O coronel Cosme Manique Barreto efetivou a passagem da polícia militar para a política.
Deixou o comando da PM no sul do estado na sexta-feira, pediu baixa, foi para a reserva, e assinou filiação no PODEMOS, se colocando em condições de disputar a eleição de outubro.
Pode ser candidato em chapa majoritária, prefeito ou vice, mas também trabalha com a possibilidade de disputar para vereador, e por isso teve de pedir baixa agora.
Ele falou ao 4oito ontem à noite:
1- Deixar a farda, depois de quase 40 anos na PM, foi uma decisão difícil?
Coronel Cosme - “Foi uma decisão extremamente difícil, com a pandemia de coronavírus aí, aquela ocorrência horrível da Mina 4, quando um policial veio à óbito, outro saiu ferido, e eu estava olhando as datas, vendo o prazo para ficar em condições de concorrer a vereador, porque para prefeito ou vice poderia ser mais para frente, vereador teria que ser seis meses antes da eleição. Então, diante da situação, depois de 37 anos de policia militar, acredito que principalmente nestes últimos três anos ter conseguido fazer uma boa diferença aqui no sul, chega o momento em que a gente pára, pensa, e toma a decisão. Agora é esperar cair a ficha, que não preciso colocar a farda, ir para o quartel, ficar acompanhando ocorrências. Mas a idade e a experiência vai ajudar a susperar a fase do logo após”.
2- Disputar a eleição é uma decisão tomada. Mantêm encaminhamento de chapa com o PL, sendo vice de Julia Zanata?
Coronel Cosme - "Politicamente, foi feito um trabalho forte com Paulinho Bornhausen, com o senador Alvaro Dias (presidente nacional do PODEMOS), vejo que o partido é leve, que dá para a gente tentar ser alguma coisa na cidade, estamos pensando em prefeito, vice ou vereador, não tem decisão formada, estamos fazendo as escolhas ainda, vamos ver as pesquisas. Vamos tentar construir o partido no sul do estado, com perfil parecido com o nosso, para trabalhar pelo sul e pelo estado".