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DEIXE AQUI SEU PALPITE PARA O JOGO DO CRICIÚMA!
* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por Adelor Lessa 04/11/2017 - 07:43 Atualizado em 04/11/2017 - 07:44

No poker, uma "trinca de ases" é respeitada porque reúne três “exemplares” da principal carta do baralho. É a maior trinca.

O show de Gilberto Gil, Nando Reis e Gal Costa chama “trinca de ases” porque reúne três  grandes da musica brasileira. Três ases.

Na política de Criciúma, tudo indica que vai se formar uma “trinca de ases”. Clesio Salvaro, Eduardo Moreira e Julio Garcia.

Julio deverá confirmar na segunda-feira a sua aposentadoria no Tribunal de Contas e a volta ao processo politico.

Eduardo é vice-governador e deverá ser governador em 2018. Clesio é prefeito de segundo mandato, com popularidade histórica. Julio foi presidente da Assembléia Legislativa duas vezes, vários mandatos de deputado e será candidato em 2018 a deputado ou a vice-governador. 

Os três são respeitados em todo o sul, tem grande capacidade de articulação, trânsito em todas as áreas e são reconhecidos pela liderança nos seus “ambientes" políticos. 

Eles já fizeram política na mesma época. Mas, nunca juntos.

Num período, Julio e Clesio eram inimigos. Em outro, Clesio e Eduardo se atacavam. Hoje, os três tem relação harmoniosa, respeitosa, e podem, juntos, fazer muito pela cidade.

Neste sábado, Eduardo, Clesio e Julio estarão no palco do Criciuma In Concert, na praça Nereu Ramos, na festa de aniversário de emancipação da cidade.

Antes de Camerata Florianópolis e Dazaranha subirem ao palco, vão cortar o “bolo" e dar prestígio à cerimonia, que também terá atos oficiais do governo de Criciúma.

A mostrar que o evento, além da sua importância cultural, pode marcar o início de uma nova fase na política da cidade. 

E isso não significa diminuir os demais, ou não reconhecer a importância de todos os outros políticos da cidade. É apenas reconhecer que uma “trinca de ases” faz a diferença.

 

Por Adelor Lessa 01/11/2017 - 13:37 Atualizado em 01/11/2017 - 14:37

Na semana passada, o ex-governador carioca Sergio Cabral, o "rei" dos pilantras, lider isolado no ranking do enriquecimento ilicito por conta do erário público, mesmo preso, teve a petulância/ousadia de afrontar um juíz federal que o interrogava, falando da sua família, de negocios dos seus parentes, numa evidente forma de ameaça. 

O juiz não se apequenou. Como punição/represália, mandou Cabral para um presidio federal, de segurança máxima. Longe do Rio.

Os advogados de Cabral tentaram derrubar a decisão no Tribunal Regional Federal, mas deram com os burros n'água. A decisão foi mantida.

Foi aí que entrou em campo o "chapolin colorado" dos grandes pilantras, ministro Gilmar Mendes, do STF.  Ele derrubou a sentença do juiz, deixando Cabral onde está.

E, por conseqüência, alimenando a petulância do ex-governador. Que deve estar esbravejando atrás das grades: "viu quem manda?!".

Em contrapartida, está no G1 agora à tarde:

"Delator da J&F ofende agente e é levado para isolamento na Papuda - Ricardo Saud deve ficar 10 dias no Pavilhão Disciplinar, sem televisão e visitas".

Nada a favor do tal Saud, muito pelo contrário. Só vale registrar que neste caso prevaleceu "regra diferente para casos semelhantes". 

Saud foi para o isolamento, e ponto. Não apareceu nenhum "chapolin" para salvá-lo.

É fato que Saud não tem o mesmo "peso" do Cabral, nem a influência política.

E é por estas e tantas outras que estão acontecendo, que fica a impressão que a eficácia de ações contra a roubalheira vai diminuindo, se esvaindo, prataicamente escapando pelos dedos, enfraquecida a cada dia por contra-ordens quando chega no último andar do poder!  

