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Por Maga Stopassoli 29/03/2023 - 15:02 Atualizado em 03/04/2023 - 13:08

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“Eu nunca perdi uma eleição”.
Essa frase ficou famosa, pelo menos para quem acompanhou de perto a corrida eleitoral de Santa Catarina em 2022. Foi dita por Jorginho Mello, em meados daquele ano, antes mesmo de ser homologado candidato e repetidas em algumas oportunidades durante a campanha. À época, o então senador catarinense já demonstrava não apenas a fé em Nossa Sra. Aparecida, sua fiel companheira, sempre na lapela do paletó, mas, também, lançava mão de um dado estatístico: 100% de aproveitamento em eleições. Meses depois, numa disputa que começou tímida e teve a definição da vice de sua chapa aos 45” do 2º tempo, Jorginho Mello manteve a invencibilidade. Foi para o segundo turno e venceu com folga o candidato de esquerda, Décio Lima. Aproximadamente 75% dos catarinenses escolheram Jorginho para ser o governador do estado.

“Eu tenho orgulho de ser político”, disse no discurso de posse, no dia 1º de janeiro. Porém, passados três meses, Jorginho Mello, político experiente no legislativo, com passagens exitosas tanto no âmbito federal, quanto na Assembleia Legislativa do Estado, onde chegou à presidência, parece ainda não ter conseguido mostrar sua própria digital como chefe do executivo estadual. Ao final do primeiro trimestre da nova gestão, analisamos erros e acertos do catarinense nascido em Ibicaré e que virou governador de Santa Catarina.

Erros:

1 – Demora para nomear os cargos de confiança do governo
Jorginho Mello recriou algumas secretarias que foram extintas na gestão passada, por Carlos Moisés. Entre elas, a de Segurança Pública, Meio Ambiente e Economia Verde, Portos e Aeroportos. As pastas foram ressuscitadas, mas o governo encontra dificuldade em nomear quem possa comandá-las. Contando o período do governo de transição e os meses em que já está no cargo, é possível concluir que não foi falta de tempo para pensar nos nomes para cada função. Se a ideia é ter precaução nas indicações, não é essa a impressão que dá a quem acompanha de fora. A Secretaria de Portos e Aeroportos, por exemplo, só passou a ter comando, há poucos dias, quando Beto Martins finalmente disse sim. Já a Segurança Pública, secretaria também extinta por Moisés que alegava não haver necessidade de mantê-la, também segue existindo apenas no organograma. Mesmo que surja um nome até que eu conclua esse texto, ainda assim, teria demorado três meses.

2 – Corte de vagas no Bolsa Estudante
A operação de corte de vagas disponíveis para estudantes de baixa renda, do Ensino Médio, foi atrapalhada. O edital publicado na sexta-feira (24), disponibilizando apenas 10 mil vagas (antes eram 60 mil), provocou reações e algum desgaste. A Alesc deve pautar o assunto e pedir explicações detalhadas. O programa criado há apenas um ano não poderia ter sido modificado assim, sem ampla discussão. Ainda que os motivos apontados para o corte possam fazer sentido, o modo como foi conduzido, gerou faíscas desnecessárias. A justificativa por parte da Secretaria da Educação chegou com alguma demora e a explicação do secretário da pasta pareceu alinhavada às pressas.

