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* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por Adelor Lessa 31/10/2024 - 11:05 Atualizado em 31/10/2024 - 11:16

Trribunal de Justiça decidiu pelo retorno do prefeito Clesio Salvaro ao cargo.
Decisão de agora pela manhã.

Assim está registrada a decisão no processo:

" A5ª CÂMARA CRIMINAL DECIDIU, POR UNANIMIDADE, DEFERIR PARCIALMENTE O PEDIDO DE CLÉSIO SALVARO E REVOGAR A CAUTELAR DE AFASTAMENTO DO CARGO DE PREFEITO E, POR CONSEQUÊNCIA, AFASTAR AS MEDIDAS DE PROIBIÇÃO DE ACESSO E FREQUÊNCIA À PREFEITURA MUNICIPAL E A QUALQUER OUTRO ÓRGÃO PÚBLICO, ASSIM COMO O MONITORAMENTO ELETRÔNICO, E READEQUAR A MEDIDA DE PROIBIÇÃO DE FREQUENTAR AS REDES SOCIAIS OU CONCEDER QUALQUER ESPÉCIE DE ENTREVISTA"

Em seguida, mais informações 

Por Adelor Lessa 10/10/2024 - 12:24 Atualizado em 10/10/2024 - 14:07

A Quinta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça indeferiu por unanimidade o pedido da defesa do vereador afastado Daniel Antunes para retomada do mandato.

A defesa pediu a revogação das cautelares impostas ao vereador por envolvimento no caso das funerárias. Uma delas, foi a suspensão do seu mandato por 120 dias. Como o mandato terminará 31 de dezembro, ele não assumirá mais.

Antunes foi citado em recurso do Ministério Público à desembargadora Cinthia Schaeffer por ter se aproximado do prefeito afastado Clésio Salvaro em manifestação pública. Pelas cautelares impostas aos dois, eles não podem conversar, nem se aproximar.

Sobre o julgamento de hoje, o comunicado da assessoria do Tribunal informou no final da manhã:

"Certifico que a 5ª Câmara Criminal, ao apreciar os autos do processo em epígrafe, proferiu a seguinte decisão:

A 5ª CÂMARA CRIMINAL DECIDIU, POR UNANIMIDADE, INDEFERIR O PEDIDO DE REVOGAÇÃO DAS CAUTELARES DE DANIEL FREDERICO ANTUNES (EVS. 329 E 355)".

Se a Quinta Câmara do Tribunal tivesse decidido pela revogação das cautelares impostos ao vereador Daniel, e liberado sua volta à Câmara, a desembargadora Cinthia poderia, pela regra da isonomia, decidir de oficio, monocraticamente, pela revogação das cautelares impostas aos demais envolvidos no caso das funerárias, inclusive o prefeito Salvaro.

Neste caso, o prefeito afastado poderia reassumir a prefeitura.

Com a decisão de hoje, a defesa do prefeito deve encaminhar recurso especifico para revogação das cautelares impostas à ele.

Por Adelor Lessa 07/10/2024 - 17:01 Atualizado em 07/10/2024 - 17:27

A desembargadora Cinthia Schafer, relatora no Tribunal de Justiça do caso das funerárias de Criciúma, decidiu negar pedido do Ministério Público para restabelecimento da prisão preventiva do prefeito afastado Clesio Salvaro.

No seu despacho, a desembargadora sustenta que os fatos apresentados pelo Ministério Público não são suficientes para justificar o restabelecimento da prisão preventiva.

O MP argumentou que o prefeito afastado havia descumprido as medidas cautelares fixadas na revogação da preventiva, por ter participado de uma manifestação pública, em Criciúma, horas depois de ser liberado, se comunicando com pessoas denunciadas nos autos do processo.

