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* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por Adelor Lessa 02/10/2017 - 13:14 Atualizado em 02/10/2017 - 13:53

Cao Cancelier se suicidou? Inacreditável. Inimaginável.

Fiquei chocado, emocionado, consternado, derrubado.

Conheci o professor Luiz Carlos Cancelier de Olivo, até hoje reitor da UFSC, nos tempos de estudante. Éramos jovens idealistas, partilhamos sonhos de um mundo melhor.

Ele era apenas o Cao. Uma das pessoas mais doces que conheci. Fraterno, amável, bom de papo. Nunca levantou a voz, nem perdeu controle.

Para ele, não havia crise sem solução. Tudo poderia ser resolvido no dialogo, no convencimento.

Fizemos movimento estudantil juntos. Ele era da UFSC, eu da FUCRI. Montamos chapas, disputamos e vencemos eleições para União Catarinense de Estudantes.

Fomos parceiros na militância política, quando engrossamos a luta pela redemocratização do país.

Conheci Brasilia e o Congresso Nacional com ele. Fomos participar de um estágio universitário na Câmara dos Deputados, com outros dez estudantes do estado.

A vida separou nossos caminhos. 

Ele seguiu mais um tempo na política, eu peguei o caminho do jornalismo. Os dois casaram, tiveram filhos, e cada um fez seu projeto de vida. A partir, encontros casuais. Mas, um sabia da vida do outro.

No ano passado, Cao foi eleito reitor da UFSC pelo voto direto. Para os seus amigos da época do movimento estudantil, foi a vitória de uma geração. 

Ele fez toda a escada na universidade, degrau a degrau. Estudante, movimento estudantil, DCE, professor, mestre, reitor.

Fui na posse. E lá vi o mesmo Cao. O conciliador.

A cerimonia acontecia, quando estudantes invadiram o auditório em protesto, com palavras de ordem, tocando “bumbo”, e subiram ao palco. Quando os seguranças seriam acionados para retirá-lo, Cao não deixou. Passou a negociar com eles. Ali, em cima do palco, diante de todo mundo. Falando baixo, calmo, ouvindo.

Fechou acordo, os estudantes desceram, e a cerimônia foi concluída.

Não vou entrar no mérito do processo que corria na polícia federal em que ele estava arrolado, porque não me cabe. Não conheço o assunto, não sei o que tem lá. Acredito que ele se mostraria limpo, liso, que não desviou nada.

Mas, prefiro focar no Cao que conheci. Cidadão de origem simples, nascido em Tubarão, que foi para Florianópolis estudar jornalismo e virou reitor da maior universidade do estado, uma das mais importantes do país. Que tinha orçamento semelhante ao das maiores cidade do estado.

Ele poderia chegar a ministro, governador, prefeito da capital. Mas, terminou estatelado no chão do shopping. Ele não merecia isso!

Por Adelor Lessa 02/10/2017 - 15:48 Atualizado em 02/10/2017 - 15:53

Prefeitura de Morro da Fumaça protocolou documento nesta tarde na sede da Casan, em Florianópolis, comunicando a rescisão do contrato para serviços de àgua e esgoto. O municipio vai assumir os serviços. A Casan de opera na cidade.

Decisão motivou o decreto 142/17 assinado pelo prefeito Noi Coral, já publicado hoje no diário oficial.

Agora, a gerência local da Casan deverá ser comunicada e procedimentos serão definidos para encaminhamento de um processo de transição.

O prefeito Noi Coral ainda não anunciou como pretende operar o sistema a partir de agora. 

 

 

 

Por Adelor Lessa 03/10/2017 - 09:51 Atualizado em 03/10/2017 - 09:53

O prefeito de Morro da Fumaça, Noi Coral, confirmou agora pela manhão na radio Som Maior - a Atlantis Saneamento, empresa sediada em Tubarão, que opera em torno de 20 municípios da região, já está contratada para gestão do sistema de abastecimento de agua de Morro da Fumaça.

A prefeitura fez um processo de seleção entre três empresas e a Atlantis apresentou melhor proposta. Um pré-contrato já foi assinado.

O prefeito Noi Coral está aguardando apenas a concessão de liminar em ação ajuizada na comarca para assumir o sistema e repassar a gestão à empresa.