Por Adelor Lessa 01/11/2017 - 13:36 Atualizado em 01/11/2017 - 16:03

O presidente da Câmara de Criciúma, vereador Julio Colombo, PSB, apresentou pela primeira vez um argumento político para não passar o cargo para o vereador Pastor Jair Alexandre, PSC, na virada do ano, como teria sido "combinado" no final de 2016.

Colombo disse que o "grupo dos nove”, que elegeu a atual mesa diretora, se formou para garantir “independência” da Câmara em relação à prefeitura e o governo do prefeito Clesio Salvaro, PSDB. No momento em que o vereador Pastor Jair assumiu a posição de líder do governo na Câmara, perdeu a condição de “independente”.

O raciocínio foi desenvolvido ontem na rádio Som Maior FM e coloca de vez uma pedra na intenção do Pastor Jair de assumir com presidente no início de 2018.

Para isso, Jair sustenta que foi firmado um acordo verbal, na ultima reunião do grupo antes da eleição mesa diretora, estabelecendo que Colombo seria presidente em 2017 e Jair em 2018.

Colombo até admite a conversa. Mas, como nada foi escrito, entende que deve prevalecer o que já estava documentado e assinado. Que é a sua permanência como presidente durante 2017 e 2018. 

Garante, no entanto, que este não é o principal motivo, não é o que decide.

O que pesa mesmo é que que, no seu entendimento, o vereador Pastor Jair passou a contrariar um dos princípios que sustentou a formação do grupo dos nove, que é a independência.

Diante disso, o assunto parece definido. Não vai ter mudança no comando da Câmara. 

Durante 2017, Julio Colombo teve uma postura interessante como presidente em relação ao governo do prefeito Salvaro.

Ele se mostrou próximo, mas não “subalterno". Independente, sem ser oposição.

Em síntese, procura manter uma “boa relação”.

 

Por Adelor Lessa 31/10/2017 - 16:34 Atualizado em 31/10/2017 - 17:30

Foi absolutamente convincente a exposição da reitora da Unesc, professora Luciane Ceretta, na coletiva desta tarde sobre os primeiros 100 dias do seu mandato.

Sentado ao seu lado, durante todo o tempo, contribuindo de vez em quando com informações adicionais, estava o vice reitor, professor Daniel Preve. Proviencial ou não, isso serviu para desautorizar especulações sobre "desajustes da sintonia" entre os dois que já circulavam no campus.

Na coletiva, a reitora apresentou detalhado relato das ações encaminhadas em 2017, com ênfase na reestruturação administrativa e readequação financeira, que incluiu a desativação das UNAS (unidades acadêmicas) e de uma Pró-reitoria.

Mostrou também os índices muito positivos alcançados pela universidade em rankings nacionais e do estado sobre educação. Em síntese, os dados mostraram que a Unesc é a melhor ou uma das melhores universidades das não públicas de Santa Catarina, dependendo do quesito avaliado.

Para o final do ano, Cereta projetou o anuncio sobre a definição para o imóvel comprado da Prefeitura (prédio inacabado onde seria o complexo educacional). Será dito o que será e quando será feito. Provavelmente, uma parceria com a inicitiva privada.

Enfim, quem foi na coletiva saiu com otima impressão da universidade sob comando de Cereta. 

 

Por Adelor Lessa 31/10/2017 - 14:42 Atualizado em 31/10/2017 - 14:50

Uma passada rápida de olhos nos portais de cobertura da política nacional no começo da tarde e lá se lê:

Gilmar Mendes suspende transferência de Cabral para presídio federal em MS
Ministro do STF diz que não há justificativa para transferência, pedida pelo MPF após ex-governador fazer comentários sobre família de juiz em audiência.

Mais uma:

Temer recebeu R$ 2,5 milhões de propina do grupo Bertin, diz Funaro

Delator diz que empresa pagou para ter acesso a financiamento do FGTS.

E mais outra:

PF aponta fraude em 9 de cada 10 financiamentos agrícolas do BB

Ação da polícia, em parceria com o Banco do Brasil, apurou R$ 44 mi em prejuízos aos cofres públicos

E mais:

Governo libera R$ 11 milhões para universidade de relator da denúncia contra Temer

Parecer do deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG) foi pelo arquivamento das acusações feitas contra o presidente

Conclusão: sai da internet para não ficar mais irritado!