Foram citados, especificamente, o vereador afastado Daniel Antunes, corréu, e o vereador Paulo da Farmácia, testemunha.
No despacho, a desembargadora escreve:

"No caso concreto, as imagens estáticas trazidas pelo Ministério Público somente comprovam a aproximação de DANIEL FREDERICO ANTUNES e PAULO CESAR DE SOUZA PADILHA (Paulo da Farmacia), não sendo suficientes para comprovar que o Prefeito com eles conversou ou interagiu. Por outro lado, as imagens de vídeos trazidas pela defesa, corroboram com a percepção que esta Magistrada teve ao assistir na imprensa a notícia sobre o possível descumprimento da medida cautelar, isto é, o Prefeito se limitou a acenar e caminhar entre os populares e correligionários que o recebiam na volta a Criciúma".

Mais adiante, a desembargadora completa:

"Dessa forma, tenho que os fatos noticiados não são suficientes para justificar o restabelecimento da prisão preventiva".
No despacho, a desembargadora também chama a atenção para o fato de o Ministério Público ter tratado no recurso apenas de Salvaro, enquanto, no seu entendimento, a situação do vereador afastado Daniel Antunes é mais delicada:

"O relatório do GAECO e o pedido citam expressamente a pessoa de DANIEL FREDERICO ANTUNES, codenunciado e que igualmente cumpre medidas cautelares que proíbem aproximação e contato com outros investigados. Não obstante, contra o Vereador, cuja conduta na visão desta Magistrada é mais grave, visto que foi ao ato e se aproximou do Prefeito voluntariamente, não há representação pela decretação da prisão preventiva".

Por fim, mantêm liberdade à Salvaro, mas faz advertência:
"Assim, sem delongas, mantenho a liberdade concedida a CLÉSIO SALVARO, advertindo-o que a reiteração de situações semelhantes podem exigir postura diversa desta Magistrada".

Por Adelor Lessa 30/09/2024 - 18:39 Atualizado em 30/09/2024 - 22:26

O Ministério Público de Santa Catarina protocolou hoje à tarde pedido para restabelecimento da prisão preventiva do prefeito Clésio Salvaro, por suposto descumprimento das medidas cautelares impostas.

Documento foi assinado pelo Subprocurador Geral de Justiça, Durval Amorim, e maisseis Promotores de Justiça que atuam no caso, e encaminhado para a desembargadora Cinthia Schaefer, relatora do caso das funerárias no Tribunal de Justiça.

No documento, o Ministério Público informa que "apesar de cientificado das medidas cautelares que lhe foram impostas, Clésio Salvaro, tão logo retornou ao município de Criciúma, na noite de 26/09/2024, não olvidou em descumprir medida cautelar diversa da prisão fixada na tarde do mesmo dia, consistente na proibição de ter qualquer forma de acesso ou contato com os demais denunciados nos autos e também com as testemunhas arroladas na denúncia".

Na seqüência, o documento do MP cita (e anexa recortes de publicações) que o prefeito encontrou na recpeção feita para ele, na Rua da Gente, o vereador Paulo da Farmacia (Paulo Cesar de Souza Padilha) e o vereador afastado Daniel Antunes. Paulo é testemunha arrolada pela acusação e Daniel é corréu.

Pelo rito, o Ministério Público, não decide. Quem decide é o Tribunal de Justiça, neste caso representando pela desembargadora Cinthia Schaefer, relatora do caso.

O pedido foi protocolado hoje à tarde e será analisado pela desembargadora, que deve decidir a respeito nas próximas horas.

Abaixo, comentário feito na rádio Som Maior com mais detalhes.

 

Por Adelor Lessa 27/09/2024 - 19:03 Atualizado em 27/09/2024 - 19:42

O advogado de defesa do prefeito Clésio Salvaro, Cesar Ruiz de Abreu,  descartou qualquer possibilidade de "interferência política" na prisão do prefeito de Criciúma.

Em relação à desembargadora Cinthia Schaefer, que decretou a prisão, ele disse que convive com a desembargadora faz pelo menos 30 anos e arrematou:

"longe de ter qualquer tipo de suspeita em relação a desembargadora".

Em relação ao Ministério Público, assegurou também não teve interferência política.

As afirmações foram feitas na entrevista coletiva concedida hoje à tarde por ele e mais dois advogados da equipe de defesa de Salvaro. Giovani Dagostim e Alexandre João (no áudio abaixo, trecho da afirmação do advogado).