A Atlantis foi contratada por um período emergencial de seis meses.

Será o tempo necessário para o município criar um Samae (serviço municipal de água) e fazer a licitação da empresa privada que vai assumir o serviço por algo em torno de 20 anos.

O prefeito Noi Coral trata do rompimento com a Casan praticamente desde que assumiu, em janeiro.

Ontem, ele oficializou o rompimento através do decreto 142/2017, publicado no diário oficial, onde relaciona uma serie de considerandos para justificar a sua decisão.

O principal deles é a falta de investimentos mínimos necessários no sistema da cidade.

Em outro trecho do decreto, o prefeito questiona o fato da Casan atuar em Morro da Fumaça há mais de 40 anos e sequer possuir projeto técnico para obtenção dos recursos necessários para a implantação do sistema de coleta e tratamento de esgotamento sanitário no município.

Também foi citada uma Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público da comarca contra a Casan pelo “abandono" à cidade.

A arrecadação da Casan em Morro da Fumaça é de aproximadamente r$ 400 mil por mês.

Pelos cálculos do prefeito, a municipalização vai permitir economia de pelo menos r$ 100 mil.

Ontem, a gerencia local da Casan e a direção estadual já foram comunicados da decisão.

Por Adelor Lessa 07/10/2017 - 08:15 Atualizado em 07/10/2017 - 08:26

Eduardo Moreira, recém casado, viajou para Europa (Roma e Paris), na quarta-feira, com a mulher, Nicole Rocha. Antes, se reuniu com Raimundo Colombo. Iniciaram conversa sobre passagem de comando do governo em 2018.  Conversa não conclusiva.

Os dois acertaram para fechar o assunto depois que Eduardo retornar, no dia 18. Provavelmente, na última semana de outubro. 

Eduardo não faz segredo que sua intenção é assumir no início de 2018.

Colombo ouve de políticos do PSD, especialmente o deputado Gelson Merisio, presidente estadual do partido e candidato a governador, que deve passar o cargo, renunciando para se candidatar ao senado, apenas no prazo limite previsto em lei. Abril de 2018.

A data da renúncia de Colombo sempre foi tratada como uma das peças mais importantes a mover no tabuleiro para definir o quadro para eleição de 2018.

Se Colombo passar o governo no início de 2018 para Eduardo, fará um gesto para o PMDB, contrariando intenção de Merisio que é romper com PMDB e fazer aliança com o PP.

Se o governador sair do governo apenas em abril, fará um gesto ao PP, reforçando a posição de Merísio e virando as costas ao PMDB.

Até quinta-feira, o governador tergiversava toda vez que falavam com ele sobre prazo de renuncia. 

Primeiro, para não precipitar uma "crise política”. Com o PMDB, ou com Merisio e o PP>

Segundo, porque se Colombo anunciar agira que vai sair no fim do ano, estará antecipando o fim do seu governo. E do se peso politico.

Mas, na quinta-feira à noite, em Urussanga, ele desceu do muro e se posicionou pela primeira vez.

Durante entrevista exclusiva ao repórter Decio Batista, da radio Som Maior, disse que vai passar o comando do governo para Eduardo Moreira apenas em abril de 2018.

Em principio, fez a opção. Fortaleceu Merisio, escanteou o PMDB e estabeleceu as circunstâncias para a eleição.

A regra da prudência, no entanto, recomenda aguardar a volta de Eduardo e a reunião entre os dois. Lá, pode “morrer” o anuncio feito em Urussanga, ou ser confirmado. Mas, o que parece certo é que não vai passar de lá. Principalmente depois do anuncio de Colombo.

Por Adelor Lessa 07/10/2017 - 10:17

O prefeito Clesio Salvaro disse ontem que a executiva do PSDB vai assinar a denúncia para envio ao conselho de ética contra o vereador Julio Kaminski.

Mas, disse que não pretende a expulsão do vereador.

“Não quero nenhuma medida extrema, como a expulsão; só quero que ele siga o partido”, afirmou.

E emendou: “se ele não gostar e quiser sair, pode sair”.

