executivo - prefeito, vice e secretários.

Já anunciaram que vão admitir corte de 10% dos seus ganhos.

Mas, só isso?

No executivo, somando com o que já foi levado pela tesoura, vai totalizar 50% de corte.

E os vereadores só vão participar com 10%?

Antes disso, os vereadores não vão rever ou pelo menos sustar temporariamente a regra do repasse automático/compulsório de 5% da receita do municipio para o seu caixa?

Momento mais apropriado para isso não vai ter!

A voz das ruas já anunciou que a regra dos 5% é absurda.

Acic, Observatório, Forcri, clubes de serviço, entidades representativas, e tudo mais,  já apelaram à Câmara de Criciúma para rever isso.

Os vereadores ouvem, mas não escutam.

O corporativismo tem falado mais alto.

E todo mês, a prefeitura tem que repassar, faça chuva ou faça sol, mais que o dobro do ncessário para a Câmara cobrir seus gastos. O saldo, fica fazendo média na rede bancária.

Por que não faz alguma coisa pelo menos agora, na crise?

Por que não fechar um acordo da Câmara com  prefeito, e por três meses, ou até final do ano, para a prefeitura fazer o repasse apenas do necessário para as despesas/e os custos do mês da Câmara?

Seria um movimento positivo. Em sintonia com o momento dificil que a cidade vive.

Porque é preciso que os vereadores também pratiquem um gesto. Eles não podem ficar lá, como se em outro mundo vivessem.

 

 

 

 

 

Por Adelor Lessa 08/04/2020 - 06:10 Atualizado em 08/04/2020 - 08:08

O deputado criciumense Luiz Fernando Vampiro, lider do MDB na Assembléia, fez mais um movimento de distanciamento do governador Moisés.

Ontem, na comissão de constituição e justiça, ele votou a favor do projeto do deputado criciumense Jessé Lopes que pretende a derrubada do decreto de calamidade baixado pelo governador Moisés.

Com o projeto de Vampiro foi aprovado na comissão por 6 votos a 2. Agora, o governador terá que se manifestar em até 10 dias e o projeto deve ser levado a voto no plenário.

Se o plenário seguir a comissão de justiça e aprovar o projeto em plenário será uma derrota politica historica para o governador.

Vampiro vem se distanciando de Moisés desde o início do ano.

Faz 10 dias, fez aprovar projeto na Assembléia com medidas para apoio para empresas e empreendedores do estado no periodo de crise do coronavírus, e o governador já anunciou que vai vetar.

Rapidas

1. Decisão de ontem à noite do STJ garante retorno do mandato do vereador MarcioDalmolin, de Icara.

2. Vice-prefeita Aminha Scarpato, de Cocal, trocou o PSD pelo PP. Foi a condição para continuar tendo o apoio do prefeito Ademir Magagnin, PP, para sua sucessão.

3. PSD de Orleans, em operação pilotada pelo delegado e suplente de deputado Ulysses Gabriel, fez volume expressivo de filiações na reta final do prazo da janela de transferências.

4. PSL e PL foram os partidos que mais cresceram na região na janela de transferências. O PSL passou a ter dois vereadores na Câmara de Criciúma. Edson Paiol e Julio Kaminski.

5. Marcos Machado, membro da executiva do MDB, assinou ontem ficha de filiação no PSL

 

Por Adelor Lessa 07/04/2020 - 11:10 Atualizado em 07/04/2020 - 11:17

Marcos Machado, membro da executiva do MDB de Criciuma assinou filiação no PSL, em operação pilotada pelo advogado Jeferson Monteiro.

Marcos era assessor do deputado federal Celso Maldaner, presidente do MDB estadual.

Ele se desligou do gabinete de Maldaner, onde estava nomeado, e comunicou ao ex-deputado Ronaldo Benedet a sua decisão de se filiar no PSL. 

Marcos fez movimento estudantil e foi presidente do DCE da Unesc. Era um dos principais líderes da "nova ala" do MDB de Criciuma.

 

 

 

 

Por Adelor Lessa 07/04/2020 - 06:20 Atualizado em 07/04/2020 - 06:48

A semana começou com a liberação dos autônomos e profissionais liberais. O comércio esperava entrar na mesma portaria de Moisés. Mas, não entrou.

Mesmo com o ambiente já tenso, os comerciantes foram aos poucos se acomodando durante o dia, "aceitando" esperar até amanhã. Porque não passava pela cabeça de ninguém que a quarentena fosse ampliada. Mas, foi.

O governador Carlos Moisés surpreendeu mais uma vez. Quando todos os sinais indicavam que ele iria liberar o comércio e os ônibus a partir de amanhã,  ele decidiu manter tudo parado. O anúncio foi feito às 18h20 durante entrevista coletiva, e a reação foi imediata. Comerciantes revoltados, ou incrédulos, buscavam confirmação na redação Rádio Som Maior e do 4oito, e nos nossos celulares. "É verdade? É isso mesmo?".