A cada dia, fica pior - fica mais dificil de suportar!!

Depois, procurarm explicações para "votos de protesto", como os que aparecem para Bolsonaro.

Ou, alguém duvida que as pessoas não estão declarando votos para ele/Bolsonaro, mas contra o que está aí!!!

Por Adelor Lessa 31/10/2017 - 11:06 Atualizado em 01/11/2017 - 09:58

Via de regra, salvo algumas exceções, comemora-se aniversário no dia que está registrado na certidão de nascimento.

Sendo assim, Criciúma "nasceu" num dia 4 de novembro, dia da sanção e publicação da  sua lei de emancipação. Que é efetivamente a sua "certidão de nascimento". 

A tradição na cidade é comemorar o aniversário no 6 de janeiro, que é uma data estimada para início da colonização. Nenhum reparo quanto a isso.

Mas, não precisa ( e não deve ) ignorar a data oficial de nascimento do municipio.

Foi a partir deste raciocínio que a rádio Som Maior FM passou a fazer a comemoração do aniversário de Criciúma.

A cada ano, vem realizando um concerto na praça Nereu Ramos, aberto ao publico, com a Camerata Florianópolis. Tem sido manhãs memoráveis. Inesquecíveis.

Neste ano, será no próximo sábado, exatamente 4 de novembro, dia do "nascimento" de Criciúma.

Desta vez, no entanto, o concerto será diferenciado. Maior que os outros. Porque terá Camerata e Dazaranha juntos no palco. Não por "invenção" nossa.

Mas, eles (Camerata e Dazaranha) montaram este show e já fizeram algumas apresentações no estado. Tem sido muito elogiado. O público vai à loucura.

Outro fato novo na "festa de aniversário" deste ano é que o governo de Criciúma incorporou a data na sua agenda, no seu calendário.

Para isso, vai fazer o lançamento de obras e inaugurações neste dia. Algumas, no palco, na abertura do concerto.

Enfim, será mais uma manhã de sábado especial, marcante, carregada de energia e cultura.

E a cidade vai assumindo a comemoração do seu aniversário no dia correto do nascimento. Sem prejuízo algum a qualquer outra data do calendário da cidade.   

Por Adelor Lessa 25/10/2017 - 08:06 Atualizado em 25/10/2017 - 09:28

Chega hoje e em menos de uma semana estará instalada. Investimento total de r$ 1 milhão. A usina de asfalto vai marcar o inicio da segunda fase do governo do prefeito Clesio Salvaro, em Criciuma.

O primeiro ano, 2017, é para "pagar as contas” (segundo o prefeito, mais de r$ 170 milhões de “herança”). Também para fazer todos os cortes possíveis nas despesas.

Não é tempo de obras, nem investimentos. Época de “vacas magras”. A usina de asfalto “simboliza” a virada de página. 

Será instalada a partir de hoje na frente do Iparque (Parque Científico e Tecnológico da Unesc), no bairro Sangão. Em novembro, já estará “cuspindo “asfalto para ser espalhado pelas ruas, avenidas e rodovias. Que estão, quase todas, em estado deplorável. Tomadas por buracos. Porque foram abandonadas.

O tempo passou, as vias públicas "envelheceram"  e não teve sequer uma manutenção bem feita.

Com a usina, o governo terá todo o asfalto que precisar, e por preço mais baixo.

Em poucos meses, pelos planos do prefeito, a cidade terá feito uma “operação tapete preto”.

Além disso, o “segundo tempo” terá r$ 120 milhões só para investimentos. Dinheiro “novo”. Fora da receita corrente, que vai para o custeio da máquina (e pequenas ações).

Os “bolo" será formado com os r$ 25 milhões já recebidos na ação do retorno do IUM (que estão “guardados”, aplicados), r$ 70 milhões do Fonplata e r$ 30 milhões do empréstimo com o BRDE.

Com este dinheiro, serão feitas obras de infraestrutura, para facilitar a mobilidade. 

O projeto que está no Fonplata, por exemplo, prevê mudança completa na rodovia Santos Dumont, com alargamento da pista, áreas para pedestre e bicicleta, e um elevado no trevo com a rodovia Luiz Rosso, do bairro São Luiz.