 

Por Adelor Lessa 09/10/2017 - 18:54 Atualizado em 09/10/2017 - 18:55

O deputado federal Ronaldo Benedet, PMDB, que votou a favor da reforma trabalhista, anunciou para um grupo de 40 dirigentes de associações empresariais do sul, que não votará a favor do projeto da reforma da previdência se o texto continuar como está.

Entende que a reforma é necessária, a previdência “vai quebrar”, mas o governo federal tem que começar “por dentro”, para depois chegar à iniciativa privada.

A reunião, no sábado à tarde, de caráter “suprapartidário”, foi organizada pelo empresário Olvacir Fontana, vice-presidente da Facisc, federação de associações empresariais do estado (foto).

A intenção era registrar o reconhecimento do setor empresarial pelas posições (e votos) do deputado Benedet a favor da lei de terceirização e reforma trabalhista. Participaram mais de 40 dirigentes de associações empresariais de Imbituba a Passo de Torres.

Benedet repetiu que as mudanças da CLT (reforma trabalhista) não retiraram nenhum direito (ou ganho) dos trabalhadores e reclamou do movimento sindical.

Disse que foi o único deputado federal a fazer emenda ao projeto da reforma da previdência para preservar os direitos dos mineiros e os sindicatos de mineiros não disseram nada.

A atitude dos representantes do setor produtivo, independente de ter sido ou não o objetivo central da reunião, acaba fazendo o contraponto à campanha feita pelo movimento sindical contra o deputado, principalmente pela votação a favor da reforma trabalhista.

Mas, outro ponto comum nas manifestações durante a reunião, foi a necessidade de uma participação mais efetiva dos empresários na política. Um apelo contra a omissão. Principalmente neste período de transição, com mudanças importantes em curso, e porque os políticos são suscetíveis à pressão.  

“Momento é de gente de posição”

Trechos da manifestação do deputado Benedet na reunião:

. “Não seria mais candidato, mas com as mudanças em curso, fiquei animado e vou de novo”.

. “Não votei para cassar Dilma por crime fiscal, ou pedalada, mas por incapacidade de gerir o país”.

. “O momento que o país vive é pata gente de posição, e de politico que assume posição”

. “O modelo do estado brasileiro é da corrupção, desde os tempos de Dom João VI”.

Por Adelor Lessa 10/10/2017 - 08:00 Atualizado em 10/10/2017 - 08:01

Mudou a juíza, mas a decisão foi mantida. Ontem, foi a juíza Karen Guolo quem deu despacho no processo, confirmando a decisão que dá validade ao rompimento do contrato do município de Morro da Fumaça com a Casan. Ela só aumentou o prazo para "passagem do serviço”. Agora, a Casan tem até terça-feira da próxima semana (cinco dias úteis).

A juíza Bruna Becker Burigo, que deu o despacho na semana passada, com liminar para prefeitura assumir os serviços de imediato, foi transferida e assumiu ontem na comarca de Orleans. 

A juíza Karen Guolo, diretora do fórum e titular da primeira vara, passou a responder pela segunda vara até a posse do novo titular, e teve que se manifestar em pelo menos duas tentativas da Casan para tentar reverter ou pelo menos postergar a decisão. As duas, negadas.

Primeiro, a Casan protocolou embargos de declaração e pediu a suspensão da decisão de posse a favor da prefeitura até que seja julgado o mérito. A juíza negou.

Depois, a Casan protocolou pedido de adiamento do cumprimento da decisão por 60 dias. Também negado.

No despacho, a juíza Karen Guolo aumentou em cinco dias o prazo para “desocupação”, mas determinou que a partir de hoje, no ato da intimação, seja feito o inventário dos bens a serem repassados para o município.

A Casan continua se movimentando jurídica e politicamente. O presidente da Casan, Valter Galina, deve vir a Criciúma amanhã ou sexta-feira para dar uma entrevista coletiva sobre o caso de Morro a Fumaça.

A rigor, a prefeitura de Morro da Fumaça está vencendo com folga a disputa com a Casan. Só ontem, aplicou 2 x 0.

 

Por Adelor Lessa 11/10/2017 - 06:03 Atualizado em 11/10/2017 - 06:04

Dois nomes podem alterar o mapa que está montado para a eleição estadual de 2018. Julio Garcia e Udo Dhoeler.