3 – O diálogo com Alesc e dificuldade de caixa $
Um dos principais erros do começo do governo anterior foi não estabelecer diálogo com o parlamento catarinense, situação que foi atribuída à falta de experiência política do ex-governador Moisés. Quando Jorginho foi eleito, esse foi um dos principais pontos tidos como erros não repetíveis, dada a vasta experiência de vida pública no novo governador. Na prática, embora não tenha havido nenhum grande confronto até o momento e a reforma administrativa deva correr seu curso normalmente, o governo do estado ainda não estabeleceu diálogo com os parlamentares. Deputados estaduais ouvidos pela coluna relataram que não foram procurados por nenhum emissário do executivo nem pelo líder do governo, deputado Edilson Massoco, para tratar de assuntos delicados como é o caso do Programa Faculdade Gratuita. Anunciado para começar a ser implantada já no 2º semestre deste ano, a Faculdade Gratuita ainda gera muitas dúvidas. Quais serão os critérios? Quem poderá ser beneficiado com o programa? De onde sairão os recursos para colocar a proposta em prática? Quais serão as contrapartidas?  Essas ainda são perguntas sem respostas por parte do governo do estado. Por outro lado, as universidades comunitárias, por meio do Sistema Acafe, vêm fazendo a sua parte trazendo ao público externo, o impacto positivo das ações e projetos de pesquisa e extensão que cada instituição promove, especialmente nos serviços da área da saúde oferecidos gratuitamente à comunidade. Um dos problemas enfrentados pela atual gestão é a queda relevante na arrecadação fiscal do estado. Só nesses três primeiros meses de governo, já são aproximadamente R$ 1 bilhão que deixaram de ser arrecadados em razão da redução da alíquota do ICMS sobre combustíveis, energia elétrica e telecomunicações, que passou de 25% para 17%, desde julho de 2022. O projeto de lei foi proposto pelo governo federal e, à época, teve voto favorável do então senador, Jorginho Mello. Só que essa conta vai precisar ser revista, uma vez que não há fonte de recursos para tudo que precisa ser feito no estado. É como se tivessem de desfritar o ovo. Esse assunto, inclusive, vem tirando o sono do Secretário de Estado da Fazenda, Cleverson Sievert. A volta da alíquota de 25% no ICMS parece cada dia mais perto.

Acertos

1 – Nomeação de Carmen Zanotto
Os primeiros nomes apresentados por Jorginho Mello para integrar o 1º escalão do governo, causaram boa impressão. Entre eles, especialmente, o de Carmen Zanotto, que abriu mão do mandato de deputada federal (bem) reeleita para aceitar o convite de seu amigo de longa data: ser a Secretária de Estado da Saúde de Santa Catarina. Carmen, enfermeira por formação e com olhar sensível para a saúde, aceitou mesmo antes do convite ser formalizado. Seu principal desafio é zerar a fila interminável de pacientes que aguardam por cirurgias eletivas, pelo SUS. Carmen alia experiência política e conhecimento de causa, por isso tem tudo para marcar seu nome na história de Santa Catarina pelo trabalho que pode realizar à frente da pasta que assumiu.

2 – Manter Celesc e Casan públicas  
Apesar das investidas de alguns integrantes da diretoria das estatais, para que o controle acionário das empresas fosse transferido para a iniciativa privada, o governador Jorginho Mello manteve sua promessa de campanha e garantiu: as empresas continuarão sendo públicas. Um dos principais desafios do governo do Estado e da Celesc, por exemplo, é ampliar a rede trifásica de Santa Catarina, melhoria que irá impactar toda cadeia produtiva de produção agrícola, além de atrair novos investimentos e empresas para o estado.

3 – Bandeira branca com o governo federal
Lula, lá. Jorginho, aqui. Essa combinação fez todo mundo ficar atento aos movimentos do governador com relação ao governo federal. Mas desde janeiro, quando participou do primeiro encontro entre o atual presidente da República e todos os governadores, Jorginho dá sinais de que não vai alimentar a rusga com o presidente petista. Tudo bem que ele ensaiou não ir àquele encontro, mas mudou de ideia e ficou “mais barato”, ir. Ainda que tenha sido eleito pela onda bolsonarista, Jorginho precisa ser respeitado pelo cargo que ocupa, e, por sua vez, precisa governar o estado para todos os catarinenses e não apenas para bolsonarista de carteirinha.
 

Foto Roberto Zacarias/SECOM

 

Por Maga Stopassoli 28/03/2023 - 19:04 Atualizado em 28/03/2023 - 19:05

Enquanto os presidentes dos DCE’s da Acafe estavam na Alesc para dialogar com os deputados estaduais, a presidente da associação, reitora da Unesc, Luciane Ceretta, o vice-presidente, reitor da Uniplac, Kaio Amarante; da Furb, Márcia Sarda; da Univalli, Valdir Cechinel Filho e da Unoesc, Ricardo de Marco, dialogaram com o Tribunal de Contas do Estado. Em reunião com o presidente Herneus de Nadal e o conselheiro, Dado Cherem, os reitores apresentaram os números que comprovam as entregas do Sistema Acafe para Santa Catarina e a sua importância no desenvolvimento socioeconômico de Santa Catarina.