Com a usina de asfalto e o volume de recursos que está projetado para investimentos, a cidade terá obras em praticamente todos os bairros. Alem de algumas grandes obras. 

Será de fato um novo tempo, de bom astral.

Por Adelor Lessa 24/10/2017 - 07:25 Atualizado em 24/10/2017 - 07:37

Ficou evidente na sessão de ontem à noite que o vereador Julio Colombo, PSB, presidente da câmara, está procurando se distanciar do governo do prefeito Clesio Salvaro.

Primeiro, ele criticou o governo de Salvaro porque sancionou dezenas de novas lei aprovadas pela câmara, e que os vereadores não foram convidados.

Depois, criticou o prefeito porque foi para a reunião com o governador Colombo, em busca de recursos para oras de pavimentação em torno do CASE, mas não tinha nem projeto da obra. "Fomos lá buscar r$ 12 milhões e voltamos com r$ 100 mil porque não tinha projeto”, afirmou.

Minutos depois, fez aprovar indicativo ao prefeito para que use parte do dinheiro “devolvido" pela câmara para comprar se viaturas à policia militar. Já havia, na sessão passada, feito a defesa de parte deste dinheiro fosse usado para recolocar em funcionamento o banco de olhos a cidade.

A câmara vem devolvendo em média r$ 120 mil ao mês.

Até a sessão de ontem, Julio vinha se colocando como “aliado do governo”. Em alguns momentos, era chamado pela oposição de "líder do governo”.

A mostrar que, em algum momento, por razões ainda não esclarecidas, deu problema na “relação”.

 

Por Adelor Lessa 24/10/2017 - 06:56 Atualizado em 24/10/2017 - 06:57

O prefeito Murialdo Gastaldon, de Içara, lidera comitiva de prefeitos do PMDB do sul que amanhã vai a Joinville para falar com o prefeito Udo Dhoeler sobre a eleição de 2018 e a candidatura de Eduardo Moreira ao governo. Querem, dependendo do desenrolar da conversa, pedir o seu apoio ao projeto. Mas, correm o risco de voltar de lá com a informação “em primeira mão” de mais uma candidatura no processo.

Udo disse no casamento do próprio Eduardo, dia 30 de setembro, em Florianópolis, que a sua eventual candidatura ao governo “depende do partido”, mas que o momento apropriado para tratar do assunto seria depois das convenções municipais. Que aconteceram no sábado, dia 21.

Portanto, a partir de domingo, em tese, chegou o momento.

Udo nunca descartou a candidatura ao governo. Mas, nunca disse que vai para a disputa. 

Pelo seu perfil, tem tudo para ser o “fato novo” na eleição, apesar dos seus 74 anos (vai completar 75 no sábado, dia 28). Empreendedor, vencedor, faz trabalhos voluntários até hoje no hospital e corpo de bombeiros, não é politico profissional/de carreira, mas é prefeito reeleito da maior cidade do estado.

No PMDB, é tido como nome de consenso, se resolver disputar.

Fora do PMDB, o governador Raimundo Colombo estaria estimulando a sua candidatura, por entender que é a única possibilidade de recompor a aliança PSD e PMDB, e provavelmente a tríplice aliança, agregando o PSDB.

Os prefeitos do sul sabem de tudo isso. Por isso, vão fazer com Udo a primeira reunião fora de Criciúma e região. Porque consideram estratégica. Se Udo disser que é candidato, ou sinalizar para isso, o "projeto Eduardo” pode perder sentido. Até porque o próprio Eduardo já disse e repetiu que apóia Udo.

Mas, se Udo descartar qualquer possibilidade de vir a ser candidato, eles tentarão uma deflação de para Eduardo e depois vão ao governador Raimundo Colombo.

 

Por Adelor Lessa 23/10/2017 - 13:55 Atualizado em 01/11/2017 - 09:02

Alguém tem dúvida que o ex-presidente Lula é muito esperto?! É fato que outros "predicados" podem ser adicionados, mas esperto ele é. Mais que a média dos atores do processo político. Tanto que ele já está até falando mal de Dilma, ao moldar o discurso para 2018.