Foi o prefeito Salvaro quem acusou interferência política na sua prisão.

Ele disse textualmente em vídeo que gravou quando os politiciais chegaram na sua casa, que foi o governador Jorginho Mello quem mandou prendê-lo para que não participasse da campanha para Vaguinho.

Dias depois, a sua filha, Carol Salvaro, afirmou em discurso durante manifestação contra a sua prisão:

"Jorginho, o pai está lá só para esquentar a cama pra ti, porque quem vai pra lá é tú"

Até hoje, muitos apoiadores do prefeito afastado sustentam que a prisão foi "obra" do Governador.

O advogado Cesar de Abreu disse ainda que, pela decisão da desembargadora, não há qualquer impeditivo para sua participação em atos públicos.

Mais tarde, a assessoria da campanha de Vaguinho informou que ele deve entrar na campanha a partir de segunda-feira.

Abaixo, comentário a respeito feito na rádio Som Maior, com mais detalhes da coletiva.


 

Por Adelor Lessa 27/09/2024 - 12:02 Atualizado em 27/09/2024 - 12:18

O senador Esperidião Amin e o presidente estadual do PP, ex-deputado Leodegar Tiscoski, estão em Criciúma para participar da campanha dos candidatos do partido.

Amin se encontrou com o candidato a prefeito, Julio Kamisnki, o vice, Irani Alberton, e com candidatos a vereador.

Depois, seguiram para o calçadão da Praça Nereu Ramos e circularam pelo comércio da área central da cidade.

 

Por Adelor Lessa 27/09/2024 - 05:40 Atualizado em 27/09/2024 - 06:55

Tão impactante quanto a prisão foi a soltura do prefeito Clesio Salvaro, determinada ontem à tarde pela desembargadora Cinthia Schaefer.

A desembargadora é a mesma que mandou prender. Salvaro chegou em Criciúma ontem à noite e foi recebido com manifestação no bairro Próspera.

Emocionado, chorou, abraçou muita gente, foi homenageado no discurso do candidato a prefeito Vagner Espíndola, mas não se manifestou. Ficou no meio do povo acompanhando a tudo.


 


No despacho da desembargadora não consta proibição para participação em atos públicos, mas por via das dúvidas a orientação dos advogados foi para não se manifestar.

Além de Salvaro, foram liberados outros 11 presos no caso das funerárias, que motivou a Operação Caronte.

Outros quatro não foram liberados porque seus advogados não apresentaram defesa no tempo hábil.

Um dos presos estava em prisão domiciliar e também foi liberado. 

Mesmo liberados, Salvaro e os outros terão que cumprir medidas restritivas impostas pela desembargadora, como uso de tornozeleira por 90 dias, não ter contato com envolvidos no processo e não se aproximar da prefeitura de Criciúma e outros orgãos públicos.

Salvaro também terá que ficar afastado das funções públicas por 120 dias. Isso quer dizer que ele não assumirá mais como prefeito até final do mandato.

Também não poderá dar qualquer tipo de entrevista, nem fazer postagem nas redes sociais.

Trechos da decisão da desembargadora:

"Soma-se a isso, as informações reveladas pelas petições dos eventos 405 e 406 dos autos em
apenso 5045266-42.2024.8.24.0000, dando conta que GINEIDES VARELA DA SILVA JÚNIOR e ANILSO
CAVALLI JÚNIOR, foram alocados em celas destinadas a presos de alta periculosidade e integrantes de facções
criminosas.
O Relatório i-PEN fornecido a esta Magistrada e que não será juntado aos autos por conter
informações sigilosas e de caráter pessoal dos presos, mostra que no dia 05.09.2024, ambos foram alocados em
celas incompatíveis com a natureza de suas prisões"

 