Por Maga Stopassoli 28/03/2023 - 18:16 Atualizado em 29/03/2023 - 10:01

O ex-governador do estado e presidente do Republicanos de Santa Catarina, Carlos Moisés da Silva, tirou a terça-feira para visitar os amigos num ambiente que ele conhece sob diversos aspectos: a Alesc. Por lá, fez roteiro pelos gabinetes dos deputados estaduais Júlio Garcia (PSD), Sergio Motta (Republicanos), Paulinha (Podemos), ex-deputado Moacir Sopelsa. Moisés também encontrou o presidente da Alesc, deputado emedebista Mauro de Nadal. Questionado pela coluna sobre o assunto das conversas, disse, em tom amistoso: "costuras políticas, construções, pensando nas eleições municipais, recordando os velhos tempos de boas entregas", finalizou.

Foto: Adriano Piekas.

 

Por Maga Stopassoli 28/03/2023 - 16:08 Atualizado em 28/03/2023 - 16:10

O campeão olímpico Paulo André Jukoski da Silva, conhecido como Paulão, assumirá a Fundação Catarinense de Desportos, a Fesporte. A reunião entre ele e o governador Jorginho Mello (PL) aconteceu na tarde desta terça-feira (28), no Centro Administrativo do Governo do Estado. Entre as demandas pedidas pelo governador estão a elaboração de um grande calendário esportivo para o estado e um novo modelo de gestão para a federação. Paulão foi campeão olímpico pela seleção brasileira de vôlei em 1992, na edição dos jogos em Barcelona, na Espanha. Gaúcho, iniciou sua carreira profissional no Volei na cidade de Chapecó, Oeste catarinense. 

Por Maga Stopassoli 28/03/2023 - 11:46 Atualizado em 28/03/2023 - 11:50

Na sessão desta segunda-feira, dia 27, da Câmara de Vereadores, o vereador Nícola Martins, atual presidente da Escola do Legislativo, solicitou à Mesa Diretora a criação de um Projeto de Resolução para dar o nome de "Vereadora Tati Teixeira" à Escola do Legislativo da Câmara. "A Escola foi ideia e execução da Tati e ela merece esse reconhecimento pelo seu trabalho na Escola, na Câmara Mirim e no Gabinete Itinerante", explicou Nícola durante sua homenagem a Tati.

Somente a Mesa Diretora pode criar um Projeto de Resolução, por isso Nícola fez esse pedido de forma expressa. O presidente da Câmara, Salésio Lima vai analisar a solicitação.

Por Maga Stopassoli 27/03/2023 - 18:10 Atualizado em 28/03/2023 - 10:11

A deputada estadual Luciane Carminatti (PT), autora do projeto de lei que deu origem ao programa Bolsa-Estudante Ensino Médio, quer explicações do Governo de Santa Catarina após a redução de 83% do número de beneficiados no ano de 2023. Ela destaca que a Comissão de Educação da Alesc, da qual é presidente, também vai debater o assunto e cobrar as justificativas do Executivo estadual nas próximas semanas. Luciane vai apresentar na próxima reunião da Comissão, ainda a ser agendada, um requerimento para uma audiência pública em que será discutida a situação.

Segundo destacou a parlamentar, no primeiro ano de projeto, 60 mil estudantes carentes que frequentam o ensino médio da rede pública estadual recebiam o benefício de meio salário mínimo por mês e. No edital lançado sexta-feira (24), o governo anunciou a diminuição do número de bolsas oferecidas, sendo apenas 10 mil neste ano.

Para a deputada, a ação é incoerente já que afasta os jovens em situação de vulnerabilidade social e econômica da educação básica. “O número de estudantes que não conseguem concluir o ensino médio só vem aumentando no nosso Estado. O benefício seria um apoio para que estes jovens não abandonassem a escola e tivessem a oportunidade de chegar ao ensino superior. O projeto de Universidade Gratuita deve contemplar os alunos que mais precisam e para que eles cheguem na universidade, eles precisam sair do ensino médio”, ressalta Luciane.