A justificativa para a decisão pode ser sintetizada na reação do secretário Helton Zaferino ao ser indagado a respeito:

"Vocês não estão vendo o mundo?!".

Na mesma linha, seis horas antes, o governador de São Paulo, João Dória, havia anunciado ampliação da quarentena no "estado motor" do país por mais 15 dias.

Só que a quarentena de Dória é mais branda que a de Moisés.

Lá, a indústria opera à carga plena desde o inicio, os profissionais liberais sempre estiveram liberados, os bancos e lotericas também, e transporte coletivo está funcionando.

Fechado mesmo em São Paulo é comércio, bares e restaurantes, e escolas.

A mostrar que Moisés, entre todos os governadores, foi o que mais fechou. E continua sendo, mesmo soltando um pouco.

Ele está seguindo a orientação dos técnicos de sua confiança. Não tomaria a decisão que tomou se não tivesse uma tonelada de argumentos, e teses, pela manutenção da quarentena.

Mas, antes da discussão sobre certo ou errado, é preciso que cobrar do estado um olhar especial para o comércio.

Trata-se de um segmento da economia que trabalha, via de regra, com caixa apertado. Poucos tem folga suficiente para seguir o jogo depois de um mês sem operação, sem vendas.

Se não tiver um apoio efetivo, real, sem jogo de cena, o comércio vai ter uma quebradeira geral. Que vai aumentar o desemprego e produzir efeitos gravíssimos no giro da economia.

O que não pode é simplesmente fechar, e não dar oxigênio para ninguém. 

 

 

Por Adelor Lessa 06/04/2020 - 14:18 Atualizado em 06/04/2020 - 15:27

O ex-presidente do MDB de Içara, Adilton Tramontin, assinou filiação no PL de Içara.

Operação foi conduzida pelo ex-prefeito Marcio Burigo, coordenador regional do PL, em parceria com o empresário Joelson Cardoso, PDT, o vereador Toninho Mello, agora no PL, e candidata a prefeita Dalvania Cardoso, PP.

Tramontin era um dos "históricos" do MDB de Içara e reconhecido como "estrategista" em eleições municipais.

Ele se decidiu pela filiação no PL no "apagar das luzes" do prazo legal, que encerrou no sábado.

O senador Jorginho Mello, presidente estadual do PL, foi inteirado da operação.

Em principio, PP, PDT e PL estão alinhados no projeto político em torno e Dalvania como candidata a prefeita e Tomonho Mello como vice, em oposição ao governo do prefeito Murialdo Gastaldon.

 

Por Adelor Lessa 06/04/2020 - 13:16 Atualizado em 06/04/2020 - 13:43

Para o mesmo caso, decisões distintas.

Enquanto o governador de Santa Catarina começou a desfazer a quarentena, de modo gradual, o de São Paulo esticou por mais 15 dias.

Governador João Dória acaba de anunciar em entrevista coletiva que vai manter tudo fechado no estado "motor" do país pelo menos até o dia 22.

Carlos Moisés liberou hoje os autônomis e deu sinais que o comércio pode reabrir as portas e os ônibus voltar a circular na quarta-feira, dia 8.

Parece óbvio que os dois não estão tomando a melhor decisão.

Os dois, sofrem pressões absurdas. Isso é natural do cargo que ocupam. Ainda mais numa crise tão séria.

Não resta dúvida alguma que os dois estão preocupados com a economia, com as empresas, com os empregos.

Diferente de Moisés, Dória ainda é empresário. Conhece muito bem o sentimento do setor produtivo.

Moisés é servidor público aposentado.

Os dois estão assessorados por técnicos altamente gabaritados. Tem todas as informações à disposição.

Mas, na hora de bater o martelo, e decidir, eles estão tomando caminhos diferentes.

Dória segue o indicativo do mundo. Não quer repetir o prefeito de Milão.

Moisés vai pelo sentimento do seu entorno, cedendo aos movimentos de pressão mais fortes, e mais poderosos.

Certo ou errado, o tempo vai responder. E para cada decisão, uma conseqüência.

Por Adelor Lessa 06/04/2020 - 07:43 Atualizado em 06/04/2020 - 09:45

Se deveria liberar retorno de atividades, ou o que deveria voltar agora, é outra conversa.

Trabalhando com o que é fato, com o que está decidido, é preciso tomar os cuidados necessários no retorno.
Tem que voltar como é permitido voltar.
Não pode voltar como se em condição normal estivéssemos.

A liberação para o retorno de algumas atividades não quer dizer que acabou o risco e que a onda do vírus passou.

Nada disso. Ao contrário. Está chegando.