"Dessa forma, outro caminho não resta, diante das ilegalidades apontadas e do risco que sofrem os
internos, senão soltá-los de ofício, consoante regra do artigo 316, caput, do Código de Processo Penal, revogando-
se a prisão preventiva de CLÉSIO SALVARO, BRUNO FERREIRA, JULIANE ABEL BARCHINSKI, JULIANO
DA SILVA DEOLINDO, SANDRO HEIL GUARAGNI, THIAGO DE MORAES, JEFFERSON DAMIN
MONTEIRO, GINEIDES VARELA DA SILVA JÚNIOR, ANILSO CAVALLI JÚNIOR, HÉLIO DA ROSA
MONTEIRO, HENRIQUE MONTEIRO e GILBERTO MACHADO JÚNIOR, e impondo-se as medidas cautelares
a seguir fixadas.
Advirto que os efeitos da presente decisão não se estendem aos denunciados LEONARDO RENAN
LEIER, FÁBIO ANDRÉ LEIER, GUILHERME MENDONÇA e EDUARDO D'ÁVILA, vez que ainda não
apresentaram a necessária defesa preliminar, mesmo que alguns já tenham sido notificados e o prazo transcorrido,
situação que denota ausência de cooperação e sugere risco à instrução criminal".

 

"Ao núcleo público, composto por CLÉSIO SALVARO, BRUNO FERREIRA, JULIANE ABEL
BARCHINSKI e JULIANO DA SILVA DEOLINDO, considerando que as condutas ilícitas imputadas estão
relacionadas à atividade pública exercida e considerando as condições pessoais de cada um, fixo as seguintes
medidas:
a) monitoração eletrônica por 90 dias, sem limitação de deslocamentos (art. 319, IX, do CPP);
b) suspensão das funções públicas por 120 dias (art. 319, VI, CPP);
c) proibição de ter qualquer forma de acesso ou contato com os demais denunciados nos presentes autos e também as
testemunhas arroladas na denúncia (art. 319, III, CPP);
d) proibição de acesso e frequência à Prefeitura Municipal de Criciúma e a qualquer outro órgão público municipal
(art. 319, II, CPP);
e) proibição de frequentar toda e qualquer rede social e proibição de conceder qualquer espécie de entrevista (STF, EP
32, Rel. Ministro Alexandre de Moraes, j. 10.10.2023).
Ao núcleo particular, composto por SANDRO HEIL GUARAGNI, THIAGO DE MORAES,
JEFFERSON DAMIN MONTEIRO, GINEIDES VARELA DA SILVA JÚNIOR, ANILSO CAVALLI JÚNIOR,
HÉLIO DA ROSA MONTEIRO, HENRIQUE MONTEIRO e GILBERTO MACHADO JÚNIOR, considerando
que as condutas ilícitas imputadas estão relacionadas à atividade empresarial exercida e considerando as condições
pessoais de cada um, fixo as seguintes medidas:
a) monitoração eletrônica por 90 dias, sem limitação de deslocamentos (art. 319, IX, do CPP);
b) suspensão das funções referentes às atividades empresariais, suspendendo-se também o direito de contratar com o
Poder Público (art. 319, VI, CPP);
c) proibição de ter qualquer forma de acesso ou contato com os demais denunciados nos presentes autos e também as
testemunhas arroladas na denúncia (art. 319, III, CPP);
d) proibição de acesso e frequência à Prefeitura Municipal de Criciúma e a qualquer outro órgão público municipal
(art. 319, II, CPP);
e) proibição de frequentar toda e qualquer rede social e proibição de conceder qualquer espécie de entrevista (STF, EP
32, Rel. Ministro Alexandre de Moraes, j. 10.10.2023)".

 

"A defesa de CLÉSIO SALVARO postula a cisão do feito, buscando separar os denunciados presos e
soltos em autos diversos.
O Ministério Público se manifestou contrário ao pleito (ev. 99).
Considerando a liberdade concedida ao denunciado nesta oportunidade, restam superados os
argumentos invocados pela defesa, de modo que não mais existe a causa de pedir".