Julio é hoje conselheiro do tribunal de contas do estado, está fora da militância política, sem filiação partidária. 

Mas, preserva credibilidade e trânsito no ambiente politico, em todos os partidos. Por isso, vem sendo estimulado para voltar ao processo, se colocando em condições de disputar a eleição. Ainda não tomou decisão a respeito.

Ele tem dois possíveis caminhos, se decidir pelo retorno às lides políticas. Filiar no PSD ou DEM.

Por um, ou por outro partido, ficará automaticamente habilitado para compor a chapa majoritária, como candidato a vice-governador ou senador.

Poderia ser vice do PMDB, ou do PSDB. Seja pelo PSD, ou DEM. 

Outra alternativa, é disputar a eleição para deputado estadual, retomando o espaço que ocupou durante décadas, representando o sul, quando foi duas vezes presidente da Assembléia.

Udo é prefeito reeleito de Joinville, maior cidade do estado, e apesar dos seus 74 anos tem perfil para ser o “novo" da eleição de 2018.

No PMDB, o candidato que está em campanha é o deputado Mauro Mariani, presidente estadual do partido. Udo não deve confrontá-lo. Mas, disse no casamento de Eduardo Moreira, dia 29, que se for “chamado” pelo partido, estará a disposição. 

Na bancada de deputados estaduais do PMDB já existe um movimento a favor da sua candidatura.

Um movimento efetivo de Udo para candidatura ao governo, vai provocar inevitavelmente um recuo de Mauro Mariani, no PMDB, e provavelmente de Paulo Bauer, candidato do PSDB ao governo. Os três são de Joinville, com base no norte do estado.

A candidatura de Udo pode provocar a recomposição do PMDB com o PSD e atrair o PSDB. 

Sem Udo, Paulo Bauer deve confirmar candidatura, com reais possibilidades de atrair PP e PSD.

Agora, se Udo e Julio não forem candidatos, a eleição deve ser com os atores que estão aí.

 

Por Adelor Lessa 13/10/2017 - 10:43 Atualizado em 13/10/2017 - 10:44

A maior demonstração de insatisfação dos moradores da região do bairro Santa Barbara à proposta de venda de terreno da praça para implantação de uma escola, na reunião de quarta-feira à note, foi quando não foi permitido sequer que o secretario municipal Celito Cardoso apresentasse em vídeo o projeto da escola.

O secretário tentou, o presidente da reunião pediu, mas os presentes rechaçaram. E o vídeo não foi apresentado.

Outra demonstração do clima hostil à proposta foi quando o prefeito Clesio Salvaro foi falar e foram ouvidas vaias. Deve ter sido a primeira vez como prefeito, desde quando assumiu o primeiro mandato, que Salvaro teve que ouvir vaias.

O auditório quase veio abaixo quando falou o empresário Mario Sônego, ex-vice-prefeito da cidade, uma das pessoas mais respeitadas do bairro. Ele pediu pela preservação da praça.

A reunião foi uma bem conduzida pelo presidente da Associação de Moradores, Emerson Teixeira (foto). Teve mais de 250 pessoas.

Os moradores não foram contra a escola adventista. Ela pode até ser implantada no bairro. Mas, não aceitam que a área onde está hoje a praça seja usada para isso.

Ao contrario, querem a revitalização da praça.

E o prefeito Salvaro, para fazer do limão a limonada, assumiu compromisso no final da reunião de repassar r$ 350 mil para reforma o prédio do clube União Operaria, na frente da praça.

No frigir dos ovos, fica a demonstração do quanto a comunidade pode conseguir quando se organiza.

 

Por Adelor Lessa 13/10/2017 - 11:18

Três perguntas para Decio Góes, ex-deputado, ex-prefeito de Criciúma e Balneário Rincão:

  1. Será candidato a deputado em 2018? 

Décio Góes, ex-prefeito, ex-deputado: "Tenho sido estimulado por vários companheiros. Depende de outros fatores, como a estratégia eleitoral do partido e como podemos cooperar nesse processo”.

       2. Lula será candidato em 2018? 

Décio: "Lula será candidato em 2018? Tenho certeza que sim e com todas as condições de reunificar o país. E, independente do resultado, será muito importante a sua participação para legitimar a eleição”.