Durante entrevista no fim de semana ao jornal El Mundo, da Espanha, Lula afirmou com todas as letras:

“Dilma traiu o seu eleitorado ao promover o ajuste fiscal porque tinha prometido manter as despesas nas eleições de 2014”.

E disse mais:

“O maior erro de Dilma, no entanto, foi a política de desoneração às empresas. Começamos a perder credibilidade. O ano de 2015 foi muito semelhante ao de 1999, quando Fernando Henrique teve uma popularidade de 8% e o Brasil quebrou três vezes. Só que o presidente da Câmara na época era Michel Temer e ele o ajudou. Dilma teve o Eduardo Cunha”.

Lula não passou a pensar isso de Dilma nos ultimos dias. Sempre pensou. Divergiu desde o início das atitudes da sua "criatura". Brigou com ela por causa cisso. Mas, nunca se manifestou em púbico a respeito. Passou a fazer isso agora porque está tratando de ajustar o seu discurso com a voz das ruas.

Ele certamente tem pesquisas qualitativas que mostram isso. E passou a fazer o que faz todo politico "esperto". Seja de direita, ou de esquerda. Enquadrar o discurso de acordo as mensagens das pesquisas.  Foi o que fez Trump, Dória seguiu na mesma linha, e Bolsonaro também.

Ao criticar Dilma, o ex-presidente fala para o mercado e para o eleitor que votou nele, votou em Dilma, e ficou desencantado. Quer recuperar espaço. De olho em 2018. 

 

 

 

ais que ele    

Por Adelor Lessa 23/10/2017 - 13:54 Atualizado em 23/10/2017 - 13:55

O vice-governador Eduardo Moreira participou da convenção do PMDB de Criciúma, votou como filiado, cumprimentou Eduardo Simon com novo presidente (foto) e ouviu o seu nome ser lançado como candidato ao governo em 2018.

A deputada e secretária de estado Ada de Luca, o deputado e secretário de estado Luiz Fernando Vampiro, o deputado Ronaldo Benedet e o presidente eleito do partido, Eduardo Simon, fizeram a defesa da sua candidatura.

Mas, quando falou, Eduardo não confirmou, nem descartou a candidatura. Simplesmente não falou no assunto. 

Preferiu chamar a atenção para o fato de o PMDB de Criciúma ter conseguido uma posição de destaque estadual desde o movimento “a força do sul”, na década de 90, que culminou com a eleição de José Hulse como vice-governador, e tem que lutar para manter. 

Quando perguntado objetivamente sobre a candidatura ao governo, evitou a resposta direta. Ele disse: “Eu devo participar do processo eleitoral do ano que vem, mas eu não gostaria de precipitar as coisas agora para esperar os desdobramentos”.

E acrescentou: “O meu candidato ao governo é o Mauro Mariani, mas existem outros espaços a serem perseguidos e esta possibilidade é real”.

Das suas palavras, a sinalização é que tem disposição de disputar a eleição majoritária em 2018. Como candidato ao governo, ou ao senado.

A candidatura a governador vai depender do desempenho de Mauro Mariani ou a entrada no “jogo" do prefeito Udo Dhoeler. Ao senado, pode ser mais fácil de confirmar. 

O que Eduardo deixou evidente, embora não tenha dito, é que não está nada animado para assumir o governo do estado em 2018.

Poderá dizer isso ao governador Raimundo Colombo na conversa reservada que terão nesta semana.

 

Por Adelor Lessa 22/10/2017 - 13:34 Atualizado em 23/10/2017 - 08:25

O Internacional não merecia vencer aquele jogo de sábado!!

Não é porque sou Criciuma. Nem porque sou gremista. Mas, é por tudo que aconteceu.

A começar pelo juíz, um frouxo. Que prejudicou o Criciúma e influenciou diretamente no resultado.

Primeiro, ele não deu o segundo cartão amarelo para o zagueiro do Inter no lance do pênalti, que levaria à sua expulsão, porque seria o segundo amarelo.

Depois, ele não teve coragem de marcar o segundo pênalti no Silvinho. Que foi mais claro que o primeiro.