 

"Em acréscimo, registro que ao denunciado CLÉSIO SALVARO não são imputadas condutas que
requeiram, para sua consumação, o recebimento de valores/dinheiro/benefícios. Aliás, o Ministério Público exclui
da inicial o possível envolvimento do Prefeito em crimes de corrupção, limitando-se em afirmar que ele integra a
organização criminosa e participa dos delitos licitatórios e relacionados às contratações públicas.
Nesse contexto, destaca-se que a apreensão de documentos sigilosos em posse do Alcaide é evidência
concreta que ele tinha prévio conhecimento sobre as investigações e, naturalmente, sobre os fatos criminosos
supostamente ocorridos na sua gestão.
O prévio conhecimento dos supostos crimes e a inércia em, no mínimo, determinar a abertura de um
procedimento administrativo para apurar os fatos, é indicativo de que o Prefeito estaria, em tese, em conluio com as
tramas escusas desvendadas pelas investigações".

 

Por Adelor Lessa 26/09/2024 - 16:12 Atualizado em 27/09/2024 - 05:37

A desembargadora Cíntia Scheffer determinou agora à tarde a revogação das prisões preventivas do prefeito Clésio Salvaro e outros 11 que estavam presos por conta da denúncia do Ministério Público sobre o caso das funerárias.

No caso do prefeito Salvaro, a desembargadora decidiu que ele use tornozeleira eletrônica e não reassuma até o final do mandato, entre outras medidas restritivas. 

É o principal fato do dia.

 

 

Por Adelor Lessa 25/09/2024 - 16:38 Atualizado em 25/09/2024 - 16:50

O prefeito em exercício de Criciúma, Ricardo Fabris, formalizou agora à tarde o que havia anunciado ontem como intenção. O retorno de Criciúma à Amrec (Associação dos Municípios da Bacia do Carvão).

Fabris se reuniu na sede da Amrec com a presidente da associação, prefeita Saionara Bora, de Lauro Müller (foto).

Criciúma estava afastada desde a eleição do ex-presidente, Noi Coral, por divergência sobre a nomeação do diretor do consórcio de saúde da Amrec.

O prefeito afastado de Criciúma, Clesio Salvaro, e outros quatro prefeitos, encaminharam uma indicação para o cargo, mas Coral decidiu manter quem já estava respondendo pela função.

Em represália, Salvaro afastou Criciúma da Amrec.

Decisão de Fabris é sensata. Afinal, a associação é dos municípios, não é dos prefeitos, muito menos um grupo de amigos.

Se determinado prefeito não consegue emplacar um indicado para determinada função, pode até romper pessoal e politicamente com o presidente. Mas, o interesse da cidade tem que estar acima disso, e a associação precisa se manter fortalecida.

 

Por Adelor Lessa 24/09/2024 - 17:54 Atualizado em 24/09/2024 - 19:47

O prefeito Fanica, de Praia Grande, foi liberado hoje à tarde, em decisão do Tribunal de Justiça, para reassumir o cargo.

Ele estava afastado desde o dia 23 de julho, após uma operação da Polícia Civil que apurava irregularidades no processo de licitação para a construção de uma rua coberta na cidade.

No despacho que determinou a sua volta ao cargo consta:

"ausência de elementos que indiquem alguma interferência nas investigações, já concluídas".

Fanica foi recebido por aliados no centro da cidade, onde foi feita uma manifetsação, que virou comicio, já que ele é candidato reeleição.

Por Adelor Lessa 23/09/2024 - 10:07 Atualizado em 23/09/2024 - 15:27

A galeria dos ex-prefeitos de Criciúma deve ter as fotografias de todos os que sentaram na cadeira de prefeito da cidade.

Mas, falta um.

Hoje pela manhã, o prefeito em exercício Ricardo Fabris acompanhou a colocação na galeria do quadro com a foto de Itamar da Silva, ex-vereador, ex-presidente da Câmara Municipal e que foi prefeito interino.

Com ele, estava o próprio Itamar.

Ele foi prefeito da cidade entre janeiro e março de 2013.

A galeria dos ex-prefeitos foi reaberta em 2018, após a reinauguração da sede do Paço Municipal, parcialmente destruído por incêndios em 2015.

A atitude de Fabris valoriza e respeita a história da cidade.

Agora, a galeria está completa!