       3. Qual o tamanho do prejuízo politico do PT com Lava Jato e denúncias?

Décio: "A crise política atingiu a economia e a todos brasileiros. Prá tirar o PT, quebraram o Brasil e as instituições. Os atuais governantes (ao nosso ver, ilegítimos) tem a menor credibilidade de todos os tempos por incapacidade de gestão, que não faz a economia reagir a ponto de reconquistar os empregos, os direitos, a qualidade de vida que a população experimentou até há pouco tempo. O prejuízo político é de todos partidos”.

 

Por Adelor Lessa 14/10/2017 - 10:43 Atualizado em 14/10/2017 - 10:44

Nos seis mandatos no governo de Santa Catarina a partir de 1995, em quatro o vice-governador foi de Criciúma. Uma vez, José Augusto Hülse (vice de Pablo Afonso), e três vezes, Eduardo Moreira (vice de Luiz Henrique e duas vezes de Raimundo Colombo).

Criciúma só não teve vice no mandato de Esperidião Amin, que sucedeu Paulo Afonso, e no segundo mandato de Luiz Henrique.

A mostrar que, em 22 anos, Criciúma esteve no “palácio do governo” durante 14 anos.

Neste período, Eduardo foi governador efetivo por quase um ano, quando foi vice de Luis Henrique, e pode voltar a comandar o governo em 2018. Pelo menos, é o que está projetado nos gabinete do centro administrativo.

O registro mostra que o sul é considerado “estratégico” na composição de chapas majoritárias para eleições estaduais.

E para que a “tradição” seja preservada, Criciúma dispõe hoje de quatro possibilidades para a eleição de 2018.

O primeiro, é o próprio Eduardo. Desta vez, não para ser vice. Mas, para disputar o governo, como candidato a reeleição. Para isso, primeiro terá que assumir. Depois, vencer as disputas internas. Não é a tendência. Mas, é uma possibilidade. Os prefeitos do PMDB do sul trabalham para isso.

Clesio Salvaro, prefeito de Criciúma, politico do sul do estado com maior potencial de voto, um vencedor de eleições, é candidato forte a vice-governador. Mas, não vai ser fácil convencê-lo a renunciar a prefeitura. Só se for numa chapa muito forte. Como vice de Udo Dhoeler, por exemplo.

O deputado Jorge Boeira é uma opção do PP para vice, ou mesmo para disputar o governo. Mas, ele já esteve mais bem cotado na “bolsa de apostas” dentro do partido e entre os prováveis aliados.

Por fim, Julio Garcia, ex-deputado, ex-presidente da Assembléia. Ele está fora da militância política, sem filiação partidária, cumprindo a função de conselheiro do Tribunal de Contas. Vem sendo muito estimulado, no entanto, a voltar ao “jogo”. Se aceitar, é candidato forte a vice-governador.

Os quatro podem ser, mas defendem de movimentos de outros políticos. Os dois mais importantes são - dada da renúncia do governador Raimundo Colombo e saída (ou não) de Julio Garcia do Tribunal. 

Por Adelor Lessa 14/10/2017 - 12:45

A sucessão na presidência do PMDB de Criciuma terá um Beloli passando o postos para outro Beloli.

O atual presidente, vereador Tita Beloli, será substituído por Ricardo Beloli.

Acordo para eleição de Ricardo Beloli em chapa unica foi fechado nesta sexta-feira à tarde, durante reunião no diretório, coordenada pela bancada de vereadores.

Ricardo terá Eduardo Simon com vice. Tita Beloli participou da “costura" do acordo.

 

Por Adelor Lessa 16/10/2017 - 11:26 Atualizado em 16/10/2017 - 11:51

O juíz Pedro Aujor trouxe à tona de novo o caso do ex-vereador e servidor da câmara  de vereadores de Criciúma, Giovani Zapelini.

O Juiz deu sentença aceitando parcialmente o pedido do Ministério Publico, determinando o bloqueio dos bens de Zapelini.

Não aceitou o pedido do Ministério Público para afastar das funções os vereadores Julio Colombo, presidente da câmara, e Daniel Freitas, ex-presidente e atual vice. Os dois são acusados de improbidade administrativa porque não cumpriram na integralidade as determinações anteriores em relação aos salários de Giovani

O Ministério Público poderá recorrer da decisão do juiz Pedro Aujor para insistir na punição aos veredores.