Então, é voltar seguindo as regras estabelecidas, e tomar todos os cuidados necessários.

Há condições impostas pelo governo, e são muitas exigências.

Mas, quem fiscaliza?

Tem que ser cada um. Da cabeça/a consciência/ de cada um. Do profissional , e do cliente.

Afinal, estamos falando de segurança e saúde.

A volta dos bancos, na semana passada, foi um caos. Regras foram desrespeitadas olimpicamente.
Distância mínima não foi seguida. Estava todo mundo junto, um em cima do outro, filas enormes.
Não pode ser assim.

Agora, para quem estiver perguntando se deveria voltar já, respondo com outra pergunta:

o que mudou desde que o início do isolamento até agora que justifique a liberação?

Quais foram as novas condições e circunstâncias criadas que justificam o início da liberação?

É evidente que não é simples/fácil a gestão de uma situação do tipo. As pressões são imensas, de todos os lados.

Se soltar e os números da pandemia explodirem?
Se não soltar e a economia implodir?
O que deu certo pelo mundo afora?
E o que não deu certo?

Olhar por onde já passou ou está passando tudo isso, estudar movimentos e aprender, é recomendável.

É papel do líder a gestão de crise.
Os efeitos e desdobramentos das decisões, vem depois.

Por Adelor Lessa 05/04/2020 - 09:03 Atualizado em 05/04/2020 - 11:04

Levantei hoje pensando o que o governador Moisés deve anunciar e o quanto deve ser dificil a tomada de decisão.

Vai liberar a retomada das atividades, especialmente o comércio, ou vai manter a quarentena?

Se ele decidir liberar e a pandemia explodir, pode lhe custar caro.

Se prolongar a quarentena, corre o risco de uma "desobediência civil".

E se colocar a PM na rua de novo para fechar tudo na marra, o estrago pode ser pior.

Tem ainda o risco de colapso na economia.

A pressão é imensa, de todos os lados. 

E todos tem suas teses.

Para completar, o que vem "de cima" só faz aumentar a confusão. Não dá norte.

O Presidente vai para um lado, o ministro da saude para o outro. A cúpula do governo está dividida em Brasilia. Uma parte fecha com o Presidente, outra com o ministro.

E agora? Fazer o quê?

Os técnicos, médicos, infectologistas, estudiosos, sustentam a necessidade de fechamento por mais 15 dias pelo menos.

O setor produtivo, e uma boa parte da voz das ruas, quer voltar.

E o Governador tem que tomar a decisão. Até o fim da tarde de hoje.

É o papel do líder, do comandante em guerra.

Mas, é decisão difícil. De alto risco, para onde decidir.

 

Por Adelor Lessa 05/04/2020 - 07:55 Atualizado em 05/04/2020 - 08:29

O coronel Cosme Manique Barreto efetivou a passagem da polícia militar para a política.
Deixou o comando da PM no sul do estado na sexta-feira, pediu baixa, foi para a reserva, e assinou filiação no PODEMOS, se colocando em condições de disputar a eleição de outubro.
Pode ser candidato em chapa majoritária, prefeito ou vice, mas também trabalha com a possibilidade de disputar para vereador, e por isso teve de pedir baixa agora.

Ele falou ao 4oito ontem à noite:

1- Deixar a farda, depois de quase 40 anos na PM, foi uma decisão difícil?

Coronel Cosme - “Foi uma decisão extremamente difícil, com a pandemia de coronavírus aí, aquela ocorrência horrível da Mina 4, quando um policial veio à óbito, outro saiu ferido, e eu estava olhando as datas, vendo o prazo para ficar em condições de concorrer a vereador, porque para prefeito ou vice poderia ser mais para frente, vereador teria que ser seis meses antes da eleição. Então, diante da situação, depois de 37 anos de policia militar, acredito que principalmente nestes últimos três anos ter conseguido fazer uma boa diferença aqui no sul, chega o momento em que a gente pára, pensa, e toma a decisão. Agora é esperar cair a ficha, que não preciso colocar a farda, ir para o quartel, ficar acompanhando ocorrências. Mas a idade e a experiência vai ajudar a susperar a fase do logo após”.

2- Disputar a eleição é uma decisão tomada. Mantêm encaminhamento de chapa com o PL, sendo vice de Julia Zanata?      

Coronel Cosme - "Politicamente, foi feito um trabalho forte com Paulinho Bornhausen, com o senador Alvaro Dias (presidente nacional do PODEMOS), vejo que o partido é leve, que dá para a gente tentar ser alguma coisa na cidade, estamos pensando em prefeito, vice ou vereador, não tem decisão formada, estamos fazendo as escolhas ainda, vamos ver as pesquisas. Vamos tentar construir o partido no sul do estado, com perfil parecido com o nosso, para trabalhar pelo sul e pelo estado".

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