Depois da colocação da foto, Itamar agradeceu pelos mandatos como vereador e pela possibilidade de ter sido prefeito por 90 dias, até que a eleição suplementar fosse realizada, depois que Clésio Salvaro foi reeleito e cassado (vídeo abaixo). 

 

Por Adelor Lessa 19/09/2024 - 16:57 Atualizado em 19/09/2024 - 18:54

No julgamento que decidiu pela manutenção do prefeito Clesio Salvaro na prisão, o desembargador Antonio Zoldan, que fez voto divergente, defendia a sua liberação da prisão, mas que não reassumisse mais a prefeitura neste mandato.

No seu voto, Zoldan escreveu:

"i) afastamento da função pública de prefeito municipal de Criciúma, até o final do
mandato, comunicada a Câmara de Vereadores de Criciúma.
i) proibição de acessar e frequentar a Prefeitura Municipal e a Câmara de Vereadores de
Criciúma".

Por maioria de votos (2 x 1), a Quinta Câmara do Tribunal de Justiça decidiu confirmar a prisão.

Hoje à tarde, a defesa do prefeito Salvaro protocolou um pedido em caráter de urgência, onde requer o desmembramento do processo em relação aos acusados que já apresentaram defesa escrita e estão presos preventivamente (os sete presos da primeira fase da Operação Caronte).

Por Adelor Lessa 18/09/2024 - 18:29 Atualizado em 18/09/2024 - 19:01

Júlio Kamisnki (PP) e Paulo Ferrarezi (MDB), se pensaram em desistir, desistiram de desistir. Vão manter suas candidaturas a prefeito de Criciúma.

Os dois não conversaram com o governador Jorginho Mello apenas na cerimônia do hospital Santa Catarina, quando foram fotografados juntos, e fizeram brincadeiras.

Lá, não falaram nada além do protocolar.
Os dois, diretamente ou por representantes formais, falaram muito antes, e depois.

Com Ferrarezi a conversa foi mais longe.

Os dois foram pressionados internamente, principalmente por candidatos a vereador, que queriam se juntar a Guidi, quase todos.

Mas, os comandos dos partidos pressionaram pela manutenção das candidaturas.

E eles vão seguir os partidos.

As leituras que podem ser feitas da situação são tratadas no comentário abaixo, apresentado na rádio Som Maior, programa Ponto Final.

 

Por Adelor Lessa 17/09/2024 - 19:49 Atualizado em 17/09/2024 - 20:49

Os candidatos a prefeito Julio Kaminski (PP) e Paulo Ferrarezi (MDB) se encontraram com o governador Jorginho Mello (PL) na cerimônia que acontecem no final da tarde no Hospital Materno Infantil Santa Catarina.

Como são candidatos, Kaminski e Ferrarezi não subiram com as autoridades no palco montado para a cerimônia. Pela lei, ficariam inelegíveis, porque candidato não pode participar de atos oficiais.

Mas, se cumprimentaram e conversaram de forma descontraída (foto abaixo).

Nos bastidores, circula que os dois estariam avaliando a retirada das suas candidaturas para apoiar Ricardo Guidi (PL).

No seu discurso no hospital infantil Santa Catarina, o Governador fez uma brincadeira com Kamisnki e Ferrarezi.

"Kaminski e Paulo estão ai, minha saudação?", perguntou.

Prefeito em exercício, Ricardo Fabris (MDB), comentou: "Eu não citei o nome deles porque não sabia se poderia, aí eu citei vereadores".

Governador emendou: "Eu já vou citar eles, vou dar microfone pra ele, pra deixar inelegíveis os dois".

E completou: "Não querem fazer uso da palavra um pouquinho, vocês dois? Subam pra cá os dois, venham!".

Depois disso, a cerimônia seguiu, com o Governador anunciando R$ 7,5 milhões para obras da nova UTI pediátrica, ampliação da sala de espera e melhoria da estrutura, e mais R$ 5 milhões para o projeto de um novo prédio que abrigará centro de imagem, farmácia, oncologia pediátrica e saúde mental.