A parlamentar apresentou uma denúncia questionando a redução. “Para o aluno trabalhador, esta bolsa de estudos é a garantia da permanência na escola. Por que, desde o ano passado todas as escolas do Ensino Médio estão com uma proposta que amplia a carga horária, o que impede por muitas vezes deste jovem trabalhar e ter a sua renda. Na prática, esta decisão está jogando este jovem para fora da escola ou para o ensino noturno”, destaca.

A parlamentar pede uma posição do Governo de Santa Catarina, para que se faça justiça com os alunos da rede púbica estadual. “Queremos a volta dos R$ 145 milhões que foram cortados e das 60 mil bolsas para os estudantes do ensino médio”, afirma.

Por Maga Stopassoli 27/03/2023 - 14:56 Atualizado em 28/03/2023 - 10:11

O Secretário de Estado da Educação, Aristides Cimadon, gravou um vídeo no começo da tarde desta segunda-feira (27), justificando a diminuição do número de vagas do Bolsa-Estudante. É que na última sexta-feira (24), foi publicado o novo edital do programa, mas com uma redução de até 60 mil vagas para apenas 10 mil, o que gerou uma repercussão acalorada. O Bolsa-Estudante é destinado a estudantes catarinenses de baixa renda, do ensino médio, aos quais são destinados o valor de R$ 6.250,00, parcelados em 11 vezes. O objetivo do programa é diminuir a evasão escolar. A queda no número de vagas chamou atenção, uma vez que a educação é um dos principais temas abordados pelo governo do estado, desde a campanha. Com uma certa demora, nesta segunda-feira, a Secretaria de Educação tratou de correr atrás do prejuízo para tentar explicar o que motivou a mudança.
No vídeo enviado à imprensa, o secretário da pasta pontua que:

“Os recursos destinados não atingiram o objetivo que é reter abandono escolar”.

Na nota que acompanha o vídeo, a SED salienta, ainda, que:

“Os recursos do Bolsa-Estudante de 2023 não serão utilizados no projeto da Universidade Gratuita, mas serão remanejados para custear transporte, alimentação e infraestrutura escolar, por uma questão de responsabilidade na utilização dos recursos públicos. Nos últimos anos, houve aumento expressivo de recursos utilizados na educação básica, como pode ser observado na tabela abaixo. Além disso, identificou que, no mês de dezembro, mais de 27,5 mil bolsas não tiveram o pagamento confirmado por falta de frequência escolar dos beneficiados. Diante disso, as bolsas de 2023 serão destinadas a estudantes com maior grau de vulnerabilidade social, conforme as informações do CadÚnico do Governo Federal. A secretaria fará um acompanhamento próximo da efetividade do programa, aliada a ações pedagógicas mais pontuais. O intuito é possibilitar um estudo mais significativo no final deste segundo ano de aplicação do programa, uma vez que a legislação prevê a continuidade do programa apenas até 2024.

Carlos Moisés não perdeu tempo e criticou a decisão em seu perfil no twitter:

“Essa decisão (diminuição de vagas) compromete o futuro de jovens que, muito provavelmente, sem esse recurso, terão que abandonar a escola e trabalhar para ajudar suas famílias. A sociedade catarinense precisa se mobilizar para reverter esse grave retrocesso”, disse o ex-governador de Santa Catarina.

Veja o vídeo do secretário Aristides Cimadon:

 

Por Maga Stopassoli 27/03/2023 - 11:20 Atualizado em 27/03/2023 - 11:37

A defesa das universidades comunitárias vai ganhar destaque nesta semana na Alesc. É que na próxima quarta-feira (29) vai acontecer o lançamento do Fórum em Defesa das Universidades Comunitárias. O movimento é liderado pelo deputado estadual Napoleão Bernardes (PSD) e tem como objetivo fortalecer o modelo de ensino das instituições que fazem parte do sistema Acafe.
“Investir em universidade comunitária nada mais é que retornar o imposto pago pelo cidadão de forma objetiva em saúde, educação e outros serviços de interesse público, por isso, a relevância do tema, que defenderemos na Alesc”, disse o deputado em seu perfil no instagram. O programa Faculdade Gratuita foi amplamente divulgado pelo então candidato aa governador, Jorginho Mello (PL), durante sua campanha, em 2022. A ideia é que o estado “compre” as vagas disponíveis nas instituições comunitárias.