O "caso Giovani Zapelini" tramita faz pelo menos dois anos, quando foi denunciado que eles recebeia salario maior que o prefeito, depois de manobras feitas na câmara.

Ele foi concursado para cargo de salário "básico", mas mudou de função e teve vantagens adionadas, que levaram a um "super salário". As duas modalidades foram consideradas indevidas.

Por Adelor Lessa 16/10/2017 - 12:51

Quando o vice-governador Eduardo Moreira aterrissar no aeroporto Hercílio Luz, em Florianópolis, na quinta-feira, vindo da Europa, ja terá em mãos a entrevista do deputado Gelson Merisio, presidente estadual do PSD e candidato do partido a governador.

Ao jornalista Moacir Pereira, DC de fim de semana, Merisio repetiu de forma enfática: 

“Governador foi eleito para quatro anos. Tem desejo, e é natural que dispute a eleição para o Senado. Essa decisão tomada, o prazo de saída é abril de 2018. Não antes disso”.

A rigor, Merisio reforçou o que foi dito pelo próprio Colombo em Urussanga na semana passada, em primeira mão para o repórter Decio Batista, da radio Som Maior. Que só passaria o comando do estado para Eduardo em abril.

O ingrediente novo é que nas palavras de Merisio fica “em aberto” a possibilidade de Colombo cumprir o mandato, não sair para disputar o senado.

O PMDB está incomodado com isso. Eduardo também. Por isso, vão cobrar uma definição de Colombo.

Sem ameaças, sem crise. Mas, vão pedir que o governador coloque as cartas na mesa.

Quem tem condições de fazer a conversa com Raimundo Colombo é Eduardo. Pela relação pessoal e política que cultivaram nos dois mandatos.

Antes de viajar, Eduardo já havia iniciado a conversa. Mas, Colombo adiou para a sua volta da Europa, onde ficou 10 dias em lua de mel.

Se depender de Merisio, não vai ter entendimento entre Raimundo e Eduardo, e muito menos entre PSD e PMDB.

Mas, o principal politico do PSD no estado é Colombo. Para onde ele decidir, leva o partido. Resta saber se ele vai confrontar com Merisio, no caso de decidir se acertar com Eduardo e o PMDB.

Depois que Raimundo definir a data da renúncia, Eduardo vai decidir com o PMDB se assume e cumpre o mandato, mesmo sendo em abril, ou também renuncia para disputar o senado. E aí o jogo para a eleição começará a ser montado.

 

Por Adelor Lessa 16/10/2017 - 20:08 Atualizado em 17/10/2017 - 08:13

A reunião de hoje, 10h, na secretaria de agricultura do estado, em Florianópolis, deve ser a última dos prefeitos e deputados do sul com a direção da JBS em busca de um acordo para evitar o fechamento da unidade industrial de Morro Grande.

A partir de amanhã, se der acordo, os encaminhamentos serão feitos, em regime de urgência, para evitar o “desmonte" na unidade.

Se não de acordo, os procuradores do município, por orientação do prefeito Valdionir Rocha, devem protocolar ação judicial para desapropriação do imóvel onde está a fabrica.

Se a decisão for favorável, a fábrica passará ao comando do município, que poderá negociar com inventores interessados.

Os procuradores do município estão estudando a matéria faz mais de trinta dias.

Ontem, o assunto foi tratado na reunião em Florianópolis (foto) com advogados do governo e da prefeitura. Os advogados do estado acrescentaram novos pareceres à tese desenvolvida em Morro Grande.

O principal argumento é que o município cedeu a área à Tramonto e ainda “participou" da construção, mediante compromisso de operação da empresa durante décadas. Depois, a Tramonto foi vendida para a JBS.

A reunião de hoje, 10h, terá a presença dois diretores nacionais da JBS, Ivo Dhreer e José Antonio Ribas. Em principio, os dois virão com poderes delegados pela presidência da JBS para negociar a unidade industrial.

Os prefeitos querem uma definição - querem vender? por quanto?

Um investidor interessado também poderá participar.