Agora a noite, Jorginho participa de um jantar com empresários de Criciúma, na residência do delegado Ulisses Gabriel, chefe da Polícia Civil de Santa Catarina. 

 

A reação do Vice

O candidato a vice de Kaminski, médico Irani Alberton (PP), fez contato com o blog, minutos depois que a nota foi publicada, para descartar a possibilidade de renúncia da chapa.

"Em relação a nota escrita no blog, quero informar que não houve nenhuma tratativa de nossa parte sobre o assunto, não existindo a possibilidade!".    

 

Por Adelor Lessa 13/09/2024 - 18:39 Atualizado em 13/09/2024 - 18:52

O debate desta sexta-feira com os candidatos a prefeito de Criciúma, o segundo feito pela Som Maior nesta campanha, foi o melhor, e de melhor conteúdo.
Tinha um clima de tensão no ar, o que é compreensível, pelo avançar da campanha, mas tudo bem encaminhado.

Os candidatos trataram a rigor de tudo o que está na voz das ruas e na cabeça das pessoas, de praticamente tudo o que incomoda as pessoas.
Como trataram, é outra questão!

Os candidatos foram provocados a falar sobre transporte coletivo, e da necessidade de mudar o modelo.

Foram provocados a falar da Operação Caronte do Gaeco, que trata do caso das funerárias, que já prendeu 17 pessoas, incluindo o prefeito Clésio Salvaro e outras autoridades, empresários e profissionais liberais.
Estavam todos os candidatos pisando em ovos, tratando no entorno.
Mas, se trata do principal assunto de momento na cidade, envolvendo a prefeitura, que é foco na eleição.
Afinal, é o primeiro caso da história de Criciúma que um prefeito é preso no exercício do mandato, por denúncia de corrupção feita formalmente pelo Ministério Público, depois de dois anos de investigações.
Denúncia escrita em 301 paginas, carregada de fatos, circunstâncias e depoimentos.

Se não estivéssemos em ambiente de eleição, se os atores envolvidos não fossem estes, e não fosse em Criciúma, o caso teria outro tratamento, outra repercussão.

Aqui, de um lado, parece que tem medo de tratar do assunto, e, de outro lado, fizeram do limão uma boa limonada.
E isso está influenciando diretamente no ambiente da campanha.

Abaixo, íntegra do comentário feito na rádio Som Maior sobre o debate, no programa Ponto Final:

 

 

Por Adelor Lessa 11/09/2024 - 19:13 Atualizado em 11/09/2024 - 20:19

O Ministério Público se manifestou hoje à tarde no processo pela confirmação da prisão do prefeito Clesio Salvaro e dos outros nove que foram presos na semana passada, na segunda etapa da Operação Caronte, que apura irregularidades e corrupção nos contratos da prefeitura de Criciúma com as funerárias que passaram a ter exclusividade para operação na cidade.

O MP também sustentou posição contra revogação das sete prisões, feitas no dia 5 de agosto, primeira etapa da Operação Caronte.

Entre os presos estão o advogado Jefferson Monteiro e o ex-secretário municipal de assistência social, Bruno Ferreira.

Nesta quinta-feira, a partir de 9h, a Quinta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça vai fazer julgamento da confirmação ou não da prisão do prefeito Salvaro e dos outros nove presos na semana passada, e do pedido de revogação das prisões dos que foram recolhidos no dia 5 de agosto. 

O procurador geral de Justiça, que é o chefe do Ministério Público no estado, Fábio Trajano, é quem fará sustentação oral na sessão pelo Ministério Público. Não é comum o próprio chefe do MP fazer sustentação.

Os advogados dos presos terão espaço para também fazer sustentação oral. Vários estão "escalados".

Abaixo, comentário com mais detalhes sobre o assunto, feito na rádio Som Maior, programa Ponto Final, e também sobre a vinda do secretário de saúde do estado à Criciúma nesta quinta-feira. 

 

Por Adelor Lessa 04/09/2024 - 19:32 Atualizado em 05/09/2024 - 05:37

Expectativa na cidade de Criciúma é para o julgamento desta quinta-feira, no Tribunal de Justiça, se mantêm ou não a prisão do prefeito Clésio Salvaro (PSD).