Para a presidente do Sistema Acafe e reitora da Unesc, Luciane Ceretta, a renda do aluno é um dos fatores que deve ser levado em conta na estruturação final do programa. A questão apontada por Luciane corrobora com a ideia inicial a que se propõe o projeto que é a de descentralizar e ampliar o acesso ao ensino superior no estado.

O que são universidades comunitárias

As instituições de ensino superior classificadas como comunitárias não têm fins lucrativos. Todos os recursos arrecadados são reinvestidos na própria universidade em forma de melhorias para os alunos e em serviços ofertados à comunidade. Outra característica desse tipo de instituição é que elas não têm um dono pois são criadas e mantidas pela sociedade civil. Além disso, os programas de pesquisa e extensão, por exemplo, impactam a vida de toda a comunidade já que estas oferecem serviços em diversas áreas, como serviços de saúde, através de suas clínicas integradas, serviços de advocacia, entre outros.

Foto: arquivo 4oito.

 

Por Maga Stopassoli 23/03/2023 - 20:51 Atualizado em 23/03/2023 - 20:52

O presidente da câmara de vereadores, Salésio Lima (PSD) está à frente da prefeitura de Criciúma como prefeito interino até dia 26 de março, quando o titular da cadeira retorna do roteiro internacional. Salésio recebeu em seu gabinete nesta quinta-feira (23), suplentes de vereadores das eleições de 2020. Bruno Ferreira, Dudi Sônego, Sandra Jorge, William Pacheco, Carmen Leal, Valerim Fernandes.

Por Maga Stopassoli 23/03/2023 - 09:55 Atualizado em 23/03/2023 - 10:29

Trabalhadores mineiros representando a região do Sul do Estado, principalmente, as cidades de Criciúma, Lauro Muller, Orleans, Urussanga e Siderópolis, acompanhados da deputada federal Ana Paula Lima (PT), reuniram-se com o ministro da Previdência, Carlos Lupi (PDT), nesta quarta-feira (22) em Brasília. Na pauta, o pedido de apoio do governo Lula para fazer adequações na Reforma Previdenciária aprovada no governo Bolsonaro que prejudicou a aposentadoria especial por periculosidade aos trabalhadores mineiros.

"É um problema que prejudica trabalhadores mineiros de todo o país. O ministro Carlos Lupi foi sensível à causa deles e encaminhou a criação de um grupo de trabalho para analisar a proposta de aposentadoria especial por periculosidade e dar um retorno aos trabalhadores mineiros, nos próximos dias", destacou Ana Paula Lima.

A parlamentar disse ainda que o presidente Lula sinalizou que tem interesse em revogar parte da Reforma da Previdência. "O que foi feito neste país foi uma (des) reforma da Previdência e prejudicou muito todos os trabalhadores, principalmente, os mineiros. Vamos trabalhar para corrigir essa injustiça”, disse. O representante do Sindicato dos Mineiros de Lauro Muller, André Vieira, solicitou ao ministro da Previdência, agilidade na liberação dos pedidos de aposentadoria, que estão sendo negados injustamente. "O trabalhador é obrigado a recorrer na Justiça para receber a aposentadoria e acaba levando até 5 anos para se obter a aposentadoria", relatou.

Participaram da reunião Genoir José Dos Santos da Federação dos Mineiros, Leonor José Rampinelli (Sindicato dos Mineiros de Siderópolis), Maicon Silvestre Ceconi (Sindicato dos Mineiros de Urussanga), André Vieira (Sindicato dos Mineiros de Lauro Muller), Djonatan Mafei Elias (Sindicato dos Mineiros de Criciúma).

Representantes do setor carbonífero durante reunião com o ministro da Previdência, Carlos Lupi (PDT) e com a deputada
federal, Ana Paula Lima (PT). Foto: divulgação.

 

Por Maga Stopassoli 23/03/2023 - 09:36 Atualizado em 23/03/2023 - 09:36

Vereadores de Laguna estiveram na Assembleia Legislativa de Santa Catarina nesta terça-feira (22) em busca de apoio para o andamento da obra da Ponte do Pontal. Liderando o movimento estão o Presidente da Câmara de Laguna, Hirã Floriano Ramos (MDB), e do Vereador Kleber Kek (UB) com o apoio do Deputado Estadual Pepe Collaço (PP). Na visita que fizeram à Alesc, foram recebidos pelo presidente, Mauro de Nadal (MDB).