O Inter com 10 e o Criciúma vencendo por 3 x 2, seria outra conversa. Muito provável, três pontos para o Tigre no melhor jogo que fez no ano.

Além disso,  o Inter não merecia ganhar pela sua torcida. No campo, ficou entoando cânticos de xingamento ao Criciúma. Chegou a chamar o estádio de "chqueirão". Quanta  petulância!

Na rua, deixou sujeira amontoada pelas calçadas no entorno do estádio. 

Por fim, a agressão verbal contra uma jornalista.  

O jornalista Rodrigo Oliveira, gaúcho, contou no ClicRbs/RS: 

 "Júlia Goulart, da Rádio Galera, foi vítima de ofensas machistas nojentas e de baixo calão de parte significativa da torcida do Inter presente no estádio. Foram muitos torcedores. Não foram meia dúzia. Foram muito mais. Ela e o colega dela filmaram. Dá para identificar vários deles. Todos na torcida do Inter. A torcida do Criciúma não tinha nada a ver. Me abalou e me doeu na alma presenciar aquilo. E sei que isso não é nem perto do que sentiu a Júlia e do que sentem as mulheres todos os dias com essa praga".

Por Adelor Lessa 20/10/2017 - 10:39 Atualizado em 20/10/2017 - 11:33

Quinta-feira, Porto Alegre, auditório Araújo Viana, show de Gilberto Gil, Gal Costa e Nando Reis, juntos no "trinca de ases". De repente, um grupo puxa "fora Temer". E o público de mais ou menos 5  mil pessoas "pegou". Todo mundo gritou junto. O auditório inteiro. Os três pararam de cantar e ficaram observando. Não chateados, contrariados, apenas observando aquela manifestação espontânea. E quando terminou, Gil completou: "foraTemer e cia, tudo o mais, Temer é apenas um pedaço do problemão que temos aí". O auditorio quase veio abaixo!

O episódio reflete o sentimento de insatisfação e indignação das pessoas. Mostra que as pesquisas que apontam menos de 5% de aprovação ao governo de Michel Temer não estão fora da realidade. E Gil tem razão: "estamos diante de um problemão". Porque se ele (Temer) não sair, vamos ficar arrastando até fim de 2018. E se ele sair, ninguém sabe se o que virá depois será melhor ou pior. Se bem que pior que ele, é muito difícil!

Quanto ao show, maravilhoso. Três "monstros" no palco. Nando, muito respeitoso. Em nenhum momento se permitiu ficar maior que os outros. Gil, um querido, cantando e tocando muito. Gal, aquela voz de sempre, única.

Repertório maravilhoso. Show de quase duas horas que passaram voando. Cantaram demais.       

 

Por Adelor Lessa 17/10/2017 - 20:36 Atualizado em 17/10/2017 - 20:44

O senador Paulo Bauer, lider do PSDB no Senado, chegou a ser internado no final da tarde por causa de um "pico de pressão" provocado pela pressão politica na votação do processo contra o senador Aécio Neves.

Passou por bateria de exames no Instituto de Cardiologia de Brasilia, nada de grave foi constatado,  ele pediu e foi liberado para voltar em tempo de participar da votação. Foi um dos 46 votos que "salvou" Aécio.

Os outros dois senadores catarinenses também votaram a favor de Aécio Neves - Dario Berger, PMDB, e Daliro Beber, PSDB.

Votação foi 44 x 26 pela rejeição da decisão do Supremo Tribunal que havia deteminado o afastamento de Aécio do mandato e recolhimento à sua casa todas as noites.

A mostrar que, as regras que valeram para o ex-senador Delcidio do Amarial e o ex-deputado Eduardo Cunha não valeram para Aecio Neves.

O senador mineiro mostoru que tem mais poder. E a impunidade venceu!!     

 

Por Adelor Lessa 17/10/2017 - 09:40 Atualizado em 17/10/2017 - 11:11

Não é técnica a discussão sobre a colocação de uma sinaleira e construcão de um trevo alemão, poucos metros depois de uma rótula, apenas para faciltar a entrada de oficiais do exército no 28 GAC. É sobre o tratamento diferenciado dado pela gestão publica para casos semelhantes.