Os deputados do sul e os secretários de estado Moacir Sopelsa, da agricultura, e Acelio Casagrande, de relações nacionais, vão atuar como “mediadores”.

A possibilidade de desapropriação é radical. Mas, não resta outro caminho a tentar. É isso, ou aceitar a derrota da região, com a confirmação do fechamento da fabrica.

Por Adelor Lessa 17/10/2017 - 20:36 Atualizado em 17/10/2017 - 20:44

O senador Paulo Bauer, lider do PSDB no Senado, chegou a ser internado no final da tarde por causa de um "pico de pressão" provocado pela pressão politica na votação do processo contra o senador Aécio Neves.

Passou por bateria de exames no Instituto de Cardiologia de Brasilia, nada de grave foi constatado,  ele pediu e foi liberado para voltar em tempo de participar da votação. Foi um dos 46 votos que "salvou" Aécio.

Os outros dois senadores catarinenses também votaram a favor de Aécio Neves - Dario Berger, PMDB, e Daliro Beber, PSDB.

Votação foi 44 x 26 pela rejeição da decisão do Supremo Tribunal que havia deteminado o afastamento de Aécio do mandato e recolhimento à sua casa todas as noites.

A mostrar que, as regras que valeram para o ex-senador Delcidio do Amarial e o ex-deputado Eduardo Cunha não valeram para Aecio Neves.

O senador mineiro mostoru que tem mais poder. E a impunidade venceu!!     

 

Por Adelor Lessa 23/10/2017 - 13:54 Atualizado em 23/10/2017 - 13:55

O vice-governador Eduardo Moreira participou da convenção do PMDB de Criciúma, votou como filiado, cumprimentou Eduardo Simon com novo presidente (foto) e ouviu o seu nome ser lançado como candidato ao governo em 2018.

A deputada e secretária de estado Ada de Luca, o deputado e secretário de estado Luiz Fernando Vampiro, o deputado Ronaldo Benedet e o presidente eleito do partido, Eduardo Simon, fizeram a defesa da sua candidatura.

Mas, quando falou, Eduardo não confirmou, nem descartou a candidatura. Simplesmente não falou no assunto. 

Preferiu chamar a atenção para o fato de o PMDB de Criciúma ter conseguido uma posição de destaque estadual desde o movimento “a força do sul”, na década de 90, que culminou com a eleição de José Hulse como vice-governador, e tem que lutar para manter. 

Quando perguntado objetivamente sobre a candidatura ao governo, evitou a resposta direta. Ele disse: “Eu devo participar do processo eleitoral do ano que vem, mas eu não gostaria de precipitar as coisas agora para esperar os desdobramentos”.

E acrescentou: “O meu candidato ao governo é o Mauro Mariani, mas existem outros espaços a serem perseguidos e esta possibilidade é real”.

Das suas palavras, a sinalização é que tem disposição de disputar a eleição majoritária em 2018. Como candidato ao governo, ou ao senado.

A candidatura a governador vai depender do desempenho de Mauro Mariani ou a entrada no “jogo" do prefeito Udo Dhoeler. Ao senado, pode ser mais fácil de confirmar. 

O que Eduardo deixou evidente, embora não tenha dito, é que não está nada animado para assumir o governo do estado em 2018.

Poderá dizer isso ao governador Raimundo Colombo na conversa reservada que terão nesta semana.

 

Por Adelor Lessa 24/10/2017 - 06:56 Atualizado em 24/10/2017 - 06:57

O prefeito Murialdo Gastaldon, de Içara, lidera comitiva de prefeitos do PMDB do sul que amanhã vai a Joinville para falar com o prefeito Udo Dhoeler sobre a eleição de 2018 e a candidatura de Eduardo Moreira ao governo. Querem, dependendo do desenrolar da conversa, pedir o seu apoio ao projeto. Mas, correm o risco de voltar de lá com a informação “em primeira mão” de mais uma candidatura no processo.

Udo disse no casamento do próprio Eduardo, dia 30 de setembro, em Florianópolis, que a sua eventual candidatura ao governo “depende do partido”, mas que o momento apropriado para tratar do assunto seria depois das convenções municipais. Que aconteceram no sábado, dia 21.

Portanto, a partir de domingo, em tese, chegou o momento.