A autorização do lançamento do edital de licitação para a construção da ponte foi assinada em dezembro do ano passado, pelo então governador, Carlos Moises (Republicanos). A ponte, que já possui projeto, deve ter mais de 700 metros de comprimento, custo superior a R$ 300 milhões e vai fazer a ligação da região central de Laguna ao Farol de Santa Marta. A travessia atualmente a é feita por balsa.

Por Maga Stopassoli 21/03/2023 - 14:05 Atualizado em 21/03/2023 - 14:06

Qualquer pessoa que tenha trabalhado com a Tati, sabe: quando ela parava, apoiava os cotovelos na mesa, cruzava as mãos próximas do rosto, era possível ler o que seus olhos fulminantes, diziam. Agitada, bem-humorada, atenta. Tinha na figura paterna, o Professor Nei, um exemplo a seguir. Ela nunca escondeu a falta que sentia daquele que fora sua maior inspiração na política.

Na política criciumense foi pioneira. Primeira mulher a se reeleger vereadora e primeira presidente da Câmara de Vereadores do município. Também foi prefeita interina e em 2021 assumiu como deputada estadual pelo período de 30 dias.

Tati é de uma geração da política em que o ódio cabia menos, era menos naturalizado. Trabalhei na assessoria de comunicação dela em 2018 quando ela foi candidata a deputada estadual. Naquela eleição, a polarização não só mostrou suas garras como também foi determinante para que ela não atingisse a votação necessária. Sabíamos que polarizar poderia converter em votos. Ela não quis. Foi enfática ao dizer que esse caminho ela não seguiria. E ela estava certa. Do início ao fim de sua vida pública foi fiel às suas convicções. Tati não fez coro à geração de muito barulho e pouco trabalho. O engajamento nunca era seu objetivo. Fez política na rua, com as pessoas, com as crianças, por quem era adorada. A educação foi sua bandeira de vida, para além da política. E, agora, escrevendo sobre isso, a gente se dá conta do valoroso trabalho que ela deixou para nossa cidade.

Os caminhos da vida nos levaram para rumos diferentes, mas mantínhamos a mesma relação carinhosa de sempre. Em dezembro de 2020, Tati me ligou e disse que queria tomar um café. Boa de café que sou, aceitei o convite. Ficamos pouco mais de uma hora conversando sobre a vida e seus encontros e desencontros. Ela me deu de presente um quadro que havia pintado. Guardo com carinho o presente, aquele café e aquela conversa que eu queria que tivesse durado mais porque eu queria ter dito mais coisas. Queria ter dito o quanto me orgulhava de ter tido a oportunidade de trabalhar com ela e do quanto ela engrandecia a política criciumense. Os olhos fulminantes daquele encontro, sempre com a curiosidade de quem não tem tempo a perder, talvez tenham conseguido captar aquilo que eu não consegui dizer. Tati era sorridente e leve, porém muito atenta. E ela sabia que haviam coisas que não precisariam ser ditas.

Ultimamente, sempre a encontrava num supermercado aqui perto de casa. Era engraçado, até, pois os encontros eram recorrentes. E seria numa dessas oportunidades que a veria pela última vez. É fato que a gente não sabe quando irá se despedir de alguém pra sempre. Quando nos despedimos de alguém dessa forma, também nos despedimos de tudo que poderia ter sido. E a Tati foi muito. Colocou sua alma em tudo, se dedicou e não passou por aqui em vão.

Certa de que a Vida não começa e nem termina aqui, peço a Deus que a receba como ela sempre recebia as pessoas: com um sorriso largo e de braços abertos.

Minha singela homenagem à Tati Teixeira, neste dia 21 de março de 2023.