Quantas empresas, instituicões e contribuintes tem pedidos protocolados na prefeitura (e reforçados na câmara de vereadores) para instalação de trevo alemão e sinaleira? São muitas. Dezenas, certamente. Centenas, talvez.

Se pode colocar ali, por que não pode colocar em outro local onde seja dificil cruzar a rodovia por causa do movimento?

Por que tem que parar o trânsito para o pessoal do GAC e não faz o mesmo para entrada em dezenas e centenas de empresas que os funcionários tem que atravessar a pista ou caminhões tem que entrar no patio para carga e descarga?

Por exemplo: uma empresa que tem 400 funcionários se instalou em Criciúma em 2010 e só fez um pedido à prefeitura - implantação de um trevo alemão na frente porque são dezenas de carretas que acessam diariamente. E tem mais o pessoal que  trabalha no escritório. Mas, neste caso a prefeitura deu de ombros.

Outro exemplo: as empresas de onibus e vans que transportam alunos para a Satc pediram uma sinaleira ou um trevo alemão (ou os dois). Até agora, nem resposta foi dada.

Por isso, o que está em discussão no caso do GAC é o privilégio.

Por Adelor Lessa 17/10/2017 - 09:20 Atualizado em 17/10/2017 - 11:11

Prefeitura de Criciúma admitiu divida de R$ 6 milhões com o hospital São José "construída" no mamdato passado, do ex-prefeito Márcio Burigo.

Informação foi dada pelo secretário municipal Celito Cardoso, durante reunião conselho consultivo do hospital.

O vereador Tita Beloli, que representa a câmara no conselho, confirmou na rádio Som Maior a informação passada por Celito Cardoso.

Segundo ele, somente durante o ano de 2016 a prefeitura deixou de repassar os R$ 6 milhões ao hospital.

Como o municipio de Criciúma é gestão plena de saúde, os recursos destinados para o hospital pelos governos do estado e federal tem que passar pela prefeitura. Boa parte dos R$ 6 milhões (ou tudo) teriam sido recursos repassados pelo governo do estado para o hospotal, mas que não forem "entregues" pela prefeitura.

Na reunião do conselho do hospital foi informado também que o governo do estado admitiu divida de R$ 11 milhões.

O hospital calcula que tem mais R$ 18 milhões a receber de atrasados (total de R$ 35 milhões).  

O vereador Tita Beloli informou que agora a câmara de vereadores e o conselho do hospital vão se movimentar para que prefeitura e governo comecem a pagar a parte admitida da divida (R$ 17 milhões), enquanto a outra parte continua sendo discutida.  

Por Adelor Lessa 16/10/2017 - 20:08 Atualizado em 17/10/2017 - 08:13

A reunião de hoje, 10h, na secretaria de agricultura do estado, em Florianópolis, deve ser a última dos prefeitos e deputados do sul com a direção da JBS em busca de um acordo para evitar o fechamento da unidade industrial de Morro Grande.

A partir de amanhã, se der acordo, os encaminhamentos serão feitos, em regime de urgência, para evitar o “desmonte" na unidade.

Se não de acordo, os procuradores do município, por orientação do prefeito Valdionir Rocha, devem protocolar ação judicial para desapropriação do imóvel onde está a fabrica.

Se a decisão for favorável, a fábrica passará ao comando do município, que poderá negociar com inventores interessados.

Os procuradores do município estão estudando a matéria faz mais de trinta dias.

Ontem, o assunto foi tratado na reunião em Florianópolis (foto) com advogados do governo e da prefeitura. Os advogados do estado acrescentaram novos pareceres à tese desenvolvida em Morro Grande.

O principal argumento é que o município cedeu a área à Tramonto e ainda “participou" da construção, mediante compromisso de operação da empresa durante décadas. Depois, a Tramonto foi vendida para a JBS.

A reunião de hoje, 10h, terá a presença dois diretores nacionais da JBS, Ivo Dhreer e José Antonio Ribas. Em principio, os dois virão com poderes delegados pela presidência da JBS para negociar a unidade industrial.

Os prefeitos querem uma definição - querem vender? por quanto?

Um investidor interessado também poderá participar.