Três desembargadores vão votar. A desembargadora relatora, Cintia Scheffer, e mais dois.

O julgamento é virtual. O material está disponível para os desembargadores, que podem votar separadamente até 9h.

 Se o prefeito Salvaro for liberado, a cidade ainda está tomada por um clima muito passional, e o reflexo na eleição de outubro pode ser semelhante ao da facada no ex-Presidente Bolsonaro, na campanha de 2018.

Se não liberar, pode mudar o clima, reduzindo o calor da paixão, e ter espaço para falar mais da denúncia do Ministério Público, do que foi apurado, das denuncias, etc e tal.

Mais detalhes no comentário abaixo, feito no programa Ponto Final, rádio Som Maior:

 

Por Adelor Lessa 28/08/2024 - 17:05 Atualizado em 29/08/2024 - 09:29

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, virá nesta quarta-feira à Morro da Fumaça para dar apoio ao candidato do partido a prefeito, Ricardo Pacagnan.

Eduardo vem à região com a deputada federal Julia Zanatta (PL), sua amiga pessoal.

Ele chegará 10h e fará uma caminhada no centro da cidade com Pacagnan, o vice, Rudi Guollo (MDB), e os candidatos a vereador da coligação.

Hoje, ele fez campanha em Balneário Camboriú, onde o seu irmão, Jair Renan, é candidato a vereador.

No sul do estado, o deputado também estará nesta quarta-feira em Tubarão e Braço do Norte.

O seu pai, Jair Bolsonaro, estará em Criciúma na primeira semana de setembro para apoiar o candidato a prefeito Ricardo Guidi (PL).

Por Adelor Lessa 26/08/2024 - 18:03 Atualizado em 27/08/2024 - 16:12

O vice-prefeito Ricardo Fabris (MDB) não será mais candidato a vereador em Criciúma.

Ele acabou de confirmar que já comunicou a decisão ao partido.

Disse que, apesar de estar convencido que teria reais possibilidades de sucesso, não é a eleição que gostaria.
Se considera preparado para outro desafio, mas as escolhas não foram como imaginou.

Fabris tentou articular candidatura a prefeito, mas não conseguiu.

Ele vinha há vários dias fazendo reflexão a respeito. Não estava feliz.

No fim de semana, bateu o martelo.

"Faço uma escolha com a força da minha Fé", comentou.

Fabris foi vereador, presidente da Câmara e vice-prefeito por dois mandatos.

Abaixo, comentário feito no programa Ponto Final. na rádio Som Maior:

 

Tags: eleicoes2024

Por Adelor Lessa 23/08/2024 - 19:16 Atualizado em 23/08/2024 - 19:46

O juiz Roque Lopedote, da segunda vara da comarca, decidiu pela revogação da prisão preventiva do ex-prefeito de Urussanga, Gustavo Cancellier.

O ex-prefeito terá que pagar fiança de R$ 56.320,00, fixada pelo juiz, e usar tornozeleira eletrônica pelo período mínimo de seis meses.

Além disso, pelas medidas cautelares estabelecidas pelo juiz da comarca, Cancellier também está proibido de manter contato com as testemunhas de acusação do processo em que está inserido, nem participar de reunião, comício ou qualquer outrio ato de cunto político-partidário.

O ex-prefeito foi preso em abril deste ano, na âmbito da Operacão Terra Nostra, que apurou corrupção no seu governo.

Em julho ele renunciou o mandato.

Na decisão de hoje, assinada no final da tarde, o juíz Roque Lopedote considera que os riscos apontados, que justificaram a sua prisão, já não exigem a cautelar tão "gravosa".  Mas, para evitar o risco de nova "reiteração delitiva", impôs outras medidas cautelares, que entende adequadas para a situação de momento.

Cancellier estava preso em Joinville. Neste sábado, já deverá estar na sua casa, em Urussanga.

A partir de agora, vai se defender em liberdade na ação judicial que está em curso.

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