Com carinho,

Maga

Por Maga Stopassoli 16/03/2023 - 16:48 Atualizado em 16/03/2023 - 18:23

O presidente da Câmara de Criciúma, vereador Salésio Lima (PSD) tomou posse como prefeito interino da cidade na tarde desta quinta-feira (16), no Salão Ouro Negro, no Paço Municipal. O ato de transferência de cargo foi bastante prestigiado e contou com a presença do alto clero de seu partido, como o deputado estadual, Júlio Garcia, além do também deputado Napoleão Bernardes e do presidente estadual da sigla, Eron Giordani. Também estivem presentes o deputado federal Ricardo Guidi, o prefeito de Forquilhinha José Cláudio Gonçalves, o prefeito de Nova Veneza Rogério Frigo e a reitora da Unesc e presidente da Acafe, Luciane Ceretta. Salésio permanece no cargo pelo período de dez dias.

Prefeito interino Salésio Lima toma posse em Criciúma. Foto: Thiago Silva. 
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Por Maga Stopassoli 15/03/2023 - 20:18 Atualizado em 15/03/2023 - 20:18

Criciúma é uma das cidades presentes no Fórum de Prefeitos – Cidades Sustentáveis, evento promovido pelo Fonplata* e realizado nesta quarta e quinta-feira (15 e 16 de março), em Brasília. O Secretário da Fazenda da Criciúma, Vagner Espíndola está na capital representando o prefeito, Clésio Salvaro (PSDB) e foi um dos painelistas do encontro.

 “Criciúma tornou-se referência na capacidade de recuperação fiscal que fizemos de 2017 a 2019 saindo da letra D para letra A no Capag**. Isso nos possibilitou acessar o Programa de Financiamento em tempo recorde e também já o segundo assinado. Nesse segundo Fonplata o pegada aqui está muito voltada para projetos de sustentabilidade e cidades inteligentes, o que pode, inclusive, nos dar condições de diminuir ainda mais os juros com implantação de projetos voltados para essas áreas”, destacou Vagner.

Além disso, nesta quinta-feira (16), o secretário criciumense irá participar de uma reunião com representantes de outros dez municípios – sendo Criciúma um deles - para que a cidade possa ser signatária de um acordo de cooperação firmado entre Brasil e Alemanha. O acordo foi estabelecido recentemente pelo Ministério das Cidades e Ministério Federal da Cooperação Econômica e do Desenvolvimento da Alemanha (BMZ), implementado por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH, agência alemã de cooperação técnica. O objetivo do acordo internacional é selecionar projetos de desenvolvimento urbano integrado de municípios brasileiros para apoiar e aperfeiçoar a estruturação dos projetos propostos.

* FONPLATA é um Banco de Desenvolvimento formado por cinco países: Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Uruguai, cuja principal missão é apoiar a integração dos países-membros para consolidar um desenvolvimento harmônico e inclusivo, mediante operações de crédito e recursos não reembolsáveis do setor público.

**Representa a capacidade de pagamento dos municípios que querem contrair novos empréstimos com garantia da União. O intuito da Capag é apresentar de forma simples e transparente se um novo endividamento representa risco de crédito para o Tesouro Nacional. 

Na foto, Vagner Espíndola durante painel sobre a recuperação fiscal do município de Criciúma, em Brasília.

 

Por Maga Stopassoli 13/03/2023 - 12:22 Atualizado em 13/03/2023 - 12:32

O vereador criciumense Nícola Martins (PSDB - por enquanto) foi recebido pelo deputado federal Daniel Freitas em seu gabinete regional em Criciúma. Nícola foi até Daniel solicitar recursos que serão destinados para o setor do turismo de Criciúma. Pelo menos essa é a justificativa oficial. De modo não oficial, ambos tem estreitado laços de olho na eleição municipal de Criciúma do ano que vem. O PL pode ser o destino do vereador criciumense que foi eleito pelo PSDB, mas que pelas bandeiras que defende, parece que a ida para outro partido é uma questão de tempo.

Foto: instagram Nicola Martins.

Por Maga Stopassoli 13/03/2023 - 09:20 Atualizado em 13/03/2023 - 09:29

A ex-vereadora criciumense Tati Teixeira está em tratamento contra um câncer de mama descoberto ainda durante a campanha do ano passado, quando ela foi candidata a deputada estadual. Na última semana, Tati foi internada na UTI do Hospital São José após apresentar um quadro de desconforto, como náuseas, vômito e fortes dores de cabeça.

Tati Teixeira foi vereadora por dois mandatos em Criciúma e chegou a assumir como prefeita interina do município.