Os deputados do sul e os secretários de estado Moacir Sopelsa, da agricultura, e Acelio Casagrande, de relações nacionais, vão atuar como “mediadores”.

A possibilidade de desapropriação é radical. Mas, não resta outro caminho a tentar. É isso, ou aceitar a derrota da região, com a confirmação do fechamento da fabrica.

Por Adelor Lessa 16/10/2017 - 12:51

Quando o vice-governador Eduardo Moreira aterrissar no aeroporto Hercílio Luz, em Florianópolis, na quinta-feira, vindo da Europa, ja terá em mãos a entrevista do deputado Gelson Merisio, presidente estadual do PSD e candidato do partido a governador.

Ao jornalista Moacir Pereira, DC de fim de semana, Merisio repetiu de forma enfática: 

“Governador foi eleito para quatro anos. Tem desejo, e é natural que dispute a eleição para o Senado. Essa decisão tomada, o prazo de saída é abril de 2018. Não antes disso”.

A rigor, Merisio reforçou o que foi dito pelo próprio Colombo em Urussanga na semana passada, em primeira mão para o repórter Decio Batista, da radio Som Maior. Que só passaria o comando do estado para Eduardo em abril.

O ingrediente novo é que nas palavras de Merisio fica “em aberto” a possibilidade de Colombo cumprir o mandato, não sair para disputar o senado.

O PMDB está incomodado com isso. Eduardo também. Por isso, vão cobrar uma definição de Colombo.

Sem ameaças, sem crise. Mas, vão pedir que o governador coloque as cartas na mesa.

Quem tem condições de fazer a conversa com Raimundo Colombo é Eduardo. Pela relação pessoal e política que cultivaram nos dois mandatos.

Antes de viajar, Eduardo já havia iniciado a conversa. Mas, Colombo adiou para a sua volta da Europa, onde ficou 10 dias em lua de mel.

Se depender de Merisio, não vai ter entendimento entre Raimundo e Eduardo, e muito menos entre PSD e PMDB.

Mas, o principal politico do PSD no estado é Colombo. Para onde ele decidir, leva o partido. Resta saber se ele vai confrontar com Merisio, no caso de decidir se acertar com Eduardo e o PMDB.

Depois que Raimundo definir a data da renúncia, Eduardo vai decidir com o PMDB se assume e cumpre o mandato, mesmo sendo em abril, ou também renuncia para disputar o senado. E aí o jogo para a eleição começará a ser montado.

 

Por Adelor Lessa 16/10/2017 - 11:26 Atualizado em 16/10/2017 - 11:51

O juíz Pedro Aujor trouxe à tona de novo o caso do ex-vereador e servidor da câmara  de vereadores de Criciúma, Giovani Zapelini.

O Juiz deu sentença aceitando parcialmente o pedido do Ministério Publico, determinando o bloqueio dos bens de Zapelini.

Não aceitou o pedido do Ministério Público para afastar das funções os vereadores Julio Colombo, presidente da câmara, e Daniel Freitas, ex-presidente e atual vice. Os dois são acusados de improbidade administrativa porque não cumpriram na integralidade as determinações anteriores em relação aos salários de Giovani

O Ministério Público poderá recorrer da decisão do juiz Pedro Aujor para insistir na punição aos veredores.

O "caso Giovani Zapelini" tramita faz pelo menos dois anos, quando foi denunciado que eles recebeia salario maior que o prefeito, depois de manobras feitas na câmara.

Ele foi concursado para cargo de salário "básico", mas mudou de função e teve vantagens adionadas, que levaram a um "super salário". As duas modalidades foram consideradas indevidas.

Por Adelor Lessa 14/10/2017 - 12:45

A sucessão na presidência do PMDB de Criciuma terá um Beloli passando o postos para outro Beloli.

O atual presidente, vereador Tita Beloli, será substituído por Ricardo Beloli.

Acordo para eleição de Ricardo Beloli em chapa unica foi fechado nesta sexta-feira à tarde, durante reunião no diretório, coordenada pela bancada de vereadores.

Ricardo terá Eduardo Simon com vice. Tita Beloli participou da “costura" do acordo.

 

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