Udo nunca descartou a candidatura ao governo. Mas, nunca disse que vai para a disputa. 

Pelo seu perfil, tem tudo para ser o “fato novo” na eleição, apesar dos seus 74 anos (vai completar 75 no sábado, dia 28). Empreendedor, vencedor, faz trabalhos voluntários até hoje no hospital e corpo de bombeiros, não é politico profissional/de carreira, mas é prefeito reeleito da maior cidade do estado.

No PMDB, é tido como nome de consenso, se resolver disputar.

Fora do PMDB, o governador Raimundo Colombo estaria estimulando a sua candidatura, por entender que é a única possibilidade de recompor a aliança PSD e PMDB, e provavelmente a tríplice aliança, agregando o PSDB.

Os prefeitos do sul sabem de tudo isso. Por isso, vão fazer com Udo a primeira reunião fora de Criciúma e região. Porque consideram estratégica. Se Udo disser que é candidato, ou sinalizar para isso, o "projeto Eduardo” pode perder sentido. Até porque o próprio Eduardo já disse e repetiu que apóia Udo.

Mas, se Udo descartar qualquer possibilidade de vir a ser candidato, eles tentarão uma deflação de para Eduardo e depois vão ao governador Raimundo Colombo.

 

Por Adelor Lessa 04/11/2017 - 07:43 Atualizado em 04/11/2017 - 07:44

No poker, uma "trinca de ases" é respeitada porque reúne três “exemplares” da principal carta do baralho. É a maior trinca.

O show de Gilberto Gil, Nando Reis e Gal Costa chama “trinca de ases” porque reúne três  grandes da musica brasileira. Três ases.

Na política de Criciúma, tudo indica que vai se formar uma “trinca de ases”. Clesio Salvaro, Eduardo Moreira e Julio Garcia.

Julio deverá confirmar na segunda-feira a sua aposentadoria no Tribunal de Contas e a volta ao processo politico.

Eduardo é vice-governador e deverá ser governador em 2018. Clesio é prefeito de segundo mandato, com popularidade histórica. Julio foi presidente da Assembléia Legislativa duas vezes, vários mandatos de deputado e será candidato em 2018 a deputado ou a vice-governador. 

Os três são respeitados em todo o sul, tem grande capacidade de articulação, trânsito em todas as áreas e são reconhecidos pela liderança nos seus “ambientes" políticos. 

Eles já fizeram política na mesma época. Mas, nunca juntos.

Num período, Julio e Clesio eram inimigos. Em outro, Clesio e Eduardo se atacavam. Hoje, os três tem relação harmoniosa, respeitosa, e podem, juntos, fazer muito pela cidade.

Neste sábado, Eduardo, Clesio e Julio estarão no palco do Criciuma In Concert, na praça Nereu Ramos, na festa de aniversário de emancipação da cidade.

Antes de Camerata Florianópolis e Dazaranha subirem ao palco, vão cortar o “bolo" e dar prestígio à cerimonia, que também terá atos oficiais do governo de Criciúma.

A mostrar que o evento, além da sua importância cultural, pode marcar o início de uma nova fase na política da cidade. 

E isso não significa diminuir os demais, ou não reconhecer a importância de todos os outros políticos da cidade. É apenas reconhecer que uma “trinca de ases” faz a diferença.

 

Por Adelor Lessa 13/11/2017 - 18:58 Atualizado em 13/11/2017 - 19:00

Deu um passo adiante a possibilidade de a empresa aérea Passaredo operar no sul do estado, fazendo vôo na primeira hora da manhã para São Paulo, com retorno à noite. Provavelmente, para o aeroporto de Guarulhos.

O assunto foi tratado em teleconferência hoje, fim da tarde, pelo presidente da Associação Empresarial de Criciúma, Cesar Smielevski, com o diretor da Passaredo, Willian Agataz.

O diretor da Petrobras no aeroporto Diomicio Freitas, Kleber Fernandes, e o diretor da RDL, André Constanzo, também participaram na reunião.

A RDL faz a gestão do aeroporto Humberto Bortoluzzi, Jaguaaruna.

Agora, Willian Agatz vai marcar reunião na sede da Passaredo, em Ribeirão Preto, com o presidente da empresa para decidir sobre o assunto.

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