Ao colega jornalista Anderson de Jesus, da Rádio Massa FM, o marido de Tati, Daniel Ferreira, disse que: "tenho certeza que ela vai superar isso, que vai sair dessa. Estamos muito confiantes. Peço as pessoas que mandem energias positivas para nos ajudar neste momento delicado".

Por Maga Stopassoli 10/03/2023 - 14:45 Atualizado em 10/03/2023 - 16:21

Uma avenida localizada ao lado da Universidade Federal de Santa Catarina (Ufsc), em breve, passará a se chamar Avenida Reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo. A proposição foi apresentada na Câmara de Vereadores de Florianópolis pelo vereador Afrânio Boppré (Psol).

“Não consigo segurar minha emoção, pois é a primeira ação do poder público, no caso, a Prefeitura Municipal de Florianópolis, que vai reconhecer a inocência do Cau”, disse Acioli Cancellier, irmão do Reitor Luiz Carlos Cancellier.

A previsão de instalação da placa é dia 23 de março, data do aniversário de Florianópolis. Cau Cancellier morreu por suicídio em outubro de 2017 após ter sido afastado de suas funções na Ufsc pela Operação Ouvidos Moucos que apurava supostos desvios de verbas em cursos a distância.

O reitor não era acusado diretamente de envolvimento no suposto caso de corrupção, porém, numa atitude que, mais tarde, ficou provada ter sido desarrazoada, a  delegada Erika Marena o afastou do cargo e mandou prendê-lo. As marcas da repercussão daquela prisão injusta levaram o reitor à morte.
No bolso do casaco que usava no dia que morreu, havia um bilhete que dizia: “Minha morte foi decretada quando fui banido da Universidade!”.

Na imagem a seguir, Áureo Moraes, que foi chefe de Gabinete do Reitor Cancellier.

Por Maga Stopassoli 08/03/2023 - 18:16

A prefeitura de Criciúma estará sob o comando do presidente da câmara de vereadores, vereador Salésio Lima, pelo período de dez dias. A transmissão do cargo de prefeito ocorrerá na próxima quinta-feira (16), no salão Ouro Negro, no Paço Municipal, às 16h. 

Por Maga Stopassoli 08/03/2023 - 09:41 Atualizado em 08/03/2023 - 09:41

Após 40 anos do ingresso de mulheres na Polícia Militar de Santa Catarina, uma oficial mulher assumirá o comando do Batalhão na capital do estado.
É a Major Clarissa Dias Soares. O ato oficial aconteceu nesta segunda-feira (6), na sede do Batalhão, no bairro Monte Cristo, quando o tenente-coronel Maurício Gonçalves Viríssimo passou o comando à major Clarissa.

A major é a primeira oficial mulher a assumir o comando de um Batalhão de Polícia Militar em Florianópolis. A nova comandante possui um vasto currículo na PMSC e até então atuava na função de subcomandante do 22º BPM.

Por Maga Stopassoli 06/03/2023 - 21:26 Atualizado em 07/03/2023 - 11:19

O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), recebeu na tarde desta segunda-feira (6), a lista tríplice formada pelo Ministério Público estadual em votação feita na última sexta-feira. O Procurador-geral de Justiça, Fernando da Silva Comin foi quem entrou os nomes nas mãos do chefe do poder executivo estadual. Foram indicados na lista Fábio de Souza Trajano, que obteve 268 votos, Marcelo Gomes Silva, que recebeu 259 votos, e Gladys Afonso, que teve 250 votos. Ao longo desta semana, Jorginho Mello irá receber os candidatos para conversas, e em seguida, anunciará o nome que será indicado para comandar o Ministério Público em Santa Catarina.

CURIOSIDADE

Um detalhe chamou atenção na votação que escolheu a lista tríplice entregue hoje ao governador. O número de votos em branco, que foi 333. Questionado sobre o assunto, o Procurador Geral, Fernando Comin esclareceu o assunto. 

"Isso se deve ao fato de que cada promotor tem direito a exercer até 3 votos. Quando alguém não exerce os 3 votos, o número de votos não exercidos é computado como branco. Por exemplo, um eleitor votou no candidato 1 e no candidato 2, o terceiro voto (não exercido) é computado em branco", disse.

 

 

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